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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTU SENSU

MESTRADO EM EXERCÍCIO FÍSICO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

ADRIANE DE SOUZA FENGLER

GUIA PRÁTICO PARA APLICAÇÃO DA BANDAGEM ELÁSTICA


NA DOR VISANDO A PROMOÇÃO DA SAÚDE

LONDRINA /PARANÁ
2023
Adriane de Souza Fengler

GUIA PRÁTICO PARA APLICAÇÃO DA BANDAGEM ELÁSTICA


NA DOR VISANDO A PROMOÇÃO DA SAÚDE

Relatório Técnico apresentado à UNOPAR,


como requisito final para a obtenção do
título de Mestre Profissional em Exercício
Físico na Promoção da Saúde.

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Antônio Carvalho Andraus

LONDRINA /PARANÁ
2023
RESUMO

Vários tipos de bandagens podem ser aplicados em diversas estruturas


corporais com objetivos terapêuticos. A Kinesiotaping®, desenvolvida por Kase
em 1973, é uma técnica de aplicação de bandagem elástica comumente usada
para analgesia, prevenir lesões esportivas, reabilitar atletas lesionados e
melhorar o desempenho muscular. Durante o exercício físico, o corpo deve
manter as estruturas articulares e musculares em homeostasia para executar
corretamente os movimentos, visto que qualquer estímulo de dor gera uma
resposta de tensão muscular na região dolorosa dificultando a biomecânica do
movimento. Diante da alta frequência de eventos que envolvem o surgimento de
dor crônica em na população geral, foi desenvolvido um guia de orientação
teórico-prática para profissionais da saúde que executam a aplicação de
bandagens elásticas na dor musculoesquelética, a partir de uma visão de
promoção integral da saúde. O material está estruturado em cinco capítulos,
envolvendo componentes teóricos e metodológicos. Adicionalmente, este
relatório técnico inclui duas produções científicas no formato de artigo
acadêmico. O primeiro intitulado “O uso do kinesiotaping em praticantes de
atividade física: Revisão integrativa”, tendo como objetivo identificar os
benefícios da aplicação do método kinesiotaping em indivíduos que praticam
atividade física. O segundo artigo intitula-se “Perfil dos profissionais da saúde
que aplicam a bandagem elástica na prática clínica” com o objetivo de identificar
o perfil dos profissionais da saúde que aplicam a bandagem elástica como
recurso terapêutico na prática clínica. Os trabalhos anteriormente descritos
buscaram reforçar os aspectos teóricos relacionados com a temática proposta.

Palavras chaves: Bandagem elástica, fisioterapia, atividade física, educação


física, reabilitação fisioterapêutica.
ABSTRACT

Various types of bandages can be applied to various body structures for


therapeutic purposes. Kinesiotaping, developed by Kase in 1973, is an elastic
bandaging application technique commonly used for analgesia, preventing sports
injuries, rehabilitating injured athletes, and improving muscular performance.
During physical exercise, the body must keep the joint and muscle structures in
homeostasis to correctly perform the movements, since any pain stimulus
generates a muscle tension response in the painful region, hindering the
movement biomechanics. In view of the high frequency of events involving the
emergence of chronic pain in the general population, a theoretical-practical guide
was developed for health professionals who apply elastic bandages to
musculoskeletal pain, from an integral health promotion stance. This material is
structured into five chapters, involving theoretical and methodological
components. Additionally, this technical report includes two scientific productions
in the format of a paper. The first one, entitled "The use of kinesiotaping in
physical activity practitioners: an integrative review", aims to identify the benefits
of applying the kinesiotaping method in individuals who practice physical activity.
The second manuscript is entitled "Profile of health professionals who apply the
elastic bandage in clinical practice", with the purpose of identifying the profile of
health professionals who apply the elastic bandage as a therapeutic resource in
clinical practice. The previously described papers sought to reinforce the
theoretical aspects related to the proposed theme.
Keywords: Elastic bandaging, physical therapy, physical activity, physical
education, physical therapy rehabilitation.
APRESENTAÇÃO

A aplicação da bandagem elástica oferece alívio da dor através de


mecanismos nociceptivos presentes na pele, bem como se torna um recurso de
estabilização articular com ação proprioceptiva permitindo que os indivíduos
possam praticar seus exercícios físicos de maneira segura e confortável.
Durante o exercício físico, o corpo deve manter as estruturas articulares e
musculares em homeostasia para executar corretamente os movimentos, visto
que qualquer estímulo de dor gera uma resposta de tensão muscular na região
dolorosa dificultando a biomecânica do movimento.
A desmotivação da prática do exercício físico está associada ao
surgimento de quadros de dor, que ocasionam um baixo desempenho e
rendimento esportivo, além de desestimular a periodicidade das atividades. A dor
crônica musculoesquelética gera um ciclo vicioso de inatividade física que leva
à atrofia muscular e contraturas que aumentam a complexidade dos quadros de
dor, trazendo impactos negativos na qualidade de vida e efeitos deletérios ao
organismo. Nesse sentido, a prática de atividade física constante e a longo prazo
é considerada uma estratégica para prevenir e controlar a dor crônica
musculoesquelética.
Diante da importância de abordar corretamente a dor musculoesquelética
no campo do exercício físico e promoção da saúde, foi elaborado o um guia
prático que reúne uma série de orientações técnicas para aplicar a bandagem
elástica em dores musculoesqueléticas. Estruturalmente, o Guia Prático para
Aplicação da Bandagem Elástica na Dor Visando a Promoção da Saúde se
encontra dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo discutem-se os
conceitos de exercício físico e promoção da saúde, aptidão física e exercício
físico na dimensão terapêutica. O segundo capítulo explora, de forma sucinta, a
fisiologia da contração muscular e a neurofisiologia do sistema muscular. O
terceiro capítulo comtemplou o conceito da dor, tipos e principais síndromes
dolorosas crônicas. O quarto capítulo descreve a bandagem elástica,
mecanismos de ação, indicação e contraindicação e evidencias científicas sobre
o tema. No quinto e último capítulo se ilustram as formas de aplicação com
materiais visuais e descrição detalhada da técnica que tem por objetivo aliviar a
dor musculoesquelética.
De modo geral, o guia visa-se contribuir para a atuação qualificada dos
profissionais de saúde que executam a aplicação da bandagem elástica para o
alívio da dor musculoesquelética, permitindo que as pessoas retomem as
práticas de exercícios físicos sem prejuízo à sua aptidão física, garantindo a
promoção da saúde.
2. DESENVOLVIMENTO

Para elaboração do guia prático foram planejadas cinco etapas, descritas

em seguida:

Etapa 1

Elaboração da revisão de literatura de artigos científicos, livros e teses


nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Web of Science

Etapa 2

Análise das técnicas da aplicação da bandagem elástica em livros e


artigos científicos.

Etapa 3

Definição das estruturas anatômicas para a aplicação da bandagem


elástica.

Etapa 4

Obtenção das imagens da técnica de aplicação através de fotográficas e


filmagens.

Etapa 5

Criação do QRCode, e elaboração da parte descritiva da técnica correta.


Cada imagem possui a descrição das informações específicas sobre a conduta
na execução da técnica e um QRCode disponibilizando o vídeo que orienta sua
aplicação.
GUIA PRÁTICO

APLICAÇÃO da bandagem elástica

na DOR visando a promoção da saúde

Adriane Fengler & Rodrigo Andraus


GUIA PRÁTICO Adriane Fengler
Rodrigo Andraus
APLICAÇÃO BANDAGEM ELÁSTICA NA DOR VISANDO A PROMOÇÃO DA SAÚDE

CAPÍTULO 01 - EXERCÍCIO FÍSICO E PROMOÇÃO DA SAÚDE

História da promoção da saúde


Conceito de atividade física
Diretrizes da Organização Mundial da Saúde
Benefícios da atividade física

CAPÍTULO 02- SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

Fisiologia da contração Muscular


Neurofisiologia muscular

CAPÍTULO 03 - DOR
Conceito da dor
Tipos de dor
Síndromes dolorosas crônicas

CAPÍTULO 04 - BANDAGEM ELÁSTICA

História da bandagem elástica


Mecanismo de ação
Propriedades da bandagem elástica
Benefícios e contra indicações
Formas de cortes e princípios da aplicação
Passo a passo da aplicação
Evidências científicas

CAPÍTULO 5- APLICAÇÃO DA BANDAGEM ELÁSTICA

Regiões das Extremidades Superiores


DELTÓIDE - SUPRAESPINAL - INFRAESPINAL -BÍCEPS - TRÍCEPS - BRAQUIRRADIAL -
FLEXORES E EXTENSORES DE PUNHO.

Regiões de Tronco
PEITORAL - TRAPÉZIO - ROMBÓIDES - LOMBAR

Regiões das Extremidades Inferiores


QUADRÍCEPS - ISQUIOTIBIAIS, TRATO ILIOTIBIAL - GASTROCNÊMIO - TIBIAL
ANTERIOR - FIBULAR LONGO - EXTENSORES DOS DEDOS - FÁSCIA PLANTAR
Exercício Físico &
Promoção da saúde

Questionamentos sobre os benefícios do movimento corporal têm


sido levantados desde o início da história da humanidade. Sócrates
expressou que, “na música a simplicidade torna a alma sábia; a
ginástica, dá saúde ao corpo”. O filósofo Platão, um dos maiores
educadores da humanidade compartilhava a importância do
exercício na manutenção do equilíbrio entre corpo-mente, também
fez alusões aos exercícios físicos: “todo ser vivo tem necessidade de
saltar e brincar, pois é portador de um ritmo que produz a dança”.
Complementarmente, Hipócrates afirmou que “o que é utilizado,
desenvolve-se, o que não é, desgasta-se. Se houver alguma
deficiência de alimento e exercício, o corpo adoecerá”. Seguindo a
mesma linha de pensamento dos filósofos acima citados, Heródoto,
2
quem fosse considerado o pai da ginástica médica, cuidava dos
doentes com um regime baseado na alimentação e treinamento
físico (RAMOS, 1983). 1

Conceitos como atividade física, exercício físico e aptidão física


permitem entender de forma teórica e prática os mecanismos de
PEÇAS EXCLUSIVAS

movimentação corporal. Quando o corpo produz algum movimento


do sistema musculoesquelético que resulta em gasto energético
maior do que os níveis de repouso, o mesmo está realizando
atividade física (CASPERSEN, 2005). O exercício físico é definido
como uma atividade planejada, estruturada e repetitiva, com
objetivo de melhoria da aptidão física, apresentando intensidade,
duração e frequência dos movimentos. Cabe dizer que o exercício
físico é uma subcategoria da atividade física.

No caso da aptidão física, tem-se um conjunto de atributos


relacionados à saúde ou habilidade, e considerada como a
capacidade do indivíduo de exercer suas atividades físicas diárias
com desempenho físico adequado evitando cansaço em executá-las.
Aptidão física é a combinação dos componentes cardiorrespiratório,
flexibilidade e força. Portanto, o exercício físico é o processo em que
a aptidão física é adquirida, pois quanto mais exercício físico é
praticado
4 melhor será desenvolvimento do estado de saúde do
indivíduo. O hábito da prática do exercício traz benefícios para a
saúde e auxilia na prevenção de doenças (BOHME, 1993).

01
Exercício Físico &
Promoção da saúde

Conforme as Diretrizes Sobre Atividade Física e Comportamento


Sedentário, promulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em
2020, pessoas adultas devem ter como objetivo semanal a realização de
150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada,
6
ou de 75 a
150 minutos de atividade física de intensidade vigorosa. Pode ainda
ocorrer uma combinação equivalente de atividade física de intensidade
moderada e atividade física de intensidade vigorosa por semana (BULL et
al., 2020). Mesmo não rotineira, a atividade física ocasional torna-se
benéfica para o estado de saúde global pois combate comportamentos
sedentários vinculados a inúmeros quadros de morbimortalidade (CHOW
et al., 2022). Desse modo, a atividade física pode ser iniciada de forma leve,
aumentando progressivamente a frequência e intensidade (AREM et al.,
2015).
No Brasil, o Ministério da Saúde promulgou
8
em 2021 o “Guia de
Atividade Física para População Brasileira”, que apresenta recomendações
e informações sobre prática de atividade física para que a população tenha
seja mais ativa e alcance melhor qualidade de vida em todas as fases da
vida, a partir de uma perspectiva
9 de promoção integral da saúde (BRASIL,
2021). Pessoas que praticam atividades físicas cotidianamente apresentam,
por exemplo, melhor higiene do sono e processos cognitivos, controle das
emoções, redução no risco de depressão clínica e sintomas da ansiedade.
Ademais, uma vida fisicamente ativa se traduz no menor risco de
desenvolver doenças crônicas e demências, bem como maior engajamento
social (DIPIETRO et al., 2019; COELHO-RAVAGNANI et al., 2021).

A baixa ou inexistente prática de atividades físicas constitui hoje 10um grande


desafio para os sistemas públicos de saúde. O sedentarismo, decorrente da
transformação social imposta pela globalização, é responsável por um
número significativo de mortes precoces na população mundial,
principalmente relacionado às doenças cardiovasculares, respiratórias e
hábitos de vida não saudáveis (GUTHOLD et al., 2018). Estimativas apontam
que, no Brasil, cerca de 168mil mortes anuais são atribuíveis ao excesso de
peso e obesidade, duas condições clínicas que podem decorrer da
inatividade física e serem negativamente influenciadas por fatores
moleculares (RABACOW; AZEREDO; REZENDE, 2020).
02
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO

O desempenho físico depende de várias funções fisiológicas. Dentre os


processos intrínsecos do corpo humano, o sistema musculoesquelético é
um dos principais sistemas que afetam significativamente a capacidade
de realizar exercício. Todo movimento corporal gera contrações
musculares. Por isso, profissionais da área do exercício devem
compreender detalhadamente a estrutura e função do músculo
esquelético, bem como os tipos de fibras, mecanismos de controle nervoso
do movimento muscular e seus recrutamentos das unidades motoras.
O músculo esquelético é formado por várias fibras musculares,
inervadas pelos motoneurônios que saem da medula espinal, sendo o
número de fibras inervadas dependente do tipo de músculo (MOTA; DE
LIMA; BERACH; SCHMITT, 2020). A junção do motoneurônio e a fibra
muscular é denominada placa motora que, pela sua vez, possibilita a
transmissão do impulso neuronal através da fenda sináptica. Quando o
impulso chega à placa motora ocorre a liberação de acetilcolina que cruza
a sinapse, criando um potencial de ação elétrico da fibra muscular (FOX,
2007).
A contração muscular acontece quando a acetilcolina é liberada da
terminação sináptica e despolariza a célula muscular disparando um
potencial de ação que se propaga para os túbulos T, dando passo à
liberação de Ca++ do12retículo endoplasmático. O Ca++ se liga à troponina
fazendo que a trompomiosina exponha o sítio de ligação da actina e libera
energia armazenada da hidrólise de Adenosina Trifosfato (ATP) da miosa,
para mover a cabeça para frente e impulsionar o deslizamento do
filamento da actina tracionamento para o centro do sarcômero (KRAEMER;
FLECK, 2016).
A contração muscular se dá de forma isométrica quando o músculo
contrai, mas não encurta, ou seja, não provoca o movimento da
articulação. Nesse sentido, a carga é maior do que a força da contração
muscular e o músculo gera uma tensão ao contrair, mas o comprimento
total não se altera. Já a contração isotônica o músculo contrai e ocorre um
encurtamento do músculo contra a carga, ou seja, provoca o movimento
da articulação para encontro da origem e inserção muscular (HALL, 2011).
Cada músculo do organismo é composto por tipos diferentes de
fibras musculares, classificadas como rápidas e lentas, que apresentam
características bioquímicas e morfológicas divergentes. As fibras rápidas
são maiores e possuem uma quantidade considerável de enzimas
glicolíticas para rápida liberação de energia pelo processo glicolítico. As
fibras lentas são menores e têm maior concentração de mitocôndrias, em
formas mais vascularizadas (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2016).
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO

Neurofisiologia Muscular
A informação sensorial é a atividade neural proveniente da estimulação
de células receptoras em diversas partes do corpo, transmitida para o
Sistema Nervoso Central – SNC por potenciais de ação que representam
determinado estímulo. O receptor transforma o estímulo em energia
elétrica, fazendo um mecanismo comum de sinalização em todos os
sistemas sensoriais. A classificação do sistema sensorial é feita a partir da
modalidade, tipo de receptor e células receptoras envolvidas (auditivo,
visual, vestibular, somatossensorial, gustatório e olfatório).
Os receptores sensoriais humanos são classificados como
mecanorreceptores, quimiorreceptores e termorreceptores. Os
mecanorreceptores presentes na pele percebem deformações,
movimentos, estiramentos e vibrações 15 e aqueles presentes nos músculos
são chamados de proprioceptores (postura e controle motor). Sua
principal função é a sinalizar o alongamento muscular, velocidade e força.
Nas cápsulas articulares sinalizam o ângulo da articulação (KANDEL et al.,
2014).
Os músculos e os tendões contêm dois tipos especiais de receptores
sensoriais. Os fusos musculares, que são distribuídos no ventre do
músculo enviando informações para o SNC sobre o comprimento do
músculo ou a velocidade de variação do seu comprimento e os órgãos
tendinosos de Golgi, localizados nos tendões musculares transmitem
informação sobre a tensão ou a velocidade de alteração da tensão do
músculo (HALL, 2011; KANDEL et al., 2014).

O fuso muscular consiste no proprioceptor localizado em um feixe de fibras


musculares finas (intrafusais) que se encontram entrelaçadas por um par de
axônio sensório que detectam a extensão muscular. Cumpre a função é corrigir as
alterações do comprimento muscular quando as fibras extrafusais são encurtadas
(contração) ou estendidas (estiramento). Desse modo, a partir do momento em
que o músculo se contrai ou estira, esses receptores são ativados enviando
informação aos motoneuronios (KANDEL et al., 2014).
O órgão tendinoso de Golgi é um proprioceptor encapsulado por onde
passam fibras tendinosas musculares. A estimulação ocorre quando os feixes de
fibras musculares são tensionados pela contração ou pelo estiramento do músculo
(KANDEL et al., 2014; TORTORA; DERRICKSON, 2017). Portanto, o fuso muscular
detecta o comprimento do músculo e as alterações no comprimento, enquanto o
órgão tendinosos detecta a tensão do músculo refletida no próprio tendão.
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO

O reflexo de estiramento muscular acontece quando o


músculo é rapidamente estendido, a excitação dos fusos
causa a contração reflexa das fibras musculares
esqueléticas grandes do próprio músculo estirado. Em
seguida, o órgão tendinoso de Golgi reage como resposta
dinâmica quando a tensão no músculo aumenta com
rapidez, informando o SNC sobre o grau de tensão de cada
pequeno segmento de cada músculo e acontece os reflexos
inibitórios que impede o desenvolvimento de tensão
excessiva do músculo (HALL, 2011; KANDEL et al., 2014).
Os impulsos dos fusos musculares e dos órgãos
tendinosos de Golgi possibilitam ao SNC seja informado
sobre o estado de contração muscular e da carga percebida
pelo tendão a cada instante.
Os receptores que recebem sinais de dor são
denominados nociceptores, são inervados por fibras
sensoriais que se diferem por sua velocidade de condução e
características morfológicas. A informação dos nociceptores
segue uma via distinta dos mecanorreceptores até o
cérebro. As fibras grossas com mielina conduzem mais
rápido os sinais nociceptivos e a fibras finas sem mielina
conduzem os impulsos mais lentamente o sinal da dor
(BEAR, 2008; BANERJEE; BRIGGS; JOHNSON, 2019).
DOR

Conceito da Dor

Segundo a Associação Internacional do Estudo da Dor (IASP), a dor é


entendida como uma sensação ou emoção desagradável associada ou
não a uma lesão tecidual(KOBAYASHI; MALHEIROS). A transmissão da
dor acontece através das vias aferentes das fibras do tipo A delta e C
pouco mielinizadas que captam da pele e das vísceras estímulos
nocivos, térmicos, químicos e mecânicos e informam ao córtex
sensitivo sobre a agressão acometida.
Fisiologicamente, o trajeto inicia com a estimulação das
terminações nervosas livres, passam pelos gânglios espinais, adentram
pela medula espinal, tronco encefálico, ao tálamo, às áreas límbicas, e
chegam ao córtex sensitivo do encéfalo (MINSON; MIORETE,
MARANGONI, 2015). As fibras tipo A delta e C levam a informação ao
encéfalo por diferentes velocidades de condução do potencial de ação.
A dor primária se dá quando são ativadas as fibras A delta e
caracteriza-se pela sensação de dor rápida e aguda. A dor secundária
surge pela ativação das fibras C e é caracterizada pela sensação de dor
prolongada (BEAR, 2008).
DOR

TIPOS DE DOR

Dor Aguda
Desencadeada por um dano tecidual através do processo traumático ou
inflamatório. Tem a finalidade de proteção do organismo e sinaliza algo
errado que precisa ser corrigido, geralmente ocorre cura do tecido
lesionado, a dor cede e pessoa pode reassumir suas atividades sociais e
laborais.

Dor crônica
Dor crônica: apresenta um dano tecidual continuo, resultado da
estimulação dos nociceptores por longo período, a dor é prolongada
porque o estimulo é continuo, geralmente tem duração mais que 3
meses, é maléfica na qualidade de vida pois limita o indivíduo
participar do convívio social e laboral. A dor crônica gera um ciclo
vicioso de inatividade física que leva a atrofia muscular, contraturas
que piora ainda mais a dor. Estudos mostram que 30% da população
brasileira sofrem de dores crônicas da coluna, articulação e músculo.

A dor crônica é classificada em dois grupos:

Nociceptiva – estimulo de receptores periféricos presentes na


pele, articulação e músculo)
Neuropática – significa que a lesão do sistema nervoso é
responsável pela dor.
DOR

Dor Musculoesquelética

Está associada à atividade física, processo inflamatório ou


lesões por esforços excessivos, vícios posturais, sobrecargas
mecânicas, lesões traumáticas não tratadas adequadamente.
Tem sua origem em músculos, articulações, ligamentos,
tendões ou fáscias (KOBAYASHI; MALHEIROS, 2019). É
considerada como dor crônica na categoria de dor nociceptiva
somática e sua característica conforme relato do indivíduo,
como sensação de peso, pontada aperto, latejamento,
queimação. Sua localização é geralmente em planos profundos
(músculos e ossos) e a mobilização do membro acometido pode
levar à piora da intensidade da dor (MINSON; MORETE;
MARANGONI, 2015).

A dor musculoesquelética está associada a efeitos negativos na


qualidade de vida, com impactos negativos nas esferas física,
psicológica e social. Estima-se que a dor musculoesquelética afete
entre 13% e 47% da população geral, com maior prevalência em
mulheres. A prática de atividade física é considerada uma das
estratégicas para prevenir e controlar a dor, sendo o uso da
bandagem elástica um recurso de baixo custo e fácil
aplicabilidade por profissionais capacitados (RHIM et al., 2022;
MAO et al., 2021; SHENG et al., 2019).

21
DOR

Síndromes dolorosas crônicas

As síndromes constituem um conjunto de


sinais e sintomas observáveis em vários
processos patológicos, porém, sem
apresentarem causa específica.

Cervicalgia
Se caracteriza pelas dores na região cervical (pescoço e ao redor
dos músculos paravertebrais, cervicotorácicos, romboides e do
trapézio). A causa mais comum é o desequilíbrio muscular
ocasionado por posturas inadequadas por longos períodos. Na sua
abordagem terapêutica, é realizada palpação para identificar pontos
de gatilhos nos músculos da cervical (MINSON; MORETE;
MARANGONI, 2015).

Dorsalgia
Trata-se de uma dor na região torácica posterior, que pode estar
relacionada às estruturas ósseas (vertebras torácicas), à musculatura
e aos tecidos adjacentes. Outrossim, pode estar relacionada à
síndrome dolorosa miofascial. É necessário avaliar deformidades na
coluna, contraturas musculares e limitações de movimentos
(MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015; BARROS, 2014).
DOR

Lombalgia
A dor na região lombar pode estar relacionada à atividade laboral
durante a vida, esforços
19
excessivos ou posturas inadequadas. A
distensão lombar é a lesão mais comum devido ao desequilíbrio ou
fraqueza muscular, bem como a biomecânica anormal da coluna e
encurtamento muscular (MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015;
ROENN; PAICE; PREODOR, 2010).

Dor no ombro
O ombro se localiza numa área de articulação complexa de grande
mobilidade e inserção de vários músculos, favorecendo o surgimento
de lesões por sobrecargas, movimentos repetitivos
21 e instabilidade
postural. A causa mais comum de dor no ombro é o impacto do
tendão do manguito rotador (MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015).

Dor no cotovelo
O cotovelo apresenta uma articulação com pouca mobilidade, mas
sofre grande sobrecarga durante as atividades que exigem força de
alavanca. A dor lateral no cotovelo ocorre na execução de atividades
de levantamento, aperto de mão, movimentos tais que exigem
supinação e pronação repetitiva (MINSON; MORETE; MARANGONI,
2015).
DOR

Dor no punho e mão


A dor nessa região pode ser causada por tendinopatia, cistos
sinoviais, dedos em gatilho, osteoartrite, lesão ligamentar e fratura. É
muito comum a perda da força por compressão de nervos que
emergem para região de punho e mão, como por exemplo, a
síndrome do túnel do carpo (ROENN; PAICE; PREODOR, 2010).

Dor no quadril e coxa


Recomenda-se sempre avaliar a região lombossacra quando existam
dores irradiadas e referidas a distância. As causas mais comuns de
dor do quadril e coxa são osteoartrose coxofemoral, síndrome do
piriforme, tendinite trocantérica e síndromes compressivas dos
nervos (MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015; BARROS, 2014).

Dor no joelhoo
A articulação do joelho é a mais requisitada durante atividades
físicas e esportivas, daí o alto índice de lesões por traumas ósseos e
ligamentares. Em pessoas idosas é comum a dor por osteoartrose
femorotibial e femopatelar. As tendinopatias ocasionam dor na
região dos tendões, com maior prevalência de tendinopatias
anserianas e patelares (KOBAYASHI; MALHAEIROS, 2019; MINSON;
MORETE; MARANGONI, 2015; COOPER; HERRERA, 2009).

Dor Tonozelo e pé
Podem ser ocasionadas por lesões traumáticas e deformidades
anatômicas. Duas das causas mais comuns são a fascite plantar e as
síndromes compressivas, causadoras de dor e parestesia no pé
COOPER; HERRERA, 2009).
BANDAGEM ELÁSTICA

História da Bandagem elástica

A palavra inglesa “taping” corresponde a “bandagem” no


português. Existem vários tipos de bandagens que podem ser
aplicadas em diversas estruturas corporais com objetivos
terapêuticos específicos como suporte, correção e
aprimoramento de funções fisiológicas. Dentre os modelos de
bandagens existentes, encontram-se as rígidas ou inelásticas
(gesso, esparadrapo, fita cirúrgica) e as bandagens elásticas,
que apresentam a capacidade de se estirar. Cada marca de
bandagem emprega diferentes materiais nos processos de
fabricação (DA SILVA; ESCAMEZ; JÚNIOR; DE ANDRADE, 2014;
MORINI, 2000).

A bandagem elástica é uma bandagem porosa de fita adesiva,


composta de fibras de algodão com microfios em elastano e
dispostas em forma de ondas que devem ser colocadas
longitudinalmente na pele. Esse tipo de bandagem não
contém nenhum tipo de medicamento, é antialérgico e à prova
d’água. A adesão no corpo pode durar até sete dias (MORINI,
2000). Existem diversas marcas de bandagem elástica, mas
primeira foi desenvolvida em 1970, no Japão, pelo Kenso Kase
Company. A Kinesiotaping® foi criada com o propósito de
fornecer suporte às estruturas musculoesqueléticas. No passar
do tempo, foram aparecendo outras marcas, todas com o
objetivo de facilitar a liberdade de movimento. A aplicação
deve ser feita por um profissional da saúde com qualificação
apropriada, pois é necessário um embasamento teórico-
prático em anatomia e biomecânica
BANDAGEM ELÁSTICA

Mecanismo de ação
O sistema tegumentar é composto pela pele e seus anexos (unhas e
pêlos), ademais das terminações nervosas capazes de captar estímulos
térmicos, mecânicos ou dolorosos, que são classificados em
termorreceptores (calor/frio), mecanorreceptores (tato, pressão e
vibração) e nociceptores (dor) (TORTORA; DERRICKSON, 2017). A
percepção do meio externo acontece através destes receptores
sensoriais que captam as informações e, em seguida, as transmitem ao
córtex somatossensorial, onde é realizada a interpretação, sensação,
planejamento e execução da resposta motora percebida (KANDEL et al.,
2014). Portanto, a bandagem elástica permite a estimulação da pele
para que áreas do córtex somatossencorial sejam ativadas e com isso
obter melhor resposta motora (MORINI, 2000). Os efeitos fisiológicos da
bandagem elástica são justamente a ativação dos mecanorreceptores
cutâneos, responsáveis pelo aumento do feedback aferente (MAO et al.,
2021).

A ação da bandagem elástica no processo álgico acontece através da


estimulação dos mecanorreceptores por meio da pressão, tensão,
descompressão e tração da pele, informando os receptores sensoriais
para ativação da teoria das comportas. Esse processo consiste em
enganar a via de transmissão da dor das fibras A delta e C, que
conduzem a dor, para serem inibidas pelas fibras A beta de maior
diâmetro ou pelas vias descendentes da modulação da dor.
Complementarmente, a bandagem elástica gera circunvoluções
(ondulações da camada superficial da pele) fazendo que aumente o
espaço intersticial da epiderme e os tecidos conjuntivos subjacentes
(músculos, tendões e ligamentos). O efeito descrito anteriormente
proporciona uma melhor drenagem dos líquidos facilitando a
circulação venosa e linfática, ocasionado a diminuição da dor pelo o
efeito cascata: facilita o realinhamento articular e muscular, melhora a
estabilidade articular (DA SILVA et al., 2014; KASE et al., 2013; TAIK et al.,
2022).
BANDAGEM ELÁSTICA

Mecanismo de ação

Na estabilização, a bandagem elástica age diretamente no


alinhamento articular facilitando a relação e o equilíbrio entre os
músculos agonistas, antagonistas e sinergistas, fato que possibilita o
controle dos movimentos patológicos e a reeducação motora. A
normalização biomecânica desencadeia o controle do tônus muscular
promovendo a ação muscular, o aumento da amplitude de movimento
(ADM), a redução das dores articulares e a melhora da propriocepção
local (KASE et al., 2013).
BANDAGEM ELÁSTICA

Propriedades

·É feita a partir de fibras de algodão 100% hipoalergênicas, com


microfios de elastano e cola adesiva corporal de acrílico (não
contém látex);

·A proteção da bandagem elástica é de papel e apresenta 10% de


tensão;

·A espessura é fina e porosa, não contém medicamentos e seu


peso é aproximado ao da pele;

·Se estende no eixo longitudinal e permite os movimentos livres


das articulações;

·No estado de repouso, pode ser esticada com pressão de 100%


até 140%, dependendo da marca, com tendência de contrair-se
ao seu comprimento normal após a aplicação;

·A bandagem elástica afeta a pele, fáscia, músculos e


articulações.

A aplicação da bandagem elástica tem objetivos específicos: diminuir a


analgesia, tonificar o músculo, relaxar o músculo, estabilizar a articulação e
drenar fluidos. Para cada um desses objetivos, há uma maneira diferente
de aplicação. O resultado eficiente da aplicação vai depender de uma
avaliação cinesiofuncional para identificar o tecido responsável pela
disfunção (DA SILVA et al., 2014).
BANDAGEM ELÁSTICA

Benefícios da aplicação correta da


Bandagem elástica

A limitação do movimento doloroso e a restauração do


movimento indolor;

·Suporte mecânico e estabilização articular;

Correção e alinhamento postural ou articular;

Facilitação ou inibição muscular;

Melhora na propriocepção;

Contra indicações

Alergia ao material do adesivo

Irritação pelo atrito ou formação de bolhas;

Pele frágil
BANDAGEM ELÁSTICA

Formas de cortes da fita

Forma de I Forma de V

Forma de X Forma de Polvo

Forma de Web

Baseado no livro de Kenso Kase


BANDAGEM ELÁSTICA

Princípios da Aplicação da Bandagem Elástica

Borda final

Ponto móvel

Ponto fixo

A fita da bandagem elástica é formada por :

Ponto fixo - nunca poderá ser aplicada tensão;


Ponto móvel: local onde a fita recebe a tensão de tratamento para o tecido alvo;
Direção da aplicação - interfere sobre o tecido alvo e a um efeito mecânico;
Borda final - aplicação com 0% de tensão.

Toda aplicação será necessária definir:

ponto fixo aproximadamente 5 cm;


direção (estiramento longitudinal)
ponto móvel (com tensão ou sem tensão)
borda final de aproximadamente 3 centímetros sem tensão,
para depois aplicar conforme objetivo terapêutico (ativar, relaxar, estabilizar).

Quanto maior o ponto móvel, maior será o ponto fixo.


BANDAGEM ELÁSTICA

Princípios da Bandagem Elástica

A medida da bandagem a ser aplicada nas áreas


ou regiões de tratamento devem ser entre dois

A B pontos A-B, tendo estes o máximo de pele que


recobre o músculo que receberá o estimulo.

Porcentagem de tensão

A fita quanto mais se


Sem Tensão - 0% estira maior é a
Tensão leve - 10 a 15% energia cinética
acumulada nela, maior
Tensão moderada - 15 a 25% será a força reativa
(estimulação sensorial
Tensão forte- 50 a 75% da bandagem elástica
no tecido alvo).
Tensão intensa- 75 a 100%

Classificação de estiramento do taping

< 20% tensão > 20% tensão


Dor
Edema Estabilização
Tendinopatias Correção articular

Fonte: Bandagem Terapêutica – Conceito de Estimulação Tegumentar (Morini,2006)


BANDAGEM ELÁSTICA

Passo a passo

Antes de iniciar a aplicação é necessário seguir


detalhadamente o passo a passo

Cortar o excesso de pêlo na região a ser aplicada a bandagem elástica

Higienizar com álcool o local da aplicação;

Medir ponto A-B cortar o tamanho desejado;•

Rasgar a fita adesiva no verso com 5 centímetros do ponto fixo;

Aplicar o ponto fixo (sem tensão) e na sequencia, executar o movimento


de alongamento muscular da região e direcionando a fita no sentido
longitudinal (sem tensão ou com tensão), conforme objetivo do
tratamento;

Terminar a aplicação com aproximadamente com 3 centímetros


sem tensão;
BANDAGEM ELÁSTICA

Evidências Científicas
Estudos evidenciam a aplicação da bandagem elástica para analgesia, tanto na forma isolada como
auxiliar na reabilitação. A seguir, se apresentam evidências científicas que elucidam a atuação da
bandagem elástica no sistema musculoesquelético.
Tiga-Loza, 2020
Objetivo: Avaliar os efeitos do Kinesiotaping e sua variação de acordo com o tempo de
aplicação na dor, amplitude de movimento e força em pessoas com dor no ombro, isoladamente
ou como complemento à fisioterapia.
Resultado: O Kinesiotaping sozinho pode ser utilizado para reduzir a dor e aumentar a
mobilidade e quando utilizado após a fisioterapia como complemento, pode obter maiores
resultados em força e amplitude de movimento.
Conclusão: O Kinesiotaping sozinho pode ser utilizado para reduzir a dor e aumentar a
mobilidade e quando utilizado após a fisioterapia como complemento, pode obter maiores
resultados em força e amplitude de movimento.
Kuyucu E, 2017
Objetivo: Avaliar a eficácia do taping em pacientes com apofisite do calcâneo.
Resultado: Comparando os grupos de kinesio e sham taping, o kinesio apresentou escores no
AOFAS significativos maiores no 1º e 3º mês em relação a sham taping.
Conclusão: O kinesiotaping é eficaz no tratamento diminuindo a dor.
Silva J, 2022
Objetivo: Avaliar o uso do kinesio taping em indivíduos com síndrome do impacto do ombro –
revisão integrativa.
Resultado: Kinesiotaping pode ser uma alternativa e/ou suporte para esse tipo de síndrome
dolorosa, porém é importante associar a outras técnicas.
Conclusão: a aplicação da técnica associada a outro recursos trás resultados positivos.
Kim H, 2022
Objetivo: Investigar o efeito do Kinesio taping com exercício de agachamento na,força
muscular.
Resultado: Houveram mudanças significativas nos participantes da força muscular e tônus no
músculo do quadríceps.
Conclusão: O kinesiotaping pode ser considerado como um programa para aumentar a função
dos membros inferiores para jogadores de softball.
Peñalver-Barrios M35, 2021
Objetivo:Avaliar a eficácia do kinesio taping em pacientes com dor lombar crônica.
Resultado: Aplicação da fita kinesio direcionada produziu uma redução significativa na dor e na
incapacidade, em 4 semanas e 6 meses de acompanhamento,
Conclusão: a atuação do taping reduz a dor em pacientes com dor lombar crônica.

Ertugrul Yuksel36, 2021


Objetivo: Investigar os efeitos do kinesio taping e da terapia fria na dor, edema, amplitude de
movimento, força muscular, nível funcional e qualidade de vida em pacientes com artroplastia
total do joelho.
Resultado: Uma diferença significativa foi determinada em termos de dor no grupo de kinesio
taping em comparação com o grupo controle na alta.
Conclusão: O Kinesio Taping é uma técnica eficaz no alívio da dor pós-operatória.
Christofel, 2021
Objetivo: Avaliar os efeitos do KT no controle postural em mulheres jovens,
Resultado: Houve uma redução na oscilação na direção anteroposterior, mostraram que a
aplicação de KT resultou em melhora do controle postural, principalmente imediatamente após
sua aplicação.
Conclusão: O Taping alterou o controle postural após a aplicação.
Técnica da aplicação

Como utilizar o guia

A apresentação do guia contém uma figura anatômica


da localização do músculo, descrição detalhada do
processo de aplicação por etapas.

As imagens são divididas em 3 fotos: a colocação do


ponto fixo, posição do alongamento da região a ser
aplicada e a forma final da aplicação.

Em cada página tem um QRCode que disponibiliza o vídeo


da aplicação.

Toda aplicação deste guia tem como objetivo analgesia


musculoesquelética.

É fundamental fazer uma anamnese do indivíduo que vai


receber a aplicação para conduzir corretamente a conduta
terapêutica.

Utilizar o guia somente profissionais de saúde com capacitação básica de


bandagem elástica
APLICAÇÃO NAS
REGIÕES SUPERIORES
Músculo Deltóide
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: porção anterior: posicionar o braço em
extensão com rotação externa e aplicar na
direção longitudinal acompanhando o trajeto
muscular até a área da borda final.
porção posterior: posicionar o braço em flexão
com rotação interna. Aplicar na direção
longitudinal até área da borda final.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posião neutra
tipo corte do braço a borda final.
APLICAÇÃO NAS
REGIÕES SUPERIORES
Músculo Supraespinal
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o braço em adução até o
braço encostar no lado oposto do quadril.
Aplicar na direção longitudinal acompanhando o
trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS
REGIÕES SUPERIORES
Músculo Infraespinal
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o braço com cotovelo a 90º
fazendo que o cotovelo chegue até a linha
media. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES

Músculo Bíceps
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o braço em extensão total
de cotovelo. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área
da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES

Músculo Tríceps
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: elevar o braço lateral a cabeça e
posicionar o braço em flexão do cotovelo.
Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a
área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Braquirradial
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho em direção ulnar.
Aplicar os pontos móveis na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área
da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Flexores de punho
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho e cotovelo em
extensão total. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto
muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Extensores de punho
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho em flexão e
estender o antebraço. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto
muscular os pontos móveis até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO
Músculo Peitoral
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão)
Etapa 3: posicionar o braço em abdução
horizontal até a linha do ombro. Aplicar na
direção longitudinal acompanhando o trajeto
muscular os dois pontos móveis até a área da
borda final B
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO

Músculo Trapézio Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.


Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: porção superior: posicionar a cabeça
inclinando e girando na direção oposto da
aplicação. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final ; porção inferior: posicionar o braço
em adução é o braço encostar no lado oposto
do quadril com flexão de cervical. Aplicar na
direção longitudinal até área da borda final .
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO

Músculo Rombóide

Etapa 1: o ponto fixo será entre A e B e os pontos


móveis serão as extremidades da fita.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo entre o ponto A e B.
Etapa 3: posicionar o braço em adução é o
braço encostar no lado oposto do quadril com
flexão de cervical. Aplicar na direção
longitudinal as duas pontas acompanhando o
trajeto muscular até a borda A e B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do braço as bordas finais .
tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO
Músculo Grande Dorsal
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tronco em flexão total.
Aplicar na direção longitudinal acompanhando
o trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do tronco a borda final B.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Quadríceps

Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e


tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar a perna em flexão total de
joelho. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área
da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra da perna a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculos isquiotibiais
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar a perna em extensão total.
Aplicar na direção longitudinal acompanhando
o trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra da perna a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Trato iliotibial
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: em decúbito lateral, posicionar a perna
de cima em flexão de quadril e flexão de joelho,
inclinando o joelho para o chão. Aplicar na
direção longitudinal acompanhando o trajeto
muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
da perna a borda final B.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Gastrocnêmio
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar a perna em extensão de joelho
com dorsiflexão de tornozelo. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto muscular até a
área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra do
joelho a borda final B.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Tibial anterior
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em pantiflexão e
inversão do pé. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular acompanhando
o trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do tornozelo a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Fibular longo
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em plantiflexão
e inversão do pé. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do tornozelo a borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculos Extensores dos dedos
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão);
*** são quatro pontos fixos (dedos).
Etapa 3: posicionar o tornozelo e os dedos em flexão
plantar. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra do
do tornozelo borda final.

tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Fáscia plantar
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em dorsiflexão
dorsal e os dedos em extensão. Aplicar na direção
longitudinal até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
dos dedos a borda final B (são 5 bordas finais ).

tipo corte
CONCLUSÃO

A publicação deste guia prático almeja oferecer aos profissionais da


saúde que atuam no eixo da promoção da saúde uma ferramenta de
baixo custo e fácil aplicabilidade para a reabilitação de indivíduos
com algias musculoesqueléticas, com isso gerando um melhor
desempenho nas atividades e aptidão física.
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