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LONDRINA /PARANÁ
2023
Adriane de Souza Fengler
LONDRINA /PARANÁ
2023
RESUMO
em seguida:
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
CAPÍTULO 03 - DOR
Conceito da dor
Tipos de dor
Síndromes dolorosas crônicas
Regiões de Tronco
PEITORAL - TRAPÉZIO - ROMBÓIDES - LOMBAR
01
Exercício Físico &
Promoção da saúde
Neurofisiologia Muscular
A informação sensorial é a atividade neural proveniente da estimulação
de células receptoras em diversas partes do corpo, transmitida para o
Sistema Nervoso Central – SNC por potenciais de ação que representam
determinado estímulo. O receptor transforma o estímulo em energia
elétrica, fazendo um mecanismo comum de sinalização em todos os
sistemas sensoriais. A classificação do sistema sensorial é feita a partir da
modalidade, tipo de receptor e células receptoras envolvidas (auditivo,
visual, vestibular, somatossensorial, gustatório e olfatório).
Os receptores sensoriais humanos são classificados como
mecanorreceptores, quimiorreceptores e termorreceptores. Os
mecanorreceptores presentes na pele percebem deformações,
movimentos, estiramentos e vibrações 15 e aqueles presentes nos músculos
são chamados de proprioceptores (postura e controle motor). Sua
principal função é a sinalizar o alongamento muscular, velocidade e força.
Nas cápsulas articulares sinalizam o ângulo da articulação (KANDEL et al.,
2014).
Os músculos e os tendões contêm dois tipos especiais de receptores
sensoriais. Os fusos musculares, que são distribuídos no ventre do
músculo enviando informações para o SNC sobre o comprimento do
músculo ou a velocidade de variação do seu comprimento e os órgãos
tendinosos de Golgi, localizados nos tendões musculares transmitem
informação sobre a tensão ou a velocidade de alteração da tensão do
músculo (HALL, 2011; KANDEL et al., 2014).
Conceito da Dor
TIPOS DE DOR
Dor Aguda
Desencadeada por um dano tecidual através do processo traumático ou
inflamatório. Tem a finalidade de proteção do organismo e sinaliza algo
errado que precisa ser corrigido, geralmente ocorre cura do tecido
lesionado, a dor cede e pessoa pode reassumir suas atividades sociais e
laborais.
Dor crônica
Dor crônica: apresenta um dano tecidual continuo, resultado da
estimulação dos nociceptores por longo período, a dor é prolongada
porque o estimulo é continuo, geralmente tem duração mais que 3
meses, é maléfica na qualidade de vida pois limita o indivíduo
participar do convívio social e laboral. A dor crônica gera um ciclo
vicioso de inatividade física que leva a atrofia muscular, contraturas
que piora ainda mais a dor. Estudos mostram que 30% da população
brasileira sofrem de dores crônicas da coluna, articulação e músculo.
Dor Musculoesquelética
21
DOR
Cervicalgia
Se caracteriza pelas dores na região cervical (pescoço e ao redor
dos músculos paravertebrais, cervicotorácicos, romboides e do
trapézio). A causa mais comum é o desequilíbrio muscular
ocasionado por posturas inadequadas por longos períodos. Na sua
abordagem terapêutica, é realizada palpação para identificar pontos
de gatilhos nos músculos da cervical (MINSON; MORETE;
MARANGONI, 2015).
Dorsalgia
Trata-se de uma dor na região torácica posterior, que pode estar
relacionada às estruturas ósseas (vertebras torácicas), à musculatura
e aos tecidos adjacentes. Outrossim, pode estar relacionada à
síndrome dolorosa miofascial. É necessário avaliar deformidades na
coluna, contraturas musculares e limitações de movimentos
(MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015; BARROS, 2014).
DOR
Lombalgia
A dor na região lombar pode estar relacionada à atividade laboral
durante a vida, esforços
19
excessivos ou posturas inadequadas. A
distensão lombar é a lesão mais comum devido ao desequilíbrio ou
fraqueza muscular, bem como a biomecânica anormal da coluna e
encurtamento muscular (MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015;
ROENN; PAICE; PREODOR, 2010).
Dor no ombro
O ombro se localiza numa área de articulação complexa de grande
mobilidade e inserção de vários músculos, favorecendo o surgimento
de lesões por sobrecargas, movimentos repetitivos
21 e instabilidade
postural. A causa mais comum de dor no ombro é o impacto do
tendão do manguito rotador (MINSON; MORETE; MARANGONI, 2015).
Dor no cotovelo
O cotovelo apresenta uma articulação com pouca mobilidade, mas
sofre grande sobrecarga durante as atividades que exigem força de
alavanca. A dor lateral no cotovelo ocorre na execução de atividades
de levantamento, aperto de mão, movimentos tais que exigem
supinação e pronação repetitiva (MINSON; MORETE; MARANGONI,
2015).
DOR
Dor no joelhoo
A articulação do joelho é a mais requisitada durante atividades
físicas e esportivas, daí o alto índice de lesões por traumas ósseos e
ligamentares. Em pessoas idosas é comum a dor por osteoartrose
femorotibial e femopatelar. As tendinopatias ocasionam dor na
região dos tendões, com maior prevalência de tendinopatias
anserianas e patelares (KOBAYASHI; MALHAEIROS, 2019; MINSON;
MORETE; MARANGONI, 2015; COOPER; HERRERA, 2009).
Dor Tonozelo e pé
Podem ser ocasionadas por lesões traumáticas e deformidades
anatômicas. Duas das causas mais comuns são a fascite plantar e as
síndromes compressivas, causadoras de dor e parestesia no pé
COOPER; HERRERA, 2009).
BANDAGEM ELÁSTICA
Mecanismo de ação
O sistema tegumentar é composto pela pele e seus anexos (unhas e
pêlos), ademais das terminações nervosas capazes de captar estímulos
térmicos, mecânicos ou dolorosos, que são classificados em
termorreceptores (calor/frio), mecanorreceptores (tato, pressão e
vibração) e nociceptores (dor) (TORTORA; DERRICKSON, 2017). A
percepção do meio externo acontece através destes receptores
sensoriais que captam as informações e, em seguida, as transmitem ao
córtex somatossensorial, onde é realizada a interpretação, sensação,
planejamento e execução da resposta motora percebida (KANDEL et al.,
2014). Portanto, a bandagem elástica permite a estimulação da pele
para que áreas do córtex somatossencorial sejam ativadas e com isso
obter melhor resposta motora (MORINI, 2000). Os efeitos fisiológicos da
bandagem elástica são justamente a ativação dos mecanorreceptores
cutâneos, responsáveis pelo aumento do feedback aferente (MAO et al.,
2021).
Mecanismo de ação
Propriedades
Melhora na propriocepção;
Contra indicações
Pele frágil
BANDAGEM ELÁSTICA
Forma de I Forma de V
Forma de Web
Borda final
Ponto móvel
Ponto fixo
Porcentagem de tensão
Passo a passo
Evidências Científicas
Estudos evidenciam a aplicação da bandagem elástica para analgesia, tanto na forma isolada como
auxiliar na reabilitação. A seguir, se apresentam evidências científicas que elucidam a atuação da
bandagem elástica no sistema musculoesquelético.
Tiga-Loza, 2020
Objetivo: Avaliar os efeitos do Kinesiotaping e sua variação de acordo com o tempo de
aplicação na dor, amplitude de movimento e força em pessoas com dor no ombro, isoladamente
ou como complemento à fisioterapia.
Resultado: O Kinesiotaping sozinho pode ser utilizado para reduzir a dor e aumentar a
mobilidade e quando utilizado após a fisioterapia como complemento, pode obter maiores
resultados em força e amplitude de movimento.
Conclusão: O Kinesiotaping sozinho pode ser utilizado para reduzir a dor e aumentar a
mobilidade e quando utilizado após a fisioterapia como complemento, pode obter maiores
resultados em força e amplitude de movimento.
Kuyucu E, 2017
Objetivo: Avaliar a eficácia do taping em pacientes com apofisite do calcâneo.
Resultado: Comparando os grupos de kinesio e sham taping, o kinesio apresentou escores no
AOFAS significativos maiores no 1º e 3º mês em relação a sham taping.
Conclusão: O kinesiotaping é eficaz no tratamento diminuindo a dor.
Silva J, 2022
Objetivo: Avaliar o uso do kinesio taping em indivíduos com síndrome do impacto do ombro –
revisão integrativa.
Resultado: Kinesiotaping pode ser uma alternativa e/ou suporte para esse tipo de síndrome
dolorosa, porém é importante associar a outras técnicas.
Conclusão: a aplicação da técnica associada a outro recursos trás resultados positivos.
Kim H, 2022
Objetivo: Investigar o efeito do Kinesio taping com exercício de agachamento na,força
muscular.
Resultado: Houveram mudanças significativas nos participantes da força muscular e tônus no
músculo do quadríceps.
Conclusão: O kinesiotaping pode ser considerado como um programa para aumentar a função
dos membros inferiores para jogadores de softball.
Peñalver-Barrios M35, 2021
Objetivo:Avaliar a eficácia do kinesio taping em pacientes com dor lombar crônica.
Resultado: Aplicação da fita kinesio direcionada produziu uma redução significativa na dor e na
incapacidade, em 4 semanas e 6 meses de acompanhamento,
Conclusão: a atuação do taping reduz a dor em pacientes com dor lombar crônica.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
REGIÕES SUPERIORES
Músculo Infraespinal
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o braço com cotovelo a 90º
fazendo que o cotovelo chegue até a linha
media. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Músculo Bíceps
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o braço em extensão total
de cotovelo. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área
da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Músculo Tríceps
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: elevar o braço lateral a cabeça e
posicionar o braço em flexão do cotovelo.
Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a
área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Braquirradial
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho em direção ulnar.
Aplicar os pontos móveis na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área
da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Flexores de punho
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho e cotovelo em
extensão total. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto
muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS
EXTREMIDADES SUPERIORES
Extensores de punho
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e
tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o punho em flexão e
estender o antebraço. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto
muscular os pontos móveis até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO
Músculo Peitoral
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão)
Etapa 3: posicionar o braço em abdução
horizontal até a linha do ombro. Aplicar na
direção longitudinal acompanhando o trajeto
muscular os dois pontos móveis até a área da
borda final B
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do braço a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO
tipo corte
APLICAÇÃO NA REGIÃO
TRONCO
Músculo Rombóide
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Quadríceps
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculos isquiotibiais
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar a perna em extensão total.
Aplicar na direção longitudinal acompanhando
o trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra da perna a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Trato iliotibial
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: em decúbito lateral, posicionar a perna
de cima em flexão de quadril e flexão de joelho,
inclinando o joelho para o chão. Aplicar na
direção longitudinal acompanhando o trajeto
muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
da perna a borda final B.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Gastrocnêmio
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar a perna em extensão de joelho
com dorsiflexão de tornozelo. Aplicar na direção
longitudinal acompanhando o trajeto muscular até a
área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra do
joelho a borda final B.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Tibial anterior
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em pantiflexão e
inversão do pé. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular acompanhando
o trajeto muscular até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
do tornozelo a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculo Fibular longo
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em plantiflexão
e inversão do pé. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição
neutra do tornozelo a borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Músculos Extensores dos dedos
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão);
*** são quatro pontos fixos (dedos).
Etapa 3: posicionar o tornozelo e os dedos em flexão
plantar. Aplicar na direção longitudinal
acompanhando o trajeto muscular até a área da
borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra do
do tornozelo borda final.
tipo corte
APLICAÇÃO NAS REGIÕES
INFERIORES
Fáscia plantar
Etapa 1: definir ponto fixo, ponto móvel e tensão.
Etapa 2: aplicar o ponto fixo A (sem tensão).
Etapa 3: posicionar o tornozelo em dorsiflexão
dorsal e os dedos em extensão. Aplicar na direção
longitudinal até a área da borda final B.
Etapa 4: finalizar a aplicação em posição neutra
dos dedos a borda final B (são 5 bordas finais ).
tipo corte
CONCLUSÃO