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Para a prática de uma atividade física, coloca-se em jogo várias capacidades físicas. Capacidades
físicas são ações musculares e processos motores que dizem respeito à formação corporal e a técnica
de movimentos, ou seja, qualidades que fazem parte de nosso corpo, essenciais para uma vida ativa e
saudável.
Entre as capacidades físicas, podemos citar: a coordenação, a flexibilidade, resistência, velocidade,
força, agilidade e equilíbrio. Cada um delas tem características, desenvolvimento e curiosidades muito
peculiares.
Quando assistimos ao desempenho de um atleta vencendo obstáculos, podemos ter certeza de que
ele está utilizando uma ou mais capacidades físicas. Mas o cidadão que não pratica esporte de alto nível
também deve melhorar o nível de suas capacidades físicas se estiver interessado em manter uma boa
postura, resolver as tarefas do cotidiano ou mesmo praticar atividade física voltada para o lazer.
(DARIDO E JUNIOR, 2007).
1.1 COORDENAÇÃO
Coordenação motora grossa ou geral - que visa utilizar os grandes músculos (esqueléticos) de
forma mais eficaz tornando o espaço mais tolerável à dominação do corpo, de fora global mais eficiente,
plástica e econômica. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço,
controlando os movimentos mais rudes.
Ex: andar, pular, rastejar e etc.
Coordenação geral especifica - permite controlar movimentos específicos de uma atividade. Ex:
chutar uma bola (futebol), arremessar (basquete) e etc.
Coordenação motora fina - que visa utilizar os pequenos músculos de forma mais eficaz tornando
o ambiente controlável pelo corpo para o manuseio de objetos, produzindo assim movimentos delicados
e específicos.
Ex: recortar, lançar ao alvo, escrever, digitar e etc.
Quanto a Flexibilidade:
A flexibilidade sofre a influencia de alguns fatores que podem ser caracterizados pela idade e pelo
sexo. Do nascimento até a velhice, a flexibilidade tem picos e quedas. Nos bebês, as articulações não
estão formadas por completo, por isso eles conseguem colocar os pés na boca.
Até a fase pré-púbere, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma diminuição, que tende a
se acentuar na fase adulta e na velhice.
As meninas, em geral, têm flexibilidade maior que os meninos, porque, entre outros fatores, elas
tendem a ter uma quantidade menor de massa muscular, possibilitando uma maior mobilidade articular.
Existem meninos com mais flexibilidade do que as meninas, mas é uma minoria.
Tipos de Flexibilidade:
1- Ativa - é a máxima amplitude que se pode obter através de movimentos efetuados pelos
músculos de forma voluntária.
2- Passiva - é a máxima amplitude articular que se consegue em um movimento através da ação
de uma segunda pessoa, aparelhos, força da gravidade, etc.
1.3 RESISTÊNCIA
Resistência – é a capacidade de realizar trabalho muscular com uma dada intensidade e durante
um determinado período de tempo. O principal fator limitante e que simultaneamente afeta o resultado é
a fadiga. Considera-se que um atleta tem uma boa resistência quando não se cansa facilmente ou ainda
quando consegue continuar a realizar um determinado movimento em estado de fadiga. Dentro do
complexo das capacidades motoras, a resistência é a capacidade que deve ser desenvolvida em
primeiro. Sem uma boa resistência é difícil repetir suficientemente outros tipos de treino de modo a
desenvolver outros componentes da aptidão física.
Tipos de resistências:
• Resistência aeróbica; •
Resistência anaeróbica.
1.4 VELOCIDADE
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Velocidade – É a capacidade de execução de um movimento ou cobertura de uma distância no
menor tempo possível ou como a capacidade de realizar um esforço de máxima freqüência e amplitude
de movimentos durante um tempo curto.
Podemos observar a velocidade em muitas atividades esportivas e recreativas, assim como no
nosso cotidiano. Nas atividades esportivas, a velocidade aparece no futebol, no atletismo, no basquete,
no vôlei, na natação. Nas atividades recreativas, está em jogos como pega-pega, pique-bandeira. Em
nosso cotidiano, aparecem situações como “atravessar a rua correndo”, “correr porque vai chover”.
1.5 FORÇA
1.6 AGILIDADE
1.7 EQUILÍBRIO
Equilíbrio - É uma das capacidades físicas mais importantes e precisamos dele em diferentes
situações: ficar em pé, andar, andar de bicicleta, de patins, de skate, etc.
É a capacidade de manter o corpo estável em uma posição estática ou em movimento.
Os principais órgãos responsáveis pelo equilíbrio são o labirinto do ouvido interno e o cerebelo, que
tem influência no equilíbrio por ser responsável pela coordenação de todos os movimentos.
A posição da cabeça nas atividades é importante para a manutenção ou perda do equilíbrio.
Observe uma bailarina quando faz giros, ela está sempre olhando para um ponto fixo e só gira a cabeça
após o corpo girar, sem tirar o olho do ponto.
Há alguns tipos de equilíbrio. O equilíbrio dinâmico é aquele que
o indivíduo mantém equilibrando-se durante um movimento. Por
exemplo, quando andamos de bicicleta, quando andamos em um muro,
quando corremos. O equilíbrio estático é a capacidade de equilibrar-se
em uma posição estática, sem movimento. Esse equilíbrio está presente
ao ficarmos de pé por exemplo. O equilíbrio de recuperação é a
capacidade de recuperar o equilíbrio em uma posição específica, após
sofrer um desequilíbrio. Por exemplo, quando um ginasta sai da barra
fixa, ou cavalo, após um salto, e tem que cair de pé, sem mover os dois
pés para frente ou para trás.
Atividade:
2. Assinale a segunda coluna de acordo com a primeira (deve-se analisar a capacidade física que está
sendo mais exigida):
Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente hospitalar,
cujo estado físico, psíquico e ou emocional coloquem em perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo
de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições (estabilização), até que receba
assistência médica especializada.
Prestador de socorro: Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz de prestar atendimento
à uma vítima até a chegada do socorro especializado.
Socorrista: É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas
que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte
do paciente sem agravar as lesões já existentes.
Manutenção da Vida: Ações desenvolvidas com o objetivo de garantir a vida da vítima, sobrepondo à
"qualidade de vida".
Qualidade de Vida: Ações desenvolvidas para reduzir as seqüelas que possam surgir durante e após o
atendimento.
Urgência: Estado grave, que necessita atendimento médico, embora não seja necessariamente uma
emergência. Ex: contusões leves, entorses, luxações.
Emergência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital. O tempo gasto entre o
momento em que a vítima é encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível. Ex:
Parada Cardiorrespiratória e hemorragias graves.
Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam de atendimento.
Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não resulta pessoas mortas ou feridas, mas que pode
oferecer risco futuro.
Sinal: É a informação obtida a partir da observação da vítima.
Sintoma: É informação a partir de um relato da vítima.
Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar nenhuma assistência a vítima de acidente ou a pessoa
em perigo iminente podendo fazê-lo, é crime segundo o artigo 135 do Código Penal Brasileiro.
A omissão ou a falta de um pronto atendimento eficiente são os principais motivos de mortes ou
danos irreversíveis em vítimas de acidentes de trânsito.
Preservar a vida;
Reduzir o sofrimento;
Prevenir complicações;
Proporcionar transporte adequado, possibilitando melhores condições para receber o
tratamento definitivo.
Para que se possa realizar o primeiro atendimento a uma vítima, é necessário algumas atitudes, como:
Seriedade, compreensão e confiança;
Manter a calma de si mesmo e das outras pessoas;
Agilidade;
1º - Mantenha a calma;
2º - Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: primeiro
eu (o socorrista), depois minha equipe (incluindo os transeuntes) e por ultimo a vítima. Isso parece ser
contraditório à primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas;
3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar para o atendimento pré-hospitalar assim que chegar ao local
do acidente. Podemos, por exemplo, discar 193 (número do corpo de bombeiros);
4º - sempre verificar se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente;
5º - Mantenha sempre o bom-senso;
6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos;
7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe atrapalhariam o ajudará e se sentirão mais úteis;
8º - Evite manobras intempestivas (realizar de forma imprudente, com pressa);
9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência aquelas que correm maior risco de vida como, por
exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito; 10º - Seja socorrista e
não um herói (lembre-se do 2º mandamento).
Enquanto o socorro especializado não chegar, devemos tomar algumas precauções básicas.
Antes de qualquer procedimento, avaliar a cena do acidente e observar se ela pode oferecer riscos,
para o acidentado e para você. EM HIPÓTESE NENHUMA PONHA SUA PRÓPRIA VIDA EM RISCO.
Existem critérios internacionalmente aceitos, no que se refere a abordagem (atendimento) da
vítima. As etapas principais são as seguintes:
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Consiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do acidente, antes de se iniciar o socorro:
1º Avaliar o Local
É importante
observar
rapidamente se
existem perigos para
o acidentado e para
quem estiver
prestando o socorro
nas proximidades da
ocorrência. Por
exemplo:
Neste momento deverá ser feito um rápido exame da vítima, obedecendo a uma sequência
padronizada e corrigindo imediatamente os problemas encontrados.
O exame deverá ser feito rigorosamente nessa seqüência: O “ABCDE” da vida.
A - Abertura das vias aéreas com controle cervical - Estão desobstruídas? Existe lesão da
cervical?
B - Boa ventilação, respiração - Está adequada?
C - Circulação, hemorragia e controle do choque - Existe pulso palpável? Há hemorragias
graves? D - Distúrbio neurológico, nível de consciência;
E - Exposição e proteção da vítima
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
É realizado após a estabilização dos sinais vitais da vítima. Consiste em uma avaliação minuciosa,
a qual se inicia na cabeça e vai até os pés, na parte anterior (frente) e posterior (costas), identificando
lesões que apesar de sua gravidade não colocam a vítima em risco iminente de morte.
Pelo histórico do acidente deve-se observar indícios que possam ajudar ao prestador de socorro
classificar a vítima como clínica ou traumática.
Vítima Clínica: apresenta sinais e sintomas de disfunções com natureza fisiológica, como doenças, etc.
Vítima de Trauma: apresenta sinais e sintomas de natureza traumática, como possíveis fraturas.
Devemos nesses casos atentar para a imobilização e estabilização da região suspeita de lesão.
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios que permitem
concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que
devem ser compreendidos e conhecidos são:
Temperatura: 36.5º C;
Pulso: 60 a 100 bpm;
FR: 12 a 20 ipm;
P.A: 120 x 80
mmHg.
Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim, que na
ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo
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Perda de Calor
O corpo humano perde calor através de vários processos que podem ser classificados da seguinte
maneira:
Verificação da Temperatura
Oral ou bucal - Temperatura média varia de 36,2 a 37ºC. O termômetro deve ficar por cerca de
três minutos, sob a língua, com o paciente sentado, semi-sentado (reclinado) ou deitado.
Não se verifica a temperatura de vítimas inconscientes, crianças depois de ingerirem líquidos (frios
ou quentes) após a extração dentária ou inflamação na cavidade oral.
O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o coração exerce sobre
o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo
as batidas do coração.
Existe uma relação direta entre a temperatura do corpo e a freqüência do pulso. Em geral, exceto
em algumas febres, para cada grau de aumento de temperatura existe um aumento no número de
pulsações por minuto (cerca de 10 pulsações).
O pulso pode ser apresentado variando de acordo com sua freqüência, regularidade, tensão e
volume.
a) Regularidade (alteração de ritmo)
Pulso rítmico: normal
Pulso arrítmico: anormal
b) Tensão
c) Freqüência - Existe uma variação média de acordo com a idade como pode ser visto no
Quadro abaixo.
Existem no corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente sanguínea.
Recomenda-se não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isto pode impedir que se percebam os
batimentos.
O pulso radial pode ser sentido na parte da frente do punho. Usar as pontas de 2 a 3 dedos
levemente sobre o pulso da pessoa do lado correspondente ao polegar, conforme a figura abaixo.
O pulso carotídeo é o pulso sentido na artéria carótida que se localiza de cada lado do pescoço.
Posicionam-se os dedos sem pressionar muito para não comprimir a artéria e impedir a percepção do
pulso.
Do ponto de vista prático, a artéria radial e carótida são mais fáceis para a localização do pulso,
mas há outros pontos que não devem ser descartados.
2.7.3 RESPIRAÇÃO
A respiração é uma das funções essenciais à vida. É através dela que o corpo promove
permanentemente o suprimento de oxigênio necessário ao organismo, vital para a manutenção da vida.
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
A pressão arterial é a pressão do sangue, que depende da força de contração do coração, do grau
de distensibilidade do sistema arterial, da quantidade de sangue e sua viscosidade.
Uma pessoa com hipertensão deverá ser mantida com a cabeça elevada; deve ser acalmada;
reduzir a ingestão de líquidos e sal e ficar sob observação permanente até a chegada do médico. No
caso do hipotenso, deve-se promover a ingestão de líquidos com pitadas de sal, deitá-lo e chamar um
médico.
É importante perguntar à vítima sua pressão arterial e passar essa informação ao profissional que
for prestar o socorro especializado.
Além dos sinais vitais do funcionamento do corpo humano, existem outros que devem ser
observados para obtenção de mais informações sobre o estado de saúde de uma pessoa. São os sinais
de apoio; sinais que o corpo emite em função do estado de funcionamento dos órgãos vitais.
Os sinais de apoio podem ser alterados em casos de hemorragia, parada cardíaca ou uma forte
batida na cabeça, por exemplo. Os sinais de apoio tornam-se cada vez mais evidentes com o
agravamento do estado do acidentado. Os principais sinais de apoio são:
Dilatação e reatividade das pupilas
Cor e umidade da pele
Estado de consciência
Motilidade e sensibilidade do corpo
MIOSE – Pupilas contraídas, sem reação a luz Lesões no sistema nervoso central. Abuso de drogas
A cor e a umidade da pele são também sinais de apoio muito útil no reconhecimento do estado
geral de um acidentado. Uma pessoa pode apresentar a pele pálida, cianosada ou hiperemiada
(avermelhada e quente).
A cor e a umidade da pele devem ser observadas na face e nas extremidades dos membros, onde
as alterações se manifestam primeiro. A pele pode também ficar úmida e pegajosa. Pode-se observar
estas alterações melhor no antebraço e na barriga.
ALTERAÇÃO OCORRÊNCIA
Exposição ao frio, parada cardiorrespiratória, estado de choque,
Cianose (pele azulada)
morte.
Hemorragia, parada cardiorrespiratória, exposição ao frio,
Palidez
extrema tensão emocional, estado de choque.
Hiperemia (pele Febre, exposição a ambientes quentes, ingestão de bebidas
vermelha e quente) alcoólicas, queimaduras de primeiro grau, traumatismo.
Pele fria e viscosa ou
Estado de choque
úmida e pegajosa
A verificação rápida e precisa dos sinais vitais e dos sinais de apoio é uma chave importante para
o desempenho de primeiros socorros. O reconhecimento destes sinais dá suporte, rapidez e
agilidade no atendimento e salvamento de vidas.
DICAS IMPORTANTES!!!
Atividade:
1. Uma das ações do socorrista para manter a vítima viva é a estabilização dos seus sinais vitais. Cite
quais são esses sinais:
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______________________________________________________________________________
5. Existem no corpo vários locais onde se podem sentir os pulsos da corrente sanguínea, cite os dois
principais.
1 _____________________________________ 2 ____________________________________
6. Ao observar uma pessoa que acaba de acidentar-se o socorrista percebe que a vítima encontra-se
em apnéia respiratória, isso significa que:
a) A respiração apresenta movimentos regulares, sem dificuldades, na freqüência média.
b) Há uma ausência dos movimentos respiratórios.
c) Há uma diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios.
d) Há uma dificuldade na execução dos movimentos respiratórios.
3. POSTURA CORPORAL – COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral do adulto apresenta quatro curvaturas: cervical, torácica, lombar e sacral. Essas
curvaturas ajudam a centralizar a cabeça sobre o corpo, proporcionando um equilíbrio para andar na
posição ereta. É também a responsável pela proteção da Medula Espinhal. Esta estrutura (medula) é de
vital importância no organismo humano, pois todo o comando do Sistema Nervoso depende da
integridade medular, que está contido dentro do canal vertebral.
1. Cervical:
constitui o
esqueleto
axial do
pescoço e
suporte da
cabeça.
2. Torácica:
suporta a
cavidade
torácica.
3. Lombar:
suporta a
cavidade
abdominal e
permite
mobilidade
entre a parte torácica do tronco e a pelve.
• Hipercifose;
• Hiperlordose.
• A Escoliose é sempre uma curva anormal.
3.2.1 ESCOLIOSE
Definição
A escoliose é uma ou mais curvaturas laterais anormal, que atinge geralmente as vértebras
torácicas. Ela pode ser do tipo funcional (ou fisiológica) e estrutural (patológica).
No caso da escoliose funcional a coluna curva-se lateralmente devido à diferença de peso nas
duas metades do corpo em conseqüência:
3.2.2 HIPERCIFOSE
Definição
A cifose é uma acentuada curvatura torácica, deixando a pessoa com aspecto de corcunda. As
causas mais importantes dessa deformidade são a má postura e o condicionamento físico insuficiente.
3.2.3 HIPERLORDOSE
9 - Procure adaptar os móveis de sua casa e do trabalho de acordo com a sua altura (por exemplo a
pia da cozinha, o tanque de lavar roupa, a mesa ou escrivaninha).
10 - Evite carregar peso somente de um lado.
11 - Evite dormir de bruços (de barriga para baixo).
12 - Evite fazer musculação sem uma orientação adequada.
13 - Evite usar sapato de salto muito alto.
14 - Evite se virar bruscamente para olhar atrás de você.
Atividade:
3. Escolha uma atividade que você faz durante o dia (brincar, ver televisão, andar, dormir, etc.). Como
você acha que a sua coluna vertebral permanece enquanto você realiza esta atividade?
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4. Realize uma pesquisa em sua escola, sobre o número de alunos que relatam sentir dor nas costas
devido à má postura e/ou problemas na coluna.
4. CORPORIEDADE
Intensificação do culto à estética ao longo dos séculos pode ter colaborado para a transformação
do indivíduo em objeto.
Produtos de beleza cada vez mais sofisticados, revistas que dão dicas para manter a boa forma,
clínicas de estética e de cirurgia plástica, salões de cabeleireiros e academias de ginástica. Hoje o
mundo está cercado por serviços à disposição de quem deseja cuidar da aparência ou moldá-la.
A preocupação do homem com o corpo, no entanto, não é recente. A origem do culto ao corpo
remonta à Antiguidade. Os gregos acreditavam, há cerca de 2.500 anos a.C., que a estética e o físico
eram tão importantes quanto o intelecto na busca pela perfeição – pensamento traduzido na frase “mens
sana in corpore sano” (mente saudável em corpo são) e na própria história das Olimpíadas.
Após a Era Clássica, na Idade Média, as questões estéticas e o físico ficaram relegados ao
segundo plano. Durante essa época, o corpo foi tratado pela sociedade de forma discreta, com todo o
decoro exigido pelas crenças religiosas, e de acordo com as leis divinas.
Apenas no século 18, nos anos que se seguiram às Revoluções Francesa e Industrial, o corpo
voltou a ter destaque no cotidiano do homem ocidental. De acordo com o psicólogo Fernando de Almeida
Silveira, doutor em Filosofia e professor da Universidade Federal de São Paulo, com a queda da
aristocracia européia, a burguesia foi se auto-afirmando por meio de uma nova relação corpoessência.
"Se os nobres tinham suas origens genealógicas como diferencial, a burguesia passou a desenvolver a
noção de um corpo disciplinado, saudável e longevo para se destacar tanto da aristocracia decadente
quanto do proletariado promíscuo e desregrado".
Além disso, a partir desse período, o corpo que tinha condições de fornecer uma maior
produtividade passou a ser mais valorizado devido à ascensão do Capitalismo Industrial. "Pouco tempo
O fim do século passado e o início deste configuram um novo estágio do capitalismo, denominado
por muitos, globalização, ou ainda, ocidentalização do mundo. Nessa fase, a comunicação, o
desenvolvimento tecnológico e a economia vêm trazendo uma acelerada transformação nas sociedades
e, ao mesmo tempo, profundas mudanças no nosso modo de ser, viver, aprender, sentir, pensar e agir.
Vivemos em um sistema capitalista, somos impulsionados a produzir e consumir produtos. Por isso,
passamos a maior parte do tempo envolvidos com o trabalho, dimensão da vida humana que nos permite
atender a toda ordem de necessidades - as essenciais para nossa sobrevivência e as criadas pelo
próprio sistema. O - deus mercadoǁ, muitas vezes, interfere também em nossas opções de lazer com a
família e amigos, principalmente, sobre a influência da indústria cultural.
É nesta lógica que nosso corpo está inserido: por meio dele estamos neste mundo. A partir de suas
interações com outros corpos, espaços e culturas, construímos nossas identidades e subjetividades,
pensamentos e valores. Então, vamos focar nosso olhar sobre a corporeidade (ou as questões relativas
ao corpo) no mundo contemporâneo.
Você deve ter observado que os corpos presentes na telinha (principalmente nas propagandas e
novelas) são, em sua maioria, corpos bonitos, sarados, brancos, louros, jovens, viris, belos, bem
cuidados, ágeis e felizes. Corpos gordos, velhos, flácidos, não são reproduzidos, mas escondidos,
disfarçados e dissimulados. Quase sempre, apenas nos telejornais, é comum aparecerem os corpos do
cotidiano, de gente simples, ligados muitas vezes à pobreza, violência, tragédia e assim por diante.
Isto nos faz pensar que existe um modelo de corpo desejado e suscitado pela mídia, que o
transforma em objeto a ser conquistado e comprado. Torna-se algo idealizado e, na atualidade, é
sinônimo de saudável, belo, atlético, como se esse modelo de corpo fosse a única possibilidade de ser.
Vivemos uma verdadeira tirania da aparência em que o corpo tem sido mais valorizado por suas
próteses, enfeites, vestuário, enfim, pelo que tem e não pelo que é.
Assim, o corpo se torna uma mercadoria como qualquer outra. Compram-se seios, nádegas,
narizes, orelhas.
Eliminam-se os sinais de envelhecimento mudando a cor dos cabelos, injetando produtos para
minimizar as rugas, etc. O corpo é o principal estímulo da indústria da beleza associada à imagem de
juventude que esbanja saúde, alegria. Em nome da beleza (veja bem, da beleza e não da saúde e da
qualidade de vida) consomem-se roupas, alimentos, adereços, aparelhos, suplementos, silicones,
4.1.3 A mulher magra que é admirada hoje seria considerada feia até pouco tempo atrás.
Atividade:
4. Será que hoje a maioria das pessoas consideraria belas as mulheres que o artista escolheu como
modelos para seus quadros (as três Graças)? Comente.
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5. Formem grupos e realizem uma pesquisa em jornais impressos, vídeos, revistas, internet e outros,
sobre os padrões de beleza preconizados no Brasil. Quem dita esses padrões e quais os
benefícios e prejuízos decorrentes da busca por esses padrões?
“Basta ligar a televisão e ´zapear´ um pouco com o controle remoto: o esporte está em toda a parte. Não
apenas nos programas e noticiários especificamente esportivos, em que é produto espetacular, mas nos
filmes, nos programas de auditório, de entrevistas, nos telejornais, nos desenhos animados, nas telenovelas
e nos seriados. Nos anúncios publicitários, é invocado para vender sorvete, assinatura de jornal, remédio,
automóvel, desodorante, serviços bancários, refrigerante” (BETTI, 1998).
Muitas vezes, os profissionais que trabalham com o ensino negligenciam a forte influência que a
mídia pode exercer no educando por meio de contínuos e variados modismos. Na área de Educação
Física, esse poder é mais acentuado, pois os esportes foram transformados em grandes espetáculos,
os clubes e selecionados, em grandes marcas e os atletas, em “estrelas” com alto potencial para a
venda de produtos esportivos. Um exemplo típico é o número de empresas que procuram fazer sua
publicidade através dos jogadores de futebol, voleibol, basquetebol, etc., de acordo com a popularidade
que esses esportes tem nos diferentes países em que são praticados.
Portal Educacional
Atividade:
1. Por que tal visão se impõe na mídia que o esporte competitivo e de alto rendimento são a única
forma ou a forma mais legítima de se praticar e organizar esporte?
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3. Por que não se encontram ou se encontram muito poucas reportagens sobre as políticas públicas
de esporte e lazer?
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4. Pesquise sobre que esportes tiveram suas regras, formas de disputa e horários de realização
alterados devido a influencia da mídia? Esquematize relatando os prejuízos e/ou benefícios
provocados por tais mudanças no esporte?
6. HISTÓRIA DO FUTSAL
6.1 A ORIGEM
O Futebol de Salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras
modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de
salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços
(ACM), em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade
em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e
então começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de
basquete e hóquei.
No início, jogava-se com cinco, seis ou sete jogadores
em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco
jogadores. As bolas usadas eram de serragem, crina
vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o
problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da
Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz
era professor da ACM de Saõ Paulo e no início dos anos cinqüenta participou da elaboração das
normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras,
tudo isto no âmbito da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira Liga de Futebol de Salão,
a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o
primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Na década de 90 ocorreu a grande mudança na trajetória do futebol de salão, pois é feita sua
fusão com o futebol de cinco (prática esportiva reconhecida pela FIFA).
Surge então o "FUTSAL" terminologia adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo
internacional.
1 – DIMENSÕES DA QUADRA
A quadra de jogo será um retângulo tendo um comprimento mínimo de 25 metros e máximo de 42
metros e a largura mínima de 16 metros e máxima de 25 metros.
a) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta e Sub-20, masculinas, a quadra de jogo terá
medidas de no mínimo 38 metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape
de no mínimo 1,5 metros. Para as Ligas Futsal masculina e feminina, as medidas da quadra de
jogo, excepcionalmente, poderão ser definidas em reunião entre clubes participantes e
organização, constando, obrigatoriamente, nos regulamentos das competições;
b) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta, Sub-20, Sub-17 e Sub-15 femininas, bem como
nas categorias Sub-17 e Sub-15 masculinas, a quadra de jogo terá medidas de no mínimo 36
metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metros;
c) Para as competições estaduais, as dimensões das quadras, poderão ser regulamentadas pelas
Federações locais;
d) As quadras devem possuir, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o
público, jogadores, membros da comissão técnica e para a equipe de arbitragem, placar ou
mostrador, onde serão fixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetro eletrônico para
controle do tempo de jogo.
3 - MARCAÇÃO DA QUADRA
Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de
largura e pertencem as zonas que demarcam.
4 - ÁREA PENAL
A área penal, situada em ambas as extremidades da superfície de jogo, será demarcada da
seguinte forma:
A 6 (seis) metros de distância de cada poste de meta, parte externa, haverá um semicírculo
perpendicular à linha de meta que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A
parte superior deste semicírculo será uma linha reta de 3,16 metros, paralela a linha de meta, entre os
postes. A superfície dentro deste semicírculo denomina-se área penal. A linha curva que marca o limite
exterior da área penal denomina-se como linha da área penal e faz parte da área.
5 - PENALIDADE MÁXIMA
A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha
imaginária em ângulo reto com a linha de meta e assinalada por um pequeno círculo de 10 (dez)
centímetros de raio, será marcado o respectivo local para a cobrança da penalidade máxima. À
distância de 5 (cinco) metros da marca do tiro livre para a direita e para a esquerda, serão feitas
marcas, para sinalizar a distância mínima que os jogadores podem ficar na cobrança dos tiros livres
dos 10 (dez) metros. A largura dessas marcas é de 8 (oito) centímetros.
7- TIRO DE CANTO
Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta serão
demarcados 1/4 (um quarto) de círculo com 25 centímetros de raio, de onde serão cobrados os tiros de
canto. O raio de 25 centímetros partirá do vértice externo do ângulo formado pelas linhas lateral e de
meta até o extremo externo da nova linha.
9 - METAS
As metas serão colocadas no centro de cada linha de meta. Serão formadas por dois postes
verticais separados em 3 (três) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal
cuja medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo.
a) A largura e espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e quando roliços
terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros;
b) Os postes e travessão poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou material similar e
pintados em cores contrastantes com a quadra de jogo;
c) Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travessão e aos
suportes de sustentação junto ao solo. Deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas
de modo a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda ou náilon, em
material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a passagem da bola;
d) A profundidade da meta ficará na parte externa da superfície de jogo, sendo no mínimo 80
centímetros na parte superior e de 100 centímetros ao nível do solo.
10 - SEGURANÇA
As metas podem ser portáteis, mas devem ser, preferencialmente, fixadas firmemente ao solo
durante as partidas, de maneira que não caiam sobre os jogadores.
11 - SUPERFÍCIES DE JOGO
A superfície de jogo deverá ser lisa, estar livre de asperezas e não ser abrasiva. O seu piso será
construído de madeira, material sintético ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem
depressões, prevenindo escorregões e acidentes.
12 – DECISÕES
1. Perpendiculares as linhas de meta e para fora da superfície de jogo, deverá ser feita uma
marca com largura de 8 (oito) centímetros e comprimento de 10 (dez) centímetros, a uma distância de 5
(cinco) metros da união da parte externa das linhas laterais com as linhas de meta, para regular a
distância que os jogadores devem permanecer por ocasião da cobrança dos tiros de canto e laterais.
Os jogadores não necessitam ficar a 5 (cinco) metros da linha lateral, mas devem ficar a uma distância
de 5 (cinco) metros da bola.
2. Os bancos de reservas das equipes situam-se atrás da linha lateral, imediatamente na
continuação da área livre, situada ao lado da mesa de anotações, ficando cada equipe no banco situado
em sua quadra de defesa, onde serão realizadas as suas substituições.
RECOMENDAÇÕES:
Atividade:
1. Formem grupos, cada grupo ficará responsável pela verificação das medidas de cada setor da
quadra (divisões a critério do professor) e realizar um comparativo com as medidas
estabelecidas pela Confederação Brasileira de Futsal - CBFS.
O quadro abaixo nos dá uma idéia das principais características dos dois tipos de jogos.
As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por contribuírem para o
desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo, para a formação de pessoas conscientes de sua
responsabilidade social, pois trabalham respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e
altamente compensatória, levando a perceber a interdependência entre todas as criaturas. Nelas,
ninguém perde, ninguém é isolado ou rejeitado porque falhou. Quando há cooperação todos ganham,
baseados num sistema de ajuda mútua.
Os jogos cooperativos requerem o desenvolvimento de estratégias onde a cooperação é
necessária para que um determinado objetivo seja atingido, superando as condições ou regras
estabelecidas. Em lugar da competição pessoal, é estimulado o desenvolvimento da ajuda mútua e do
trabalhar com os outros para um objetivo comum. Como ninguém é desclassificado, todos os
participantes podem retirar total satisfação do jogo, porque ninguém corre o risco de se sentir
inferiorizado perante o grupo. A satisfação pessoal advém não do fato de ganhar dos outros, mas do
melhorar progressivo das suas capacidades individuais, que são usadas para atingir um objetivo grupal.
Através de jogos cooperativos torna-se mais fácil criar um bom espírito de grupo, de elementos ligados
por laços solidários e afetivos.
Os jogos competitivos, por sua vez, também têm seu papel educacional, quando nos ensinam a
lidar com a competitividade existente dentro de nós. Compreender a competição e as emoções
relacionadas a ela num ambiente assistido, no espaço da aprendizagem, é uma oportunidade para que
as crianças passem a lidar com a realidade do mundo competitivo de maneira mais serena e
equilibrada. Afinal, a competição pode gerar diversos conflitos e emoções desagradáveis. Pode levar à
comparação, frustração, ao sentimento de vitória ou de derrota, à exclusão, e as situações de aula,
quando bem encaminhadas, podem contribuir para ajustar a percepção destes momentos à sua
verdadeira dimensão íntima, visando o equilíbrio. No ambiente competitivo bem administrado também
estão presentes a necessidade do respeito, a superação de limites e a amizade.
Quando saudável, a competição pode permitir que uma pessoa chegue a um desempenho que
dificilmente conseguiria alcançar sem a contraposição de outra. Segundo Shutz, a competição é
prejudicial quando há a tentativa de trapacear, quando há um gasto excessivo de energia para ganhar
ou, ainda, quando representa a diminuição do adversário.
Do contrário, ela pode ser altamente positiva, preparando a pessoa inclusive para a
competitividade da própria vida, às vezes expressa pela chamada “seleção natural”. Assim, a presença
do outro em situações de comparação a disputa pode levar a um significativo aprimoramento cognitivo,
afetivo, motor e social.
COOPERAÇÃO: é uma situação em que para o objetivo de uma pessoa ser alcançado, todos os
demais deverão alcançar os seus respectivos objetivos.
COMPETIÇÃO: é quando para que um dos membros alcance os seus objetivos, os outros serão
incapazes de atingir os deles.
O que diferencia o jogar com e o jogar contra? Quando jogamos com alguém, entendemos que
ele está apenas temporariamente do outro lado e que significa um desafio lúdico, mas de forma alguma
provoca o desejo de ser violento, desleal, desonesto, rancoroso. Quando jogamos com, elogiamos a
beleza das jogadas do outro lado, reconhecemos a sua superioridade quando for o caso, encaramos
cada bola perdida como um desafio a ser superado na próxima disputa, vibramos com o nosso sucesso
sem diminuir quem está na outra equipe. É preciso ficar claro, entretanto, que quando jogamos com
continuamos movidos pelo desafio de jogar bem e superar o outro lado. O que não fazemos é tentar ser
melhor a qualquer custo, passando por cima de valores como o respeito ao outro, a lealdade, a
ludicidade, entre outros.
Quando jogamos contra, transformamos nossa frustração em violência verbal e corporal,
desdenhamos do sucesso da outra equipe, mentimos (“Eu?!! Nem encostei a mão na bola”, após
deliberadamente termos colocado a mão na bola, por exemplo) quando a mentira nos permite levar
vantagem. Ao jogar contra, podemos chegar a ponto de criar inimigos quando a outra equipe nos vence
ou nos frustra e quando nos recusamos a nos confraternizar com o outro lado após as partidas.
Atividade:
Com os conhecimentos que a leitura lhe trouxe e sua experiência de vida, responda às questões.
1. Você já vivenciou alguma situação de jogo em que estiveram presentes itens contidos no texto jogo
e esporte – cooperação x competição, seja de forma a dificultar ou a facilitar a realização de um
jogo? Narre sua experiência.
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2. Em sua opinião, quando vivenciamos um jogo em que sua metodologia tem como objetivo a
competição, quais aspectos positivos e negativos estamos sujeitos a adquirir para nossa vida? Faça
a mesma análise quando a ênfase for à cooperação.
Competição:_________________________________________________________________________
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Cooperação:_________________________________________________________________________
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COMPETIÇÃO
8. O CONCEITO DE LAZER
Existe hoje uma classificação que divide o lazer em cinco tipos, são eles:
• Lazer contemplativo – são aqueles que predominam a beleza plástica, ou seja, tudo aquilo
considerado bonito e agradável de ser visto. Este tipo de lazer é muito importante, pois, vai
mostrar ao usuário o respeito pelo uso, diminuindo assim, a degradação e/ou depredação. Além
disso, gera agradáveis sensações de repouso mental, de bem estar, de relaxamento, entre
outros.
• Lazer recreativo – é o tipo de lazer que faz uso da terapia ocupacional das pessoas. Para as
crianças, seriam os parquinhos, o playground, as praças, e para os mais velhos, os locais com
bancos fixos e mesas para jogos de cartas, dominós, xadrez, conversas, etc.
• Lazer cultural – é o lazer que envolve a cultura de alguma forma, seja ela de apresentação, de
ensinamento ou de conhecimento. É o tipo de lazer que, além de satisfazer o desejo de diversão
e entretenimento, é indispensável para a produção de conhecimentos que contribuam até para a
solução dos graves problemas que comprometem o desenvolvimento do País. Este tipo de lazer
necessita de espaços bem projetados para a realização de manifestações culturais,
apresentações teatrais, musicais, entre outros.
• Lazer esportivo – é uma realidade que propõe benefícios à saúde física e mental dos
freqüentadores. Esse tipo de lazer necessita de espaços como, campo de futebol, quadras
poliesportivas, pistas de Cooper, área para ginástica, piscinas, e/ou qualquer equipamento para
a realização da prática esportiva.
• Lazer aquisitivo – seriam os equipamentos ou edificações destinados às compras de objetos de
uso pessoal ou doméstico como shoppings, feiras de artesanatos, hipermercados, restaurantes,
lanchonetes, barraquinha e, etc., onde as pessoas também freqüentariam para passear e trocar
idéias.
O lazer como direito está contemplado na Constituição Federal do Brasil no Art. 6º do capítulo
que trata dos “Direitos Sociais”. Como um direito social é dever do Estado promover ações e Políticas
Públicas que garantam a participação da população em um lazer saudável.
Atividade:
2. Formem grupos e realizem uma pesquisa sobre os espaços de lazer disponíveis em nossa cidade.
Registre os achados em fotos e/ou vídeos e depois apresentem os resultados da pesquisa.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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de Biociências, Unesp, 1996.
ALVES, V. F. N. A construção dos sentidos de corpo na sociedade ocidental. In: SALGADO, Maria
Umbelina C.; MIRANDA, Glaura Vasques de. (Org.). Veredas; formação superior de professores:
módulo 6, v. 1/SEE-MG, p.21-52. Belo Horizonte: SEE-MG, 2004
ALVES, V. F. N. Ginástica, consumo e mídia "Corpo ideal": padrões impostos pela cultura. Centro de
Referência Virtual do Professor - SEE-MG, 2005.
BARBANTI V. J. Teoria e prática do treinamento desportivo. São Paulo: Edgar Bluncher, 1979
BARBANTI V. J. Aptidão física: Um convite à saúde. São Paulo: Manole Dois, 1990
BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas: Papirus, 1998.
BETTI, M. Violência em campo: dinheiro, mídia e transgressão às regras no futebol espetáculo. Ijuí:
Unijuí, 1997.
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paixão. Disponível em: http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/origem.php (acesso em 30 de
setembro de 2011).
LIMA, L. M. S. O tao da Educação: A Filosofia oriental na escola ocidental. São Paulo. Ágora, 2000.
MINISTÈRIO DA SAÙDE. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz,
2003. 170p.