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PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA

Todos nós possuímos um espírito aventureiro, por mais que esse


sentimento não seja exposto. Convenhamos, quem nunca teve vontade de
realizar alguma atividade diferente, meio que perigosa, em ambientes
naturais ou urbanos, mas mesmo assim esbarrou ou esbarra em alguns
pensamentos como este: "tenho coragem não!" Veremos a seguir as
práticas corporais de aventura que podemos dividir em dois grupos:

Práticas corporais de aventura urbana – são realizadas em cidades, em


meios artificias naturais ou indoor. Exemplos: skate, ciclismo bmx,
escalada, parkour, rapel, slackline, patinação.

Práticas corporais de aventura na natureza – são realizados em ambiente


natural, tendo contato direto com a natureza e com o meio ambiente.
Exemplos: surfe, mountain bike, corrida de orientação, rafting, canoagem,
etc.

Práticas Corporais de Aventura Urbana


Vejamos alguns exempl
os de práticas corporais de aventura praticados em locais urbanos:

Skate - Praticada de forma recreativa principalmente, em ruas, parques


das cidades ou em ambientes próprios para a prática, mas que passou a
ser esporte olímpico, dividido em duas modalidades: o Skate Street e o
Skate Park.
SKATE STREET - é praticada em obstáculos da paisagem das cidades, como
escadas, monumentos, bancos, muretas, corrimões, rampas, guias de
calçadas, basicamente é a rua na pista. Alguns exemplos de brasileiros
conhecidos nessa modalidade: no feminino, Pamela Rosa, Rayssa Leal,
Letícia Buffoni; no masculino, Kelvin Hoefler, Giovanni Vianna e Carlos
Ribeiro.
SKATE PARK - é praticado em uma pista conhecida como bowl, que tem o
formato de uma piscina, com paredões de 3, 4 metros de altura. Quando
temos um bowl com paredes menores, chamamos de banks. Alguns
exemplos de brasileiros conhecidos nessa modalidade: no masculino, Luis
Francisco, Pedro Quintas, Pedro Barros; no feminino, Dora Varella e
Isadora Pacheco.

Cicismo BMX – modalidade que se divide em dois estilos: o supercross e o


freestyle.
Supercross – faz parte do programa olímpico. Consiste em um circuito de
350 metros com oito pilotos descendo de uma rampa de oito metros de
altura. Eles seguem por uma pista com muitos saltos, curvas com relevos e
seções planas. Atleta Renato Resende é o mais conhecido.

Freestyle – feita de movimentos e sequências de truques. Pode ser


realizado em terrenos planos, ruas, pistas de terra, em canos ou em
rampas construídas. Nas competições, os corredores são avaliados pela
qualidade de desempenho (dificuldade, originalidade e estilo).

Escalada – praticado em ambientes naturais e também urbanos. Pode ser


praticada de forma recreativa em montanhas por exemplo, ou de forma
competitiva, pois passou a ser modalidade olímpica. Vejamos duas
categorias: Escalada Esportiva de Velocidade e Escalada Esportiva de
Dificuldade.

Escalada Esportiva de Velocidade - disputada em um paredão de 15


metros de altura, as baterias acontecem sempre entre dois atletas,
classificando para a próxima etapa, o vencedor da bateria.

Escalada Esportiva de Dificuldade - dividida em boulder e


lead(dificuldade).
Boulder - as paredes tem em torno de 4 metros de altura. Como são mais
baixas, os atletas não usam cordas, a segurança é feita por colchões
colocados embaixo. Nele, costuma haver setores no paredão, que
apresentam desafios diferentes. Um setor pode ter ângulo negativo
recortado; outro, ser uma reta negativa; Você tem cerca de 5 minutos
para fazer cada desafio, em média. O tempo varia de acordo com a
competição.

Lead - É realizada em muros de cerca de 15 metros de altura. O atleta


vencedor é aquele que chega mais alto, superando todos os desafios que
os caminhos de agarras montados por especialistas oferecem. Cordas são
utilizadas para segurança, devido à altura, mas o atleta não pode usá-las
para se erguer. Ele conta apenas com as agarras. A principal característica
da modalidade é a resistência, pois são escaladas longas e difíceis.

Parkour (PK) ou arte do deslocamento - Essa prática tem como objetivo,


ultrapassar obstáculos. E tentar encontrar um meio de fazer os caminhos
que as pessoas normalmente fariam andando, de maneiras diferentes.
Para isso ele observa o caminho a ser percorrido e traça uma trajetória
que seja simples, rápida e eficaz. Ultrapassando obstáculos, como muros,
carros, vãos (espaços vazios) sempre passando de um ponto a outro da
forma mais eficiente possível. Essa prática foi originada na França e vem
do francês parcour, que significa percurso. O pioneiro dessa modalidade
foi David Belle que se inspirou em técnicas de salvamento dos bombeiros
e os seus praticantes são chamados de traceurs. Surgiu no Brasil no ano de
2004, sendo praticado em ruas e academias. No país, a principal
associação é a ABPK, que é a Associação Brasileira de Parkour, responsável
por organizar eventos nacionais.

No Parkour existem várias manobras, vejamos algumas:


- a escalada (geralmente em muros);
- o big jump, é um salto de um local onde tenha 3 metros ou mais;

- o tic tac, é quando o traceur (praticante) chuta um obstáculo para ganhar


impulso suficiente para ultrapassar outro que esteja em seu caminho (tipo
apoiando com os pés);

- o salto de precisão, o praticante deve saltar de um ponto a outro e ficar


estático na aterrissagem. Mas por qual motivo isso deve ocorrer? simples,
essa manobra é realizada em locais altos, então cair para frente ou para
trás, irá causar uma queda bem perigosa;

- o cat leap ("salto de gato"), é um tipo de salto que por causa da


distância, impede que o traceur (praticante de parkour) chegue com os
pés ao outro obstáculo. Um dos pés bate primeiro na parede, para
absorver o impacto e uma das mãos é usada em seguida.

- o king kong vault, é a transposição de um obstáculo usando as mãos para


impulsionar o corpo, como se fosse um gorila.

Rapel - prática que consiste em descer com o auxílio de cordas, prédios ou


paredões altos, de forma vertical. Muito usada no auxílio de resgates.

Slackline – é uma fita elástica esticada entre dois pontos fixos que
possibilita o praticante realizar manobras sobre ela, como um efeito
parecido de uma cama elástica.
Patinação - prática esportiva onde se utilizam um par de patins, podendo
ser ao ar livre, em ginásios, em pistas de gelo, etc. A patinação possui
diversas formas de disputa, como as provas realizadas nos jogos Pan-
Americanos (patinação artística, patinação de velocidade) e as provas
disputadas nas olimpíadas de inverno (patinação artística, patinação de
velocidade em pista longa e pista curta).

Práticas Corporais de Aventura na Natureza

Surfe – esporte olímpico bastante praticado nas praias pelo mundo, seja
de forma amadora ou profissional. Basicamente consiste em realizar
manobras de dificuldades diversas nas ondas do mar, em cima de uma
prancha.

Mountain Bike - esporte olímpico praticado geralmente em terrenos


acidentados com partes planas, declives e subidas.

Corrida de Orientação - é um esporte no qual os competidores navegam


de forma independente através do terreno. Os competidores, auxiliados
somente por mapa e bússola, devem visitar no menor tempo possível uma
série de pontos de controle marcados no terreno. O percurso, definido
pela localização dos pontos de controle, não é revelado aos competidores
antes de suas partidas.
Rafting - consiste na prática de descida de corredeiras em equipes,
utilizando botes infláveis e com materiais de segurança.
Canoagem - esporte olímpico praticado de forma recreativa e profissional.
A canoagem nas olimpíadas possui modalidades distintas, a canoagem de
velocidade e a canoagem slalom. Vejamos:

Canoagem de Velocidade – consiste em provas com distâncias


determinadas, mas de percurso reto “plano”, onde o objetivo é chegar na
frente dos adversários no menor tempo possível.

Canoagem Slalom - consiste em provas de descidas em corredeiras


naturais ou artificiais, sendo obrigatória a passagem entre as portas
(postes) colocados ao longo do percurso, com acréscimo de tempo a cada
porta (poste) que o atleta encostar ou não passar. Vence quem fizer a
distância da prova no menor tempo.

Arvorismo - prática onde ocorre uma montagem de trilhas, passarelas,


tirolesas, enfim, atividades suspensas utilizando o auxílio de cordas e
cabos de aço.
Capacidades Físicas: Quais são elas?
Você sabe quais são as capacidades físicas do organismo humano? Nossas
habilidades de movimentar o corpo, de fazer atividades simples ou mais
complexas, dependem da força, resistência e outros elementos que
podem ser treinados ao longo dos anos. É através da capacidade física que
podemos melhorar nossa saúde e o desempenho técnico nos esportes.
Conheça mais sobre cada tipo de capacidade física em nosso artigo
completo!

O que são as Capacidades Físicas?


As capacidades físicas são os atributos físicos treináveis no corpo humano.
São qualidades ou condições internas de cada pessoa que podem ser
trabalhadas por meio de treinamento e preparação para desenvolver
determinada condição ou aptidão física.

Existem dois tipos de capacidades físicas: capacidades condicionantes,


também conhecidas como condicionais, e capacidades coordenativas.
Vamos explicar abaixo mais detalhadamente.

Capacidades Físicas Condicionantes


São as capacidades físicas básicas que dependem do metabolismo
energético do organismo.

Força Muscular
A Força Muscular é Capacidade que um músculo específico ou um grupo
muscular tem de produzir tensão para vencer a resistência. Permite
deslocar objetos e pessoas ou o próprio corpo pela contração muscular. É
subdividida em três formas:
Força Dinâmica ou Isotônica: envolve a força dos músculos em suportar
movimentos repetidos ou o próprio peso do corpo. Também conhecida
por força máxima ou pura.

Força Estática ou Isométrica: capacidade de produzir tensão muscular sem


gerar movimento.

Força Explosiva ou Potência: capacidade de produzir o máximo de energia


para realizar um movimento explosivo. Exemplo: saltar à distância.

Resistência Física
Capacidade de realizar um esforço contínuo por determinado tempo,
suportando a fadiga e mantendo a qualidade do exercício. A resistência
física pode ser:

Resistência Aeróbica: suportar por um longo período uma atividade física


com equilíbrio fisiológico – capacidade cardiovascular e de oxigenação.

Resistência Anaeróbica: sustentar um esforço físico de alta intensidade


pelo maior tempo possível. A absorção de oxigênio é melhor que seu
consumo.

Resistência Muscular Localizada: realizar no maior tempo possível um


movimento repetido com a mesma eficiência.

Flexibilidade
Capacidade de ampliar a extensão dos movimentos e a capacidade
funcional das articulações. Depende também elasticidade muscular.
Flexibilidade Ativa: maior amplitude de movimento realizado pela
contração muscular voluntária.

Flexibilidade Passiva: maior amplitude possível que seja possível alcançar


com a ação de forças externas.

Velocidade
Tem relação com a capacidade muscular do corpo e coordenações
neuromusculares. Permite realizar movimentos que constituem uma só
ação, com intensidade máxima e no menor tempo possível. A Velocidade
é uma Capacidade Física que pode ser classificada em três tipos:

Velocidade de Deslocamento: capacidade máxima de se deslocar de um


ponto a outro;

Velocidade de Reação: velocidade com que o indivíduo responde a um


estímulo externo.

Exercícios físicos podem ser tão eficazes quanto medicamentos?


Atualmente a atividade física tem sido considerada como sinônimo de
qualidade de vida e o senso comum atribui empiricamente benefícios em
relação à saúde, além de estar associado à beleza, ao culto ao corpo e ao
aumento da autoestima, fatores que colaboram para a consolidação do
exercício na cultura da população como um estilo básico de vida. A prática
tem sido incentivada por médicos, motivados por estudos que
correlacionam o exercício físico com reduções no risco de internações
hospitalares nos portadores de doenças crônicas. Ensaios clínicos
randomizados têm demonstrado resultados favoráveis na artrite, câncer,
diabetes, doenças cardíacas e doenças respiratórias, entre outras diversas
condições crônicas
Um artigo publicado anteontem (02/10) no British Medical Journal (BMJ)
teve como objetivo comparar a mortalidade de intervenção
medicamentosa versus exercício físico em revisão sistemática feita a partir
de estudos levantados no Medline e no banco de dados de revisões
sistemáticas da Cochrane. Foram utilizados 16 meta-análises, abrangendo
estudos controlados e randomizados com quase 340 mil pacientes além
de 3 ensaios recentes utilizando exercício. Foram avaliados resultados de
mortalidade em quatro condições onde existe evidência sobre a eficácia
do exercício em mortalidade: prevenção secundária da doença cardíaca
coronária, reabilitação de AVC, o tratamento da insuficiência cardíaca, a
prevenção da diabetes.

Surpreendentemente (ou não, para alguns) não houve diferença


estatisticamente evidenciável entre o exercício e as intervenções
farmacológicas na prevenção secundária de doença cardíaca coronária e
pré-diabetes. A intervenção “atividade física” foi mais eficaz do que o
tratamento medicamentoso nos pacientes com acidente vascular cerebral.
Diuréticos foram mais eficazes do que o exercício na insuficiência cardíaca.
O estudo conclui que existem evidências (ainda em número limitado) que
o exercício e muitas intervenções de drogas são muitas vezes
potencialmente semelhantes em seus benefícios de mortalidade nas
condições citadas anteriormente.

Naturalmente deve-se levar em consideração que a quantidade da


evidência dos benefícios da atividade física na mortalidade seja
notadamente menor que a relacionada com intervenções
medicamentosas, além da falta da inclusão da atividade física como uma
via de comparação com medicamentos na maioria dos estudos. Uma
interpretação superficial poderia sugerir uma conclusão potencialmente
perigosa: de que seria razoável prescindir de tratamento medicamentoso
a favor de abordagens não-farmacológicas. É digno de nota que foram
utilizados no estudo condições onde já existem evidências a favor do
exercício e que nem sempre o benefício foi evidenciável, como no caso da
insuficiência cardíaca, ao se comparar com o uso de diuréticos. Pode-se
supor que o exercício terapêutico, isto é, aquele dosado e monitorado por
profissionais, pode ser uma alternativa viável onde existe contraindicações
ao tratamento farmacológico, ou como tratamento adjunto. O autor do
estudo adverte ainda que a relativa escassez de provas resulta na
incerteza sobre quais pacientes se beneficiariam mais com o tipo de
exercício, e quais as formas de exercício podem não ser eficazes em
diferentes contextos, ou contraindicadas ou com efeitos adversos.

Considerando a falta de incentivo financeiro para comparar a atividade


física com outras linhas de tratamento, podería-se exigir que a indústria
farmacêutica inclua uma comparação com o exercício; naqueles casos em
que as opções de drogas proporcionam apenas modesto benefício, os
pacientes merecem a entender o impacto relativo que a atividade física
pode ter sobre sua condição e quem sabe, se beneficiar da “pílula de
exercício”.

Quem quer viver bem e com saúde não pode abrir mão de dois pilares
básicos: alimentação equilibrada e atividade física regular. Em tempos de
ritmo de vida acelerado, com inúmeras tarefas a cumprir, encontrar um
tempo para a prática de exercícios físicos fica cada vez mais difícil e
aumenta os riscos para uma série de doenças evitáveis.

CORPO EM MOVIMENTO É CORPO SAUDÁVEL


A prática regular de atividade física faz bem para a mente e o corpo e é
recomendada para todas as idades. Os benefícios vão muito além de
manter ou perder peso. Entre as vantagens para a saúde estão a redução
do risco de hipertensão, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral,
diabetes, câncer de mama e de cólon, depressão e quedas em geral. Além
disso, a atividade física fortalece ossos e músculos, reduz ansiedade e
estresse e melhora a disposição e estimula o convívio social. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos semanais
de atividade física leve ou moderada (cerca de 20 minutos por dia) ou,
pelo menos, 75 minutos de atividade física de maior intensidade por
semana (cerca de 10 minutos por dia). Mas a falta de tempo com a rotina
apertada de trabalho, estudo, cuidados com a casa, faz com que muitas
pessoas não façam nenhuma atividade física.
As pessoas sedentárias têm de 20% a 30% mais risco de morte por
doenças crônicas, como doenças do coração e diabetes, que as pessoas
que realizam ao menos 30 minutos de atividade física moderada, cinco
vezes por semana. Por isso, é fundamental planejar a rotina para praticar
atividade física e alcançar uma melhor qualidade de vida. Para aqueles
que ainda não conseguem reservar o tempo ideal, qualquer atividade,
ainda que de curta duração, já é uma importante evolução.

A prática regular de atividades físicas proporciona mais disposição para


realizar outras tarefas, mais força, flexibilidade e capacidade funcional,
entre muitos outros benefícios.

Antes de iniciar a prática de exercícios é importante que seja realizado


exame clínico para verificar o estado geral de saúde da pessoa e, assim,
definir o melhor tipo de atividade e a intensidade indicada. Além disso, o
ideal é que o exercício seja acompanhado por um profissional capacitado
para diminuir o risco de lesões.

Quem pratica atividade física não pode se descuidar da alimentação. O


consumo de alimentos saudáveis, em horários e quantidade adequados,
potencializa os benefícios dos exercícios, contribuindo para mais saúde e
bem-estar.

Dicas para começar a prática de atividade física:

Encontre um local adequado para praticar as atividades físicas, como


parques, praças e similares;
Comece com uma atividade que não exige alto preparo físico;
Se possível, pratique atividade física perto de casa, não exigindo grandes
deslocamentos, o que ajuda na manutenção desse hábito;
Procure atividades realizadas por várias pessoas, inclusive do seu círculo
de amizade, o que poderá ser um estímulo a mais.
Cuidados necessários:

Não realize exercícios em jejum;


Use roupas adequadas, que promovam ventilação e conforto;
Hidrate-se sempre antes, durante e depois;
Fique atento a qualquer sintoma que ocorra durante e após a prática;
Faça alongamentos antes e depois da prática esportiva.
Fontes:

Ministério da Saúde

Hospital Israelita Albert Einstein


AVALIAÇÃO SOBRE A PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FISICA

Eu gosto da professora Arlete, acho ela legal é vê potencial nos alunos,


porém eu acho que ela passa muito trabalhos com textos longos, acho
também que ela deveria deixar a gente imprimir o trabalho ao invés de
escrever tudo a mão. Também gosto de quando ela deixa a gente jogar
queimada.

OBS: Professora me dê um 10 nesse bimestre, adoro você!

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