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JAZIGOS DE DIAMANTE
Docente:
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ABRIL, 2024
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS
DEI – GEOLOGIA
JAZIGOS DE DIAMANTE
Apresentado por:
Filipe Sibu
Francisca Kalusase
Judith Bumba
Maria Manuel
Pedro Diatungua
ABRIL, 2024
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ÍNDICE
RESUMO.................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
1.1 PROBLEMA:....................................................................................................5
1.2 JUSTIFICATIVA.............................................................................................5
1.3 OBJECTO......................................................................................................5
2. MODO DE OCORRÊNCIA........................................................................6
3. AMBIENTE GEOTECTÓNICO...............................................................11
4. IMPORTÂNCIA ECONÓMICA..............................................................12
CONCLUSÃO.......................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................22
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RESUMO
Os diamantes são uma das pedras mais preciosas e valiosas do mundo, conhecidos
por sua excepcional dureza, brilho e durabilidade. Eles são formados nas profundezas da
Terra ao longo de milhões de anos sob intenso calor e pressão, e são normalmente
encontrados em kimberlito tubos ou aluviais depósitos. A importância dos diamantes está
em seu uso generalizado em vários setores.
3
1. INTRODUÇÃO
4
1.1 PROBLEMA:
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJECTO
5
2. MODO DE OCORRÊNCIA
São apenas os que se associam a kimberlitos e lamproítos que são rochas de origem
magmática. Atualmente, considera-se que essas rochas sejam formadas pela cristalização de
magmas secundários (ou hídricos), que são em parte diferenciados dos magmas primários,
peridotítico ou eclogítico. Os dois tipos de rochas são raros e correspondem a erupções de
material originado no manto terrestre. Os depósitos primários de diamantes se formaram a
profundidades entre 150 – 200 km, e temperatura entre 1.100 – 1.500 ºC em períodos
iniciados desde 3.300 Ma.
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O kimberlito é composto por um conjunto de minerais que pertencem a um grupo de
rochas ultrabásicas ricas em voláteis, principalmente com dióxido de carbono (CO2) e água
(H2O).
Os kimberlitos ocorrem nas zonas dos cratões, plataformas da crosta terrestre que
estiveram estáveis desde o período Pré-câmbrico, onde a ocorrência de kimberlitos
diamantíferos é restrita a um ambiente geotectónico bem definido, tectonicamente
estabilizados com idade anterior a 1600-1500 Ma, segundo Clifford (1966). Este conceito
foi consagrado como regra, chamada Regra de Clifford, sendo os seus fundamentos teóricos
baseados nas exigências impostas pelas condições físico-químicas, necessárias à
estabilização do carbono cristalizado, isto é, do diamante no manto, restringindo-se a uma
janela de estabilidade, somente possível nas zonas crustais espessas, de baixo gradiente
geotérmico, preservadas apenas nos núcleos cratónicos estáveis da crosta terrestre.
Kimberlito - Africa do Sul – Descoberta do Diamante em rocha 1871. Liccardo, António – Geologia do Diamante
No entanto, quando se fala na ocorrência de kimberlitos não se quer dizer com isso
que todos terão mineralização, isto é, somente uma muito pequena percentagem é que está
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devidamente mineralizada, e mesmo assim só parte desta é que tem quantidade suficiente
de minerais para ser explorada com rentabilidade.
kimberlito. Embora existam alguns modelos, nenhum poderá ser interpretado como
um modelo exemplar a seguir, mesmo que estejam aceites na sua generalidade. A
ocorrência de várias intrusões kimberlíticas de forma linear, demonstram e de forma
bastante precisa a posição do cratão, possibilitando assim um maior conhecimento
geológico sobre a sua formação, bem como sobre as aplicações práticas na prospecção.
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estar muito ou totalmente alteradas, o que poderá dificultar a sua correta identificação. É de
referir que ainda existem poucos dados sobre a ocorrência de lamproítos portadores de
diamantes, assim como é muito difícil obter as indicações possíveis sobre alguma
prospecção dos mesmos.
Por estas razões genéticas, estes minerais são quimicamente instáveis e são
decompostos rapidamente pelos agentes atmosféricos. As águas correntes terão erodido os
resíduos finais (argilas e óxidos) destes minerais decompostos. Deste processo apenas
sobram os minerais mais resistentes, onde se incluem os diamantes. Estes depósitos
secundários subdividem-se consoante a sua idade. Os depósitos aluvionares antigos
formaram-se imediatamente após a principal fase de erupções kimberlíticas no Cretácico.
Os diamantes podem ainda ser provenientes de outros depósitos mais recentes cujos
diamantes tenham sofrido outro ciclo de remobilização e deposição (Chambel et al, 2013).
Nestes inclui a atividade dos rios em terraços, planícies de inundação e em leitos de rios. A
água corrente terá tido um papel fulcral na criação, desenvolvimento e evolução de
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depósitos secundários de diamantes. Exemplo disso será o transporte de diamantes efetuado
por inundações e linhas de água ao longo de bacias hidrográficas para longe das suas fontes
primárias.
Outro fator que afeta os locais de deposição dos diamantes e, consequente, as áreas
onde estes ocorrem é a morfologia das margens e os leitos dos rios. Depressões, buracos,
fissuras, canais ou barreiras são estruturas que alteram a capacidade de transporte das águas
e constituem pontos propícios para a acumulação de diamantes. O lado interno dos
meandros, e o alargamento re- pentino dos rios, atuam como armadilhas constituindo,
também, pontos preferenciais para a de- posição de diamantes.
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Os diamantes mais pequenos e mais densos viajam através dos interstícios dos
sedimentos no fundo da camada de cascalho tendo, por isso, uma maior probabilidade de
deposição perto do limite entre a camada de cascalho e o substrato rochoso. O transporte
dos diamantes através dos cursos de água gera também segregação na qualidade dos
diamantes, com consequências no seu valor. Os diamantes são frágeis, e ao longo do seu
transporte pelos rios, o choque entre partícu- las pode quebrá-los o que contribui para
ocorrência de fraturas nas pedras e a consequente perda de qualidade.
3. AMBIENTE GEOTECTÓNICO
Os kimberlitos ocorrem nas zonas dos cratões, plataformas da crosta terrestre que
estiveram estáveis desde o período Pré-câmbrico, onde a ocorrência de kimberlitos
diamantíferos é restrita a um ambiente geotectónico bem definido, tectonicamente
estabilizados com idade anterior a 1600-1500 Ma, segundo Clifford (1966). Este conceito
foi consagrado como regra, chamada Regra de Clifford, sendo os seus fundamentos teóricos
baseados nas exigências impostas pelas condições físico-químicas, necessárias à
estabilização do carbono cristalizado, isto é, do diamante no manto, restringindo-se a uma
janela de estabilidade, somente possível nas zonas crustais espessas, de baixo gradiente
geotérmico, preservadas apenas nos núcleos cratónicos estáveis da crosta terrestre.
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Sabe-se hoje que os kimberlitos não estão inteiramente relacionados só com as
zonas de rift, mas que, na sua formação, a água desempenha um papel de relevo nas
características do kimberlito. Embora existam alguns modelos, nenhum poderá ser
interpretado como um modelo exemplar a seguir, mesmo que estejam aceites na sua
generalidade.
4. IMPORTÂNCIA ECONÓMICA
Os 4Cs da qualidade do diamante são peso em quilates, corte, cor e clareza. Esses
fatores são usados para avaliar a qualidade geral e o valor de um diamante.
Diamantes tipo IIa: estes diamantes não têm impurezas de nitrogênio e diferentes
propriedades fluorescentes.
Eles geralmente têm formas estranhas por causa das altas pressões sob as quais
foram formados. Eles são os diamantes mais raros e valiosos por causa de seu brilho
incrível.
Diamantes do tipo Ib: também são bastante raros e sua principal característica é
que os átomos de nitrogênio individuais estão espalhados por toda a pedra (e não em
aglomerados). Isso produz uma cor amarela intensa, laranja ou marrom, em geral.
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Diamantes tipo IIb: outro tipo raro de diamante sem átomos de nitrogênio. Eles, no
entanto, contêm boro, além de seu principal teor de carbono. Isso significa que eles
conduzem eletricidade e têm um tom azulado ou cinza-azulado.
A cor Diamante é avaliada em uma escala que vai de D (incolor) a Z (amarelo claro).
Diamantes com cores fora desta escala, por sua vez, são considerados “Diamantes
fantasia”, e também serão discutidos posteriormente neste conteúdo.
Agora que entendemos sobre a base da classificação dessas cores, podemos entender
melhor sobre a raridade de cada uma delas. Confira: Os Diamantes incolores (classificados
como D, E ou F) são os mais valiosos, pois são os mais raros.
Para entendermos melhor sobre sua raridade, podemos olhar para a proporção
dessas gemas: afinal, cerca de 1 em cada 10.000 Diamantes levam uma classificação D.
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possível encontrá-lo em tonalidades escurecidas e bastante diferentes, que são
buscadas para completar joias exclusivas por todo o mundo. Com o objetivo de usá-
lo em acessórios, sua lapidação deve ser muito atenta, principalmente pela presença
dessas inclusões minerais encontradas em sua estrutura, Nas joias, o contraste com
outras pedras preciosas mais claras e materiais diversos, como o Ouro Amarelo e o
Ouro Branco, fazem com que o Diamante Negro brilhe ainda mais.
Diamantes fantasia além das cores padrão, existem, também, os Diamantes fantasia
que podem carregar tonalidades como laranja, roxo, preto e marrom.
Esses Diamantes são avaliados de forma diferente, e sua raridade e valor dependem
muito das intensidades em cor e clareza do Diamante. Diamantes fantasia são
frequentemente usados em joias de luxo, sendo valorizados por sua exclusividade
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Botswana: Botswana é o segundo maior produtor mundial de diamantes, com a
maior parte de sua produção proveniente das minas de Orapa e Jwaneng.
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Trabalho de Metalogenia e tectónica global – FRANCISCO, Josué. DIATUNGUA, Pedro. 2023.
Esta formação foi definida na região das Lundas (Andrade, 1953a, b; 1954) e mais
tarde incluí- da no grupo Kwango (Monforte et al, 1979; Cahen 1983). Possui espessura
média de 40-60 metros.
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É considerado o primeiro coletor de diamantes, dado que a sua formação coincide
com os episódios de diastrofismo continental anteriormente referidos e com a destruição
supergénica dos kimberlitos mineralizados. A Formação Calonda coletou os produtos da
destruição de kimberlitos e lamproítos (Delville, 1973; Rodrigues, 1993). A formação terá
tido a sua origem através do preenchimento de depressões limitadas por falhas resultantes
dos episódios tectónicos extensivos relacionados com a abertura do Atlântico Sul (Reis et
al, 2000).
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6.2 Grupo Kalahari
Formação das areias ocres, constituída por camadas de cascalho subjacentes a areias
de tonalidades ocre e amarelo,
Grés Polimorfos, formação composta essencialmente por conglomerados, arenitos,
calcedónia e arenitos quartzíticos siliciosos (De Ploey et al 1968). Eluviões de
vertente (Monforte, 1993)
São criados pelo deslizamento dos níveis superiores de cascalho através de flancos
de depressão. Derivam diretamente da formação Calonda ou de cascalhos do Plistocénico.
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Unidades depositadas diretamente acima do substrato pré-Calonda.
Unidades depositadas diretamente acima de conglomerados ou lentes
conglomeráticas do nível de base da formação Calonda.
Depósitos com espessura variável de arenitos ocorrentes sobre os conglomerados
basais da formação de Calonda.
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Formação Calonda remobilizada, Kalahari e depósitos de planalto
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHIGLEY, JE, & Breeding, CM (2013). O estudo da proveniência do diamante: uma visão
histórica. gemas e gemologia, 49(1), 4-34.
Páginas consultadas:
www.google.com.br
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