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MINERAIS ÍNDUSTRIAIS
Aos nossos pais, que nos deram educação, ensinamentos que nos ajudaram a enfrentar
todas as dificuldades neste percurso da nossa formação académica.
Aos nossos queridos irmãos e primos, que sempre nos apoiaram e entenderam quando
não podíamos estar com eles em vários momentos familiares.
I
AGRADECIMENTO
II
RESUMO
III
ABSTRACT
IV
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
V
INDICE
DEDICATÓRIA ...................................................................................................................................... I
AGRADECIMENTO .............................................................................................................................. II
RESUMO ............................................................................................................................................... III
ABSTRACT ........................................................................................................................................... IV
LISTA DE FIGURAS E TABELAS ....................................................................................................... V
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 10
2. OBJECTIVOS DO TRABALHO ................................................................................................. 11
2.1. Geral ...................................................................................................................................... 11
2.2. Específicos ............................................................................................................................ 11
3. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 11
4. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 11
5. CORINDO..................................................................................................................................... 12
5.1. Mineralogia ........................................................................................................................... 12
5.2. Ocorrências ........................................................................................................................... 12
5.3. Tecnologia ............................................................................................................................. 13
5.4. Aplicações ............................................................................................................................. 13
5.5. Mercado................................................................................................................................. 13
6. DIAMANTE ................................................................................................................................. 14
6.1. Mineralogia ........................................................................................................................... 14
6.2. Ocorrências ........................................................................................................................... 14
6.3. Tecnologia ............................................................................................................................. 15
6.4. Aplicações ............................................................................................................................. 16
6.5. Mercado................................................................................................................................. 16
7. DIATOMITO ................................................................................................................................ 16
7.1. Ocorrência ............................................................................................................................. 17
7.2. Tecnologia ............................................................................................................................. 18
7.3. Aplicações ............................................................................................................................. 19
7.4. Mercado................................................................................................................................. 19
8. DOLOMITO ................................................................................................................................. 19
8.1. Mineralogia ........................................................................................................................... 19
8.2. Ocorrência ............................................................................................................................. 20
8.3. Tecnologia ............................................................................................................................. 20
8.4. Aplicação............................................................................................................................... 20
8.5. Mercado................................................................................................................................. 21
9. VERMECULITE........................................................................................................................... 21
9.1. Mineralogia ........................................................................................................................... 21
9.2. Ocorrências ........................................................................................................................... 21
9.3. Tecnologia ............................................................................................................................. 22
9.4. Aplicações ............................................................................................................................. 23
9.5. Mercado................................................................................................................................. 23
10. DETERGENTE ......................................................................................................................... 23
11. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 26
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 27
1. INTRODUÇÃO
2.1. Geral
Estudar os minerais corindo, diamante, diatomito, dolomite e vermiculite e os
detergentes
2.2. Específicos
Analisar a mineralogia de cada mineral
Identificar as principais zonas de ocorrência de cada mineal
Descrever os processos tecnológicos por mineral
Mencionar os mercados mundiais por mineral
Discutir as aplicações por mineral
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
O nome corindo tem a sua origem na palavra proveniente do tâmil kurudam (uma das
línguas do Sul da Índia) cujo significado é rubi. O corindo foi pela primeira vez identificado
na Índia, é conhecido desde o início dos tempos, e sua presença sempre foi marcante em todas
as civilizações, seja pela utilização como gema ou por seu uso industrial. Em Moçambique, o
corindo foi conhecido desde os tempos coloniais portugueses.
5.1. Mineralogia
5.2. Ocorrências
5.3. Tecnologia
Comummente, são submetidos a tratamentos térmicos a fim de melhorar sua cor, ou
seja, queimar certas inclusões, como nas Esmeraldas também é usada à técnica de
preenchimento de fracturas para esconder as falhas, assim sendo os comerciantes sempre
conseguem de alguma forma valorizar seus produtos com algumas técnicas.
5.4. Aplicações
O corindo pode ser facilmente classificado para ser aplicado, como partículas da
origem a bordos do tipo cinzel, que raspa mais do que risca.
O corindo pode também ser usado na produção de tijolos refractários aluminosos e
como fluxo no fabrico de aço.
5.5. Mercado
A produção mundial de corindo deve rondar 50 – 60 000 t/ano, não incluindo as
gemas de corindo. O mercado de corindo tem vindo a mostrar tendência para diminuir de
importância, devido à competição com abrasivos sintéticos de modo que só conseguira
sobreviver nichos com base em preços competitivos (Tabela 2).
Mercado de corindo Mercado do esmeril
Produtor Exportador Importador Produtor Exportador Importador
Zimbabwe Zimbabwe Canadá Turquia Turqia Holanda
República da República da França Grécia Grécia Índia
Àfrica do Sul África do Sul Alemanha EUA Holanda Canadá
Índia Índia Índia Reino Unido
CEI Japão EUA Alemanha
Holanda França
Reino Unido Japão
Tabela 2 – Principais países dos mercados de corindo e de esmeril (VELHO, 2005 apud
HARBEN, 1995).
6.1. Mineralogia
O diamante é um mineral que pertence ao sistema cubico, surgindo frequentemente em
cristais de hábito Octaédrico com clivagem octaédrica perfeita mas podendo apresentar outros
hábitos, até mesmo o cubico.
6.2. Ocorrências
A rocha-mãe do diamante é o quimberlito, rocha vulcânica ultrabásica cujo nome
provem do local sul-africano kimberley onde existem importantes explorações de diamante.
Esta rocha pode ser definida como sendo um peridotito serpentinizado e carbonatado, de
textura porfiritica, contendo nódulos de outras rochas ultrabásicas e caracterizadas por possuir
minerais que se formam a elevada pressão como é o caso de piropo. A ocorrência de diamante
junto da superfície da terra foi provocada por fenómenos de vulcanismo que originaram o
quimberlito, que é a rocha – mãe do diamante.
6.3. Tecnologia
A recuperação dos diamantes é em função das suas propriedades físicas. A separação
da ganga é apenas mecânica, já os diamantes tem uma associação íntima com esta. Um dos
processos mais utilizados baseia-se no facto de o diamante não se recobrir por uma película
aquosa porque a sua superfície não tem afinidade para a água. Assim, passa-se o concentrado
por mesas vibratórias engorduradas e os diamantes ficam presos na camada de gordura. De
seguida, funde-se a pasta gordurosa para libertar os graus de diamante, passando-os depois
por água fervente.
6.4. Aplicações
O diamante industrial, para além de ser usado como abrasivo, é também aplicado em
granulado e pó, como matriz, para trefilação, equipamentos de torneamento e de furacão; para
testar a dureza de materiais; serras; material de sondagens. Mais de 75% dos diamantes
indústrias são usados na forma de matriz ou pó, a maior parte destinada a produção de mós de
discos de cortes. O restante 25% divide-se entre pedras grandes aplicadas como ferramentas
de trefilação, enquanto as pequenas são usados como pontas de brocas de sondagem. Também
pode ser aplicados em conjunto com materiais cerâmicos, metais ou plásticos, para moagem e
discos de corte aplicados para o aperfeiçoamento de outros abrasivos como os carbonetos, SiC
e WC.
6.5. Mercado
Nos anos 1725, os diamantes provinham da índia e do Sri Lanka, depois até 1892 a
produção foi dominada pelo brasil, tendo, em seguida, passado para a república da África do
sul. A evolução da produção de diamantes tem sido enorme. Em 1999, os maiores produtores
de diamantes, tinham extraído 145 milhões de carates, mais de 85% do mercado. A produção
mundial de diamante sintético e natural é superior a 490 000 000 de carates, dos quais 120
000 000 correspondem a diamantes naturais, industriais, e gemas, e os restantes a sintéticos. O
mercado internacional é dominado pelos seguintes países: India, Brazil, China e Africa do
Sul.
7. DIATOMITO
O diatomito, também designado por terra diatomácia ou KieselgurI, é uma rocha
sedimentar siliciosa com mais de 50% de carapaças ou frústulas de diatomáceas. O termo
diatomito provém do grego diatémein, que significa cortar ao meio.
IV ANO EPM Página 16
O diatomito puro, constituído exclusivamente por diatomáceas é raro. Em geral,
contém argila, cinza vulcânica, silte e outras impurezas, em percentagem variável até 50%. O
diatomito tem uma densidade muito baixa (0,60 - 1) e possuindo ainda grande capacidade de
absorção de líquidos, baixa condutividade térmica, baixa dureza e propriedades refractarias
(funde entre 1400 e 1600oC).
As diatomáceas são algas de água doce, salobra ou salgada, cuja carapaça é de
natureza siliciosa à base de opala C, opala C/T e cristobalite a.
Quimicamente, os diatomitos são constituídos por sílica geralmente entre 80-90%,
sendo muito raro ocorrerem diatomitos, sendo muito raro ocorrerem com valores de sílica
acima de 95%. Geralmente, os diatomitos conte impurezas que se manifestam nas análises
químicas pela presença de Fe, Al, Mg e CaCO3. Em termos mineralógicos co-depositados ou
como minerais secundários, identificam-se minerais argilosos, quartzo, gesso, mica, calcita e
feldspato. Impurezas menos comuns são: salgemas, fosfatos, pirite, cherte e cinza vulcânica.
Como contaminante biogénicos, destacam-se os radiolários, os os tracodos e os bivalves. Nas
situações em que os teores das impurezas são muito elevados costuma-se adoptar uma
terminologia própria: diatomito arenoso, margadiatomítica, entre outras.
Como o diatomito natural possui a natureza siliciosa, quando calcinado, uma parte da
sílica amorfa transforma-se em sílica cristalina, essencialmente cristobálite. Quando esta é
inalada em certas quantidades e durante bastante tempo a sílica cristalina pode provocar
silicose, uma doença pulmonar.
7.1. Ocorrência
As rochas diatomíticas ocorrem em sedimentos lacustres, estuarinos, lagunares e
marinho de idade Cretácica, Terciária e Quaternária. Nos locais dessas ocorrências, as águas
seriam de baixas profundidades, geralmente não superior a 35 a 40m, e possuíam valores
elevados de SiO2, entre 5 e 20 ppm para se formarem as carapaças siliciosas das diatomáceas.
Estes são relativamente abundantes em vários continentes. Os depósitos de diatomitos
reflectem uma certa estabilidade ambiental das condições de disposição, bem como ambientes
adequados a sua preservação.
A principal região produtora do diatomito no mundo localiza-se no estado norte-
americano da Califórnia, em Lompoc.
O diatomito pode passar por uma fase de calcinação, com o auxílio da adição de um
fluxo ou fundente, a temperatura da ordem dos 870 a 1100oC, obtendo-se um produto rosado.
Esta fase é muito importante porque, para o diatomito poder ser aplicado como ajudante de
filtragem, deve sofrer um ajustamento da distribuição dimensional das suas partículas. O pó é
sinterizado, ou apenas sofre um aquecimento em fornos rotativos, antes de ser moído e
classificado. Na gama de temperaturas entre 870 e 1100oC, os resíduos orgânicos são
queimados, a estrutura das diatomáceas colapsa e endurece, e algumas diatomáceas e
fragmentos são sinterizados, formando pequenos agregados ou aglomerados. A energia
despendida possui uma influência enorme no preço final do diatomito produzido, podendo
representar 25 a 30%. O tratamento do diatomito requer muita energia envolvida na redução
do teor em humidade, na moagem, na classificação, na secagem e na sinterização.
7.4. Mercado
A produção do diatomito é superior a 1,3Mt por ano, sendo os principais produtores os
EUA (40%), CEI (15%) e a França. O diatomito comercial possui 86 a 94% de s lica, sendo
usado em pó ou calcinado, situação que modifica algumas propriedades como sucedem, por
exemplo com a dureza.
8. DOLOMITO
O nome dolomito foi referido pela primeira vez no sec. XVIII pelo mineralogista
francês Sylvain Gratet, natural de Dolomieau (Iseere), e não por um pretenso dolomieau como
é referido em obras técnicas. Trata-se de uma matéria-prima extremamente versátil, apesar de
ser considerada em plano secundário em relação a uma outra rocha carbonatada, esta mais
comum, o calcário.
8.1. Mineralogia
O dolomito ou dolomia é uma rocha semelhante a um calcário, na qual predomina a
dolomite, CaMg(CO3)2. Num extremo das rochas carbonatadas encontra-se o calcário,
constituídos com mais de 90% de calcite, CaCO3, enquanto no outro extremo encontrasse o
dolomito, podendo ocorrer todas as composições intermédias entre estes dois extremos.
8.3. Tecnologia
O tratamento das rochas carbonatadas, em particular o mineral Dolomite, depende do
uso e especificações do produto final. A britagem em estágio unitário e o peneiramento são os
métodos usuais para obtenção de produtos. A obtenção de produtos para aplicações
consideradas nobres necessita de um circuito complexo de beneficiamento
8.4. Aplicação
As aplicações de dolomite são muito variadas, agrupando-se em agregados e matérias
de construção, agricultura, indústrias químicas, e metalúrgicas entre outras.
9. VERMECULITE
A vermiculite corresponde a um grupo de silicatos micáceos ou lamelares, hidratados,
ferro magnesianos, aluminosos e trioctaédricos. Este mineral foi primeiramente estudado por
Thomas Webb, em 1824, que verificou que quando sujeito a uma chama ou outra fonte de
calor se expandia em diversas formas que se assemelhava a pequenos vermes, daqui a
designação de vermiculite.
9.1. Mineralogia
As partículas de vermiculita são muito semelhantes as da mica, variando na cor, entre
incolor a verde e negro, resultado da composição química. A vermiculita pode apresentar uma
composição química muito variável, dependendo da composição da mica original, uma vez
que é um mineral secundário e das mudanças químicas que tenham ocorrido durante a
meteorização e troca catiónica, a estrutura da vermiculite é muito semelhante a do talco, e a
das micas.
A composição química média da vermiculite pode ser traduzida pela seguinte fórmula:
(Na0,12, K0,39, Mg0,19, Ca0,13, 6H2O)(Mg5,Fe2+0,2, Fe3+0,8)(Si5,5, Al2,5, O20)(OH)4
9.2. Ocorrências
Na República de África do Sul na região de KrugerPark ocorre um importante
depósito de vermiculite no carbonatito de Palabora. A vermiculite ocorre nas rochas
ultrabásicas, estando disseminada com apatite. São identificados dois tipos de vermiculites,
um de cor acastanhada que apresenta a seguinte composição química: 5% de H2O, 12% de
Al2O3 e 6,5% de óxidos de ferro e que apresenta uma capacidade de expansão de 26 vezes;
outro, de cor negra, que possui uma menor capacidade de expansão, 11 vezes, e de
composição química: 2,5% de H2O, 7% de Al2O3 e 8,5% de óxidos de ferro.
Na indústria, são utilizados fornos verticais, a óleo ou a gás, alimentados a uma taxa
constante, que expandem a vermiculite de um modo muito rápido a uma temperatura a volta
de 1000oC. De seguida, a vermiculite é arrefecida a cerca de 400oC, sendo feita passar por
um separador que remove as impurezas.
O produto obtido possui baixa densidade, elevado isolamento acústico e térmico,
inércia química e resistência ao fogo.
Por outro lado, é inodoro, não irritante e relativamente refractário. Estas características
tornam a vermiculite muito útil em matérias para a construção civil, como é o caso dos
agregados ultraleves.
9.5. Mercado
A capacidade de produção da vermiculite a nível mundial é de cerca de 550 000 t com
uma capacidade de utilização máxima de 100%, o mercado apresenta-se estabilizado,
fortemente influenciado pela actividade da construção civil. Os EUA constituem o principal
mercado da vermiculite com o consumo destinado, quase exclusivo a construção civil. A
produção mundial é dominada pelos EUA e república da África do sul e que em conjunto
dominam mais de 75% do mercado, sendo os principais países importadores a Alemanha,
Bélgica, Reino unido, Holanda, Canada e o Japão. O primeiro produtor mundial é a república
da África do sul com um valor aproximado de 220 000 t seguida dos EUA com 190 000 t.
10. DETERGENTE
Durante muitos anos o sabão foi o agente de limpeza dominante, obtido a partir do
óleos naturais e de um produto alcalino, inicialmente a partir de determinadas árvores e
plantas, mais, actualmente, é a partir da soda cáustica. A necessidade de se adicionar o
produto alcali resulta do facto de o sabão não funcionar na água ácida (havendo a necessidade