Você está na página 1de 30

LAVRA EM PLACERS

LAVRA HIDRAULICA

PROFESSORA: MARLIS REQUELME


ALUNOS: FABIO MARTINS/ SANDRA TRINDADE
Sumário
• Introdução
• Origem Lavra em Placeres
• As propriedades que favorecem os depósitos de placeres
• Classificação dos métodos manuais, hidráulicos e mecânicos
• Desmonte hidráulico
• Desenvolvimento
• Monitores hidráulicos
• Esquema de extração
Sumário

• Ciclo de operações
• Condições
• Vantagens
• Desvantagens
• Considerações finais
• Referencias bibliográficas
Introdução

• A origem dos depósitos de placeres se associa principalmente


à erosão, ao transporte e a deposição de sedimentos pela ação
de ondas e correntes costeiras por conta da variação do nível
do mar que ocorreu no período geológico chamado de
Quaternário.
• lavra em placer são aqueles com a intenção de recuperar
minerais densos principalmente de depósitos aluviais ou placer,
utilizando água para escavar, transportar e/ou concentrar o
mineral
Lavra Placeres

• Os depósitos de tipo placer são concentrações de minerais que


foram redepositados de forma inconsolidada pela ação de um
fluído;
• Os depósitos podem ser classificado de acordo com o agente
intempérico: aluvionar, eólico, marino ou glacial;
• Muitos placer são resultados da ação da água formando
depósitos de areia e cascalho;
• Esses depósitos são fontes de recursos de ouro, diamantes,
estanho, titânio, platina, tungstênio, cromita, magnetita, carvão,
fosfato, areia e cascalho;
As propriedades que favorecem os depósitos
de Placeres
• Material passível de desintegração pela ação de água sob
pressão ou desagregação mecânica e transporte hidráulico.

• Boa disponibilidade de água para alimentar monitor hidráulico;


Espaço adequado para “deposição de estéril”.

• Diferença de densidade, ou alguma propriedade similar para


separação de mineral-minério e ganga.
• Gradiente natural suficiente para transporte dos minerais

• Capacidade de cumprir com os regulamentos ambientais.

• Os dois principais métodos da lavra em placer são desmonte


hidráulico e dragagem
Classificação de métodos

• MANUAIS
Garimpo, caixa rocker e Caixa de eclusas

• HIDRAULICAS
Monitores hidráulicos

• MECANICAS
Metodos manuais
A técnica mais simples de extrair o ouro é
o garimpo

• No garimpo, algum minério extraído é


colocado em uma grande panela de
metal ou plástico, combinado com uma
quantidade generosa de água e
agitado para que as partículas de ouro,
sendo de densidade maior que o outro
material, se depositem no fundo da
panela.
 
• O material de ganga mais leve , como
areia, lama e cascalho, é então lavado
na lateral da panela, deixando o ouro
para trás.
Caixa Rocker

• Uma caixa de balancim (também conhecida como berço ) é


um implemento de mineração de ouro para separar ouro de
aluvião de areia e cascalho que foi usado na mineração de
aluvião no século XIX. 

• É constituída por uma caixa com as laterais altas, que é aberta


em uma das extremidades e na parte superior,  e foi colocada
sobre balancins .
Caixa de eclusa

•  Caixa de eclusa curta , com barreiras


ao longo do fundo chamadas corrediças
para prender as partículas de ouro mais
pesadas à medida que a água as lava e
o outro material ao longo da caixa.
• Este método é mais adequado para
escavação com pás ou implementos
similares para alimentar o minério no
dispositivo. 
• As caixas de eclusas podem ter apenas
alguns pés ou mais de três metros (um
termo comum para uma com mais de
um metro e oitenta mais ou menos é um
"Tom Longo").
DESMONTE
HIDRAULICO(HYDRAULICKING)
• No desmonte hidráulico grande pressões de água
são direcionada do ponto mais alto do “banco” para
os mais baixas escavando o material.

• Os minerais são desagregados e transportados em


suspensão pela água para uma tanque natural, ou
uma caixa de madeira ou metal, onde são separados
pela ação da densidade;
Desenvolvimento

• O desenvolvimento das operações de


desmonte hidráulico só é possível se
tiver:
• uma quantidade suficiente de água,
preferencialmente a montante das
operações.
• Área para “disposição do estéril”,
preferencialmente, a jusante.
• Um controle da qualidade da água se
possível
• Licenciamento ambiental.
• Alterações na topografia e qualidade da água.
• Geralmente não é preciso retirar estéril.
• O desenvolvimento é preciso criar uma estação de bombeamento
ou água fluente para manutenção do monitor em funcionamento.
• Um passo importante é assegurar recursos para proteção
ambiental.
• Antes de iniciar as operações fazer o requerimento da concessão
de lavra e certificar que terá água suficiente e de qualidade
durante as operações.
Monitores hidráulicos
• Os aparelhos utilizados no
desmonte são chamados de
monitores hidráulicos.
• É possível o controle da
pressão no bocal durante o
uso, sendo este de fácil
ancoragem.
• Na operação da “mina” é
possível montá-los em
suporte móvel permitindo a
programação do desmonte do
banco em recuso ou em
avanço.
Lavra Hidráulica; Esquema de Extração
• As distintas possibilidades de posicionamento do equipamento
dão origem a três esquemas de extração, segundo as direções
relativas do jato projetado e da polpa escoada;

• São elas;

a) Em direção,

b) Em contracorrente,

c) Misto.
Lavra Hidráulica; Esquema de Extração Em
Direção
• O desmonte em direção é
caracterizado pela direção
de circulação da polpa
coincidir com a direção do
jato de água projetado,
sendo aplicado sobre
frentes com altura inferior a
8 m.

1- Equipamento, 2- Tubagem de alimentação, 3- Canal de


transporte, 4- Captação, 5- Estação de bombeio, 6-
Tubagem da polpa, 7- Polpa.
Lavra Hidráulica; Esquema de Extração Em
Contracorrente
• O desmonte em
contracorrente aplica-se
fundamentalmente em
grandes frentes de
trabalho que podem
variar entre os 20 a 30
m, sendo esta a altura
máxima permitida por
motivos de segurança.

1- Equipamento, 2- Tubagem de alimentação, 3- Canal de


transporte, 4- Captação, 5- Estação de bombeio, 6-
Tubagem da polpa, 7- Polpa.
Lavra Hidráulica; Esquema de Extração Misto

• O desmonte misto é
utilizado quando se
aplicam vários
equipamentos na
mesma frente de
trabalho, permitindo o
arranque do material
situado na zona
intermédia de dois
equipamentos.
1- Equipamento, 2- Tubagem de alimentação, 3- Canal de
transporte, 4- Captação, 5- Estação de bombeio, 6-
Tubagem da polpa, 7- Polpa.
CICLO DE OPERAÇÕES
• Escavação e transporte através da
água;
• Normalmente, nenhuma quebra ou
transporte pré-lavra, é necessário.
• Simplicidade do ciclo operacional
devido ao multiuso da água são
atratividades deste método um
termos de custos e produtividade.
• Operações auxiliares são
desprezíveis e recuperações
ambientais são incorporadas no
ciclo operacional;
Condições

• Mineral – minério: preferencialmente de elevada densidade no


solo inconsolidado com poucos pedregulhos.

• Rocha: inconsolidada;

• Forma do depósito: tipo placer, tabular.

• Mergulho do depósito: sub-horizontal (2 a 6% de inclinação)

• Tamanho do depósito: pequeno a intermediário com espessura


de 5 a 60 metros.
Condições

• Teor do minério: pode ser


muito baixo.
• Uniformidade do minério:
bastante uniforme.
• Profundidade: pouco
profundo de pequena
cobertura.
• Outros: necessita de
grandes quantidades de
água
Vantagens
• Elevada produtividades para 75 a 300
m3 por hora/homem
• Baixo custo operacional (custo
relativo entorno de 5%)
• Intermediária taxa de produção
• Baixo investimento, equipamento e
ciclo simples
• Possível automatizar alguns
operações.
• É possível operar a mina com poucos
trabalhadores.
Desvantagens
• Elevado impacto ambiental;
• Plano de recuperação de
área degradadas precisa ser
implementado;
• Uso intensivo de água;
• Limitado a depósitos
inconsolidados que podem
ser desmontados por
monitores hidráulicos;
• Ação de desmonte de difícil
controle;
Considerações Finais
• No Brasil, os principais bens minerais lavrados são ouro,
cassiterita, ilmenita, rutilo, zircão, monazita e diamante.

• A escolha do método de lavra é afetada pelo volume do plácer,


teores, distribuição dos valores, profundidades, granulação do
material, disponibilidade de água, localização, clima,
disponibilidade de capital, entre outros.
Referencias Bibliográficas
• Hartman, H.L.; “Introductory Mining Engineering”, J. Wiley & Sons,
Capítulo 7, 1987. • DNPM/CPRM; “Principais Depósitos Minerais do
Brasil”, Volume IVa; MME; Capítulo 6, 1991. • SME; “Mining
Engineering Handbook (Editado por H.L. Hartman)”, Society for
Mining, Metallurgy and Exploration, CO, EUA, Capítulos 12 & 15,
1992.

Você também pode gostar