05 Saneamento

Saneamento
Aula 04 – Abastecimento de água
Prof. Aleksándros Souza

Abastecimento de água
SUMÁRIO
Sumário
• Etapas do abastecimento de água
• Captação
– Definições
– Condições de captação
– Mananciais abastecedores
– Tipos de captação
– Dimensionamento
Sumário
• Recalque
– Composição
– Aplicações
– Adutoras
– Estações de recalque
Sumário
• Reservação
– Finalidades
– Classificação
– Capacidade de reservação
• Distribuição
– Classificação
ETAPAS DO ABASTECIMENTO DE
ÁGUA
Etapas do abastecimento de água
• Captação
• Recalque
• Reservação
• Distribuição
CAPTAÇÃO
Tratamento de água (convencional)
01- Fonte (represa)
02- Captação e
bombeamento
03- Pré-cloração; Pré-
alcalinização;
Coagulação
04- Floculação
05- Decantação
06- Filtração
07- Cloração; Fluoretação
08- Reservatório
09- Distribuição
10- Redes de distribuição
11- Cidade
CAPTAÇÃO
DEFINIÇÕES
Captação e bombeamento
• Após a captação, a água é bombeada para as
Estações de Tratamento de Água (ETA).
• Depois de bombeada, a água passará por um
processo de tratamento, passando por
diversas etapas, de acordo com os requisitos e
características da fonte.
Captação
• É o conjunto de obras, dispositivos e
canalizações que retiram água dos locais em
que se encontram, ou seja, de suas fontes de
suprimento.
CAPTAÇÃO
CONDIÇÕES DE CAPTAÇÃO
Condições para captação
• Fatores que influem nas obras preliminares e
dimensionamento
– Condições de escoamento
– Variação do nível d’água
– Estabilidade do local
• Condições a serem analisadas
– Quantidade de água
– Qualidade da água
– Garantia de funcionamento
– Economia das instalações
– Localização
• Condições a serem analisadas
– Quantidade de água
1. Vazão suficiente na estiagem

– Situação ideal, pois, em que o problema seguinte é somente
criar a forma mais conveniente de captação direta da
correnteza.
– Esta é a forma mais comum onde os rios são perenes (ou
perenizados artificialmente).
2. Vazão insuficiente na estiagem, mas suficiente na
média
– Não há vazão suficiente parte do ano
– Armazenamento com barragens de acumulação que são
reservatórios construídos para acumularem um volume tal
que durante a estiagem
– Forma mais frequente para sistemas com vazões de consumo
para comunidades superiores a 5000 habitantes, no interior
do Nordeste Brasileiro, onde é comum o esvaziamento
completo dos rios nos períodos de seca.
3. Existe vazão, mas inferior ao consumo previsto
– Situação delicada quanto ao aproveitamento do manancial.
– Solução mais simplista: procurar outro manancial para a
captação.
– É a situação mais comum no abastecimento dos grandes
centros urbanos.
– Qualidade da água
1. Em rios, captação à montante de descargas

poluidoras e da comunidade a abastecer
2. Em reservatórios de acumulação, nem tão superficiais
(ventos, correntezas, corpos flutuantes), nem tão
profundas (sedimentos em suspensão, dificultando a
remoção de turbidez)
3. Presença de agentes químicos (gases dissolvidos,
dureza, ferro, manganês, etc.), em geral na superfície
4. Agentes biológicos
– Superfície: algas (gosto ruim, odor desagradável). A
profundidade da presença de algas depende da espessura da
zona fótica
– Fundo dos lagos: massa biológica (plâncton)
– Garantia de funcionamento
1. Nível mínimo (entrada de sucção sempre afogada)

2. Nível máximo (evitar inundações nas instalações da
captação)
3. Determinação de velocidade de escoamento
4. Estabilidade das estruturas (proteção contra
correntezas, inundações, desmoronamentos)
5. Medidas para evitar obstruções (emprego de grades,
telas e crivos)
– Economia das instalações (princípios da
engenharia: simplicidade, técnica e economia)
1. Permanência natural do ponto de captação
2. Velocidade da correnteza
3. Natureza do leito de apoio às estruturas
4. Vida útil das estruturas
5. Facilidade de acesso e de instalação das estruturas
(estação de recalque, depósitos)
5. Possibilidade de ampliações
6. Custos de aquisição do terreno
– Localização
1. Menor percurso de adução

2. Menores alturas de transposição
3. Preferência
– Em rios
» Trechos retos
» Trechos curvos
Região côncava: maior agressividade da correnteza
(melhor, pois se pode providenciar proteção
estrutural)
Região convexa: assoreamento (areia e
matéria orgânica em suspensão)
– Em barragens
» Mais próximo do maciço do barramento (maior lâmina de
água)
– Lagos naturais
» Posição intermediária entre as desembocaduras afluentes
e o local de extravasão do lago
CAPTAÇÃO
MANANCIAIS ABASTECEDORES
Mananciais abastecedores
• Água atmosférica (chuvas acumuladas em
reservatórios enterrados)
• Águas superficiais (rios, lagos, canais, etc.)
• Águas subterrâneas (lençóis subterrâneos)
• Águas do mar (com dessalinização posterior)
Mananciais abastecedores
• São considerados mananciais abastecedores
(fonte da captação), todos aqueles que
apresentam condições sanitárias satisfatórias
e que isoladamente ou agrupadas,
apresentam vazão suficiente para atender a
demanda máxima prevista.
CAPTAÇÃO
TIPOS DE CAPTAÇÃO
Tipos de captação
• Captação de águas superficiais
• Mananciais superficiais
– Córregos, rios, lagos, represas, meios de captação e contenção
de águas pluviais
– Captação simples (água de barragem ou elevação de nível)
– Captação por bombeamento (poços de sucção ou flutuadores)
– Grades para retenção de material grosseiro (folhas, pedaços
de madeira e animais)
Tipos de captação
Captação simples
(água de barragem ou elevação de nível)
Tipos de captação
Captação por bombeamento

(poços de sucção ou flutuadores)
Tipos de captação
– Canal de derivação
– Poço aberto junto à margem
– Tubos perfurados e assentos sobre estacas
– Bombas sobre flutuadores
Tipos de captação
• Captação de águas subterrâneas
Os reservatórios de águas subterrâneas são
chamados de lençóis. Essas águas podem estar
acumuladas em dois tipos de lençóis
– Lençol freático
– Lençol cativo
Tipos de captação
• Está assentado sobre uma camada impermeável de
subsolo, rocha por exemplo, e submetido a pressão
atmosférica local. Aquífero livre, extração com poços
rasos (até 20 m)
– Lençol cativo (ou lençol artesiano)

• Está confinado entre duas camadas impermeáveis
(argila) e submetido a uma pressão superior a pressão
atmosférica local. Extração com poço tubular profundo.
Tipos de captação
Lençol freático
Tipos de captação
Aquífero artesiano
Tipos de captação
• Captação de galerias de infiltração
– Fundos dos vales

– Captação com tubos perfurados protegidos por
camadas de areia e pedra, antes de atingir os
tubos coletores
– Acumulação da água em poços para posterior uso
Tipos de captação
• Captação meteórica
– Chuva, granizo, neve

– Captação através de calhas, tubulações nos
telhados ligadas a cisternas
• 1ª água (lavagem)
• Coleta das águas
– Usadas em locais de grande escassez (uso
doméstico, após cloração para garantir a
potabilidade)
Tipos de captação
Cisternas de captação
Tipos de captação
Cisternas de captação
Tipos de captação
• Poço comum ou cacimbão
• Poço abissínio , de Norton ou Ponteira Filtrante
• Galeria de infiltração (captação longitudinal )
• Trincheiras (captação longitudinal)
Tipos de captação
– Lençol cativo
• Poço profundo surgente
• Poço profundo semissurgente
Tipos de captação
• Poços profundos são de menor diâmetro que os poços
comuns revestidos de ferro ou PVC, atingem profundidades
em torno de 100m.
• Poços abissínios são também chamados poços de Norton, são

de pequena vazão (1 a 2 l/s) constituídos por tubos com
ponteiras filtrantes, cravadas a pequena profundidade. As
ponteiras são interligadas e a água sugada por bombeamento.
• Poços surgentes e semissurgentes são poços artesianos que,

dependendo da posição, poderão ou não dar esguicho.
CAPTAÇÃO
DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento para captação
• Captação em curso de água com pequenas vazões e
baixo nível
• Com pequenas vazões e grande oscilação de nível
• Com grandes vazões e pequena oscilação de nível
• Com grandes vazões e grande oscilação de nível
• Captação em reservatórios de acumulação
baixo nível
– Margens estáveis
– Margens sujeitas à erosão
– Margens instáveis
– Leitos rochosos com lâmina líquida muito baixa
– Leitos arenosos com lâmina líquida muito baixa
– Leitos arenosos com areia em suspensão
baixo nível
baixo nível

baixo nível
baixo nível
– Leitos rochosos com lâmina líquida muito baixa

baixo nível
 Leitos arenosos
com lâmina líquida
muito baixa
 Barramento
com
entroncamento
(pequenos
diques
formados por
rochas)
• Captação em curso de
água com pequenas
vazões e baixo nível
 Leitos arenosos com

lâmina líquida muito baixa
 Barramento com
vertedouro móvel
baixo nível
 Leitos
arenosos
com areia
em
suspensão
grande oscilação de nível
– Em leitos rochosos
– Em leitos arenosos
– Em leitos rochosos
– Em leitos arenosos
• Captação em curso de água com grandes vazões e
pequena oscilação de nível
(similares às de captações já estudadas abaixo, provavelmente, com as
bombas instaladas afogadas quando as vazões a serem captadas,
também, forem significativas)
• Captação em curso de
água com grandes
vazões e grande
oscilação de nível
(quando ocorre variação do nível da água na captação, pois
durante o período de estiagem a vazão de entrada é inferior a de
saída)
– Com torre de tomada

– Com sifão
• Captação em
reservatórios de
acumulação
– Com sifão
RECALQUE
Sistema de recalque
• Sistema de recalque é o
conjunto formado pelas
tubulações, bombas,
motores e acessórios Z2
necessários para
transportar uma certa
vazão de líquido de um
reservatório na cota Z1
para outro, na cota Z2,
superior.
Z1
RECALQUE
COMPOSIÇÃO
Composição do sistema de recalque
• Tubulação de Sucção
– Tubulação que liga o reservatório inferior à
bomba. Possui acessórios: válvula de pé, crivo,
registros, curvas, reduções etc...
• Conjunto Moto-Bomba
– Coração do sistema, que transforma energia
elétrica em mecânica e a transporte do líquido.
Composição do sistema de recalque
• Tubulações de
Recalque
– Canalização que liga a
bomba ao reservatório
superior. Acessórios
como: registros,
válvulas de retenção,
curvas, etc...
RECALQUE
APLICAÇÕES
Aplicação
• Instalações hidráulicas e sanitárias prediais
Aplicação
• Adutoras
RECALQUE
ADUTORAS
Adutoras
• Conceito
– Canalizações dos sistemas de abastecimento que
se destinam a conduzir água entre as unidades
que precedem a rede distribuidora
Adutoras
• Tipos
– Quanto à natureza da água transportada
• Adutoras de água bruta
• Adutoras de água tratada
– Quanto à energia para a movimentação da água

• Adutoras por gravidade
• Adutoras por recalque
Adutoras
• Adutoras por gravidade
Adutoras
Adutoras
– Adutora mista
» Um trecho com escoamento por gravidade seguido de
outro com escoamento por recalque e vice-versa
– Adutora em série
» Composta de um conduto seguido de outro com seção de
escoamento diferente, de modo geral duas tubulações de
diâmetros desiguais
– Adutora em paralelo
» É integrada por condutos situados um ao lado do outro,
geralmente duas ou mais tubulações.
RECALQUE
ESTAÇÕES DE RECALQUE
Estações de recalque
• Sala das bombas
• Poço de sucção
• Tubulações de sucção e recalque, com os
respectivos acessórios e dispositivos
complementares
• Equipamento elétrico
• Dispositivos auxiliares
Estações de recalque
RESERVAÇÃO
Definição de reservatórios de água
• São unidades hidráulicas de acumulação e
passagem de água situados em pontos
estratégicos do sistema de abastecimento de
água.
RESERVAÇÃO
FINALIDADES
Finalidades dos reservatórios de água
• Garantia da quantidade de água
– Reservas de equilíbrio
– Reservas de emergência
• Interrupção no fornecimento de água, no caso de
acidentes no sistema da adução, na estação de
tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema de
distribuição
– Reservas anti-incêndio
• Garantia de adução com vazão e altura
manométrica constantes
– Altura manométrica constante para as bombas,
permitindo o seu dimensionamento na eficiência
máxima, quando alimentado diretamente pela
adutora de recalque
• Menores diâmetros no sistema
– Melhor distribuição da água aos consumidores e
melhores pressões nos hidrantes (principalmente
quando localizados junto às áreas de máximo
consumo).
• Melhores condições de pressão
– Melhoria na distribuição de pressões sobre a rede,
por constituir fonte distinta de alimentação
durante a demanda máxima, quando localizado à
jusante dos condutos de recalque.
RESERVAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
Classificação dos reservatórios de água
• Quanto à localização no terreno
• Quanto à localização no sistema
• Quanto ao material de construção
• Quanto à localização no terreno
(Os tipos mais comuns são os semienterrados e os
elevados)
– Enterrados
– Semienterrados ou semiapagados
– Apoiados
– Elevados
– Stand pipe
• Enterrado (quando completamente embutido
no terreno)
– Semienterrado ou semiapagado (altura líquida
com uma parte abaixo do nível do terreno
– Apoiado (laje de fundo apoiada no terreno)
– Elevado (reservatório apoiado em

estruturas de elevação)
• Projetados para quando há
necessidade de garantia de uma
pressão mínima na rede e as cotas
do terreno disponíveis não oferecem
condições para que o mesmo seja
apoiado ou semienterrado, isto é,
necessita-se de uma cota
piezométrica de montante superior a
cota de apoio do reservatório no
terreno local.
– Stand pipe (reservatório elevado

com a estrutura de elevação
embutida de modo a manter
contínua o perímetro da secção
transversal da edificação)
• Com cotas do terreno favoráveis, a preferência é

pela construção de reservatórios
semienterrados, dependendo dos custos de
escavação e de elevação, bem como da
estabilidade permanente da construção,
principalmente quando a reserva de água for
superior a 500m3.
• Reservatórios elevados com volumes superiores
implicam em custos significativamente mais
altos, notadamente os de construção, e
preocupações adicionais com a estabilidade
estrutural.
• Volumes a armazenar superiores aos 800m3,

com cotas piezométricas superiores a do
terreno, na saída do reservatório, a opção mais
comum é a construção de um reservatório
elevado conjugado com um semienterrado.
Neste caso toda a água distribuída pela rede a
jusante será bombeada do reservatório inferior
para o superior a medida que a demanda for
solicitando, mantendo-se sempre um volume
mínimo no reservatório superior de modo a
manter a continuidade do abastecimento em
caso de interrupção neste bombeamento.
– montante (antes da rede de distribuição)
– jusante ou de sobras (após a rede de distribuição)
– montante (antes da rede de distribuição)
– jusante ou de sobras (após a rede de distribuição)
– montante (antes da rede

de distribuição)
• Passa toda a água
distribuída a jusante
• Têm entrada por sobre o
nível máximo da água e
saída no nível mínimo
• São dimensionados para
manterem a vazão e a
altura manométrica do
sistema de adução
constantes
– jusante ou de sobras (após a rede de

distribuição)
• armazenam água nos períodos em que a
capacidade da rede for superior a demanda
simultânea para complementar o
abastecimento quando a situação for inversa
• reduzem a altura física e os diâmetros iniciais
de montante da rede
• têm uma só tubulação

servindo como entrada e
saída das vazões
• Quanto ao material de construção
– reservatórios de concreto armado
– reservatórios de alvenaria
– reservatórios de aço
– reservatórios de madeira
– reservatórios de fibra de vidro
RESERVAÇÃO
CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
Capacidade de reservação
• Os reservatórios de distribuição são
dimensionados de modo que tenham
capacidade de acumular um volume útil que
supra as seguintes demandas:
– De equilíbrio (C1)
– De emergência (C2)
– Anti-incêndio (C3)
• Capacidade total da reserva
– Ct = C1 + C2 + C3
C1 = capacidade para promover a compensação entre a variação das vazões do consumo ao

longo das horas do dia e a vazão constante, máxima diária, que chega ao reservatório
(reserva de equilíbrio)
C2 = capacidade necessária para manter a continuidade do abastecimento, por ocasião de

paralisação na produção (demanda de emergência)
C3 = capacidade necessária ao atendimento eventual de demandas para combate a

incêndios (combate a incêndios).
• Demanda ou reserva de equilíbrio
– Trata-se da acumulada nas horas de menor
consumo para compensação nas de maior
demanda
• Como o consumo é flutuante e a vazão de adução é
constante, principalmente nas aduções por recalque
– Nas horas em que o consumo for inferior a demanda, o
reservatório enche
– Nas horas onde o consumo na rede for maior, o volume
acumulado anteriormente compensa o déficit em relação a
vazão que entra
• Demanda ou reserva de emergência
– Evitar colapso na distribuição quando houver
acidentes imprevistos com o sistema de adução,
por exemplo, uma falta de energia ou um
rompimento da canalização adutora
• Em geral este acréscimo de volume é tomado,
quantitativamente, como a terça parte do volume de
equilíbrio mais o de combate a incêndios
• Demanda ou reserva anti-incêndio
– Para determinação da reserva anti-incêndio ,
deve-se consultar o Corpo de Bombeiros
responsável pela segurança contra incêndios na
localidade
DISTRIBUIÇÃO
Definições
• Sistema de distribuição
– O conjunto formado pelos reservatórios e rede de
distribuição, subadutoras e elevatórias que
recebem água de reservatórios de distribuição
Definições
• Rede de distribuição
– Conjunto de tubulações e de suas partes
acessórias destinado a colocar a água a ser
distribuída a disposição dos consumidores, de
forma contínua e em pontos tão próximos quanto
possível de suas necessidades.
Definições
• Vazões de distribuição
– Consumo distribuído mais as perdas que
normalmente acontecem nas tubulações
distribuidoras.
Definições
• Tubulação distribuidora
– Conduto da rede de distribuição em que são
efetuadas as ligações prediais dos consumidores
• Condutos principais
– Por hipóteses de cálculos permite a água alcançar toda a rede
de distribuição
• Condutos secundários
– Demais tubulações ligadas aos condutos principais
Definições
• Condutos principais
– Também denominados tronco ou mestres, são as canalizações
de maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos
condutos secundários. A eles interessa, portanto, o
abastecimento de extensas áreas da cidade.
• Condutos secundários
– De menor diâmetro, estão intimamente em contato com os
prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente
deles. A área servida por um conduto desse tipo é restrita e
está nas suas vizinhanças.
Definições
Definições
Definições
• Área específica
– Área cujas características de ocupação a torna
distinta das áreas vizinhas em termos de
densidade demográfica e do tipo de consumidor
predominante. São classificadas em função da
predominância ou totalidade de ocupação da
área:
• áreas residenciais
• áreas comerciais
• áreas industriais
• mistas
Definições
• Vazão específica
– Vazão média distribuída em uma área específica
Definições
• Zonas de pressão
– Cada uma das partes em que a rede é subdividida
visando impedir que as pressões dinâmica
mínima e estática máxima ultrapassem os limites
recomendados e preestabelecidos
DISTRIBUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
Classificação
• Em função do traçado
• Em função da alimentação dos reservatórios
• Em função da quantidade de água distribuída
• Em função do número de zonas de pressão
• Em função do número de condutos
distribuidores na mesma rua
Classificação
• Em função do traçado
– Ramificada (pequenas cidades, pequenas áreas,
comunidades de desenvolvimento linear, pouca
largura urbana)
– Malhada (grandes cidades, grandes áreas,
comunidades com desenvolvimento concêntrico)
– Mistos
Classificação
– Ramificada (espinha de peixe)
• Os condutos principais são traçados a partir de um
conduto principal central, com uma disposição ramificada
que faz jus aquela denominação.
• Sistema típico de cidades que apresentam
desenvolvimento linear pronunciado.
Classificação
– Ramificada (em grelha)
• Condutos principais sensivelmente paralelos, ligam-se
em uma extremidade a um conduto principal e têm os
seus diâmetros decrescendo para a outra extremidade
Classificação
– Malhada (em anel)
• Condutos principais formando circuitos fechados nas
zonas principais a serem abastecidas
• Tipo de rede que geralmente apresenta uma eficiência
superior aos dois anteriores
Classificação
Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos
principais faz-se praticamente em um único sentido. Uma
interrupção acidental em um conduto mestre prejudica
sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde
ocorrem o acidente.
Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou

anéis, a eventual interrupção do escoamento em um trecho não
ocasionará transtornos de manter o abastecimento das áreas à
jusante, pois a água efetuará um caminhamento diferente
através de outros condutos principais.
Prof. Dr. Aleksándros E.A.M. Souza
Engenheiro Químico (UFRN)
Mestre em Eng. Química (UFPE)
Doutor em Eng. Química (UFPE/UPV, Espanha)
e-mail: prof.aleksandros.souza@gmail.com
WhatsApp: 81 9 9965 3364

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Aula 04 – Abastecimento de água

Prof. Aleksándros Souza

1. Vazão suficiente na estiagem

1. Em rios, captação à montante de descargas

1. Nível mínimo (entrada de sucção sempre afogada)

1. Menor percurso de adução

Captação por bombeamento

– Lençol cativo (ou lençol artesiano)

– Fundos dos vales

– Chuva, granizo, neve

• Poços abissínios são também chamados poços de Norton, são

• Poços surgentes e semissurgentes são poços artesianos que,

– Margens sujeitas à erosão

– Leitos rochosos com lâmina líquida muito baixa

 Leitos arenosos com

– Com torre de tomada

– Quanto à energia para a movimentação da água

– Elevado (reservatório apoiado em

– Stand pipe (reservatório elevado

• Com cotas do terreno favoráveis, a preferência é

• Volumes a armazenar superiores aos 800m3,

– montante (antes da rede

– jusante ou de sobras (após a rede de

• têm uma só tubulação

C1 = capacidade para promover a compensação entre a variação das vazões do consumo ao

C2 = capacidade necessária para manter a continuidade do abastecimento, por ocasião de

C3 = capacidade necessária ao atendimento eventual de demandas para combate a

Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou

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