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CURSO ENGENHARIA

CIVIL

SANEAMENTO BÁSICO

RENATO ANTONIO TAVARES PEREIRA


DRENAGEM
URBANA
Drenagem Urbana
Dayana Gonçalves
dayanagoncalves@prof.una.br
Crescimento
Ocupação
desordenado dos
desordenada do solo
centros urbanos

Sérios problemas
relacionados à falta
de infra-estrutura de
saneamento básico.
• Percebe-se:
• O “inchaço” acelerado da periferia quando comparado ao
próprio crescimento do núcleo urbano.
• Falta de uma política pública voltada ao enfrentamento
das questões habitacionais e de infra-estrutura.
• Investimento na saúde curativa em detrimento de
medidas associadas ao saneamento básico e ambiental.
A drenagem urbana sofre interferência direta:

Má coleta dos resíduos sólidos

Ligações clandestinas de efluentes domésticos


na rede de drenagem.
Lagoa de
captação de
águas
pluviais
recebendo
lixo e esgotos
Drenagem Urbana e Rede de Esgotamento
Sanitário

Separa
Sistema Separador integralmente as
Absoluto águas de chuva dos
esgotos domésticos.
Boca de lobo
recebendo
esgotos e lixo
domésticos
Lançamento de águas Baixos índices de locais
servidas na via pública que contam com a
e que naturalmente coleta e o tratamento
chegam aos sistemas dos efluentes
de drenagem. domésticos

Poluição e
Riscos à saúde pública contaminação dos
ambientes aquáticos.
PRINCIPAIS CONCEITOS E ELEMENTOS ASSOCIADOS À DRENAGEM URBANA

• De forma didática, pode-se considerar


que a água circula entre os ambientes
do planeta terra em um ciclo
denominado ciclo da água. Pode-se
considerar que o período para se
concluir um ciclo é de
aproximadamente 2.000 anos.
Altas taxas de impermeabilização.

Coletar e transportar este volume


Efeitos da adicional de águas pluviais
Urbanização
sobre o
Ciclo Elementos de drenagem urbana.
Hidrológico
• As Inundações naturais são
resultados da flutuação dos
rios e lagoas durante os
períodos secos e chuvosos.
• Ocupação das áreas de
riscos pela população,
comunidades invadem as
áreas inundáveis,
geralmente após longos
períodos de estiagem.

Inundações naturais e
Inundações devido à urbanização
• A urbanização amplia as
vazões devido a canalização
e a impermeabilização do
solo.

Inundações naturais e
Inundações devido à urbanização
Elementos de um sistema de drenagem
urbana

A microdrenagem inclui a coleta


e afastamento das águas A macrodrenagem inclui, além
superficiais ou subterrâneas da microdrenagem, as galerias
através de pequenas e médias de grande porte (Diâmetros >
galerias, fazendo ainda parte do 1,5m) e os corpos receptores tais
sistema todos os componentes como canais e rios canalizados.
do projeto.
• Greide - é uma linha do perfil correspondente ao eixo
longitudinal da superfície livre da via pública.
• Guia - também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal
de separação do passeio com o leito viário, constituindo-se
geralmente de peças de granito argamassadas.
• Sarjeta - é o canal longitudinal, em geral triangular, situado
entre a guia e a pista de rolamento, destinado a coletar e
conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de
coleta
Terminologi
a
• Sarjetões - canal de seção triangular
situado nos pontos baixos ou nos
encontros dos leitos viários das vias
públicas, destinados a conectar sarjetas
ou encaminhar efluentes destas para os
pontos de coleta
• Bocas coletoras - também denominadas
de bocas de lobo, são estruturas
hidráulicas para captação das águas
superficiais transportadas pelas sarjetas e
sarjetões; em geral situam-se sob o
passeio ou sob a sarjeta
• Galerias - são condutos destinados ao
transporte das águas captadas nas
bocas coletoras até os pontos de
lançamento; tecnicamente
denominada de galerias tendo em
vista serem construídas com diâmetro
mínimo de 400mm.
• Condutos de ligação - também
denominados de tubulações de
ligação, são destinados ao transporte
da água coletada nas bocas coletoras
até às galerias pluviais.
• Poços de visita - são câmaras visitáveis
situadas em pontos previamente
determinados, destinadas a permitir a
inspeção e limpeza dos condutos
subterrâneos
• Trecho é a porção entre dois poços de
visita.
Bacias de drenagem - é a área contribuinte para a
seção em estudo

Tempo de concentração - é o menor tempo


necessário para que toda a bacia de drenagem
possa contribuir para a secção em estudo, durante
uma precipitação torrencial.

Tempo de recorrência - intervalo de tempo onde


determinada chuva de projeto é igualada ou
suplantada estatisticamente; também conhecido
como período de recorrência ou de retorno.
• Até 1970 – Período
Higienista
• cidades implantando o
abastecimento de água;
• praticamente
inexistente sistemas de
tratamento de esgoto.

ESTÁGIOS DA DRENAGEM
URBANA
ESTÁGIOS DA DRENAGEM URBANA

• 1970 a 1990 – Período Corretivo


• Consolidação do abastecimento de água com a década da água nos anos 80;
• algumas cidades implantando o tratamento de esgoto;
• o amortecimento quantitativo da drenagem e controle do impacto existente da
qualidade da água pluvial. Envolve principalmente a atuação sobre os impactos.
ESTÁGIOS DA DRENAGEM
URBANA
• Dias atuais – Período Sustentável
• Planejamento da ocupação do espaço urbano
obedecendo os mecanismos naturais de
escoamento;
• Controle dos micro-poluentes, da poluição difusa e
o desenvolvimento sustentável do escoamento
pluvial através da recuperação da infiltração.
• Aumentam a área de infiltração através de:
Medidas de valos, poços e bacias de infiltração, trincheiras
de infiltração ou bacias de percolação,
controle na pavimentos permeáveis e mantas de
infiltração; Armazenam temporariamente a
fonte água em reservatórios locais.
• Detenção são reservatórios mantidos secos na
maior parte do tempo e são utilizados para
controle de pico, ou seja controle quantitativo;
Medidas na
• Retenção são reservatórios mantidos com
macrodrenagem lâminas de água que têm a função de reduzir o
pico e melhoria da qualidade da água. Por
exemplo, banhados ou reservatórios urbanos.
Sarjetas
Essencial que possuam
acabamento resistente e liso.
Profundidade máxima: 15cm

Lâmina d’água máxima: 13cm

Largura máxima: 60cm


Valores
referencia Declividade mínima: 0,004

Velocidade mínima de escoamento: 0,75m/s

Velocidade máxima de escoamento: 3,5 m/s


• Alagamento das ruas e construções
• Inundações de calçadas
• Velocidade exageradas
• 0,75 a 3,5m/s
• Determina-se a máxima vazão de
escoamento, quando ela é superada,
loca-se bocas de lobo.

• Revisão da equação de Manning proposta


por FHWA (1996)
,
• 𝑄= . 𝑆𝑥 , . 𝑆𝑙 , . 𝑇 ,
• Sx = declividade transversal
• Sl= declividade longitudinal
• T= largura da superfície livre da água
na rua

Sarjetas – Critérios de
dimensionamento
• Considerando uma rua com 10 metros de
Calcule largura, inclinação da via de 0,5%, inclinação
da sarjeta de 3% e com pavimento asfáltico liso
da via. Determine a vazão.
Exemplo

• Determinar a capacidade hidráulica de uma rua típica com


declividade 0,5%, determine a capacidade das suas sarjetas.

I = 0,5% -> 0,005 m/m


⁄ ⁄ , ⁄ ⁄
-> -> Q = 0,20m³/s
,
Considerando sarjeta dos dois lados da rua 0,40m³/s
De forma genérica acima desse valor é feito a locação das bocas de
lobo.
• Vmin: 0,75 m/s
• Vmáx: 5,0 m/s
• TCI: 5min
• Tempo de concentração inicial para água
chegar no poços
Critérios de • Rm: 1,0 m
dimensionamento • Galerias no eixo das vias
de galerias • Seção plena ou h/d: 0,90
• Conduto livre
• Tipo de escoamento: uniforme
• Escoamento em regime permanente
• Método racional
• Áreas até 3km²
• Bacia complexidade
Métodos • Método do hidrograma unitário
• Áreas acima de 3km²
• Bacias complexas
Etapas de dimensionamento
1. Delimitação da bacia de contribuição
Sentido de escoamento em cada rua ou lote
2. Locação de bocas de lobo e poços de visita
Bocas de lobo a cada 60m
Localização segura para a travessia de
pedestres
Poços de vista no máximo a cada 100m
3. Delimitação área de contribuição
Para cada boca de lobo e consequentemente
cada poço de visita.
4. Trecho
Primeiro número elemento a
montante, segundo elemento
a jusante
5. Extensão da galeria
Distancia entre os poços de
visita
6. Área
Área contribuinte para cada
poço de visita

Etapas de Área total drenada a montante

dimensionamento
Etapas de dimensionamento

7. Coeficiente de runoff
(C)
• Coeficiente de
escoamento
superficial. Valores
tabelados ou
estudo de caso.
• Pode-se fazer
média ponderada.
Etapas de dimensionamento de galerias

8. Tempo de concentração (Tc)


Tempo que uma gota de chuva demora a percorrer do ponto mais distante na
bacia até um determinado PV.
Em áreas urbanas divide-se em duas parcelas ti, tempo inicial para atingir a
primeira boca de lobo e tt tempo de translação na rede

ti: tempo inicial ou tempo de escoamento em superfície em min.


C: coeficiente de escoamento superficial para período de retorno de 5 a 10 anos
L: comprimento do escoamento em m
S: declividade média da bacia em %
Etapas de dimensionamento de galerias

9. Intensidade pluviométrica (I)


A intensidade da precipitação pode ser obtida com o emprego das equações de
chuva.

t: duração em minutos
TR: tempo de retorno em anos
Etapas de dimensionamento

12. Diâmetro (D)


Diâmetros comerciais usais
300, 400, 500, 600, 800, 1000, 1200 e 1500mm
Acima moldar galeria in loco.
13. Declividade do terreno no trecho (St)
Diferença entre cotas nas tampas dos PV’s.

𝑆𝑡: declividade do terreno no trecho


cm: cota do terreno no PV a montante
(m)
cj: cota do terreno no PV a jusante (m)
L: extensão da galeria (m)
Etapas de dimensionamento de galerias

14.Cotas inferiores da galeria


Correspondem ás cotas relativa a geratriz inferior da tubulação.

𝐶𝑖𝑚: Cota inferior da galeria a montante (m)


Cm: Cota do terreno no PV a montante (m)
Rm: recobrimento mínimo (m)
D: diâmetro (m)
( ) Cij: Cota inferior da galeira a jusante (m)
L: extensão do trecho (m)
Sg: declividade da galeria (m/m)
Etapas de dimensionamento de galerias

15.Profundidade da galeria
Correspondem á soma do recobrimento mais o diâmetro da galeria
16.Constante k
Pode ser calculada em função do angulo central, como apresenta a figura
abaixo, ou em função da vazão, coeficiente de Manning, diâmetro e declividade,
de acordo com as equações abaixo, ambas dedutíveis (Menezes Filho, 2007).

𝑘: constante
θ: ângulo centra (rad)
Q: vazão (m³/s)
n: coeficiente de manning (m-1/3.s)
D: diâmetro (m)
Sg: declividade (m/m)
Etapas de dimensionamento de galerias

17.Ângulo central da superfície livre (θ)


θ
18.Relação altura diâmetro (h/d)
Conhecido o ângulo central da superfície livre “θ”, pode-se obter a relação altura
lâmina d’água-diâmetro “h/d”
θ

19.Área molhada (A) em função do ângulo central


Com o resultado anterior, estima-se a área molhada
θ−senθ
Etapas de dimensionamento de galerias

20.Velocidade do escoamento (v)


Conhecida a vazão Q no trecho e a área molhada A, calcula-se a velocidade pela
equação:

21.Tempo de percurso (tp)


É a razão entre a extensão e a velocidade do escoamento na galeria

𝑉: velocidade do escoamento (m/s)


Q: vazão (m³/s)
A: área molhada (m²)
Tp: tempo de percurso (min)
L: extensão da galeria (m)
V: velocidade do escoamento (m/s)
Prática

• Pretende-se dimensionar galerias de


aguas pluviais para a área mostrada na
Figura em anexo, atentando aos
seguintes critérios:
• C = 0,65
• tempo de concentração inicial tc = 5 min
• recobrimento mínimo = 1 m
• profundidade máxima da galeria = 4 m
• diâmetro mínimo = 400mm
• velocidade mínima = 0,75 m/s
• velocidade máxima = 5,0 m/s
• 0,10 < h/D < 0,85
• chuvas com período de retorno TR = 10 anos
• Cidade: Belo Horizonte
• Desaguadouro (canal): distancia 100 metros,
cota 680,00m na tampa do PV junto ao canal
e cota 676,00 m no leito do canal.
Roteiro

• 1. Preenchimento das colunas da planilha cujos valores podem ser


lançados previamente, independentemente da marcha de calculo:
• Trecho
• Extensão
• Área
• Coeficiente de “runoff” – C
• Cota da superfície do terreno em cada PV
• Declividade do terreno “St”
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D (mm) Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

Cota inf. da Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k Ø (rad) h/d A (m²) V (m/s) tp
galeria (m) (min)
Mont. Jus. Mont. Jus.
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D (mm) Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

0,65
1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 693,26 690 0,0662
0,65
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 691,14 690 0,0173
0,65
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 690 687,5 0,0501
0,65
4-5 36,66 9.431,91 31.596,63 687,5 684,25 0,0886
0,65
5-corpod'água 100 10.984,37 42.581,00 684,25 680 0,0425

Cota inf. da Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k Ø (rad) h/d A (m²) V (m/s) tp
galeria (m) (min)
Mont. Jus. Mont. Jus.
Roteiro

• 2. Determinação da vazão total “Q”


• tc = 5 min (para inicio de rede)
• intensidade pluviométrica “i” estimada por equação de chuva
• Qloc = C.i.A
• Lembrando que i deve estar em m/s
• Q = Qloc + demais vazões afluentes ao PV, transportadas pelas galerias de
montante.
• Arbitra-se o menor diâmetro comercial “D” possível e faz-se a
declividade da galeria “Sg=St”;
• 400mm
• Preenchem-se as colunas referentes as cotas inferiores da galeria a montante
e a jusante e profundidades da geratriz inferior da galeria (min. 1,0m +
diâmetro min), também, a montante e a jusante.
• Determina declividade da galeria Sg
Pontos a • Por que o tempo de duração foi usado igual ao
esclarecer tempo de concentração (tc)?
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) (mm) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

5 0,65 2,033 0,2370 400


1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 8 0,2370 693,26 690 0,0662
5 0,65 2,033 0,0851 400
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 8 0,0851 691,14 690 0,0173
5 0,65 2,033 0,4884 400
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 8 0,1662 690 687,5 0,0501
Trecho Cota inf. da Sg (m/m)
5 0,65 2,033
Prof. Galeria (m) k
0,6962
Ø (rad) h/d
400
A (m²) V tp
4-5 36,66 9.431,91 31.596,63
galeria (m) 8 0,2078 687,5
(m/s) 684,25
(min) 0,0886
Mont. Jus. 5 0,65
Mont. 2,033
Jus. 0,9382 400
5-corpod'água 100 10.984,37 42.581,00
691,8 688,6 1,4 8
1,4 0,2420 684,25 680 0,0425
1-3 6 0 0,0662
689,7 688,6 1,4 1,4
2-3 4 0 0,0173
688,6 686,1 1,4 1,4
3-4 0 0 0,0501
686,1 682,8 1,4 1,4
4-5 0 5 0,0886
682,8 678,6 1,4 1,4
5-corpod'água 5 0 0,0425
Roteiro

• Determinacao da velocidade na tubulação


• De posse da vazão total “Q”, do coeficiente de Manning (n=0,015), do
diâmetro “D” e da declividade da galeria “Sg”, calcula-se a constante “k” pela
equação:
• Obtém-se, então, o angulo central:

ℎ 1 θ
• Verificando-se que = 1 − 𝑐𝑜𝑠
𝐷 2 2
• 0,10 < h/D < 0,85 e θ−senθ
𝑄
𝑉=
• 0,75 m/s < V < 5,0 m/s 𝐴 = 𝐷² 8 𝐴
• tem-se a solução mais econômica para o trecho.
𝐿
• Calcular o tp 𝑡𝑝 =
𝑉 ∗ 60
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) (mm) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

5 0,65 2,033 0,2370 400


1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 8 0,2370 693,26 690 0,0662
5 0,65 2,033 0,0851 400
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 8 0,0851 691,14 690 0,0173
5 0,65 2,033 0,4884 400
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 8 0,1662 690 687,5 0,0501
5 0,65 2,033 0,6962 400
4-5 Trecho 36,66 Cota
9.431,91
inf. da 31.596,63
Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k8 Ø0,2078
(rad) h/d A (m²) V687,5
(m/s) 684,25
tp (min) 0,0886
galeria (m)
5 0,65 2,033 0,9382 400
Mont. Jus. Mont. Jus.
5-corpod'água 100 10.984,37 42.581,00 8 0,2420 684,25 680 0,0425
691,8 688,6 1,4 1,4 0,1591 3,1574 0,5040 0,0635 3,7348 0,2197
1-3 6 0 0,0662
689,7 688,6 1,4 1,4 0,1117 2,7893 0,4124 0,0489 1,7407 0,6302
2-3 4 0 0,0173
688,6 686,1 1,4 1,4 0,3769 6,4842 0,9975 0,1257 3,8853 0,2142
3-4 0 0 0,0501
686,1 682,8 1,4 1,4 0,4038 8,2375 0,7797 0,1462 4,7616 0,1283
4-5 0 5 0,0886
682,8 678,6 1,4 1,4 0,7859 498,36 0,7730 9,9489 0,0943 17,6740
5-corpod'água 5 0 0,0425
Roteiro de correções

• 0,10 < h/D < 0,85


• Primeiro passo fixar h/d como 0,85
• Recalcular o ângulo central, com o novo h/d

• Determina-se a nova constante “k”

• Calcula-se a nova declividade da galeria Sg

• Novas cotas

• Novas profundidades da galeria


• Sempre menores que 4m
• Verificar se velocidades estão na faixa adequada.
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) (mm) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

5 0,65 2,033 0,2370 400


1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 8 0,2370 693,26 690 0,0662
5 0,65 2,033 0,0851 400
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 8 0,0851 691,14 690 0,0173
5 0,65 2,033 0,4884 400
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 8 0,1662 690 687,5 0,0501
5 0,65 2,033 0,6962 400
4-5 Trecho 36,66 Cota
9.431,91
inf. da 31.596,63
Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k8 Ø0,2078
(rad) h/d A (m²) V687,5
(m/s) 684,25
tp (min) 0,0886
galeria (m)
5 0,65 2,033 0,9382 400
Mont. Jus. Mont. Jus.
5-corpod'água 100 10.984,37 42.581,00 8 0,2420 684,25 680 0,0425
691,8 688,6 1,4 1,4 0,1591 3,1574 0,5040 0,0635 3,7348 0,2197
1-3 6 0 0,0662
689,7 688,6 1,4 1,4 0,1117 2,7893 0,4124 0,0489 1,7407 0,6302
2-3 4 0 0,0173
688,6 685,1 1,4 2,34 0,3212 4,6924 0,8500 0,1138 4,2897 0,1940
3-4 0 5 0,0689
686,1 682,8 1,4 1,4 0,4038 8,2375 0,7797 0,1462 4,7616 0,1283
4-5 0 5 0,0886
682,8 678,6 1,4 1,4 0,7859 498,36 0,7730 9,9489 0,0943 17,6740
5-corpod'água 5 0 0,0425
Roteiro de correções

• 0,75 m/s < V < 5,0 m/s


• Fixa-se a velocidade no máximo ou mínimo, e calcula-se a área molhada

• Obtém-se a relação entre área molhada e área da seção plena

• Calcula-se o ângulo central


Roteiro de correções

• 0,75 m/s < V < 5,0 m/s


• Calcula-se k

• Determina-se a declividade da galeria

• Novas cotas

• No entanto no trecho analisado nota-se que a velocidade está MUITO abaixo


do mínimo, logo a melhor opção é aumentar o diâmetro.
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) (mm) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

5 0,65 2,033 0,2370 400


1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 8 0,2370 693,26 690 0,0662
5 0,65 2,033 0,0851 400
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 8 0,0851 691,14 690 0,0173
5 0,65 2,033 0,4884 400
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 8 0,1662 690 687,5 0,0501
5 0,65 2,033 0,6962 400
4-5 Trecho 36,66 Cota
9.431,91
inf. da 31.596,63
Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k8 Ø0,2078
(rad) h/d A (m²) 687,5
V (m/s) 684,25
tp (min) 0,0886
galeria (m)
5- 5 0,65 2,033 0,9382 500
Mont. Jus. Mont. Jus.
corpod'água 100
10.984,37 42.581,00 8 0,2420 684,25 680 0,0425
691,8 688,6 1,4 1,4 0,1591 3,1574 0,5040 0,0635 3,7348 0,2197
1-3 6 0 0,0662
689,7 688,6 1,4 1,4 0,1117 2,7893 0,4124 0,0489 1,7407 0,6302
2-3 4 0 0,0173
688,6 685,1 1,4 2,34 0,3212 4,6924 0,8500 0,1138 4,2897 0,1940
3-4 0 5 0,0689
686,1 682,8 1,4 1,4 0,4038 8,2375 0,7797 0,1462 4,7616 0,1283
4-5 0 5 0,0886
5- 682,8 678,6 1,4 1,4 0,4334 11,32 0,0935 0,3834 2,4467 0,6812
corpod'água 5 0 0,0425
Trecho Ext (m) Área (m²) Tc (min) C I Qloc Q (m³/s) D Cota do PV no St
(mm/mi (m³/s) (mm) terreno (m/m)
n)
Trecho Total Mont. Jus.

5 0,65 2,033 0,2370 400


1-3 49,23 10.758,19 10.758,19 8 0,2370 693,26 690 0,0662
5 0,65 2,033 0,0851 400
2-3 65,82 3.862,34 3.862,34 8 0,0851 691,14 690 0,0173
5 0,65 2,033 0,4884 400
3-4 49,93 7.544,19 22.164,72 8 0,1662 690 687,5 0,0501
5 0,65 2,033 0,6962 400
4-5 Trecho 36,66 Cota
9.431,91
inf. da 31.596,63
Sg (m/m) Prof. Galeria (m) k8 Ø0,2078
(rad) h/d A (m²) 687,5
V (m/s) 684,25
tp (min) 0,0886
galeria (m)
5- 5 0,65 2,033 0,9382 600
Mont. Jus. Mont. Jus.
corpod'água 100
10.984,37 42.581,00 8 0,2420 684,25 680 0,0425
691,8 688,6 1,4 1,4 0,1591 3,1574 0,5040 0,0635 3,7348 0,2197
1-3 6 0 0,0662
689,7 688,6 1,4 1,4 0,1117 2,7893 0,4124 0,0489 1,7407 0,6302
2-3 4 0 0,0173
688,6 685,1 1,4 2,34 0,3212 4,6924 0,8500 0,1138 4,2897 0,1940
3-4 0 5 0,0689
686,1 682,8 1,4 1,4 0,4038 8,2375 0,7797 0,1462 4,7616 0,1283
4-5 0 5 0,0886
5- 682,8 678,6 1,4 1,4 0,2666 4,01 0,7108 0,2149 4,3648 0,3818
corpod'água 5 0 0,0425
Roteiro de correções

• Aumentar o diâmetro, em geral resolve a situação, porém a de se


observar que o aumento do diâmetro interfere diretamente e de
forma significativa no custo da rede.
• Porém para soluções em sala de aula poderá ser adotada a solução
de simplesmente aumento do diâmetro.
• Na prática lembrar-se do fator custo.
Praticando

• Dimensione as galerias de águas pluviais para o trecho em anexo,


considere:
• Considere uma área densamente povoado com ruas asfaltadas
• tempo de concentração inicial tc = 5 min
• recobrimento mínimo = 1 m
• profundidade máxima da galeria = 4 m
• diâmetro mínimo = 400mm
• velocidade mínima = 0,75 m/s
• velocidade máxima = 5,0 m/s
• 0,10 < h/D < 0,85
• chuvas com período de retorno TR = 10 anos
• Cidade: Belo Horizonte
• A1: 15.275m²
• A2: 5.500m²
• A3: 7.630m²
• Delimite as áreas em projetos

58,4 150 Curso


62,5 0 d’água
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