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Depósito Mineral

Esmeraldas
Grupo: Ana Carolina Lage
Bianca Tostes
Caio César
Queila Silva
Werlen de Oliveira Martins
INTRODUÇÃO

• Substância: Esmeralda

• Localização: Nova Era – MG

• Área: 499,45 ha

• Uso: Gemas

• Processo ANM: 830.668/1987

• Fase: Concessão de Lavra

• Empresa: MCG Mineração


Figura 1 - Poligonal Processo DNPM/Nº 830.688/1987
Figura 2 – Dados Básicos
LOCALIZAÇÃO

Figura 3 - Localização e municípios limítrofes


LOCALIZAÇÃO

Figura 4 – Localização da mineralização


GEOLOGIA

O minério de esmeraldas é encontrado em biotita/ flogopita xisto,


encaixado em pegmatitos ricos em quartzo e rochas ultramáficas.

Figura 5 – Vista de mina a céu aberto de esmeraldas


GEOLOGIA REGIONAL

A geologia do município de Nova Era engloba rochas de idade


arqueana e proterozoica que sofreram ação da tectônica por diversos
eventos de dobramento, cisalhamento e falhamento.
As formações estratigráficas são compostas por:
• Supergrupo Minas;
• Suíte Borrachudos;
• Complexo Mantiqueira;
• Supergrupo Rio das Velhas.
Mapeamento Geológico Regional.

Figura 6 – Mapeamento Geológico Regional


GEOLOGIA LOCAL

A área de estudo, tem uma localização privilegiada tratando-se do


âmbito geológico, dado que está inserida numa região que constitui o
Cinturão Esmeraldífero que se estende desde o norte de Rio Casca,
passando por Itabira e Nova Era, até o sul de Guanhães.

Figura 7 – Mapa de localização do Cinturão Esmeraldífero em Minas


GÊNESE DO DEPÓSITO
Neste caso, à gênese da esmeralda está associada aos xistos derivados
de metaultramáficas, em locais de intensa percolação de fluidos
hidrotermais relacionados aos veios pegmatíticos, sendo estes, as rochas
mais importantes para a mineralização de esmeralda.

Figura 8 – Esmeraldas
PETROGRAFIA E MINERALOGIA

As áreas da Província Esmeraldífera Itabira-Nova Era, estão divididas


em cinco grupos:
• Gnaisse;
• Xisto;
• Quartzito;
• Granitoides;
• Anfibolitos.
Gnaisse
Compreendem orto e paragnaisses que variam desde leucocráticos até
melanocráticos, com granulação variando de fina a média, concordantes
com o bandamento composicional.
• Ortognaisse: mineralogia quartzo-feldspática com biotita, apatita, titanita e
hornblenda.
• Paragnaisse: apresentam uma maior diversidade mineralógica, com
moscovita, biotita, turmalina, cianita e anfibólios (hornblenda) alternando-
se como os minerais acessórios mais comuns.
Figura 9 – Corte de estrada na BR 381, em Nova Era, com ortognaisse bandado do Complexo Mantiqueira. O
corte tem cerca de 10m de comprimento e orientação NNE-ESE.
Xisto 
Os xistos compreendem um importante grupo litológico, uma vez que
são os principais detentores dos cristais de esmeraldas, portando um
conjunto de litotipos com mineralogia e natureza diversificadas.
• Paraderivado: quartzo, biotita, cianita e estaurolita;
• Ortoderivados: de caráter ultramáfico, que portam flogopita e anfibólio,
alternando-se como principais minerais e granada acessória.

Figura 10 – Flogopita xisto da zona mineralizada


A origem do xisto da mineralização é ortoderivada e foi determinada
devido aos elevados teores de Cr e Ni. Esses xistos ocorrem como lentes
de espessura muito variada (cm e m) intercaladas aos pegmatitos.

Figura 11 – Pegmatito em contato com flogopita xisto mineralizado em esmeralda.


Quartzitos
Os quartzitos encontram-se posicionados topograficamente acima dos
xistos.
As rochas desse grupo possuem mineralogia simples, sendo compostos,
além de quartzo, por micas, principalmente moscovita, como também de
biotita e mica esverdeada encontradas localmente. Magnetita, turmalina e
feldspato, que são os acessórios mais comuns.

Figura 12 – Testemunho de sonda com leito de


quartzito/quartzo-mica xisto, com cristais de magnetita (negros)
e de moscovita (cinza claro)
Granitoides
1. Suíte Borrachudos
Observa-se a predominância de quartzo e biotita, além de microclínio e
plagioclásio, encontrados tanto na matriz como em fenocristais. Os acessórios
mais comuns são o anfibólio (hornblenda) e a titanita, ocorrendo,
consequentemente, apatita, fluorita, granada, zircão e ilmenita.

Figura 13 – Aspecto macroscópico do granitoide tipo Borrachudos com estrutura foliada/bandada


Granitoides
2. Pegmatitos
Os pegmatitos formam veios, diques e bolsões brancos que intrudem todas
as rochas da região. Essas intrusões de pegmatitos têm dimensões que
podem variar desde centímetros a dezenas de metros de espessura e são
as rochas responsáveis pela introdução de berilo para a geração de
esmeralda, ocorrendo pegmatitos mineralizados em esmeralda (encaixados
em flogopita xisto).

Figura 14 – Pegmatitos com berilo verde (A), e molibdenita e berilo (B)


 
Com relação à mineralogia, os pegmatitos constituídos por cristais
subédricos a anédricos de albita, os quais podem atingir até 10 cm.
Encontram-se também microclínio, quartzo e micas que, muitas das vezes,
compõem a mineralogia essencial da rocha, ao lado do plagioclásio. Como
acessórios mais comuns encontram-se berilo, apatita e molibdenita.

Figura 15 – Veio pegmatóide


Anfibolitos
Compreende um conjunto de rochas máficas e metamorfizadas em
fácies xisto verde a anfibolito, normalmente bem foliadas. A hornblenda é o
mineral mais abundante dessas rochas e o quartzo e biotita complementam
a lista dos minerais essenciais. Os minerais acessórios mais comuns são
titanita, opacos (principalmente ilmenita), zircão e clorita.

Figura 16 – Anfibolitos em testemunho de sondagem


BENEFICIAMENTO

Recebimento Britagem
Peneiramento Lavagem
do material Primária

Classificação Separação Catação


granulométrica ótica Manual
Figura 17 – Separador Ótico
Figura 18 – Minério e Concentrado
ESMERALDA

Família/grupo: Família de Ciclossilicatos; Grupo do Berilo


Cristalografia: Hexagonal;
 Hábito: Prismático, frequentemente estriado e entalhado;
Composição: Silicato de berilo e alumínio. BeO 14,0%, Al2O3 19,0% ,
SiO2 67,0%. Frequentemente estão presentes pequenas quantidades de
álcalis.
• Cor: verde claro, verde escuro e verde-esmeralda.

• Variações: esmeralda (verde-escuro); berilo (verde-claro); água marinha


(azul paládio); morganita (róseo); berilo-dourado (amarelo-ouro).

• Traço: branco.

• Clivagem: indistinta, indefinida.

• Dureza: 7,5 a 8.

• Densidade: 2,75 – 2,80

• Brilho: vítreo.

• Pleocroísmo: de moderado a forte


REFERÊNCIAS

Belmont Mineração Ltda. Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento


– FCEI. [Documento]. Disponível em:<file:///C:/Users/norst_000/Downloads/Item_8.3_-
_Belmont_Minera%C3%A7%C3%A3o_Ltda._.pdf>.

MACHADO, Fábio B. Berilo. UNESP. [Página da Internet]. Disponível


em:<http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/ciclossilicatos/berilo.html>.

Os garimpos de pedras preciosas em minas gerais. [ Página da internet]. Janeiro de


2016. Disponível em:<http://gemasdobrasil.blogspot.com.br/2016/01/os-garimpos-de-
pedras-preciosas-em.html> Acesso em: 16 de junho de 2017.
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