Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geociências
Resumo Abstract
A Península de Santa Elena, localizada a sudoeste The Santa Elena Peninsula, located in the
do litoral equatoriano, é formada por rochas ígneas e se- southwest of the Ecuadorian coast, consists of igneous
dimentares do Cretáceo até o Quaternário. As argilas pes- and sedimentary rocks from the Cretaceous to the
quisadas são provenientes da alteração de cinzas vulcâ- Quaternary era. The sampled clays originated from the
nicas andinas e encontram-se inseridas nos argilitos das alteration of Andean volcanic ashes found inserted in
unidades do Eoceno Médio ao Mioceno Médio (Grupo the clay rocks of the Eocene Medium to Miocene Medium
Ancón, Formações Tosagua e Progreso). (Ancon Group and, Tosagua and Progreso Formations).
Análises mineralógicas (DRX, ATG e ATD), análises Mineralogical analysis (XDR, ATG and ATD),
texturais (distribuição granulométrica, superfície especi- textural analysis (grain size distribution, specific surface
fica e estudo morfológico por microscopia eletrônica de and morphological analysis by SEM), and chemical
varredura) e análises químicas (fluorescência de raios-X analysis (X-ray fluorescence and CEC), have permitted
e capacidade de troca catiônica) permitiram a seleção de the selection of four deposits that have iron-
quatro depósitos, cujo principal argilomineral é a mont- montmorillonite as their main clay mineral, in
morilonita com ferro, em associação com caulinita e tra- association with kaolinite and traces of mica. Clays of
ços de mica. As argilas desses depósitos foram caracteri- theses deposits have been characterized as calcic
zadas como bentonitas cálcicas. bentonites.
Palavras-chave: Argila, montmorilonita, bentonita, Keywords: Clay, montmorillonite, bentonite, Santa
Península Santa Elena, Grupo Ancón, Formação Elena Peninsula, Ancon Group, Tosagua Formation.
Tosagua.
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008 97
Caracterização Mineralógica das Argilas da Península de Santa Elena, Equador
98 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008
Ana Mercedes Morales Carrera et al.
cimento (CODIGEM, 1997) e na confec- 2. Metodologia Análises termodiferenciais (ATD) e
ção de objetos cerâmicos (Muff & Kap- termogravimétricas (ATG) foram efetua-
teinat, 1988). A pesquisa iniciou com o reconhe- das sobre a fração argila natural de 4
cimento de 188 afloramentos, distribuí- amostras selecionadas, após a extração
Relatórios internos (Holderbank, dos aleatoriamente na península, das dos óxidos e hidróxidos de ferro amor-
1974) de trabalhos relacionados à pes- unidades litológicas do Grupo Ancón e fos e cristalinos segundo o método DCB,
quisa de matérias-primas para a fabrica- das Formações Tosagua e Progreso. A ditionito-citrato-bicarbontato (Mehra &
ção de cimento, em áreas próximas a Guai- partir das observações de campo, 42 Jackson, 1960). O equipamento utilizado
aquil, foram os primeiros estudos mine- amostras foram coletadas, por conterem foi da TA INSTRUMENTS, modelo 2960
ralógicos e químicos que incluíram as maior proporção da fração argila, maior STD V2.2B, com taxa de aquecimento de
argilas do litoral equatoriano. Entretan- plasticidade e menor proporção de mi- 10ºC por minuto, atmosfera de N2 e tem-
to a primeira caracterização mineralógica nerais não-filossilicatos. peratura máxima de 1.100 ºC.
e tecnológica das argilas litorâneas foi
realizada em uma única jazida de argila Todas as 42 amostras foram secas A espectrometria no infravermelho
do Grupo Ancón próxima a Guaiaquil a 60°C de temperatura durante 24 horas, foi realizada no Laboratoire Environne-
(Morales-Carrera, 2003; Morales-Carre- moídas em almofariz de ágata e analisa- ment et Minéralurgie (LEM) da Escola
ra et alii, 2003). Tal estudo, além de iden- das mineralógica e quimicamente. A aná- Nacional de Geologia de Nancy (Fran-
tificá-la como bentonita cálcica, permitiu lise mineralógica foi realizada usando um ça), num espectrômetro com transforma-
conhecer o seu potencial para aplicações difratômetro RIGAKU GEIGERFLEX da de Fourier (Brucker IFS 55), por trans-
tecnologicamente mais avançadas, após D/MAX com radiação monocromática missão, na fração argila natural das 4
sua ativação ácida. de CuKα e velocidade do goniô- amostras selecionadas, sendo os espec-
metro de 1.2° por minuto-1 para a fra- tros registrados entre 400 e 4000 cm-1,
Considerando a abundância de ção pó total e de 0.6° por minuto-1 para a com resolução de 4 cm-1, através de um
materiais argilosos na península e os re- fração argila (fração < 2µm), separada por detector DTGS - sulfato de triglicina deu-
sultados já obtidos em uma única jazida sedimentação. Os difratogramas obtidos tério. Para as análises de transmissão, as
da região, o presente trabalho visou a na fração total abrangem um intervalo amostras foram diluídas em KBr (1 mg de
estender o estudo de caracterização mi- de 2 a 70º (2θ) e das amostras orientadas amostra por 150 g de KBr) e homogenei-
neralógica, física e química e de avalia- da fração argila de 2 a 35° (2θ). Os ele- zadas e as pastilhas foram obtidas com
ção do potencial de aplicação para os mentos maiores foram analisados por flu- uma pressão de 15 toneladas/m².
materiais argilosos da Península de San- orescência de raios X, utilizando um es-
ta Elena. As amostras selecionadas nes- pectrômetro Magi X, equipado com o As fotomicrografias foram obtidas
se trabalho estão inseridas nos membros software SuperQ, versão 3. no microscópio eletrônico de varredura
Clay Pebble Bed (GA1) e Socorro (FS4) da JEOL JSM-5510, de 0.5 a 30 Kv, com
da Formação Socorro (Grupo Ancón), no A partir dos difratogramas das fra- resolução de 3,5 a 48 nm e metalização
Membro Dos Bocas (FT1, FT4 e FT8) da ções total e argila, foram selecionadas 6 de grafite.
Formação Tosagua e, na Formação Pro- amostras (Figura 1), por apresentarem as
A capacidade de troca catiônica e a
greso (FP1), por apresentarem maior maiores intensidades para os picos
superfície específica total foram quanti-
conteúdo argiloso. d(001) do grupo das esmectitas: GA1 e
ficadas usando o método azul de metile-
FS4 (Grupo Ancón), FT1, FT4 e FT8
Estudos sobre evolução geológica no (Pejon & Zuquette, 1992). A densida-
(Formação Tosagua) e FP1 (Formação
da Costa do Equador (Dorfman, 1976; de foi determinada usando um Multi-
Progreso).
Lonsdale, 1978) revelaram, no Cretáceo, Picnômetro da QUANTACHROME, sen-
a ocorrência de atividades vulcânicas Para as 6 amostras selecionadas, do Hélio o gás usado. A superfície espe-
com deposição de tufos e outros frag- após extração dos carbonatos e da ma- cífica externa foi determinada pelo méto-
mentos de rochas e sedimentos mari- téria orgânica, procedeu-se à análise gra- do BET (Brunauer, Emmett & Teller, 1938)
nhos, juntamente com eventos tectôni- nulométrica (EMBRAPA, 1997; Mato et com adsorção de N 2 a -196ºC, sendo
cos, que antecedem a deposição dos alii, 1982) e determinação das frações a amostra desgaseificada a 60ºC du-
sedimentos do Grupo Ancón e Forma- areia (> 0,053 mm e < 2 mm), silte rante 5 horas. O equipamento utilizado
ções Tosagua e Progreso. Tal fato suge- (> 0,002 µm e < 0,053 µm) e argila foi High Speed Gas Sorption da
re que as argilas em estudo, podem ter (< 2 µm). A fração argila foi submetida à QUANTACHROME, modelo NOVA
sido produto de alteração de cinzas vul- saturação com MgCl2, KCl (Walker, 1958 1000. Argilas contendo montmorilonita
cânicas, podendo, portanto serem defi- in Brown, 1961) e LiCl (Greene-Kelly, possuem, além da superfície externa, uma
nidas, genericamente, como bentonitas, 1953a) e, novas análises de DRX, amos- superfície interna entre as camadas que
que é a denominação mais utilizada des- tras desorientadas e orientadas, foram não é accessível ao N2 (Greene-Kelly,
de 1917 (Moore & Reynolds, 1989), de- efetuadas para determinação da espécie 1964; Diamond & Kinter, 1956). A meto-
vido a tal origem. de argilomineral. dologia usando azul de metileno permite
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008 99
Caracterização Mineralógica das Argilas da Península de Santa Elena, Equador
quantificar, tanto a capacidade de troca Tabela 1 - Distribuição granulométrica das seis amostras representativas do Grupo
Ancón e das Formações Tosagua e Progreso.
catiônica da montmorilonita, quanto a
sua superfície específica total, pois, em
solução líquida, íons de azul de metileno
podem entrar entre as camadas que for-
mam sua estrutura cristalina (Kahr &
Madsen, 1995).
3. Resultados e
discussão
A Tabela 1 mostra a distribuição
granulométrica das 6 amostras selecio-
nadas. A amostra FS4 do Grupo Ancón
contém a maior percentagem de argila
(< 2 µm), com 62,13 %; seguida da FT1,
com 51,11 % e FT8 com 44,15 %, ambas
da Formação Tosagua. As amostras FT4,
GA1 e FP1 apresentam os percentuais
mais baixos em argila (< 25 %), que são
compensados pelos maiores teores em
silte.
Concentrações mais elevadas em
silte podem ter relação com certa aglo-
meração de partículas de argilominerais,
pois, apesar de seguidos os procedimen-
tos de eliminação da matéria orgânica e Figura 2 - Fotomicrografias obtidas por microscopia eletrônica de varredura da fração
argila da amostra GA1. (A): Um aglomerado; (B) detalhe da região assinalada no
carbonatos (EMBRAPA, 1997), os difra- aglomerado mostrando lamelas típicas das esmectitas aglomeradas.
togramas de raios X obtidos da fração
silte, com amostras orientadas, revela- argilomineral do grupo das esmectitas. Após saturação com MgCl2 (Figu-
ram a presença marcante de argilomine- Associa-se, também, a essa fração a pre- ra 4A), valores de d(001) próximos a 15Å,
rais do grupo das esmectitas. Aglomera- sença de caulinita e traços de ilita. Adici- nas amostras secas à temperatura ambi-
dos podem ser claramente observados, onalmente, ocorrem quartzo e traços de ente, passam a 18Å, ao serem saturadas
mesmo na fração argila (Figura 2), atra- calcita e feldspato. Nas amostras GA1 e com glicerol, e a 10Å, ao serem aqueci-
vés das análises de microscopia eletrô- FS4, ocorre, também, a presença de goe- das a 350ºC. Quando da saturação com
nica de varredura (MEV). thita (Figura 3B). Difratogramas das KCl (Figura 4B), valores de d (001) próxi-
Os difratogramas da fração total amostras da fração argila, desorientadas, mos a 12Å, nas amostras secas ao ambi-
das seis amostras representativas do revelaram valores do pico d(060) de ente, passam a 14Å, ao serem saturadas
Grupo Ancón e das Formações Tosagua ~ 1.49 Å, o que caracteriza a presença de com glicerol, e a valores próximos a 10Å,
e Progreso (Figura 3A) indicam a pre- minerais do grupo das esmectitas quando aquecidas a 350ºC e 550ºC. Tais
sença marcante de argilominerais do gru- dioctaédricas, cujas principais varieda- resultados confirmam a presença do ar-
po das esmectitas. Nesses difratogramas des são montmorilonita, com carga da gilomineral do grupo das esmectitas. Para
também se observam traços de outros camada originada a partir de substitui- determinar a origem da carga das cama-
minerais argilosos como mica e caulini- ções na folha octaédrica, e a série beide- das, se tetraédrica ou octaédrica, de modo
ta. Minerais não-argilosos como quart- lita-nontronita, cujas cargas das cama- a distinguir a montmorilonita da beideli-
zo e feldspato estão sempre presentes e, das são originadas a partir de substitui- ta e nontronita, utilizou-se a metodolo-
em algumas amostras, tem-se calcita e ções na folha tetraédrica (Brindley & gia de Greene-Kelly (1953a), na qual a
gipsita. Brown, 1980; Moore & Reynolds, 1989). fração argila foi saturada com LiCl. Des-
Entretanto, segundo Brindley e Brown te modo, a montmorilonita pode ser dife-
Os difratogramas da fração argila (1980, p. 170), composições intermediá- renciada da beidelita e nontronita pelo
(Figura 3B) dessas mesmas seis amos- rias entre montmorilonita, em um lado da seu irreversível colapso depois de aque-
tras mostram a maior intensidade do pico série, e beidelita-nontronita, em outro cida após a saturação com Li. O íon Li
a ~15 Å e, portanto, a predominância do lado, são comuns. migra para a folha octaédrica e neutraliza
100 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008
Ana Mercedes Morales Carrera et al.
Figura 3 - Difratogramas mostrando a mineralogia da fração total (A) e da fração argila (B) das 6 amostras selecionadas do grupo Ancón e
das formações Progreso e Tosagua. Sendo S: esmectita, M: mica, K: caulinita, Q: quartzo, F: feldspato, Ca: calcita, G: gipsita. Observa-se a
presença de Go - goethita - na fração argila das amostras GA1 e FS4.
Figura 4 - Difratogramas da fração argila (amostra FT1) após saturação com MgCl 2 (A), com KCl (B) e com LiCl (C).
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008 101
Caracterização Mineralógica das Argilas da Península de Santa Elena, Equador
a carga da camada, se essa carga é devi- Resultados de análises químicas
da a substituição octaédrica. A elimina- (Tabela 2) mostram, para a fração argila,
ção da carga converte a montmorilonita, razão SiO2/Al2O3 superior a 2, compatí-
em um mineral com as mesmas caracte- vel com a predominante presença de
rísticas da pirofilita, isto é, um mineral montmorilonita (Gomes, 1986). Na fração
que não expande quando saturado com pó total, elevados teores de SiO2 refe-
água ou ethileno glicol ou glicerol. rem-se à presença de quartzo e feldspa-
Os difratogramas obtidos da fração tos. Teores médios de Fe2O3 de 7% além
argila (Figura 4C) após a saturação com de serem relacionados à presença de hi-
LiCl, aquecimento a 300°C por 12 h e, dróxidos de ferro, como goethita, podem
novamente, saturação com glicerol mos- ser relacionados à presença de Fe no sí-
traram valores de d (001) próximos a 9,6Å, tio octaédrico, implicando terem essas
evidenciando o colapso do argilomine- esmectitas dioctaédricas uma composi-
ral e, conseqüentemente, a sua identifi- ção intermediária entre as séries mont-
cação como montmorilonita. morilonita e beidelita-nontronita. De fato,
os teores de Fe2O3 nas amostras GA1 e
As análises térmicas diferenciais FS4, que mostraram a presença de goe-
(Figura 5) mostram comportamentos tér- thita (Figura 3B), após a extração dos
micos da fração argila, após a extração óxido-hidróxidos de ferro, apresentaram,
dos óxidos e hidróxidos de ferro, das 4 respectivamente, teores de Fe2O3 de
amostras que foram selecionadas após 5,21% e 4,52 %, o que sugere a presença
análises por difração de raios X. Os dois deste na estrutura da esmectita.
primeiros picos endotérmicos (~70ºC e
Figura 5 - Curvas termodiferenciais da
~300ºC) são relativos à perda de água Comparando as temperaturas de fração argila das quatro amostras
adsorvida e água intercamada na esmec- desidroxilação das amostras seleciona- selecionadas, após a aplicação do método
tita. Na amostra GA1, tem-se, ainda, o das nesse estudo (Figura 5) com as tem- DCB.
pico a 160ºC. Segundo Greene-Kelly peraturas típicas de desidroxilação das
(1953b), a presença de dois picos no esmectitas dioctaédricas (Tabela 3), as- Na Figura 6, são mostradas as ban-
intervalo de 100-300ºC se deve a tendên- sim como com a bentonita de Wyoming, das que ocorrem nos espectros do infra-
cia prematura de perda de H2O de um íon observa-se que os valores encontrados vermelho das quatro amostras selecio-
divalente. O terceiro pico endotérmico a nesse trabalho são próximos aos da nadas, na sua fração argila. Como resul-
~470ºC refere-se à desidroxilação da cau- montmorilonita (~700 - 850ºC). Já para as tado das substituições isomórficas (te-
linita e/ou esmectita. Os picos endotér- bentonitas da Paraíba (Brasil), onde teo- traédricas e octaédricas) nas esmectitas
micos a ~720ºC e 870ºC referem-se a es- res de ferro são maiores (Amorim et alii, dioctaédricas, as ordens cristalinas são
mectita. As curvas termogravimétricas 2004) do que os do presente estudo, reduzidas e as imperfeições estruturais
apresentam uma perda total de massa no ocorre a presença de um pico endotérmi- são registradas através das bandas de
final do aquecimento, entre 16 e 24 %. co intermediário a ~500 - 650ºC. adsorção dos espectros do infraverme-
Tabela 2 - Composição química das frações total e argila das quatro amostras de argila.
102 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008
Ana Mercedes Morales Carrera et al.
Tabela 3 - Comparação entre as temperaturas dos picos endotérmicos para montmorilonita de diferentes proveniências.
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008 103
Caracterização Mineralógica das Argilas da Península de Santa Elena, Equador
Tabela 4 - Valores de capacidade de troca catiônica (CTC), densidade e superfície específica pelos métodos BET e azul de metileno
(AM), para as quatro amostras da fração argila.
104 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 61(1): 97-105, jan. mar. 2008
Ana Mercedes Morales Carrera et al.
DIAMOND, S., KINTER, E. B. Surface raw prospection for the CEMEC. Cement Plant Project, Guaiaquil, 1974. 173p. (Relatório
areas of clays minerals as derived from Técnico).
measurements of glycerol retention. Clays KAHR, G., MADSEN, F. T. Determination of the cation exchange capacity and surface area
and Clay Minerals, n. 5, p. 334-347, of bentonite, illite and kaolinite by methylene blue adsorption. Applied Clay Science, n.
1956. 9, p. 327-336, 1995.
DORFMAN, M. H. A plate tectonic model LONSDALE, P. Ecuadorian subduction system. American Association of Petroleum
for development of the geology and Geologists, 1978. 12p. (Traduzido por Stalin Benitez & Jose Barquet).
estimation of potential petroleum MACKENZIE, R. C. The differential thermal investigation of clays. London: The Central
reserves in Ecuador. Zagreb, 1976. 35p. Press, 1957. 456p.
Relatório Técnico. MATO, L. F., NETO, O. P. C., PREDA, W. N. Procedimentos gerais para obtenção da
DUGAS, F. Sedimentación y eventos distribuição granulométrica de sedimentos e rochas sedimentares. Ouro Preto:
tectónicos en el suroeste del Ecuador. In: Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, 1982. (Relatório de
CONGRESO ECUATORIANO DE Análise Granulométrica).
GEOLOGÍA, MINAS Y PETRÓLEOS, MEHRA, O. P., JACKSON M. L. Iron oxide removal from soils by a dithionite-citrate
4. Quito. Anais... 1986. system buffered with sodium bicarbonate. In: Proceedings of 7th National Clay Conference,
EMBRAPA - Pesquisa Brasileira de Pesquisa Pergamon Press, New York. Anais... 1960. p. 317-327.
Agropecuária. Manual de Métodos de MIELENZ, R. C., SCHIELTZ N. C., KING M. E. Thermogravimetric analysis of clay and
Análises de Solo. (2a Ed.). Rio de Janeiro: clay-like minerals. Clays and Clay Minerals, n. 2, p. 285-314, 1953.
Ministério da Agricultura e do MOORE, D. M., REYNOLDS, R. C. X-Ray diffraction and the identification and analysis
Abastecimento, 1997. 212p. of clay minerals. Oxford University Press. 1989.
FARNER, V. C., RUSSELL J. D. Infrared MORALES-CARRERA, A. M. Caracterização mineralógica e tecnológica da argila de
absorption spectrometry in clay studies. Guaiaquil, Equador. Ouro Preto: Departamento de Geologia, Universidade Federal de
Clays and Clay Minerals, v. 15, n. 1, Ouro Preto, 2003. 89p. (Dissertação de Mestrado).
p.121-14, 1967. MORALES-CARRERA, A. M., VARAJÃO A. F. D., CÉSAR-MENDES, J. As argilas da
GOMES, C. F. Argilas. O que são e para jazida CENACA, em Guaiaquil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 41.
que servem. Lisboa: Fundação Calouste Anais... João Pessoa, Brasil, 2003.
Gulbenkian, 1986. 456p. MUFF, R., KAPTEINAT, H. G. F. Ecuador’s ceramic raw materials. Industrial Minerals, n.
GOODMAN, B. A. RUSSEL J.D., Fraser 253, p. 55-63, 1988.
A.R. A Mössbauer and I.R. spectroscopic PEJON, O. J., ZUQUETTE, L. V. Mapeamento geotécnico da folha de Piracicaba-SP
study of the structure of nontronite. Clays (Escala 1:100.000) : Estudo de aspectos metodológicos, de caracterização e de apresentação
and Clay Minerals, n. 24, p. 53-59, 1976. dos atributos. São Carlos: Escola de Engenharia Civil, Universidade de São Paulo, 1992.
GREENE-KELLY, R. The identification of (Tese de Doutorado).
montmorillonoids in clays. Journal of PORTO J. P. P, ARANHA I. B. Caracterização cristaloquímica preli minar de bentonitas
Soil Science, n. 4, p. 233-237, 1953a. brasileiras. In: Série da X Jornada de Iniciação Científica. Anais... CETEM, 2002. Acesso
GREENE-KELLY, R. Interpretation of em 10/06/2007. http://www.cetem.gov.br/serie_anais_X_jic.htmpublicacao/
D.T.A. diagrams. Clay Minerals serie_anais_X_jic_2002/Joao.pdf
Bulletin, n. 4, p. 233-237, 1953b. SPENCER, N. Mapa geológico de la república del Ecuador. Escala 1:1.000.000. England.
GREENE-KELLY, R. The surface areas of Cook, Hammond & Kell Ltda. 1993.
montmorillonites. Clay Minerals VAN DER MAREL, H. W., BEUTELSPACHER, H. Atlas of Infrared Spectroscopy of Clay
Bulletin, n. 5, p. 392-400, 1964. Minerals and their Admixtures. Amsterdan: Elsevier Scientific Publishing Company,
GRIM, R. E. Applied clay mineralogy. New Inc., 1976.
York: McGraw Hill, 1962. 422p. WILSON, M. J. Clay mineralogy: spectroscopic and chemical determinative methods. London:
HOLDERBANK. Geological and chemical Chapman & Hill, 1994. 367p.
investigations and results of the overall
Artigo recebido em 17/03/2007 e aprovadoo em 27/11/2007.