Você está na página 1de 25

Machine Translated by Google

DOI: 10.1590/2317-4889201720160086

ARTIGO

Petrogênese e idade de
escarnitos associados a diques
félsicos e metamáficos do Complexo
Paraíba do Sul, sul do Espírito Santo
Petrogênese e idade de escarnitos associados a diques félsicos
e metamáficos do Complexo Paraíba do Sul, sul do Espírito Santo
Raissa Beloti de Mesquita1*, Hanna JordtÿEvangelista2, Gláucia Nascimento
Queiroga2, Edgar Batista de Medeiros Júnior2, Ivo Antônio Dussin3

RESUMO: Este trabalho trata do estudo da petrografia, química mineral e RESUMO: Este trabalho apresenta o estudo de petrografia, química mineral e
geocronologia dos escarnitos gerados no contato dos mármores do Complexo geocronologia de escarnitos gerados no contato de mármores do Complexo
Paraíba do Sul com diques félsicos e metamáficos no sul do Espírito Santo. Os Paraíba do Sul com diques metamáficos e félsicos, no sul do Espírito Santo.
mármores foram metamorfoseados em condições de fácies granulíticas PT Os mármores foram metamorfizados sob condições de pressão e temperatura
durante o estágio de sin-colisão do orógeno Neoproterozóico Araçuaí. Os da fácies granulito durante a fase sin-colisional do orógeno neoproterozoico
corpos metamáficos são constituídos por granoféis anfibolitos e hornblenda, Araçuaí. Os corpos metamáficos são com postos de anfibolito e hornblenda
enquanto os diques félsicos são constituídos por álcali-feldspato granito, granofels, enquanto os diques félsicos consistem de álcali-feldspato granito,
monzogranito ou sienogranito. Do mármore em direção ao dique, os escarnitos monzogranito ou sienogranito.
relacionados aos corpos metamáficos são compostos por zonas de carbonato Doÿmármore para o dique, escarnitos associados com os diques metamáf icos
+ olivina e diopsídio + hornblenda . Os escarnitos associados aos diques são compostos das zonas carbonato + olivina e diopsídio + horn blenda.
graníticos são compostos por três zonas distintas: carbonato + tremolita, Escarnitos associados com os diques graníticos são compostos de três zonas
diopsídio, escapólito + diopsídio. Variações nas composições químicas dos mineralógicas distintas: carbonato + tremolita, diopsídio e escapolita +
minerais ao longo das zonas metassomáticas sugerem a introdução de Mg e diopsídio. Variações na composição química mineral ao longo das zonas
Ca dos mármores, Fe dos diques metamáficos e Na dos granitóides. metassomáticas sugerem introdução de Mg e Ca dos mármores, Fe dos diques
metamáficos e Na dos granitos. Aÿ presença de espinélio nos diques
A presença de espinélio nos diques metamáficos e seus escarnitos indica que metamáficos e em seus escarnitos indica que ambos foram metamorfizados
ambos foram metamorfoseados sob condições de fácies granulíticas durante sob condições de fácies granulito duran te o estágio sin-colisional (580–
o estágio sincolisional de 580–560 Ma. A geocronologia de zircônio U-Pb (LA- 560ÿMa). Aÿgeocronologia U-Pb via LA-ICP-MS em zircões de um dique de
ICP-MS) de um dique granítico de feldspato alcalino resultou em uma idade de álcali-feldspatogranito resultou em uma idade de cristalização de ca.540ÿMa,
cristalização de ca.540 Ma, o que sugere que seus skarns são, portanto, mais o que sugere que seus escarnitos são, portanto, mais novos que os escarnitos
jovens do que os skarns associados aos diques metamáficos sincolisionais. associados com os diques metamáficos sin-colisionais.

PALAVRAS-CHAVE: escarninhos; petrogênese; geocronologia; Complexo PALAVRAS-CHAVE: escarnitos; petrogênese; geocronologia; Com plexo
Paraíba do Sul. Paraíba do Sul.

1
Serviço Geológico do Brasil – CPRM; Programa de Pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade
Federal de Ouro Preto – UFOP, Ouro Preto (MG), Brazil. E-mail: raissa.mesquita@cprm.gov.br
2
Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Ouro Preto (MG), Brazil. E-mails: hanna@degeo.ufop.br;
glauciaqueiroga@yahoo.com.br; edgarjr@ymail.com
3
Programa de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências/Centro de Pesquisa Manoel Teixeira da Costa (IGC-CPMTC), Universidade Federal de Minas Gerais –
UFMG, Belo Horizonte (MG), Brazil; Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis, Faculdade de Geologia, Universidade Estadual do Rio de Janeiro –
UERJ, Rio de Janeiro (RJ), Brazil. E-mail: ivodusin@yahoo.com.br *Corresponding
author.
Identificação do manuscrito: 20160086. Recebido em: 17/07/2016. Aprovado em: 05/05/2017.

301
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

INTRODUÇÃO CONDIÇÃO GEOLÓGICA

A região sul do estado do Espírito Santo no Brasil se destaca A região de estudo pertence ao núcleo cristalino do orógeno
pela exploração de rochas ornamentais, principalmente de Araçuaí composto por rochas relacionadas ao Complexo Paraíba
mármore. As pedreiras de mármore estão distribuídas em um do Sul, além de rochas intrusivas pré-colisional e pós-colisional
corpo em forma de lente que aflora entre os municípios de (Fig. 1). O orógeno Araçuaí engloba o cinturão dobrado Araçuaí
Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta, ocorrendo também em e o núcleo cristalino de alto grau. A oeste é limitado pelo Craton
corpos menores em Castelo (Fig. 1). Nestas ocorrências de do São Francisco (Almeida 1977) e a leste pela costa atlântica.
mármore encontram-se intrudidos diques metamáficos de Este orógeno e o Cinturão do Congo Ocidental que se situa na
anfibólitos e diques félsicos de granito. Em geral, os diques fronteira ocidental do Cráton Africano do Congo compõem o
félsicos não apresentam indícios de deformação e metamorfismo. sistema Brasiliano/Pan-Africano de orógenos do Gondwana
Os diques máficos, ao contrário, foram intensamente deformados, Ocidental (Porada, 1989; Pedrosa-Soares et al.1992) referido no
metamorfoseados e transformados em anfibolito. Skarns foram literatura como o orógeno Araçuaí-Oeste do Congo.
formados nos contatos entre os diques e o mármore, e
apresentam zonas com composições mineralógicas distintas O Complexo Paraíba do Sul foi subdividido por Vieira (1997)
devido à migração de componentes químicos devido ao contraste em nove unidades que compreendem uma sequência
químico causado pelas composições distintas dos litotipos. metassedimentar na base e uma sequência metavulcano-
sedimentar no topo. As unidades compreendem gnaisses com
O objetivo deste trabalho foi fornecer informações sobre a intercalações de rochas cálcio-silicáticas, quartzitos, anfibolitos e
idade e sobre os processos metamórficos/metassomáticos que os mármores estudados neste trabalho. Os sedimentos do Paraíba do Sul
levaram à formação de escarnitos por meio de petrografia Complexos foram depositados em uma bacia back-arc com
detalhada, química mineral e geocronologia. idade máxima de deposição de 619 Ma (Medeiros Junior 2016).

200000 300000 400000 500000 268000 274000 280000 286000 292000

km NÃO
0 25 50 100

N
7720000

MG
7800000
7900000
8000000

Vitória 7714000

7700000

Mármore

RJ Municípios
7708000

Lenda
Sites de amostra
Cidades Estrada Área urbana

Unidades geológicas
Falha de impulso
Falha transcorrente ou zona de cisalhamento
7702000

Intrusivos pós-colisional
Augen gnaisses graníticos (pré-colisional)
Ortognaisse granodiorítico (pré-colisional)
Ortognaisse tonalítico (pré-colisional)
Anfibólio gnaisse
mármore impuro
Mármore puro 7696000

Biotita-anfibólio gnaisse
Biotita gnaisse
Gnaisse granada-sillimanita km
0 1,25 2,5 5
Grafite-cordierita-granada-silimanita biotita
gnaisse

Figura 1. Localização geográfica e mapa geológico das regiões de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta e Castelo, com a localização das
amostras coletadas (modificado de Vieira 1997).

302
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

As rochas do Paraíba do Sul podem ser correlacionadas com a Nova MATERIAIS E MÉTODOS
Complexo Venécia, localizado na região norte do Estado do
Espírito Santo, com idade máxima deposicional de ca.631 Ma Amostras representativas dos diferentes litotipos foram
(Noce et al. 2004). O evento metamórfico que afetou este recolhidas em 10 afloramentos (Fig. 1), das quais foram feitas 47
conjunto de rochas está correlacionado ao estágio sin-colisional secções delgadas. Além disso, 10 cortes delgados de Medeiros
da edificação do orógeno Araçuaí entre 580 e 560 Ma (Pedrosa- Junior (2016) (ITA-68 e CAS29) e 10 cortes delgados de Oliveira
Soares et al. 2001, 2007). Medeiros Junior (2016) determinou (2012) (ESC) foram incorporados neste trabalho.
temperaturas entre 750 e 800ºC para este evento metamórfico.
Esse complexo, segundo Tupinambá et al. (2007), pode ser As seções finas foram examinadas sob transmissão
correlacionado com as rochas metassedimentares de alto grau e and reflected light microscopy at the Departamento de Geologia
ortognaisses do Domínio Costeiro do setor norte da Faixa Ribeira. (DEGEO) of the Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
and at the Laboratório de Análises Minerais (LAMIN) of
As rochas gnáissicas pré-colisionais correspondem à Superintendência Regional de Manaus do Serviço Geológico do
Supersuíte G1 de Pedrosa-Soares et al. (2007, 2011) formada Brasil (CPRM). Quantitative and semi-quantitative analyses of
entre ca. 630 e 580 Ma. Compreendem fácies anfibolito, mineral chemistry were obtained using the electron microprobe
ortognaisses graníticos calco-alcalinos a tonais íticos. (EMP) Jeol Superprobe JXA 8900RL, at 15ÿkV, and a beam
current of 20ÿnA, at the Centro de Microscopia of the Universidade
As rochas intrusivas pós-colisional estão associadas à Federal de Minas Geraisÿ(UFMG), and the scanning electronic
Supersuíte G5, gerada entre 520 e 490 Ma (Söllner et al .1991, microscope (SEM) Jeol JSM-6010LA with a coupled energy
Noce et al. 1999 apud Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos dispersive spectrometer (EDS), at 20ÿkV, and spot size of 70, at
2000). A Supersuíte G5 é representada principalmente por the Laboratório de Microanálises of DEGEO/UFOP. The min
rochas de composição granítica com rochas máficas
subordinadas (Vieira 1997). os dados químicos gerais foram processados com o software
A principal ocorrência de mármore em Cachoeiro de Minpet• versão 2.02 (Richard 1995).
A região de Itapemirim consiste em um corpo em forma de lente Análises de geocronologia U-Pb por LA-ICP-MS (Laser
que se estende por pelo menos 25 km na direção nordeste- Ablation Inductionly Coupled Plasma Mass Spectrometer) foram
sudoeste com uma largura de cerca de 4 km. Outra ocorrência é realizadas em grãos de zircônio de uma amostra de dique
localizada a noroeste da lente principal, na região do Castelo. granítico de esparto de campo alcalino. O granito datado foi
Também ocorrem na área de estudo paragnaisses do Complexo selecionado devido à falta de qualquer impressão metamórfica,
Paraíba do Sul e ortognaisses granodioríticos pré-colisionais. de modo que os escarnitos foram essencialmente gerados pela
Exposições marcantes podem ser observadas nas pedreiras de intrusão pós-tectônica. O concentrado de zircônio foi preparado
mármore. no Laboratório de Preparação de Amostras para Geoquímica e
O mármore é em geral muito puro, sendo composto Geocronologia (LOPAG) do DEGEO/UFOP utilizando britador
principalmente de dolomita e de raras camadas e lentes calcíticas. de mandíbulas convencional, moagem, peneiramento manual,
Localmente, apresenta bandas metamórficas ricas em minerais separação de líquidos pesados e separador isodinâmico
cálcio-silicatos que apresentam foliação NS mergulhando para E, magnético-Frantz. Posteriormente, os zircões foram escolhidos a
além de dobras e boudins convergentes a oeste (Jordt-Evangelista dedo sob microscópio binocular e montados em um disco de epóxi.
& Viana 2000). A montagem foi polida e fotografada sob catodoluminescência,
A mineralogia do mármore, suas porções silicatadas, os usando um microscópio eletrônico de varredura Quanta 250-FEI
diques graníticos e metamáficos, bem como as zonas escarníticas, com detector de catodoluminescência da Oxford Instruments Co.
foram descritas por Jordt-Evangelista e Viana (2000) e Oliveira no Laboratório Multiusuário de Meio

(2012) na região de Cachoeiro de Itapemirim. Devido à rara Meio Ambiente e Materiais (MULTILAB) da Universidade do
presença de espinélio, o mármore e os escarnitos gerados no Estado do Rio de Janeiro. As análises de ablação a laser-ICP-
contato com os diques metamáficos foram formados sob MS (LA-ICP-MS) foram realizadas usando um Agilent 7700 Q-
condições de fácies granulíticas e foram parcialmente afetados ICP-MS e um laser New Wave de 213 nm no Laboratório de
por transformações retrometamórficas (Jordt-Evangelista & Viana Geoquímica Isotópica do DEGEO/UFOP (ver Romano et al.
2000). As temperaturas metamórficas dos mármores e rochas 2013 ) e Takenaka et al.2015 para detalhes sobre a
cálcio-silicatas do Complexo Paraíba do Sul na região de estudo instrumentação e metodologia). O zircônio M127 padrão (Nasdala
variam entre 690 a 790ºC (Medeiros Junior 2016). et al. 2008) foi usado durante as execuções.
As razões isotópicas relevantes foram calculadas usando o
software de redução de dados Glitter (van Achterbergh et al. 2001),

303
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

e os diagramas U-Pb foram produzidos usando o software Isoplot Os diques félsicos são constituídos por álcali-feldspato granito,
3.75 (Ludwig 2012). mon zogranito e sienogranito. O sienogranito apresenta alguma
sobreimpressão metamórfica, mas ainda preserva relíquias da
textura ígnea.
CAMPO E ASPECTOS PETROGRÁFICOS O maior dos escarnitos estudados, com 1,5 m de largura, foi
encontrado no contato de um granito álcali-feldspato, escolhido
Diques metamáficos As para geocronologia. Este granito é composto por alka li-feldspato
rochas metamáficas ocorrem como diques de 7 cm a 1,5 m de (75 vol%), quartzo (20%), plagioclásio (2%), clin opiroxênio (2% –
largura e corpos em forma de lente que são esticados paralelamente hedenbergita, ver química mineral) e titanita, biotita, minerais
à foliação de mármore. Os diques são intensamente deformados, opacos, alanita, apatita e zircônio como fases acessórias (1%).
boudinados, dobrados, rompidos e metamorfoseados (Fig. 2A). Tipicamente, observam-se escamas de campo tabulares ígneas
A intensa deformação não permite excluir a (Fig. 2E). Podem apresentar textura poiquilítica com inclusões de
possibilidade de que os corpos máficos possam ter sido originalmente apatita e piroxênio. O quartzo com extinção ondulatória é uma
fluxos coevos com as rochas carbonáticas. Eles são compostos de evidência de deformação incipiente. O álcali-feldspato é pertítico e
granoféis de anfibolito e hornblenda. apresenta geminação Tartan e Carlsbad. Normalmente este
O anfibolito é cinza escuro a preto, de granulação fina, e os minerais feldspato é parcialmente substituído por sericita e carbonato. Os
máficos são orientados paralelamente à foliação regional. A grãos de plagioclásio tabulares subédricos têm uma extinção
hornblenda granofels é preta, de grão fino e não apresenta foliação. concêntrica devido ao zoneamento composicional. A hedenbergita
Normalmente, há filmes ricos em flogo pite ao longo das bordas verde clara apresenta substituição parcial por anfibólios.
dos diques; em alguns casos, o dique parece estar totalmente
transformado nesse mineral. Os porfiroblastos de granada e O monzogranito apresenta textura granular anédrica e seriada
clinopiroxênio ocorrem nos maiores diques. inequigranular, com plagioclásio tabular. É composto por quartzo
(25 a 40 vol%), plagioclásio (15 a 25%), álcali-feldspato (15 a 35%)
O anfibolito é constituído essencialmente por pargasita (50 a e menos de 1% de anfibólio, clinopiroxênio, biotita, sericita, titanita,
60 vol%) e plagioclásio (30 a 40%) (Fig. 2B), com menores apatita, granada , zircão, monazita, epídoto, clorita Fe-Mg e
quantidades de biotita (3 a 15%) e minerais opacos (2 a 5%). minerais opacos. O quartzo pode apresentar extinção ondulatória.
Titanita, apatita, zircão e raros clinopiroxênios ocorrem como
acessórios. Sericita, epidoto, carbonato, clorita e escapolita cálcica O plagioclásio apresenta extinção concêntrica devido ao zoneamento
(ver química mineral) ocorrem como minerais secundários. A químico. Pode ser parcialmente substituído por sericita, epidoto e
pargasita (ver química mineral) é subidioblástica a idioblástica e carbonato. O álcali-feldspato é comumente pertítico, possui
apresenta pleocroísmo esverdeado a acastanhado. geminação Tartan e sericitização incipiente. O anfibólio é fortemente
Plagioclásio ocorre como grãos xenoblásticos e às vezes pleocróico de verde-oliva a verde-acastanhado, o que é característico
porfiroblásticos que exibem contatos interlobados a poligonais e da hornblenda. Pode ser parcialmente substituído por biotita e
intensa sericitização, saussuritização e escapolitização (Fig. 2B). carbonato. A clorita Fe-Mg pode ocorrer como alteração da biotita.
Frequentemente, apresenta extinção concêntrica geralmente bem
definida, devido ao zoneamento composicional. A biotita acastanhada O sienogranito se distingue dos demais granitóides pela
a avermelhada pode ser poiquiloblástica com inclusões de orientação preferencial da biotita e da hornblenda.
plagioclásio, escapolita, minerais opacos e anfibólio. É composto por quartzo (25 a 30 vol%), álcali-feldspato (35 a 50%),
O principal mineral opaco é a pirrotita, mas subordinadamente a plagioclásio (5 a 15%), biotita (até 5%), hornblenda (até 3%),
calcopirita também está presente. clinopiroxênio (até a 2%) e vestígios de titanita, granada e zircônio.
A hornblenda granofels é granoblástica, composta por Sericita, clorita, epidoto e carbonato podem ocorrer como minerais
hornblenda pargasítica a tschermakitica (99 a 100 vol%) e escassas secundários. O quartzo é granular e pode ser esticado paralelamente
flogopita, pirrotita e espinélio. O anfibólio é fracamente pleocróico à orientação do mineral máfico. Extinção ondulatória e recristalização
em tons de marrom e marrom-amarelado. dinâmica por rotação de subgrãos e por migração de contorno
Raramente, o espinélio verde é encontrado associado à flogopita. ocorrem como evidência de deformação. Campo alcalino pertítico

Diques félsicos Os spar é muitas vezes em forma de tabela. Apresenta geminação


diques e soleiras félsicas têm 10 cm a 2 m de largura. Tartan e Carlsbad e, frequentemente, alteração para sericite. O
Geralmente não apresentam qualquer evidência de deformação plagioclásio é anédrico a subédrico, às vezes tabular, podendo
(Fig. 2C e D), mas raramente foram observados diques com alguma apresentar extinção concêntrica. Geralmente ocorre alteração para
foliação metamórfica. sericita e epidota. Clinopiroxênio é fracamente pleocróico em

304
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

tons de verde claro a incolor, podendo ocorrer parcialmente verde-oliva a verde-acastanhado. A biotita é marrom escura,
substituído por hornblenda. Hornblenda é pleocróica de pode substituir a hornblenda e ser substituída por clorita.

A B prg prg
diques máficos

prg

prg

Pl
Phl

Pl

scp
2mm

C D

diques graníticos

E F

Afs
Afs

hd

amplificador

1 mm 1 mm

Prg: pargasita; Pl: plagioclásio; Phl: flogopita; Scp: escapolita; Afs: álcali-feldspato; Hd: hedenbergita; Amp: anfibólio; XPL: luz polarizada
cruzada; PPL: luz polarizada plana.

Figura 2. Fotografias e fotomicrografias de diques: (A) diques máficos deformados (PIES-6); (B) fotomicrografia de anfibolito (PIES-2F2); (C)
dique granítico (PIES-10); (D) afloramento de granito álcali-feldspato; (E) fotomicrografia de granito álcali-feldspato com álcali-feldspato
tabular (XPL); (F) fotomicrografia de granito alcalino-feldspato com hedenbergita com substituição marginal por anfibólio (PPL).

305
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

Mármore Os escarnitos relacionados aos corpos metamáficos são centimétricos

O mármore é predominantemente esbranquiçado com porções para decímetro de largura; sua principal mineralogia pode ser representada
subordinadas com tons de rosa, verde, azul e cinza. A foliação costuma na Fig. 3A. As zonas de escarnecimento são irregulares e penetram tanto
ser marcada por variações no tamanho do grão e por alguns níveis de no dique como no mármore.
impurezas. Os mármores podem muitas vezes ser dobrados e podem Os escarnitos relacionados a diques félsicos podem variar de poucos
apresentar alguns bolsões de grão grosso a muito grosso de calcita milímetros a poucos centímetros, atingindo excepcionalmente 1,5 m de
recristalizada. largura (Figs. 3B a 3D). Diques mais finos podem ser quase
Na seção delgada, os mármores apresentam textura granoblástica completamente transformados em skarn (Fig. 3B). O maior skarn estudado
de grão fino a médio. São compostos essencialmente por carbonatos- é composto por zonas mineralógicas distintas com contatos bem marcados
dolomita e calcita subordinada. Exsolução de ou reentrantes. Uma zona verde escura classificada no campo como
bolhas e lamelas de dolomita podem ser encontradas em grãos de calcita. exoescarno ocorre anexada ao mar

A olivina é raramente encontrada, sendo parcialmente substituída por ble, e outra zona acinzentada classificada como endoskarno ocorre
tremo lite e/ou serpentina. Clinopiroxênio, flogopita, escapolita, espinélio, anexada ao granito (Figs. 3C e 3D).
talco e humita ocorrem como minerais acessórios raros.
Skarns associados a diques metamáficos
Skarns Dois tipos de escarnitos, relacionados com anfibolito e granofels
Dois tipos principais de escarnitos foram identificados na área de horn blende, foram selecionados para uma descrição detalhada das
estudo associados, respectivamente, aos diques metamáficos e félsicos. diferentes zonas mineralógicas.

faz
A B
diopsídio + hornblenda

carbonato + olivina

mármore
carbonato + olivina

diopsídio + hornblenda

faz

C D
mármore

exoescarno
endoscarno
exoescarno

granito
porção enriquecida
com feldspato alcalino
porção enriquecida com feldspato alcalino

granito exoescarno endoskarn


mármore

Figura 3. Fotografias dos skarns: (A) skarns associados a dois diques metamáficos, um na parte superior e outro na parte inferior da foto
(PIES-5); (B) dique granítico transformado em escarnito (PIES-1); (C e D) zonas mineralógicas associadas ao granito álcali-feldspato
(PIES-1).

306
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

Escarnito associado a anfibolitos O maior próximo ao contato com o dique (Fig. 5F). Mg-clorito pode
escarnito associado ao dique de anfibolitos apresenta as constituir agregados radiais (Fig. 5F). A flogopita é colorida em
seguintes zonas mineralógicas, do mármore ao anfibolito (Fig. tons de laranja. Ocorre associado com Mg-clorito próximo ao
4A): carbonato + olivina e diopsídio + hornblenda. contato do dique (Fig. 5H) e com carbonato no dique.
Estas zonas são irregulares com reentrâncias entre si e também
com o mármore e o dique.
A zona carbonato + olivina tem cerca de 1 cm de largura e Escarnitos associados a diques félsicos
é composta por carbonato (80 a 90 vol%), olivina (10 a 15%) e Os escarnitos associados aos diques de monzogranito e
tremolita (5%), com rara flogopita. Clino humite pode ocorrer sienogranito têm cerca de alguns milímetros a poucos
em associação com olivina. Carbonato é centímetros de largura. Eles são compostos principalmente de
dolomita e calcita menor, esta última pode apresentar exsolução diopsídio e escapolita, às vezes também flogopita, anfibólio,
de bolhas de dolomita. A olivina é comumente cercada por epídoto e titanita. Próximo ao mármore, o escarnito é composto
dolomita e tremolita que podem ser cultivadas entre si com de diopsídio, que pode ser substituído por hornblenda ou
dolomita vermiforme (Fig. 5A). A substituição por serpentina e anfibólio incolor e carbonato. Anfibólio poiquiloblástico com
iddingsite é comum (Figs. 5A e 5B). inclusões diopsídicas também pode ser encontrado.
A olivina é classificada como crisolita (ver química mineral). Os escarnitos associados ao granito álcali-feldspato são os
Diopsídio pode ocorrer nesta zona circundando a olivina (Fig. mais largos (até 1,5 m) encontrados na área de estudo. A
5A), evidenciando a infiltração de sílica durante a geração do descrição detalhada das zonas escarníticas encontradas no
escarnito. local de amostragem PIES-1 (Figs. 1 e 6) são apresentadas a seguir.
A zona diopsídio + hornblenda tem cerca de 1,5 cm de Do mármore ao granito, foram encontradas as seguintes
largura, sendo composta por diopsídio (35 a 80 vol%), anfibólio zonas mineralógicas: (1) carbonato + tremolita, (2) diopsídio e
(10 a 20%) e carbonato (10 a 40%). A flogopita atinge até 5%, (3) escapolito + diopsídio. No contato da zona (3) com o granito,
apatita e titanita são minerais acessórios. existe uma porção enriquecida com álcali-feldspato.
O diopsídio (Fig. 5C) ocorre como grãos poiquiloblásticos com Os nomes das zonas referem-se ao mineiro mais abundante
inclusões de carbonato, actinolita e flogopita, e grãos também, mas outras fases minerais podem ocorrer.
granoblásticos menores como inclusões em hornblenda. Segundo Einaudi et al. (1981), Einaudi e Burt (1982) e
O anfibólio (Fig. 5D) é pleocróico em tons de verde azulado- Meinert (1992), os skarns são classificados como exoescarnos
acastanhado verde-amarelado e marrom que se tornam mais se seu protólito for o mármore, e endoskarns se o protólito for
intensos próximo ao anfibolito. Comumente, os grãos têm a rocha ígnea. No escarnito estudado, as zonas (1) e (2) são
zoneamento composicional (Fig. 5D) com núcleos fortemente exoescarnos, e a zona (3) é um endoescarno. A identificação
pleocróicos de Mg-hornblenda e edenita, e bordas fracamente do endoescarno foi feita por observações de campo que
pleocróicas de actinolita (ver química mineral). mostraram um limite gradacional do granito e a zona de
O carbonato ocorre como inclusão, bem como disperso entre os escapolito + diopsídio (endoescarno) (Figs. 3C e 3D), sugerindo
outros minerais. uma transformação metassomática do granito.
Por outro lado, o contato entre o endoskarno e a zona diopsídica
Escarneto associado a granofels de é abrupto e provavelmente representa o contato original entre
hornblenda O escarnito associado a granofels de hornblenda o granito e o mármore. Uma indicação lógica mineira da origem
compreende apenas uma zona mineralógica com poucos do endoskarno é a presença de zircão herdado do granito.
milímetros de largura (Fig. 4B): carbonato + olivina. Esta zona é Outros argumentos sobre a classificação das zonas estudadas
composta por carbonato (80 vol%), olivina (10%), anfibólio (5%) como endo e exoescarnos são baseados em sua composição
e flogopita e Mg-clorito (5%). O espinélio atinge menos de 1%. química em termos de elementos maiores, traços e elementos
O carbonato foi identificado como dolomita e calcita. de terras raras (ETR) conforme discutido por Mesquita (2016).
Olivina e espinélio foram formados mais próximos ao mármore,
enquanto Mg-hornblenda, Mg-clorita e flogopita ocorrem mais A zona (1) tem apenas um centímetro de largura e é
perto do dique. A olivina é xenoblástica e parcialmente alterada composta por carbonato (80 a 99 vol%) e tremolita (1 a 15%),
para serpentina e iddingsita (Fig. 5E) ou parcialmente a com raras olivinas (0 a 5%) e flogopita. O carbonato (dolomita e
totalmente substituída por tremolita (Fig. 5F) e cercada por dolo- calcita) pode apresentar inclusões de tremolita, olivina e flogopita.
ácaro. A tremolita é comumente misturada com dolomita No contato com a zona (2), a calcita comumente contém bolhas
vermiforme. Espinélio (pleonaste, ver química mineral) é e lamelas de dolomita. O anfibólio é incolor a esverdeado
parcialmente substituído por Mg-clorito (Fig. 5E). Mg-hornblenda, devido à variação química. Foi identificado como tremolita e
ocasionalmente misturado com carbonato e Mg-clorito, é actinolita (ver química mineral) frequentemente

307
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

A até 1 cm até 1,5cm até 1,5 metros

Cb (80-90%) De (35–80%) Prg (50-60%)


Ol (10–15%) Hbl (10-20%) Pl (30-40%)
Tr (5%) Cb (10–40%) Phl (3-15%)
4y
Phl (< 5%) Depois (2–5%)
Fig. 5A
Fig. 5B Fig. 5C

3 anos 1 ano
Fig. 2B

2z
Fig. 5D

1z

3k 4k

1k
2k
5k

zonas análise mineral


Localização da
análises EMP SEM é analisado
Mármore fotomicrografia
Anfibolito diopsídio

Carbonato + olivina (exoskarn) escapolita anfibólio Número do local da


4k
flogopita flogopita análise
Diopsídio + hornblenda (exoskarn) Feldspato Olivina

Anfibolito

B poucos mm até 1,5 metros


zonas

Mármore

2x Carbonato + olivina (exoskarn)

Fig. 5H Granoféis de Hornblenda

Análises minerais
4x
análises EMP SEM é analisado
Cb (80%) Fig. 5G Prg (99-100%) anfibólio anfibólio
Oi (10%) clorita
flogopita
Amplificador (5%)
espinélio
Mg-Chl e Phl (5%)
clorita
4w
Olivina

1w
Fig. 5E Fig. 5F Localização da
fotomicrografia

3x Número do local da
2w 4k
análise
1x

Cb: carbonato; Ol: olivina; Tr: tremolita; diopsídio; Hbl: hornblenda; Phl: flogopita; Prg: pargasita; Pl: plagioclásio; Po: pirrotita; Amp: anfibólio; Mg-Chl:
Mg-clorito; EMP: microssonda eletrônica; SEM: microscópio eletrônico de varredura.

Figura 4. Seções transversais esquemáticas ilustrativas (sem escala) dos escarnitos associados a diques metamáficos mostrando a
localização de análises minerais e fotomicrografias. A mineralogia modal é indicada dentro dos retângulos. (A) Skarn associado ao anfibolito;
(B) escarnecimento associado aos granoféis de hornblenda.

308
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

A De
B
Tr
Tr Ir

olá
Ir
Tr
Tr

olá olá
olá

Tr
Tr
De cal
Ir olá
BEC 20kV WD10mmSS70 x300 50µm
1 mm

C Cb D

ed.
De Mg-Hbl

Agir
Agir

De Cb De
Agir
De Pl

Cb
2mm 1 mm

E F Cb

Cb Mg-Chl

olá
Tr
Spl Tr
Tr
Tr
olá
Cb

Cb
Cb 1 mm 1 mm

G H
Cb

Mg-Chl

Ts

Phl
Mg-Chl
Mg-Chl Mg-Chl

Mg-Chl Mg-Chl
Cb
0,5 mm 1 mm

PPL: luz de polarização plana, XPL: luz de polarização cruzada.

Figura 5. Fotomicrografias e imagem de microscopia eletrônica de varredura (SEM) de escarnitos associados a diques metamáficos. (A)
olivina (Ol) substituída por tremolita (Tr) e circundada por dolomita (Dol) e diopsídio (Di) (XPL) (PIES 2F1); (B) imagem SEM detalhada da
substituição de olivina por tremolita (PIES-2F1); (C) diopsídio com substituição por actinolita (Act) e inclusão de carbonato (Cb) (XPL)
(PIES-2F1); (D) anfibólio zonado com núcleo de edenita (Ed) e Mg-hornblenda (Mg-Hbl) e borda de actinolita (Act) (PPL) (PIES-2F1); (E)
grãos de espinélio (Spl) parcialmente substituídos por Mg-clorito (Mg-Chl) (PPL) (ITA-68A1); (F) tremolita agregada como pseudomorfo após
olivina (XPL)
(ITA-68A); (G) Mg-hornblenda associado a Mg-clorito (XPL) (ITA-68); (H) zona limítrofe do escarnito com tschermakita (Ts) remanescente
do dique metamáfico e flogopita neoformada (Phl) e Mg-clorita (XPL) (ITA-68).

309
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

exibe intercrescimentos com carbonato (Fig. 7A). A olivina é minerais (Fig. 7C). No limite dos veios carbonáticos encontrados
parcial ou completamente substituída pela serpentina. Entre as nesta zona formou-se um rastro rico em flogopitas (Figs. 6 e
zonas (1) e (2), existem bandas irregulares compostas por 7D). Esta banda também é observada entre as zonas (2) e (3)
carbonatos e anfibólios e/ou flogopitas (Figs. 7A e 7B). (Fig. 7E).
A zona (2) tem até 1 m de largura e é composta por lado A zona (3) tem cerca de 0,5 m de largura e é composta por
diopítico (até 95% em volume), acompanhado por até 30% de escapólito (50 a 80 vol%) e piroxênio (20 a 50%), com menor
actinolita (ver química mineral) e pequenas quantidades de quantidade de flogopita. Zircão, zoisite/clinozoisite e
flogopita, quartzo, zoisite/clinozoisite , carbonato e titanita. O clinoanfibólio incolor também podem ocorrer. A ocorrência de
diopsídeo (ver química mineral) é encontrado como grãos zircônio nesta zona pode indicar que seu protólito é o spar
prismáticos maiores ou grãos granoblásticos menores que granito alcalino. A zoisite/clinozoisite é mais comum perto da
ocorrem como inclusões no clinoanfibólio (Fig. 7C). Os grãos zona (2), e a actinolita (ver química mineral) ocorre no contato
maiores podem ser parcialmente substituídos por carbonato. A com o granito. A textura é granoblástica, caracterizada por
actinolita é poiki loblástica com inclusões de carbonato e diopsídio (Fig. 7C).granulares e decussados de escapolita, clin opiroxênio e
grãos
O quartzo e o carbonato ocorrem disseminados entre os demais flogopita lamelar (Fig. 7F). escapolita tem

poucos mm
poucos cm poucos mm

até 1 m até 0,5 metros até 0,15 metros até 2m

Cb (80-90%) O (até 95%) Scp (50–80%) AFs (95%) AFs (75%)


1b
Tr (1–15%) Ato (até 30%) De (20–50%) Pl (5%) Qz (20%)
Ol (0–5%) 3b Pl (2%)
2a
4b HD (2%)
Figo. 7A Acessórios (1%)
Figo. 7E
Fig. 7b
1c 5c
3a
4a
Fig. 2E
Fig. 7F
Fig. 7C 3c Fig. 2F

1a 4c
5d
1 dia
2b

5a

Figo. 7D

Figo. 7G
Fig. 7H

zonas Análises minerais


Localização da
veio de carbonato análises EMP fotomicrografia
diopsídio
Mármore Número do local da
anfibólio 1a
análise
escapolita
Zona de carbonato + tremolita (exoskarn)
Olivina

zona flogopita flogopita


Feldspato
Zona de diopsídio (exoskarn)

Escapolita + zona diopsídica (endoskarn) SEM é analisado


anfibólio
Porção enriquecida com álcali-feldspato PIES-111A

PIES-111B
granito álcali-feldspato

Cb: carbonato; Tr: tremolita; Ol: olivina; Di: diopsídio; Ato: actinolita; Scp: escapolita; Afs: álcali-feldspato; Pl: plagioclásio; Qz: quartzo; Hd: hedenbergita;
EMP: microssonda eletrônica; SEM: microscopia eletrônica de varredura.

Figura 6. Seção transversal esquemática ilustrativa (sem escala) do skarn associado ao granito álcali-feldspato mostrando as localizações
das análises minerais e fotomicrografias. A mineralogia modal é indicada dentro dos retângulos.

310
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

Cb B Cb
A Phl Phl

Tr Tr
Phl Phl
De De
De De
Cb Phl Cb Phl

Tr De Phl De
Tr Phl

Cb Cb
Phl De Phl De
De Phl 2mm De Phl 2mm

De
C D Cb
Phl

De Phl

Agir Phl Cb
De
Phl De
De
Cb
De
Cb De
Phl De
De Phl

Cb De
De
Qz
Agir
1 mm Phl 2mm

De
E Phl scp F De
De
De
De
scp
De scp De
Phl De
De scp De
De Phl scp
De scp scp
scp
scp De
De De
scp
scp Phl
De
De Phl De
De De
2mm Phl 2mm

scp scp
G H
De Fsp De Fsp

Fsp Fsp
scp scp
De De

Fsp Fsp
De De

0,5 mm 0,5 mm

PPL: luz de polarização plana, XPL: luz de polarização cruzada.

Figura 7. Fotomicrografias de escarnitos associados a diques félsicos. (A e B) contato enriquecido em flogopita (Phl) entre as zonas (1) e (2)
(esquerda: PPL; direita XPL) (ESC +); (C) zona (2) mostrando actinolita poiquiloblástica (Act) com inclusões de diopsídeo (Di) (XPL) (PIES-1-
I1A); (D carbonato (Cb) veia delimitada por veio de flogopita (XPL) (ESC…); (E) contato rico em flogopita entre as zonas (2) e (3) (XPL)
(CAS29D2); (F) zona (3) com diopsídio, flogopita e escapolito fraturado (Scp) (XPL) (PIES-1QC); (G e H) contato entre zona (3) e granito
mostrando simplectitos de diopsídio intercrescidos com escapolito (esquerda: PPL; direita XPL) (ESC.) .

311
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

inclusões de carbonato, piroxênio e epidoto. Comumente apresenta Anfibólio Os


extinção ondulatória, subgrãos e novos grãos circundando cristais anfibólios pertencem à série dos clinoanfibólios cálcicos
maiores, semelhantes à microestrutura núcleo-manto. O zoneamento (Tabelas 2 e 3). Ocorrem nos escarnitos associados a
composicional na escapolita é sugerido por diferenças na diques metamáficos e félsicos, bem como nos granitóides
birrefringência, menor no núcleo (maior teor de sódio) e maior na e anfibolitos.
borda (maior teor de cálcio). Nos escarnitos associados ao anfibolito, há uma variação
Perto do contato com o dique, a escapolita constitui porfiroblastos composicional com aumento de Mg e diminuição de Fe da zona
alongados crescendo perpendicularmente ao contato ou como diopsídio + hornblenda para a zona carbonato + olivina . Na zona
agregados radiais. Esses grãos escapolitos são intercalados com carbonato + olivina , a tremolita substitui a olivina e o diopsídio
diopsídios simpletíticos (Figs. 7G e 7H) que apresentam textura enquanto na outra zona a actinolita ocorre em substituição ao
granoblástica mais distante do contato com o granito. diopsídio (Tabela 2 e Fig. 8B). Essas substituições são mais
Escapolito, diopsídio e zoisite/clinozoisite comumente ocorrem provavelmente o resultado de um processo retrometamórfico
parcialmente substituídos por carbonato. posterior com introdução de fluido aquoso.
O granito próximo ao escarnito apresenta uma zona de até 15
cm de largura rica em álcali-feldspato, que diminui em quantidade Na zona diopsídio + hornblenda , o anfibólio apresenta
à medida que a distância de contato aumenta devido ao aumento zoneamento composicional, desde Mg-hornblenda e edenita (núcleo)
de quartzo e plagioclásio. Os minerais máficos do granito como até actinolita (borda) (Figs. 8B e 8C). Esses grãos zonados
hedenbergita, hastingsita (ver química mineral) e biotita ocorrem apresentam núcleo mais enriquecido em Al, Na e K (Figs. 8D a 8F),
em menor quantidade. com pleocroísmo mais forte, e borda mais enriquecida em Mg (Fig.
8G), com pleocroísmo mais fraco. O anfibólio do anfibolito é a
química mineral pargasita (Tabela 3).
Os principais minerais dos escarnitos foram analisados por Nos escarnitos associados aos granoféis de hornblenda
microssonda eletrônica (EMP) a fim de determinar a unidade da (amostra ITA-68, Fig. 8B, Tabela 2) a tremolita ocorre em
fórmula e verificar as variações composicionais. Além disso, substituição à olivina nas porções mais próximas ao mármore,
análises foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura enquanto a hornblenda de Mg ocorre próximo ao contato com o
(MEV) acoplada a espectrômetro de energia dispersiva (EDS). dique máfico. O principal anfibólio dos granoféis de hornblenda é a
Foram analisados piroxênio, anfibólio, escapolita, olivina, par gasita (Tabelas 2 e 3), mas também ocorre a tschermakita (Fig. 8B).
flogopita, espinélio, clorita e feldspato. As Tabelas 1 a 7 mostram os Há uma variação composicional nos anfibólios das zonas
resultados das análises EMP e SEM e as fórmulas minerais. As mineralógicas do escarnito relacionadas ao granito alcali-feldspato,
Figuras 8 e 9 apresentam os diagramas de classificação obtidos com aumento de Mg e diminuição de Fe em direção ao mármore. A
para as análises SEM. A localização dos minerais analisados nas zona de carbonato + tremolita , mais próxima
zonas escarníticas é mostrada nas Figuras 4 e 6. ao mármore, tem tremolita rica em Mg (XMg = 0,99 – 1,00, Tabela
3) enquanto a zona diopsídica tem actinolita (Fig. 8H) com XMg=
Piroxênio 0,76 – 0,77 (Tabela 2), portanto mais empobrecida em Mg.
O clinopiroxênio é o mineral mais abundante dos No contato entre as zonas carbonato + tremolita

escarnitos e pertence à solução sólida diopsídio- e diopsídio, os grãos de anfibólio podem mostrar variação
hedenbergita. Nas zonas escarníticas é diopsídio, enquanto composicional de tremolita a actinolita (Fig. 8H), conforme indicado
no granito alka li-feldspato é hedenbergita (Tabela 1). por diferenças de cor, de incolor a verde. A zona de escapolito +
Algumas análises de diopsídeos da zona escarnítica associada diopsídio contém actinolito em contato com o granito onde varia de
aos anfibolitos plotados acima do campo da série diopsídeo-heden 0,80 a 0,85 (Tabela 3).
bergita (Fig. 8A), possivelmente devido ao cálcio derivado de No granito álcali-feldspato, o anfibólio ocorre em substituição à
inclusões carbonáticas. Na zona diopsídio + hornblenda, o diopsídio hedenbergita. As composições são Fe-actinolita e Fe-hornblenda,

tende a ter mais Fe, com valores de XMg variando de 0,76 a 0,90, com XMg= 0,40, e hast ingsite, com XMg = 0,18 – 0,21 (Tabela 3).
e menos rico em Fe no carbonato + olivina

zona, onde XMg varia de 0,92 a 0,95 (Tabela 1).


A composição diopsídica também varia ao longo da zona Escapolito
escarnítica associada ao granito álcali-feldspato. Por exemplo, nas O escapolito foi classificado como dipiro e mizzonita,
amostras ESC e CAS29Pb, o diopsídio é mais empobrecido em Mg membros intermediários da série marialita-meionita (Fig. 9A).
na zona escapolita + diopsídio mais próxima do granito (XMg0,77 – Nos anfibolitos, a escapolita ocorre como uma substituição da

0,95) do que na zona do diopsídio mais próxima do mármore plagioclásio e é classificada como mizzonita com um componente

(XMg0,93 – 0,97, Tabela 1). de meionita (Me) de 66 a 72 mol%.

312
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
313
Skarn
relacionado
com
os
diques
máficos Skarn
relacionado
com
os
diques
félsicos
*XMg:
Mg/
(Mg+Fe+Mn). Tabela
1.
Composição
química
(%
em
peso)
do
diopsídeo
selecionado
e
sua
distribuição
catiônica.
CÃO-5A1 CÃO-2F1 CÃO-1B1
CAS29Pb
Esc+
+
(SEM) (SEM) (EMP) (EMP) (EMP) (EMP) ESC...
diopsídio
de
hornblenda
+ carbonato
de
olivina
+ diopsídio
de
hornblenda
+
granito escapolita
+
diopsídio granito escapolita
+
diopsídio escapolita
+
diopsídio diopsídio
5k 4k 3k
2k 4
anos 3
anos 1ano 5d 1dia 5c 4c 3c 1c 4b 2b 1b 4a 3a
12 33 21 11
18 51
52
112 22
24
12 4
18
19 3
21
22 11
19
20
8
9
10 5
6
7 2
3
4 2
3
1 2
3
1 6
7
1 5
6 5
6
4 4
5
6
7
4 12
3 7
8
12
3
4
De hd De hd De De De
53.23 54.02 53,88 54,51
54,25 54,28
54,74
54,30 53,54
53,63
53,39 0,47
6,48
13,92
0,45
25,22
0,28
0,56
7,39
13,99
0,40
24,96
0,34
48,99
0,08
0,85
19,47
6,38
0,86
22,97
0,62
0,02
100,23
1.
91
0,04
0,00
53,18
52,35 47,76
0,11
1,18
25,55
1,97
1,05
21,99
0,66
0,00
100,35
1,93
0,06
0,00
47,08
0,00
1,24
25,14
1,98
0,71
21,85
0,75
0,0
198,81
1,92
0,06
0,00
48,70
0,00
0,82
19,77
5,61
0,96
22,73
0,62
0,00
99,29
1,93
0,04
0,00 53,68
0,03
0,33
4,15
15,82
0,03
25,94
0,17
0,01
100,18
1,96
0,01
0,00
47,68
0,12
1,18
26,75
2,00
1,13
21,40
0,66
0,0
0
100,96
1,91
0,06
0,00
47,75
0,15
1,07
25,81
2,16
0,75
22,29
0,68
0,00
100,66
1,92
0,05
0,00 53,56
0,11
0,43
3,05
16,51
0,13
26,08
0,25
0,00
100,14
1,95
0,02
0,00
52,64
0,04
0,49
8,33
13,13
0,04
25,21
0,30
0,0
1100,23
1,96
0,02
0,00
52,73
0,00
0,45
6,80
14,15
0,09
25,64
0,35
0,00
100,29
1,95
0,02
0,00 53,21
0,08
0,57
8,30
13,57
0,18
25,12
0,33
0,00
101,51
1,96
0,03
0,00
53,12
0,00
0,34
6,01
14,55
0,10
25,37
0,24
0,0
199,75
1,97
0,02
0,00
53,58
0,00
0,31
3,64
16,05
0,00
25,77
0,19
0,01
99,56
1,97
0,01
0,00 53,44
0,00
0,58
8,82
14,32
0,16
23,28
0,22
0,03
100,98
1,97
0,03
0,00
51,64
0,12
0,79
11,66
10,71
0,20
24,54
0,53
0.
00
100,21
1,95
0,04
0,00
52,76
0,09
0,58
8,24
13,34
0,11
25,24
0,38
0,00
100,79
1,95
0,03
0,00 48,32
0,01
1,35
25,52
2,09
1,01
21,23
0,99
0,00
100,52
1,94
0,06
0,00
49,34
0,17
1,34
24,41
2,73
1,15
21,46
1,00
0,0
0
101,62
1,95
0,05
0,01
51,70
0,00
0,76
10,86
11,29
0,20
24,61
0,41
0,00
99,85
1,95
0,03
0,00 54,27
0,11
1,08
2,63
16,22
0,12
25,14
0,28
0,00
99,86
1,98
0,02
0,03
0,00
55,17
0,04
1,32
2,36
16,16
0,21
26,04
0,27
0,00
101,60
1,98
0,02
0,04
0,00
49,40
0,16
1,22
24,64
2,28
1,18
21,33
0,99
0,00
101,24
1,96
0,04
0,02
0,01 54,22
0,00
0,36
4,89
15,15
0,12
25,54
0,30
0,00
100,60
1,98
0,02
0,00
54,74
0,00
0,35
4,70
15,10
0,10
25,24
0,32
0,0
1100,57
2,00
0,00
0,02
55,32
0,05
0,84
2,60
16,19
0,17
26,10
0,23
0,01
101,50
1,99
0,01
0,03
0,00 53,75
0,01
0,53
4,81
14,90
0,13
24,69
0,36
0,00
99,20
1,99
0,01
0,02
0,00
54,13
0,58
4,63
15,17
0,10
24,55
0,38
0,02
99,57
2,00
0,00
0,02
54,61
0,00
0,42
6,96
13,63
0,33
25,36
0,00
101,68
2,00
0,00
0,02 54,69
0,05
1,54
1,88
16,85
0,06
25,82
0,26
0,00
101,16
1,96
0,04
0,03
0,00
52,27
0,19
1,97
1,69
16,67
0,11
26,24
0,23
0,0
199,40
1,91
0,08
0,00
0,01
50,75
0,02
1,57
2,28
16,62
0,06
25,94
0,23
0,00
97,55
1,89
0,07
0,00
53,48
0,13
1,04
1,25
17,24
0,00
25,98
0,16
0,02
99,29
1,95
0,05
0,00
54,36
0,00
0,13
0,93
17,91
0,04
26,73
0,09
0,00
100,24
1,96
0,01
0,00
54,94
0,12
1,19
1,92
16,57
0,12
24,98
0,20
0,01
100,14
2,00
0,00
0,05
54,27
0,08
1,82
1,68
16,44
0,06
24,91
0,25
0,02
99,72
1,98
0,02
0,06
0,00
55,01
0,08
1,49
1,59
16,80
0,01
25,34
0,23
0,03
100,62
1,99
0,02
0,05
0,00
54,18
0,09
1,14
2,58
16,39
0,12
26,20
0,37
0,00
101,09
1.
95
0,05
0,00
53,85
0,08
0,72
2,67
16,38
0,13
26,14
0,26
0,00
100,29
1,96
0,03
0,00
53,00
0,00
0,49
6,51
13,69
0,3
124,55
0,30
0,03
98,92
1,99
0,01
0,00
54,29
0,04
0,33
6,23
14,53
0,20
25,28
0,31
0,00
101,22
1,99
0,01
0,00
54,47
0,09
1,11
1,51
17,31
0,00
26,32
0,21
0,00
101,15
1,95
0,05
0,00
53,59
0,04
0,76
3,25
15,85
0,23
25,74
0,29
0,01
99,74
1,96
0,03
0,00
54,72
0,00
1,02
1,61
17,28
0,07
25,92
0,28
0,01
100,98
1,96
0,04
0,01
0,00
53,99
1,14
1,85
17,05
0,07
25,81
0,26
0,00
100,18
1,95
0,05
0.
00
0,00
55,03
0,26
3,61
16,67
0,07
26,24
0,22
0,01
102,12
1,97
0,01
0,00
54,86
0,08
0,26
3,24
16,63
0,14
26,14
0.
20
0,00
101,56
1,97
0,01
0,00
54,50
0,02
0,24
3,32
16,51
0,09
25,84
0,23
0,01
100,83
1,98
0,01
0,00
53,51
0,00
0,54
4,94
15,08
0,17
24,7
10,37
0,00
99,33
1,98
0,02
0,00
5
6
Piroxeno
Zona
Localização
Mineral
SiO2
TiO2
Al
O2
3
1,08
4,12
15,64
0,24
25,40
0,28 0,55
3,10
16,09 0,97
3,14
15,86
0,20
25,65
0,30 0,61
2,09
17,19
0,67
1,72
17,21 25,89
25,93
0,35
0,55
2,98
17,17
0,24
24,78
0,46
1,87
17,03
0,40
2,42
16,59
25,84
0,40 25,44
0,16
25,85
0,30 25,31
25,41
7,32
13,83
6,88
14,32
2,66
5,89
14,96
0,31
22,05
0,49
100,00
1,97
0,02
0,00 100,00
1,97
0,03
0,01 100,00
1,98
0,02
0,01
100,00
1,97
0,03
0,00 99,99
1,98
0,02
0,00
99,99
1,99
0,01
100,00
1,98
0,02
0,00 99,99
1,97
0,03
0,09
100,00
1,99
0,00
100,00
1,98
0,00 99,99
1,94
0,02
0,00
100,00
1,97
0,02
0,00
99,99
1,95
0,05
0,00
0,13 0,10 0,10 0,06
0,05 0,07
0,06 0,23
0,09
0,21 0,63
0,20
0,23 0,86
0,66 0,13
0,88
0,87 0,09
0,26
0,21 0,25
0,19
0,11 0,21
0,37
0,26 0,86
0,81
0,34 0,08
0,07
0,82 0,15
0,14
0,08 0,15
0,14
0,21 0,10
0,15 0,05
0,06
0,11 0,05
0,07
0,04
0,03
0,05
0,06
0,08
0,20
0,19
0,05
0,10
0,85 0,88 0,86 0,93 0,93
0,92
0,90 0,77
0,82
0,79 0,37
0,77 0,12
0,33 0,86
0,12
0,13 0,90
0,73
0,78 0,74
0,80
0,88 0,79
0,60
0,74 0,12
0,16
0,64 0,88
0,87
0,14 0,83
0,82
0,87 0,82
0,83
0,74 0,93
0,92
0,89
0,83 0,91
0,92
0,94
0,96
0,90
0,89
0,90
0,88
0,89
0,77
0,79
0,93
0,87
0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
0,00 0,00
0,09
0,01 0,01
0,00 0,00 0,00
0,02 0,00 0,00 0,06
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,01
0,00
0,00
0,00
0,01 0,00
1,01 0,01 0,00
0,99
0,01
0,00
1,00
0,02 0,97
0,01
0,00
1,01
0,00
1,01 0,00
1,01
0,01
0,00
1,01 1,00
0,02
0,99
0,03
0,96
0,05
0,01 0,04
0,95
0,05
0,00
0,03
0,96
0,06
0,00
0,03
0,97
0,05
0,00 0,05
0,00
1,02
0,01
0,00
0,04
0,92
0,03
0,96
0,05
0,00 0,00
1,02
0,02
0,00
1,01
0,02
0,00
1,02
0,03
0,00 0,01
0,00
1,01
0,00
1,01 0,00
0,02
0,92
0,99
0,04
0,00
0,01
0,00
1,00
0,03
0,00 0,03
0,91
0,04
0,01 0,08
0,00
1,00
0,02
0,00
0,98
0,02
0,00
0,01
0,04
0,91 0,02
0,00
1,00
0,02
0,00
0,99
0,02
0,00
0,01 0,00
0,98
0,03
0,00
0,97
0,01 0,02
0,00
1,00
0,02
0,00
1,00
0,02
0,00
1,01
1,00
0,02 1,00
0,02 0,00
0,02
0,01
0,99
0,02
0,00 1,00
0,03 1.01 0,99
0,02
0,03 0,00
0,03 0,00
0,87
0,04 0,00
0,08
0,00 0,01
0,00 0,00
0,03
0,00 0,00
0,98
0,03
0,00
1,01
0,00
1,00
0,02
0,00
0,01 0,00
4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
4,00
4,00
4,00
0,87 0,90 0,89 0,94
0,95 0,90
0,94
0,92 0,77
0,81
0,79 0,36
0,78
0,76 0,12
0,33 0,87
0,11
0,13 0,90
0,74
0,79 0,74
0,81
0,89 0,74
0,62 0,12
0,16
0,65 0,91
0,92
0,14 0,84
0,85
0,91 0,84
0,85
0,77 0,90
0,84 0,95
0,94
0,89 0,94
0,93
0,96
0,97
0,93
0,94
0,95
0,91
0,78
0,80
0,95
0,89
0,00
0,00
0,00
0,02
00,01
0,03
0,02
0,01
0,00
0,99
0,02
0,00
1,01
0,00
1,03
0,00
1,03
0,02
0,00
1,02
0,00
1,03
0,01
0,00
0,97
0,01
0,00
0,97
0,02
0,00
0,98
0,02
0,00
0,99
0,02
0,00
1,01
0,00
1,02
0,01
0,00
1,01
0,01
FeOt*
MgO
MnO
CaO
Na
O2
K
O2
Total
TSi
TAl
M1Al
M1Ti
M1Fe2+
M1Mg
M2Fe2+
M2Mn
M2Ca
M2Na
M2K
Cátions
*XMg
Raissa Beloti de Mesquita et al.
Machine Translated by Google
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
314
3
*XMg:
Mg/
(Mg+Fe2+). Tabela
2.
Composição
química
(%
em
peso)
do
anfibólio
selecionado,
obtida
por
MEV,
e
sua
distribuição
catiônica.
*XMg eu
sou
O CF CCl cátions Soma
A E ANa ACa Soma
B BNa BCa BMn BFe2+ BMg eu
sou
C CCa CMn CFe2+ CMg CTi CFe3+ CAI Soma
T TFe3+ TAI TSi Total K
O2 Em
O2 Alto MnO MgO FeOt* AlO2 SiO2 Mineral Ver Localização Zona anfibólio
11
(fronteira)
100,01
23h00 13.11 17.85 10.54 54,98
15.14 0,14 2,00 8h00
0,78 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 0,03 1,95 0,02 0,01 0,00 5,00 0,00 0,02 1.04 3,70 0,00 0,18 0,07 0,00 0,36 7.64 0,62 0,27 2.64 Agir
12
(núcleo)
Mg-
Hbl
100,01
23h00 13.24 17.19 11.21 52,48
15h25
0,78 0,00 0,00 0,25 0,00 0,25 0,00 2,00 0,01 1,98 0,00 0,01 0,00 5,00 0,00 0,00 0,99 3,58 0,00 0,31 0,13 8h00 0,00 0,68 7.32 0,98 0,01 4,90
diopsídio
+
hornblenda
1ano
16
(fronteira)
23h00 12.86 17h60 10.67 54,67
15.17 0,17 2,00 8h00
0,77 0,00 0,00 0,00 0,17 0,00 0,05 1,92 0,01 0,03 0,00 5,00 0,00 0,01 1.07 3,65 0,00 0,14 0,13 0,00 0,40 7,60 0,81 0,20 3.19 Agir
100
CÃO-2F1
17
(núcleo)
100,01
23h00 12.88 14.21 13.46 10.10 47,46
15,50 0,50 2,00 8h00
0,71 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,02 1,96 0,00 0,02 0,00 5,00 0,00 0,00 1.20 3.01 0,00 0,37 0,42 0,00 1.27 6.73 1,90
ed.
13
(fronteira)
23,00
23,08
23,04
23,11
23,15
23,12
23,09
22,91
23,01
23,24
23,05
22,85
23,02
23,01
23,03
23,00
23,07
23,05
23,00
2
3,08
23,03
23,00 14,99 99,99 13h40 18,24
22,79
23,39
22,78
21,32
20,55
21,68
19,31
23,12
19,23
22,36
18,71
17,90
17,58
18,13
18,55
23,02
23,37
22,15
18,76
2
3,74
22,43
18,05 10.13 55,95
0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,99 0,00 1,98 0,00 0,01 0,00 5,00 0,00 0,00 0,95 3,75 0,00 0,21 0,09 8h00 0,00 0,28 7.72 2.27 Agir
3
anos
15,13
15,01
15,10
15,16
15,18
15,30
15,07
14,99
15,56
15,19
15,07
15,12
15,06
15,07
15,04
15,14
15,12
15,12
15,00
15,10
15.14 13,83
14,05
14,03
14,46
13,90
14,21
14,76
13,78
14,10
13,81
14,83
12,55
12,66
12,66
12,88
13,92
13,20
13,85
12,53
13,75
13,84
12,60 59,11
59,76
59,33
58,56
57,28
55,87
49,28
59,29
49,26
57,55
47,41
56,01
56,16
56,83
56,67
58,97
58,86
58,02
56,72
59,60
5
8,40
55,50
0,93 0,00 0,00
15.070,13
0,03 0,10 0,00 2,00
2,00
1,99
2,00
2,00
2,00
1,96
2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00 0,00 0,00 0,35 4,58 0,00 0,00 0,06 8,00
8,00
8,00
8,00
8,00
8,00 0,00 0,03 7,97 0,17 0,39 3.14 0,57
100
100,01
100,01
100
100 carbonato
+
olivina
Tr 13 4
anos
0,95 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,25 4,66 0,00 0,00 0,08 0,00 0,01 7,99 2.22 0,59
Tr 12 2k
0,94 0,00 0,00 0,10
0,15
0,18
0,30
0,07
0,00
0,56
0,19
0,07
0,12
0,06
0,05
0,14
0,12
0,04
0,10
0,14
0,07 0,00 0,09 0,01 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,29 4.57 0,00 0,00 0,14 0,00 0,02 7,98 0,33 2,55 0,99 CÃO-5A1
Tr 16 3k
0,89
0,88
0,93
0,99
0,94
1,00
0,93
1,00
0,77
0,76
0,79
0,94
0,96
0,90
0,81
0,97
0,91
0,79 0,00
0,00
0,00
0,07
0,06
0,05
0,00
0,06
0,04
0,02
0,00
0,07 0,00
0,00
0,01
0,00
0,04
0,03
0,00
0,04
0,06
0,02
0,00
0,04 0,51
0,57
0,32
0,03
0,27
0,00
0,35
1,06
1,13
1,06
1,00
0,30
0,18
0,48
0,86
0,15
0,42
0,95 0,00
0,49
0,02
0,00
0,50
0,17
0,13
0,16
0,00
0,08
0,02
0,24
0,00
0,28 0,00
0,00
0,00
0,00
0,02
0,00
0,02
0,00
0,01 0,36
0,63
1,03 4,48
5,03
2,78
4,60
2,70 0,82
2,61
4,43
12,05
1,11
11,79
2,41
14,57
1,59
1,39
0,90
0,92
0,81
1,12
0,94
1,23
0,98
0,91
1,99 diopsídio
+
hornblenda
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,10
0,17
0,27
0,00
0,49
0,19
0,00
0,12
0,06
0,07
0,05
0,13
0,12
0,04
0,10
0,13
0,07 0,06
0,02
0,03
0,07
0,00
0,07
0,00
0,00
0,01
0,00
0,00 2,00
1,97
2,00
1,87
1,89
1,88 0,00
0,00
0,00
0,02
0,03
0,01
0,00
0,01
0,00
0,02 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,06
0,02
0,03
0,06
0,00
0,06
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00
0,00
0,00
0,02
0,03
0,01
0,03
0,01
0,00
0,02 4,33
4,18
4,38
3,88
4,61
4,04
4,50
3,75
3,71
3,65
3,75
3,83
4,62
4,67
4,47
3,85
4,73
4,52
3,73 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 0,10
0,23
0,28
0,55
0,10
0,90
0,15
0,68
0,05
0,04
0,03
0,01
0,07
0,01
0,03
0,12
0,04
0,03 0,03
0,19
0,43
1,37
0,07
1,06
0,23
1,63
0,22
0,19
0,12
0,14
0,06
0,11
0,15
0,17
0,04
0,11
0,30 7,98
7,81
7,57
6,64
7,93
6,94
7,77
6,38
7,79 Lei
34
13 4k
5k
100
100
100
100
100
100
100
99,98
100
99,99
100
100
99,99
100
100
Tr 13 1x
carbonato
+
olivina
Hbl Mg-
17 2x
Tr 13 3x
ITA-68A
1,80
0,74 Hbl Mg-
14
4x
3,13
4,48
10,92
11,45
10,56
10,45
2,67
2,63
4,34
10,23
1,49
Tr 22
faz
Ts 11 2x
0,71
0,44
0,50
0,34
0,51
0,67
0,44
0,29
0,43
0,51
0,52 0,32
0,30
0,42
0,18
0,10
0,15
0,25
0,23
13 2
PIES-1I1A
diopsídio
7.81 Agir
22 3
7,88
7,84
7,94
7,89
7,86
11 4
contato
entre
zonas
de
carbonato
+
tremolito
e
diopsídio
1,91
2,00
1,90
2,00
1,85
1,97
2,00
1,87 Agir
16
110
24
1
Tr
Tr 2
PIES-1I1B
Lei
Tr 11
3
7.81
13
7,96
Tr 11 4
7,89
7,69 0,16
0,29 3,75
11,05
Tr 24
27
5
Agir
Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul
Machine Translated by Google
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
315
*XMg:
Mg/
(Mg+Fe2+). Tabela
3.
Composição
química
(%
em
peso)
do
anfibólio
selecionado,
obtido
por
microssonda
eletrônica
(EMP),
e
sua
distribuição
catiônica.
*XMg eu
sou
O CF CCl cátions Soma
A E ANa ACa Soma
B BNa BCa BMn BFe2+ BMg eu
sou
C CCa CMn CFe2+ CMg CTi CFe3+ CCr CAI Soma
T TTi TFe3 TAI TSi Total Cl F K
O2 Em
O2 Alto MnO MgO FeOt* AlO2 TiO2 SiO2 anfibólio
Localização
Mineral
3 Ver Zona
23,00
23,06
23,04
23,03
23,00
23,06
23,11
23,08
23,01
23,06
23,03
22,99
23,01
23,07
23,14
23,00
2
3,00
23,00 15.63 97,30
99,01
97,64
98,52
99,06
98,08
98,46
100,72
100,14
99,69
99,64
98,56
96,57
96,88
96,99
98,18
98,44
98,63
100,80
101.
04
97,61
100,54
97,33
97,81 13.05 17.56 14.19 45.02
0,91 0,19 0,02 0,63 0,20 0,43 0,00 2,00 0,01 1,99 0,00 0,01 0,00 5,00 0,00 0,00 0,38 3,72 0,08 0,04 0,00 0,78 8h00 0,00 0,00 1,60 6.40 0,07 0,41 1.08 1,59 0,01 3,56 0,76 granofels
de
hornblenda
2
15,60 13h31 17.82 13.85 46,41
0,91 0,27 0,02 0,60 0,14 0,46 0,00 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 0,00 0,38 3,72 0,12 0,00 0,00 0,78 8h00 0,00 0,00 1.51 6.49 0,07 0,61 0,81 1,69 0,01 3.30 1.15
1w
5
15.59 13h39 17.82 13.59 45,39
0,92 0,16 0,02 0,59 0,15 0,43 0,02 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,00 0,35 3,76 0,09 0,10 0,00 0,69 8h00 0,00 0,00 1,58 6.42 0,07 0,36 0,84 1,55 0,03 3,74 0,86 6 ITA-68A1
prg
15.66 13h37 17.31 14.87 45.17
0,90 0,04 0,02 0,66 0,15 0,50 0,01 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,01 0,42 3.63 0,13 0,00 0,00 0,81 8h00 0,00 0,00 1,66 6.35 0,08 0,10 0,85 1,85 0,07 3.61 1.24 4
contato
de
skarn
e
dique
entre
15.63 13h38 17.63 14h38 45,52
44,60
43,93
0,90 0,27 0,02 0,63 0,17 0,46 0,01 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,00 0,41 3,69 0,14 0,00 0,00 0,76 8h00 0,00 0,00 1.62 6.38 0,07 0,62 0,95 1,68 0,01 3.48 1.34 4w
5
15.64 0,64 2,00 8h00 13.21 17h60 14.64
0,91 0,33 0,02 0,16 0,47 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 0,00 0,36 3.71 0,13 0,04 0,00 0,75 0,00 0,00 1,69 6.31 0,08 0,73 0,89 1,72 0,03 3.38 1.20 6
15.66 0,66 2,00 5,00 8h00 12h70 15.27 14h25
0,80 0,19 0,05 0,20 0,47 0,00 0,03 1,95 0,01 0,02 0,00 0,00 0,01 0,78 3.27 0,12 0,12 0,00 0,71 0,00 0,00 1,70 6h30 0,21 0,42 1.08 1,77 0,10 7,65 1.08 1
15.66 12.87 15.51 13.62 46.07
0,79 0,29 0,04 0,66 0,20 0,47 0,00 2,00 0,03 1,94 0,01 0,02 0,00 5,00 0,00 0,01 0,86 3.25 0,13 0,00 0,00 0,74 8h00 0,00 0,00 1.52 6.48 0,17 0,66 1.09 1,83 0,18 7.48 1.26 2
15,70 12.93 15h35 13.86 45,74
0,79 0,21 0,05 0,70 0,20 0,50 0,00 2,00 0,02 1,96 0,00 0,02 0,00 5,00 0,00 0,00 0,84 3.24 0,14 0,00 0,00 0,78 8h00 0,00 0,00 1.53 6.47 0,21 0,46 1.09 1,90 0,06 7.20 1.35 anfibolito
3 CÃO-5F1
prg 1z
15.75 13.03 14.53 15.07 43,96
0,77 0,12 0,07 0,75 0,23 0,52 0,00 2,00 0,00 1,99 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 0,01 0,93 3.09 0,17 0,00 0,00 0,81 8h00 0,00 0,00 1,73 6.27 0,27 0,26 1.25 1,90 0,13 7,75 1,56 4
15,70 13.05 15.21 13.81 44,93
0,77 0,11 0,05 0,70 0,20 0,50 0,00 2,00 0,01 1,99 0,01 0,00 0,00 5,00 0,00 0,01 0,95 3.22 0,12 0,01 0,00 0,70 8h00 0,00 0,00 1.62 6.39 0,19 0,25 1.11 1,83 0,12 8.04 1.10 5
15.77 12h70 14h45 15.07 43,45
0,77 0,19 0,06 0,77 0,24 0,54 0,00 2,00 0,02 1,97 0,01 0,01 0,00 5,00 0,00 0,01 0,91 3.11 0,13 0,00 0,00 0,84 8h00 0,00 0,00 1,73 6.27 0,23 0,41 1.28 1,98 0,12 7,65 1.24 6
15.14 13.52 23,99 57.07
0,99 0,21 0,00 0,13 0,04 0,09 0,00 2,00 0,01 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,00 0,03 4,96 0,01 0,00 0,00 0,00 8.01 0,01 0,00 0,09 7.91 0,00 0,47 0,21 0,35 0,00 0,26 0,57 0,12 carbonato
+
tremolita
1
15.14 13h45 24.16 56,65 ESC...
1,00 0,41 0,00 0,14 0,04 0,09 0,00 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 0,01 0,00 4,99 0,00 0,00 0,00 0,00 8h00 0,00 0,04 0,11 7,85 0,00 0,93 0,24 0,36 0,08 0,33 0,69 0,00
Tr 2 2a
15.11 13.68 24.14 57,48
0,99 0,15 0,00 0,11 0,03 0,07 0,01 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,01 0,03 4,95 0,00 0,00 0,00 0,00 8h00 0,00 0,00 0,09 7.91 0,00 0,35 0,18 0,26 0,10 0,28 0,52 0,00 3
15.09 0,09 13.27 19.68 56,63
0,84 0,14 0,01 0,02 0,07 0,00 2,00 0,01 1,99 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 0,00 0,77 4.10 0,00 0,00 0,00 0,13 8h00 0,00 0,00 0,08 7,92 0,02 0,31 0,12 0,29 0,04 6.58 1.23 0,01
escapolita
+
diopsídio
1
15.08 13h50 19.51 57,36
0,85 0,07 0,00 0,08 0,02 0,05 0,01 2,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 5,00 0,01 0,02 0,74 4.06 0,01 0,00 0,00 0,17 8h00 0,00 0,00 0,00 8h00 0,02 0,15 0,11 0,18 0,18 6.32 1.06 0,05 Agir
4 3c
15.12 0,12 12.64 18.36 55,87
0,80 0,13 0,00 0,04 0,08 0,00 2,00 0,05 1,90 0,01 0,04 0,00 5,00 0,00 0,01 0,94 3,85 0,02 0,02 0,00 0,17 8h00 0,00 0,00 0,15 7,85 0,01 0,30 0,20 0,49 0,14 8.53 1,92 0,17 8
CAS29Pb
15,90 11.22 29.22 11.29 38,58
0,19 0,13 0,54 0,90 0,47 0,43 0,00 2,00 0,05 1,91 0,04 0,00 0,00 5,00 0,00 0,07 3.20 0,75 0,04 0,68 0,00 0,25 8h00 0,00 0,00 1,87 6.13 1,99 0,26 2.31 1,55 0,86 3.17 0,36 4
15.91 11.46 29,74 11.64 38.09
0,18 0,00 0,61 0,91 0,52 0,39 0,00 2,00 0,03 1,95 0,02 0,00 0,00 5,00 0,00 0,10 3.18 0,68 0,02 0,77 0,00 0,24 8h00 0,00 0,00 1,94 6.06 2.24 0,01 2.56 1.33 0,89 2.87 0,20 5
HST
5c
15.88 10.96 29.31 10.92 36,45
0,21 0,03 0,57 0,88 0,46 0,41 0,00 2,00 0,04 1,93 0,04 0,00 0,00 5,00 0,00 0,06 3.01 0,79 0,05 1.01 0,00 0,09 8h00 0,00 0,00 2.02 5,98 2.03 0,05 2.21 1.42 0,65 3.24 0,37 6
granito
15.89 11.39 29.39 11.31 38,72
0,18 0,00 0,56 0,89 0,47 0,42 0,00 2,00 0,03 1,94 0,03 0,00 0,00 5,00 0,00 0,07 3.26 0,72 0,02 0,66 0,00 0,28 8h00 0,00 0,00 1,84 6.16 2.08 0,00 2.32 1.46 0,72 3.02 0,15
7
Fe-
Act
Hbl
15.11 11.75 23h30 49,54
0,40 0,14 0,01 0,11 0,03 0,07 0,00 2,00 0,04 1,93 0,03 0,00 0,00 5,00 0,00 0,12 2.71 1,83 0,01 0,28 0,00 0,06 8h00 0,00 0,00 0,42 7.59 0,03 0,28 0,17 0,38 1.15 8.04 2,65 0,04
1 CÃO-1B1
5d
15.18 11.64 24.46 47,30
0,40 0,00 0,02 0,18 0,08 0,10 0,00 2,00 0,05 1,90 0,05 0,00 0,00 5,00 0,00 0,10 2,55 1,71 0,01 0,58 0,00 0,06 8h00 0,00 0,00 0,78 7.22 0,07 0,00 0,41 0,50 1.13 7.51 4,68 0,12
2
Raissa Beloti de Mesquita et al.
Machine Translated by Google
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
316
Tabela
4.
Composição
química
(%
em
peso)
da
escapolita
selecionada,
obtida
por
microssonda
eletrônica
(EMP),
e
sua
distribuição
catiônica.
CÃO-5F1 CÃO-1B1 Esc
+ CAS29Pb escapolita
Contato
entre Contato
entre
escapolito
+
granito
e
zona
diopsídica escapolito
+
granito
e
zona
diopsídica
diopsídio
escapolito
+
diopsídio
e
anfibólio diopsídio
escapolita
+ diopsídio
escapolita
+
Contato:
Zona
Localização
1 1dia 4b 3b 2b 1b 4c 3c 1c
11
(borda)
53,27
0,11
24,70
0,05
0,00
10,44
7,31
0,59
98,18
2,19
0,00
0,01
7,56
4,13
0,01
0,00
1,59
2,01
0,11
9
(fronteira) 6
(borda)
53,47
0,00
25,07
0,00
0,02
10,90
7,38
0,66
99,31
2,13
0,18
0,02
7,53
4,15
0,00
0,00
1,64
2,01
0
.12 5
(borda)
53,14
0,07
25,41
0,00
0,01
11,14
7,15
0,64
99,26
2,13
0,02
0,01
7,48
4,21
0,00
0,00
1,68
1,95
0
.12
12
(núcleo) 10
(núcleo)
8
(núcleo) 7
(núcleo)
Ver
13 11 10 18 17 16 15 14 13 12 3 2 14 3 2 1 11 10 8 7 7 6 5 4 11 10 9 3 2 1
49,36
0,00
26,93
0,37
0,75
0,00
15,56
4,43
0,12
98,24
0,92
0,00
7,02
4,51
0,00
0,04
0,00
0,16
2,37
1,22
0,02 48,38
0,00
28,21
0,06
0,03
0,04
17,24
3,78
0,32
98,73
0,83
0,04
0,00
6,87
4,71
0,00
0,01
0,00
0,01
2,62
1,04
0,06 48,73
0,00
27,88
0,10
0,00
17,11
4,22
0,07
98,88
0,82
0,19
0,01
6,91
4,65
0,00
0,01
0,00
2,60
1,16
0,01 53,87
0,01
23,29
0,04
0,00
0,03
8,62
8,08
0,74
96,67
2,58
0,00
7,76
3,95
0,00
0,00
1,33
2,26
0,14 53,30
0,00
23,47
0,04
0,00
8,75
8,05
0,73
96,32
2,56
0,01
0,00
7,72
4,00
0,00
0,00
1,36
2,26
0,14 54,16
0,03
23,42
0,04
0,00
8,96
8,05
0,62
97,12
2,36
0,00
0,01
7,76
3,95
0,00
0,00
1,38
2,23
0,11 53,42
0,01
23,63
0,10
0,00
9,55
7,67
0,69
96,88
2,32
0,00
7,69
4,00
0,00
0,01
0,00
1,47
2,14
0,13 53,43
0,03
23,32
0,08
0,00
9,20
8,09
0,74
96,87
2,47
0,11
0,00
7,71
3,96
0,00
0,01
0,00
1,42
2,26
0,14 52,97
0,10
23,34
0,05
0,00
8,88
8,16
0,67
96,19
2,54
0,00
7,69
3,99
0,01
0,00
0,01
1,38
2,30
0,12 53,43
0,05
23,38
0,01
0,00
0,04
9,08
8,23
0,67
96,81
2,45
0,00
0,01
7,70
3,97
0,01
0,00
0,01
0,00
1,40
2,30
0,12 55,47
0,00
23,47
0,09
0,01
0,00
8,11
8,84
0,67
98,92
2,80
0,13
0,01
7,82
3,90
0,00
0,01
0,00
1,23
2,42
0,12 57,33
0,00
22,24
0,03
0,00
0,05 56,60
0,12
22,91
0,00
0,02 55,20
0,00
23,04
0,01
0,02 56,51
0,00
23,71
0,03
0,00
0,01 55,75
0,00
23,29
0,06
0,00
0,04
7,65
9,12
0,64
98,83
2,84
0,07
0,02
7,86
3,87
0,00
0,01
0,00
1,16
2,49
0,12 56,26
0,03
23,17
0,02
0,00
7,54
9,09
0,84
99,21
2,85
0,09
0,00
7,90
3,83
0,00
0,00
1,13
2,47
0,15 49,07
0,00
26,02
0,00
0,01
14,23
5,28
0,50
96,38
1,50
0,04
0,03
7,15
4,46
0,00
0,00
2,22
1,49
0,09 49,19
0,00
26,39
0,01
0,00
14,51
5,42
0,50
97,23
1,41
0,03
0,04
7,10
4,49
0,00
0,00
2,25
1,52
0,09 48,61
0,00
26,50
0,02
0,00
0,03
14,92
4,98
0,51
96,70
1,31
0,06
0,03
7,06
4,53
0,00
0,00
2,32
1,40
0,10 48,58
0,00
26,41
0,05
0,00
14,50
5,18
0,51
96,35
1,36
0,00
0,03
7,08
4,53
0,00
0,01
0,00
2,26
1,46
0,10 53,52
0,00
24,78
0,07
0,00
10,37
7,47
0,59
98,52
2,20
0,00
0,01
7,57
4,13
0,00
0,01
0,00
1,57
2,05
0,11 53,91
0,10
24,29
0,04
0,00
9,25
7,93
0,65
98,07
2,44
0,00
0,01
7,66
4,06
0,01
0,00
0,00
1,41
2,18
0,12 53,91
0,00
24,46
0,03
0,01
0,00
10,24
7,37
0,01
97,77
2,21
0,00
0,01
7,65
4,09
0,00
0,00
1,56
2,03
0,00 54,99
0,00
23,84
0,05
0,01
0,07 55,33
0,08
24,78
0,04
0,02 49,53
0,03
26,50
0,01
0,00
15,00
4,77
0,49
97,29
1,22
0,00
7,12
4,49
0,00
0,00
2,31
1,33
0,09 49,32
0,03
26,61
0,01
0,00
15,24
4,49
0,50
97,10
1,17
0,00
7,10
4,51
0,00
0,00
2,35
1,25
0,09 49,50
0,00
26,72
0,00
15,30
4,60
0,49
97,72
1,26
0,15
0,02
7,10
4,51
0,00
0,00
2,35
1,28
0,09 48,84
0,09
26,45
0,03
0,00
14,91
4,67
0,50
96,55
1,21
0,13
0,02
7,09
4,52
0,01
0,00
0,00
2,32
1,32
0,09 56,25
0,00
23,07
0,07
0,00
8,64
8,37
0,67
99,07
2,53
0,00
0,01
7,89
3,81
0,00
0,01
0,00
1,30
2,28
0,12 55,30
0,00
23,22
0,03
0,00
0,04
8,79
8,03
0,73
98,09
2,38
0,10
0,02
7,84
3,87
0,00
0,01
0,00
1,34
2,21
0,13 56,15
0,00
23,39
0,08
0,00
9,08
8,13
0,67
99,57
2,47
0,11
0,03
7,85
3,85
0,00
0,01
0,00
1,36
2,20
0,12 53,52
0,00
24,05
0,02
0,00
10,45
7,20
0,64
97,58
2,07
0,15
0,01
7,64
4,04
0,00
0,00
1,60
1,99
0,12 54,34
0,07
23,53
0,00
9,76
7,43
0,63
97,68
2,29
0,23
0,01
7,74
3,95
0,01
0,00
0,00
1,49
2,05
0,12 54,58
0,05
23,72
0,00
0,02
0,06
9,90
7,57
0,65
98,29
2,20
0,06
0,00
7,72
3,95
0,01
0,00
0,01
0,00
1,50
2,08
0,12 SiO2
TiO2
AlO2
3
FeOt*
MgO
MnO
CaO
Na
O2
K
O2
Total
6.47 7,58
8,98
0,93
99,39
2,76
0,15
0,01
7,93
3,78
0,01
0,00
0,00
1,14
2,44
0,17 7,83
8,66
0,80
97,74
2,78
0,00
0,01
7,86
3,87
0,00
0,00
1,20
2,39
0,15 8,03
8,79
0,74
100,14
2,80
0,17
0,03
7,86
3,88
0,00
0,00
1,20
2,37
0,13 8,99
8,25
0,63
98,86
2,61
0,00
0,01
7,75
3,96
0,00
0,01
0,00
1,36
2,26
0,11 9,48
8,29
0,67
100,44
2,20
0,00
0,02
7,66
4,04
0,01
0,00
0,00
1,41
2,23
0,12
9.61
0,96
99,07
3,07
0,00
8,05
3,68
0,00
0,01
0,00
0,97
2,62
0,17
Cl
F
S
Si
Al
Ti
Fe2+
Cr
Mn
Mg
Ca
Na
K
Cátions
Me*
15.34 15.32 15.34 15h45 15.47 15.43 15.44 15,50 15.51 15.51 15.49 15,50 15.47 15.47 15.44 15.51 15.49 15.41 15h45 15.42 15.43 15.44 15.42 15h45 15.32 15h45 15.47 15.46 15.44 15.34 15.31 15.33 15.34 15h40 15.39 15.39 15.39 15h35 15.39
66 72 69 37 38 38 41 39 38 38 34 27 32 33 34 32 31 60 60 62 61 43 44 39 43 38 39 45 46 63 65 65 64 36 38 38 45 42 42
Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul
Machine Translated by Google
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
317
Tabela
5.
Composição
química
(%
em
peso)
da
flogopita
e
olivina
selecionadas,
obtidas
por
microssonda
eletrônica
(EMP)
emicroscopia
eletrônica
de
varredura
(MEV),
e
sua
distribuição
catiônica.
flogopita Annette CCl CF cátions k Já Que mg Mn Fe2+ De AlVI AlIV E Total Cl F K
O2 Em
O2 Alto MnO MgO FeOt* AlO2 TiO2 SiO2 Ver Localização Zona flogopita
3
94,67
95,39
96,84
95,06
95,45
96,27
95,71
96,96
94,64 22,76
23,03
23,27
23,25
23,29
23,68
20,01
20,40
20,29 40,05
40,06
40,56
39,59
39,63
40,12
40,97
41,02
40,09
0,92
0,91
0,90
0,91
0,84
0,83 0,08
0,09
0,10
0,09
0,16
0,17 0,04
0,03
0,05
0,07
0,06
0,02
0,01 0,41
0,71
0,53
0,76
1,07
0,89
0,47
0,62
0,76
15,67
15,65
15,69
15,77
15,78
15,77
15,44
15,51
15,52
1,65
1,55
1,61
1,71
1,71
1,71
1,46
1,49
1,49 0,11
0,13
0,15
0,09
0,08
0,16 0,01
0,00
0,01 4,81
4,82
4,93
4,94
4,96
4,21
4,26
4,33 0,01
0,00
0,01
0,00
0,00 0,44
0,46
0,45
0,50
0,55
0,82
0,87
0,81 0,09
0,07
0,08
0,07
0,08
0,18
0,15 0,57
0,60
0,59
0,47
0,43
0,44
0,60
0,58
0,56 2,33
2,37
2,38
2,36
2,22
2,26 5,67
5,63
5,62
5,64
5,78
5,74 0,08
0,07
0,10
0,14
0,12
0,05
0,02
0,04 0,45
0,80
0,60
0,84
1,19
1,00
0,53
0,70
0,84 9,12
8,63
9,11
9,42
9,41
9,52
8,11
8,33
8,16 0,41
0,47
0,56
0,32
0,29
0,30
0,58
0,60
0,59 0,04
0,08
0,03
0,01
0,02
0,07
0,04 0,04
0,00
0,05
0,00
0,02
0,03 3,74
3,88
3,85
4,20
4,58
4,28
6,95
7,43
6,78
17,35
17,99
18,21
17,00
16,66
16,94
16,97
17,26
16,68
0,81
0,68
0,70
0,74
1,69
1,40
1,40
7
granofels
hornblenda
1w
8
ITA-68A1
(EMP)
9
contato
de
skarn
e
dique
entre
1
4w
2
3
PIES-5F1
(EMP)
4
anfibolito
5 2z
6
carbonato
de
olivina
+
16.03 99,99 12.24 26.24 13.12 43,91
0,91 0,09 0,00 0,00 2.13 0,00 0,00 5.32 0,00 0,51 0,00 0,08 2.03 5,97 4,48
15 1k CÃO-5A1
(SEM)
diopsídio
+
hornblenda
15,95 99,99 11.83 21.22 16.26 41,56
0,81 0,19 0,00 0,00 2.09 0,00 0,00 4.39 0,00 1.06 0,00 0,42 2.24 5.76 9.12
11 5k
zonas
de
diopsídio
15,89
15,92
15,82
15,82
15,81
15,76 94,83
94,23
96,38
95,99
95,38
94,18 10,27
10,34
10,30
10,32
9,92 27,19
27,04
26,48
26,45
25,31
24,88
MgO
47,30
42,88
35,37
39,37
39,85
45,68
46,49
55,74
54,73 12,66
12,83
14,37
13,96
15,26
15,00 41,98
41,56
42,25
42,54
41,17
40,89
0,98 0,02 0,03 1,95 1,86 0,02 0,02 5.76 0,00 0,12 0,02 0,09 2.03 5,97 0,06 2.17 0,06 0,14 0,00 1.03 0,20
1 Contato
entre
carbonato
+
tremolita
e
3a
2 ESC...
(EMP)
0,98 0,02 0,02 1,85 1,89 0,02 0,00 5.77 0,00 0,13 0,01 0,11 2.06 5,94 0,05 2.04 0,08 0,01 0,00 1.07 0,08
0,97 0,03 0,02 1,40
1,54 1,83
1,84 0,02
0,04 0,01
0,00 5,50 0,18
0,15 0,04
0,02 0,25 2.11
2.05 5,89
5,95 0,03 1,59
1,74 0,08
0,14 0,06
0,02 0,00 1,52
1,29 0,33
0,20
1
veia
5a
5.51
2
Esc+
+
(EMP)
Olivina
0,95 0,05 0,03 1.35 1,79 0,04 0,00 5.33 0,00 0,29 0,02 0,35 2.19 5.81 0,06 1.52 0,13 0,02 0,03 2.42 0,21
1 Contato
entre
escapolita
+
diopsídio
e
zonas
de
diopsídio
2b
0,95 0,05 0,03 1,65 1,76 0,02 0,00 5.30 0,01 0,29 0,02 0,37 2.16 5,85 0,06 1,83 9.62 0,07
Em
O2 0,01 0,04
MnO
0,08 2.38 0,18
2
Localização
2w
Cátions
2,99
Total
101,42
100,00
100,00
100,01
100,00
100,01
100,00
99,45
98,95 FeOt* AlO2 TiO2 Ver Zona
Mn
0,00 Fe2+ Alto SiO2
Mas Já Mg
1.72
fo Que De al E
3
(EMP)
12.31
18.67 41,56
37,61
2,62
31,99
37,54
38,50
39,11
42,09
42,44 68A1
0,00 0,00 0,25 0,00 0,00 1.01 0,01 0,00 0,00 0,03 ELA
87 13 10
3.03 0,00 0,00 1,64 0,01 0,40 0,00 0,01 0,97 0,41 0,43
80 20 11
PIES-2F1
(SEM)
8 3,92 0,00 1,97 1,71 0,00 0,15 0,00 0,00 0,09
56,60
13,01
0,55
5,41
15,64
21,14
14,90
13,74
1,40
1,55
26
carbonato
+
olivina
92
4
anos
3.15 0,37 1,57 0,35 0,86
82 18 31
3.03 0,02 0,02 1.54 0,00 0,46 0,00 0,02 0,97 0,35 0,57
77 23 33
3.04 0,02 0,00 1,72 0,00 0,31 0,00 0,01 0,97 0,45 0,48
85 15 11 1k CÃO-5A1
(SEM)
3.02 0,02 0,00 1,73 0,00 0,29 0,00 0,01 0,98
1,00
1,01 0,34
0,00
0,03 0,32
86 14 13 3k
carbonato
de
tremolita
+ ESC...
(EMP)
99 1 3,00
2,99 0,00 1,97 0,03 0,00 0,03
0,02 0,05
0,09 0,05
0,00 0,00
0,08
1
1a
1,94
98 2 2
Raissa Beloti de Mesquita et al.
Machine Translated by Google
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

Tabela 6. Composição química (% em peso) de espinélio e clorito selecionados, obtidos por microssonda eletrônica (EMP) e microscopia
eletrônica de varredura (MEV), e sua distribuição catiônica.
espinélio ITA-68A1 clorita ITA-68A1 ITA-68A (SEM)

Zona carbonato + olivina Banda carbonato + olivina carbonato + olivina

Localização 1w 2w Localização 2w 4x 2x

Ver 1 3 4 1 2 3 Ver 4 5 6 11 16 12 18

SiO2 0,01 0,03 0,06 0,07 0,03 0,03 SiO2 28.21 29.56 29.29 35,40 37.42 35.28 35,52

TiO2 0,05 0,02 0,09 0,04 0,01 0,00 TiO2 0,03 0,10 0,05

Al2 O3 68,55 68.11 67,88 67,94 68.09 68,41 Al2 O3 21.91 22.78 22.60 22.23 21.58 22h50 22.52

FeOt* 13.88 14.46 13.64 13.15 13.70 13,80 FeOt* 4.38 4.47 4.12 5,96 5,50 6,70 6.47

MgO 17.58 17.67 17h50 18.43 18.88 18,50 MgO 28.71 30.03 29.51 35,84 35,51 35,53 35.38

MnO 0,05 0,06 0,03 0,11 0,04 0,11 MnO 0,00 0,04 0,04 0,06

Alto 0,00 0,01 0,04 0,03 0,00 0,05 CaO 0,11 0,05 0,05 0,07

Na2O_ _
0,04 0,00 0,00 0,03 0,02 0,03 Na2O 0,08 0,03 0,06 0,50

K2O _
0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,03 K2O _
0,04 0,02 0,03 0,05

Total 100,18 100,40 99,37 99,85 100,82 101,08 Total 83.531 87.195 85.942 100 100,01 100,01 100

al 16.23 16.14 16.21 16.11 16.02 16.08 Sim 3,98 3,99 4.01 4.19 4.39 4.18 4.20

Fe2+ 2.33 2.43 2.31 2.21 2.29 2.30 AlIV 3,64 3.62 3,64 3.10 2,98 3.14 3.14

mg 5.27 5.30 5.29 5.53 5.62 5.51 Soma T 7.61 7.61 7,65 7.28 7.37 7.31 7.34

cátions 23.87 23,90 23.85 23.91 23,96 23,94 ALVI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fe/(Fe+Mg) 30,70 31.45 30.42 28.59 28,93 29,50 Se 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00

Fe2+ 0,52 0,50 0,47 0,59 0,54 0,66 0,64

Mn 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mg 6.03 6.04 6.02 6.32 6.21 6.27 6.24

Que 0,02 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00

Já 0,02 0,01 0,02 0,12 0,00 0,00 0,00

k 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,01

cátions 14.21 14.19 14.17 14h32 14.12 14h25 14.23

Fe/(Fe+Mg) 0,08 0,08 0,07 0,09 0,08 0,10 0,09

Mg/(Fe+Mg) 0,92 0,92 0,93 0,91 0,92 0,90 0,91

Tabela 7. Composição química (% em peso) de feldspato selecionado, obtido por EMP, e sua distribuição catiônica.

Localização da zona de feldspato SiO2 TiO2 Al2O3 FeOt* MgO MnO CaO Na2O K2O Total Si Al Ti Fe2+ Mn Mg Ca Na K Cátions Ab An Or

12 46,18 0,00 36,10 0,03 0,00 0,01 19,53 0,73 0,01 102,72 8,31 7,65 0,00 0,01 0,00 0,00 3,76 0,25 0,00 19,98 6,30 93,60 0 0,00

7 46,86 0,04 36,21 0,07 0,04 0,01 18,94 0,99 0,06 103,22 8,37 7,61 0,01 0,01 0,00 0,01 3,62 0,34 0,01 19,99 8,60 91,00 0. 40
1z
8 44,37 1,22 14,23 7,72 15,13 0,09 12,84 1,96 1,20 99,15 8,81 3,33 0,18 1,28 0,02 4,48 2,73 0,76 0,30 21,88 20,00 72,10 8 0,00

CÃO-5F1 9 46,37 0,01 36,26 0,09 0,00 0,07 19,20 0,76 0,02 102,78 8,32 7,66 0,00 0,01 0,01 0,00 3,69 0,27 0,00 19,97 6,70 93,20 0. 10
anfibolito

1 45,47 0,00 36,05 0,04 0,00 0,03 19,61 0,65 0,01 101,85 8,25 7,70 0,00 0,01 0,00 0,00 3,81 0,23 0,00 20,00 5,60 94,30 0. 10

2z 2 46,39 0,09 36,01 0,08 0,00 0,00 19,56 0,81 0,01 102,99 8,32 7,61 0,01 0,01 0,00 0,00 3,76 0,28 0,00 19,99 6,90 93,00 0. 00

3 45,51 0,00 36,53 0,01 0,00 0,03 19,96 0,51 0,01 102,61 8,20 7,75 0,00 0,00 0,00 0,00 3,86 0,18 0,00 20,00 4,50 95,50 0. 10

7 65,35 0,08 21,63 0,04 0,01 0,02 2,93 9,22 0,12 99,47 11,54 4,50 0,01 0,01 0,00 0,00 0,55 3,15 0,03 19,79 84,40 14,80 0. 70
CAS29Pb 1c
8 65,93 0,03 18,42 0,05 0,01 0,00 0,02 0,42 16,18 101,15 12,04 3,96 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,15 3,77 19,93 3,80 0,10 96 .10

7 64,38 0,00 18,92 0,07 0,01 0,02 0,01 0,59 16,11 100,12 11,90 4,12 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,21 3,80 20,04 5,20 0,00 94 .70

Esc+++ 4b 8 64,54 0,00 18,99 0,01 0,01 0,00 0,02 0,76 15,59 99,97 11,91 4,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,27 3,67 19,99 6,90 0,10 93. 00

9 64,44 0,00 18,86 0,06 0,00 0,06 0,01 0,51 15,81 99,79 11,93 4,11 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,18 3,73 19,97 4,70 0,00 95. 30
granito

23 62,99 0,01 23,05 0,16 0,01 0,05 3,92 8,86 0,16 99,24 11,21 4,83 0,00 0,02 0,01 0,00 0,75 3,06 0,04 19,92 79,60 19,40 1 0,00
1 dia
24 62,00 0,00 22,31 0,02 0,00 0,02 3,48 8,60 0,12 96,65 11,30 4,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,68 3,04 0,03 19,84 81,10 18,20 0 .70

5 63,94 0,00 18,40 0,00 0,00 0,00 0,04 0,75 15,77 98,98 11,95 4,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,27 3,76 20,04 6,70 0,20 93. 10
TORTAS

1B1
6 62,73 0,01 18,52 0,03 0,01 0,00 0,03 0,62 14,68 96,77 11,93 4,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,23 3,56 19,88 6,00 0,20 93. 80
5d
7 59,85 0,05 18,12 2,05 1,89 0,03 0,02 0,53 14,18 96,75 11,54 4,12 0,01 0,33 0,00 0,54 0,00 0,20 3,49 20,23 5,40 0,10 94. 50

8 61,90 0,04 22,75 0,09 0,02 0,02 2,61 8,57 0,05 96,05 11,30 4,89 0,01 0,01 0,00 0,01 0,51 3,03 0,01 19,77 85,30 14,30 0. 30

318
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

Onde
A B CaB ÿ 1,5; (Na + K)A < 0,5; Ti < 0,5
1
Tremolita

zona Cb + Ol De + áreas de Hbl borda núcleo


(PIES-2F1 e (PIES-2F1 e
CÃO-5A1 CÃO-5A1 actinolita Mg-Hornblenda Chermakita

(Mg+Fe2+)
Mg/

Diopsídio hedenbergita

Ferro
Augita Fé-Hornblenda Fe-Tschermakite
actinolita

Pigeonita
0
Clinoenstatita Clinoferrosilita 8,0 7.5 7,0 6.5 6.0 5.5

Em Fs Zona Cb + Ol (PIES-2F1 e PIES-5A1) zona Cb + Ol


Zona Di + Hbl (PIES-2F1 e PIES-5A1) (ITA-68)

C CaB ÿ 1,5; (Na + K)A ÿ 0,5; Ti < 0,5; Fe3+ < VIAl D
1

De + áreas de Hbl
essencial

Edenita (CÃO-2F1)
Pargasita

(Mg+Fe2+)
Mg/

religião edenita Fe-Pargasita

al
7.5 7,0 6,5 6.0 5.5
TSi 1,0 mm

E F

Já k

1,0 mm 1,0 mm

1
G Tremolita
H

De áreas (PIES-111A)

Contato entre a zona DI e


actinolita
Zona Cb + Tr (PIES-111B)

(Mg+Fe2+)
Mg/


actinolita
CaB ÿ 1,5;
(Na + K)A < 0,5;
mg 0
Se < 0,5

8,0 7.5
1,0 mm TSi

SEM: microscopia eletrônica de varredura.

Figura 8.(A, B e C) Classificação dos escarnitos por piroxênios e anfibólios associados a diques metamáficos; (D, E, F e G) mapas
composicionais de anfibólios obtidos por MEV de escarnitos associados a diques metamáficos; (H) classificação anfibólica de escarnitos
associados a diques félsicos.

319
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

Na zona escapolito + diopsídio pertencente ao escarnito veios carbonáticos encontrados na zona diopsídica tem 3% de anito.
associado ao granito álcali-feldspato, a composição do escapolito O teor de Al é um pouco menor no contato das zonas carro
varia de mais cálcico quando próximo ao mármore (Me = 60 – 65), a bonato + tremolita e diopsídio (AlIV = 2,03 – 2,06), do que das zonas
mais sódico próximo ao granito (Me = 27 – 45) (Tabela 4). O diopsídio e escapolita + diopsídio (AlIV = 2,13 – 2,19).
zoneamento composicional ocorre com o aumento de Ca em direção
à borda. Espinélio
O espinélio dos granoféis de hornblenda e skarn relacionados é
Olivina rico em Al e pertence à solução sólida em que o membro final é
A composição da olivina é essencialmente rica em Mg (Fo77 – espinélio sensu stricto e hercinito. O espinélio é classificado como
Fo99), e foi classificada como forsterita e crisólita (Fig. 9A). A pleonaste, no qual o componente hercinítico varia entre 29 e 31%
forsterita foi encontrada principalmente no escarnito adjacente ao (Tabela 6).
dique granítico, enquanto o crisólito, no qual o teor de Fe é maior
(Fa13 – Fa23), foi encontrado no escarnito associado ao dique clorita
metamáfico (Tabela 5). A clorita é essencialmente rica em Mg com XMg = 0,92 – 0,93
(Tabela 6). Esta clorita ocorre como substituição do pleonaste no
Flogopita O skarn associado aos granoféis de hornblenda.
tipo de mica que ocorre nos escarnitos e nos diques metamáficos
é a flogopita (81 a 98% do componente flogo pite) (Tabela 5). O Feldspato
diagrama da Figura 9B mostra que a flogopita encontrada na zona O feldspato dos diques de anfibolitos foi classificado como
de carbonato + olivina no escarnito associado ao dique metamáfico anortita (An91-96) e bytownita (An72). No granito álcali-feldspato, o
possui maior teor de Mg e menor teor de Fe e Al quando comparada plagioclásio foi classificado como oligoclásio (An14-19) e o álcali-
àquela encontrada na zona de diopsídio + hornblenda , que é mais feldspato como ortoclásio (Or93-96) (Tabela 7).
perto do dique. Composições mais ricas em Fe são observadas nos
escarnitos associados aos diques máficos. Geocronologia O granito
de feldspato alcalino foi selecionado para análises de
Nos escarnitos associados aos diques félsicos, as zonas ricas geocronologia U-Pb por causa de sua falta de sobreimpressão
em flogopitas (Fig. 6) que ocorrem nos limites entre as zonas metamórfica, de modo que os skarns relacionados a ele foram
apresentam uma pequena variação composicional com aumento de essencialmente gerados pela intrusão tardia a pós-tectônica.
Mg em direção ao mármore. No contato entre as zonas carbonato + Os grãos de zircônio selecionados da amostra PIES-1-C são
tremolita e diopsídio, a flogopita apresenta 2% de componente bem formados, alongados, bipiramidais-prismáticos e incolores a
anita, enquanto no contato entre as zonas diopsídio e escapolita + amarelados, muitas vezes transparentes. A relação comprimento/
diopsídio o teor de anita é de 5% (Tabela 5). O flogopita na fronteira largura varia de 2:1 a 4:1. Os zircões podem ser fraturados e
do quebrados e as imagens de catodoluminescência exibem uma magmática

B Eastonita Siderofila
Um Forsterita faialita 3.0
1,0
crisolita hortonólito Ferro
Hortonólito de hialossiderita

AIIV

(Fe2+
Mg))
(Mg/
+

2,0
0,0 0,0 1.0
0,0 1,0 Fe/(Fe+Mg)
(Fe2 /(Fe2 + Mg)) Flogopita Cb Annite

Zona Cb + Tr (ESC...) + zona Ol (PIES-5A1)


Zona Cb + Ol (PIES-2-F1 e PIES-5A1) Zona Di + Hbl (PIES-5A1)
Zona Cb + Ol (ITA-68A1) Contato entre dique e zona Cb + Ol (ITA-68A1)

Figura 9. Classificação da olivina (A) e da biotita (B) do escarnismo associado a diques metamáficos.

320
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

zoneamento oscilatório (Fig. 10). As análises foram realizadas em Como os escarnitos associados aos granitóides se formaram
60 manchas de 51 grãos de zircônia. A relação Th/U é tipicamente concomitantemente à cristalização dessas rochas, a idade obtida
magmática, superior a 0,2 (Tabela 8). de 541 ± 9 Ma pode evidenciar o momento da escarnitização.
Oito análises com valores de discordância inferiores a 4%,
erros de proporções individuais inferiores a 7% e Pb comum inferior

a 100 contagens por segundo (c/s) foram selecionadas e plotadas


na Figura 11A. Essas oito análises mais concordantes forneceram DISCUSSÃO
uma idade discordante de 541 ± 15 Ma para o intercepto superior,
o que é confirmado por três grãos concordantes que mostram uma Os skarns na área de estudo podem ser divididos em dois tipos
idade concordante de 541 ± 9 Ma (Fig. 11B), sendo a melhor principais: skarns relacionados a diques metamáficos e skarns
estimativa para a cristalização magmática idade. Esta idade está relacionados a diques félsicos.
relacionada ao estágio tardio a pós-colisional (545–530 Ma) do Os diques metamáficos são representados por granoféis
orógeno Araçuaí (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos 2000, anfibolitos e hornblenda. Eles foram intensamente deformados,
Pedrosa-Soares et al. 2001, 2007, 2011; Silva et al . 2005 ). dobrados, interrompidos e metamorfoseados. A presença de pargasita

019-zircão 1 020-zircão 2 034-zircão 10 040-zircão 14


206Pb/238U = 523 Ma 206Pb/238U = 500 Ma 206Pb/238U = 487 Ma 206Pb/238U = 483 Ma
Disco. = 1% Disco. = 2% Disco. = 3% Disco. = 3%
232Th/238U = 0,39 232Th/238U = 0,63 232Th/238U = 0,62 232Th/238U = 0,31

073-zircão 33* 084-zircão 40** 092-zircão 43 093-zircão 44**


206Pb/238U = 533 Ma 206Pb/238U = 547 Ma 206Pb/238U = 506 Ma 206Pb/238U = 548 Ma
Disco. = 0% Disco. = 0% Disco. = 2% Disco. = 0%
232Th/238U = 0,46 232Th/238U = 0,58 232Th/238U = 0,28 232Th/238U = 0,49

400 µm

Figura 10. Imagens de catodoluminescência de grãos de zircônio do granito álcali-feldspato, amostra PIES-1C. Spots usados para a Era
Concordia (**).

321
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

Tabela 8. Resultados da datação U-Pb em zircônio LA-ICP-MS de 60 análises pontuais.


Índices Idade (Ma) %
número de ponto
204Pbc/s 232Th/238U
número de grãos 207Pb*/235U ± 206Pb*/238U ± Rho 1 207Pb*/206Pb* ± 206Pb/238U ± 207Pb/235U ± 207Pb/206Pb ± Disc.

018-zircônia 1 0,655244 0,0054 0,076960 0,0005 0,74 0,061750 0,0007 478 3 512 3 665 25 7 0 0,28

019-zircônio 1** 0,683413 0,0086 0,084540 0,0006 0,59 0,058630 0,0009 523 4 529 5 553 33 1 94 0,39

020-zircônio 2** 0,653281 0,0143 0,080620 0,0008 0,48 0,058770 0,0014 500 5 510 9 559 52 2 11 0,63

021-zircônia 3 0,625588 0,0085 0,075414 0,0006 0,58 0,060163 0,0010 469 4 493 5 609 33 5 0 0,59

022-zircônia 4 0,599248 0,0057 0,072567 0,0004 0,64 0,059892 0,0008 452 3 477 3 600 27 6 86 0,41

025-zircônia 5 0,800646 0,0063 0,077208 0,0005 0,78 0,075210 0,0009 479 3 597 3 1074 22 25 384 0,12

026-zircônia 6 0,786288 0,0052 0,073770 0,0004 0,89 0,077304 0,0008 459 3 589 3 1129 20 28 611 0,31

027-zircônia 7 0,651194 0,0049 0,076410 0,0005 0,79 0,061810 0,0007 475 3 509 3 668 24 7 0 0,33

031-zircônia 8 0,679138 0,0058 0,079859 0,0005 0,74 0,061678 0,0007 495 3 526 3 663 25 6 142 0,58

033-zircônia 9 0,856204 0,0076 0,085440 0,0006 0,73 0,072680 0,0009 529 3 628 4 1005 25 19 7 0,51

034-zircônia 10** 0,641461 0,0100 0,078520 0,0007 0,54 0,059250 0,0011 487 4 503 6 576 39 3 97 0,62

035-zircônia 11 0,570559 0,0054 0,073285 0,0005 0,65 0,056466 0,0007 456 3 458 3 471 26 1 132 0,38

037-zircônia 12 0,698422 0,0052 0,082620 0,0005 0,77 0,061310 0,0007 512 3 538 3 650 24 5 93 0,07

038-zircônia 12 0,815333 0,0065 0,072821 0,0005 0,82 0,081204 0,0009 453 3 605 3 1226 21 34 367 0,31

039-zircônia 13 0,547491 0,0054 0,073907 0,0005 0,66 0,053727 0,0007 460 3 443 3 360 26 -4 159 0,10

040-zircônia 14** 0,633898 0,0052 0,077799 0,0005 0,78 0,059094 0,0007 483 3 499 3 571 25 3 43 0,31

044-zircônia 15 0,185818 0,0179 0,048929 0,0009 0,20 0,027544 0,0018 308 6 173 11 1430 64 -44 63 0,77

045-zircônia 16 0,879994 0,0075 0,082962 0,0005 0,76 0,076931 0,0009 514 3 641 4 1119 23 25 232 0,55

046-zircônia 16 0,898050 0,0074 0,071005 0,0004 0,75 0,091729 0,0011 442 3 651 4 1462 21 47 574 0,39

047-zircônia 17 0,828199 0,0091 0,074539 0,0005 0,65 0,080585 0,0011 463 3 613 4 1211 24 32 324 0,40

049-zircônia 18 0,918877 0,0082 0,080804 0,0005 0,72 0,082475 0,0010 501 3 662 4 1257 23 32 209 0,55

050-zircônia 19 0,802728 0,0058 0,077580 0,0004 0,76 0,075045 0,0009 482 3 598 3 1070 22 24 488 0,21

051-zircônia 20 0,736747 0,0118 0,090260 0,0008 0,52 0,059200 0,0011 557 4 561 7 574 40 1 26 0,67

052-zircônia 21 1,019920 0,0079 0,074847 0,0005 0,87 0,098830 0,0011 465 3 714 4 1602 19 53 1080 0,21

058-zircônia 22 1,104158 0,0105 0,109844 0,0008 0,74 0,072905 0,0009 672 4 755 5 1011 26 12 86 0,33

059-zircônia 23 1,111080 0,0188 0,071174 0,0008 0,63 0,113220 0,0019 443 4 759 8 1852 28 71 184 0,85

060-zircônia 24 0,769804 0,0062 0,077524 0,0005 0,75 0,072018 0,0008 481 3 580 4 986 23 20 281 0,15

061-zircônia 25 0,734023 0,0064 0,078476 0,0005 0,76 0,067838 0,0008 487 3 559 4 864 24 15 263 0,31

062-zircônia 26 0,704284 0,0065 0,077483 0,0005 0,67 0,065923 0,0008 481 3 541 4 804 26 13 105 0,86

063-zircônia 27 0,851474 0,0066 0,085830 0,0005 0,78 0,071950 0,0008 531 3 625 4 985 23 18 63 0,46

064-zircônia 28 0,639260 0,0124 0,076394 0,0007 0,50 0,060690 0,0012 475 4 502 7 628 36 6 159 0,79

065-zircônia 29 0,757950 0,0061 0,076911 0,0005 0,76 0,071474 0,0008 478 3 573 3 971 23 20 319 0,40

066-zircônia 30 1,114573 0,0101 0,077341 0,0005 0,77 0,104519 0,0013 480 3 760 4 1706 21 58 705 0,18

070-zircônia 31 0,825493 0,0065 0,092489 0,0006 0,81 0,064733 0,0007 570 3 611 3 766 23 7 223 0,35

071-zircônia 32 1,050469 0,0090 0,082520 0,0006 0,78 0,092326 0,0011 511 3 729 4 1474 22 43 147 0,36

072-zircônia 32 0,674414 0,0052 0,048223 0,0003 0,87 0,101431 0,0011 304 2 523 3 1650 19 72 2193 0,34

073-zircão 33**(CA) 0,687889 0,0067 0,086208 0,0006 0,66 0,057872 0,0008 533 3 532 4 525 28 0 28 0,46

074-zircônia 34 0,919178 0,0083 0,069334 0,0005 0,73 0,096150 0,0012 432 3 662 4 1551 21 53 944 0,20

075-zircônia 35 0,722617 0,0064 0,085790 0,0005 0,71 0,061090 0,0008 531 3 552 4 642 26 4 70 0,73

076-zircônia 35 0,773820 0,0067 0,083827 0,0006 0,78 0,066950 0,0008 519 3 582 4 836 24 12 287 0,60

077-zircônia 36 0,746129 0,0058 0,082018 0,0005 0,83 0,065978 0,0007 508 3 566 3 806 23 11 150 0,28

079-zircônia 37 0,742309 0,0077 0,090880 0,0006 0,65 0,059240 0,0008 561 4 564 4 576 29 1 20 0,46

080-zircônia 37 0,704532 0,0063 0,084051 0,0006 0,76 0,060793 0,0007 520 3 541 4 632 25 4 121 0,38

081-zircônia 38 0,906176 0,0126 0,086980 0,0007 0,57 0,075560 0,0013 538 4 655 7 1083 34 22 13 0,70

082-zircônia 39 1,217291 0,0155 0,106910 0,0008 0,61 0,082580 0,0013 655 5 809 7 1259 30 23 39 0,63

083-zircônia 40 0,714808 0,0093 0,085030 0,0006 0,56 0,060970 0,0010 526 4 548 5 638 34 4 5 0,89

084-zircão 40**(CA) 0,716765 0,0086 0,088560 0,0006 0,59 0,058700 0,0009 547 4 549 5 556 32 0 0 0,58

088-zircônia 41 0,859622 0,0071 0,093732 0,0006 0,73 0,066515 0,0008 578 3 630 4 823 24 9 283 0,32

089-zircônia 42 0,926748 0,0095 0,083610 0,0006 0,67 0,080390 0,0011 518 3 666 5 1207 26 29 33 0,90

090-zircônia 42 0,792324 0,0068 0,081622 0,0005 0,73 0,070404 0,0008 506 3 592 4 940 24 17 204 0,86

091-zircônia 43 0,660713 0,0072 0,084536 0,0006 0,65 0,056685 0,0008 523 4 515 4 479 28 -2 112 0,45

092-zircônio 43** 0,662095 0,0054 0,081680 0,0005 0,77 0,058790 0,0007 506 3 516 3 559 25 2 44 0,28

093-zircão 44**(CA) 0,718307 0,0125 0,088690 0,0008 0,53 0,058740 0,0012 548 5 550 7 557 42 0 60 0,49

095-zircônia 45 1,080292 0,0150 0,099190 0,0008 0,58 0,078990 0,0013 610 5 744 7 1172 33 22 48 0,55

096-zircônia 46 0,687537 0,0059 0,076867 0,0005 0,73 0,064872 0,0008 477 3 531 4 770 25 11 139 0,25

097-zircônia 47 0,820311 0,0089 0,083306 0,0006 0,66 0,071417 0,0010 516 4 608 5 969 26 18 165 0,60

098-zircônia 48 0,628811 0,0072 0,080802 0,0006 0,61 0,056441 0,0008 501 3 495 4 470 30 -1 62 0,81

100-zircônia 49 1,261203 0,0147 0,087860 0,0007 0,64 0,104110 0,0015 543 4 828 7 1699 27 53 228 0,42

101-zircônio 50 1,108266 0,0139 0,115620 0,0009 0,59 0,069520 0,0011 705 5 757 7 914 31 7 143 0,38

102-zircônio 51 0,746142 0,0085 0,091180 0,0007 0,66 0,059350 0,0008 563 4 566 5 580 30 1 31 0,37

**Análise utilizada para o Diagrama de Discordia. (CA) Análises usadas para o Concordia Age.
Discordante (Disco.); Contagens por segundo (c/s).
1. Amostra e padrão são corrigidos após os brancos de Pb e Hg.
2. 207Pb/206Pb e 206Pb/238U são corrigidos após a presença de Pb comum. Pb comum assumindo idade concordante 206Pb/238U e 207Pb/235U .
3. 235U = 1/137,88*Utotal 4.
Padrão M127 5. Th/
U = 232Th/238U * 0,992743 6. Todos
os erros na tabela são calculados 1 sigma (% para razões isotópicas, absoluto para idades).

322
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

e espinélio indica que eles foram metamorfoseados sob condições de esse elemento é dificultado pela distância, pois seu abastecimento é
fácies de granulito PT. derivado dos diques que geram minerais cada vez mais empobrecidos
Associadas aos diques metamáficos, foram identificadas duas em Si em direção ao mármore.
zonas principais de escarnismo desde o mármore até ao dique (Fig. A flogopita também é mais enriquecida em Fe nos escarnitos
4): carbonato + olivina e diopsídio + hornblenda. Estas zonas de relacionados aos diques metamáficos (Phl81-91) do que nos escarnitos
escarnismo provavelmente são geradas às custas do mármore devido relacionados aos diques félsicos (Phl95-98), o que corrobora a ideia
à infiltração metassomática de elementos originados da intrusão e, de contribuição de Fe do dique metamáfico.
portanto, são exoescarnos. Mesquita (2016) discute que a diminuição Os diques félsicos são constituídos por granito álcali-feldspato,
substancial de elementos de baixa mobilidade como Al e Ti do dique monzogranito ou sienogranito. Os dois primeiros granitóides
para o escarnito adjacente é uma evidência de que se trata de um geralmente não apresentam evidências de deformação (ou apresentam
exoescarno. No entanto, também é possível que o evento metamórfico feições de deformação incipiente como extinção ondulatória em grãos
que afetou os diques máficos, escarnitos e mármores possa ter de quartzo) e metamorfismo, enquanto o último é fracamente foliado,
promovido uma troca adicional de elementos entre os tipos de rocha. mas ainda preserva relíquias dos minerais ígneos e textura.
Ou seja, os escarnitos relacionados aos diques metamáficos
provavelmente foram gerados por processos metassomáticos no Nos escarnitos relacionados com os diques félsicos foram
momento da intrusão, mas foram recristalizados durante o evento identificadas três zonas mineralógicas bem definidas desde o mármore
metamórfico regional de alto grau, conforme discutido por Jordt- até ao granito (Fig. 6): carbonato + tremolite; diopsídio; e escapo lite
Evangelista e Viana (2000). + diopsídio. Duas dessas zonas (carbonato + tremolita e diopsídio)
Dados de química mineral mostram que em todos os escarnitos foram identificadas como tendo o mármore como protólito, chamados
diopside, anfibólio e flogopita são mais enriquecidos em Mg nas zonas de exoescarnos. A outra zona (escapolita + diopsídio) é um
mais próximas ao mármore. Sugere uma contribuição deste elemento endoescarno formado às expensas do granito álcali-feldspato. Esta
a partir de reações envolvendo dolomita. Nos escarnitos relacionados interpretação foi possibilitada por observações de campo que mostram
ao anfibolito (Fig. 4), o maior teor de Fe no anfibólio da zona diopsídio uma transição gradual entre o granito e o endoescarno e um contato
+ hornblenda sugere aporte deste elemento do dique, rico em minerais abrupto entre o endoescarno e o exoescarno. A ocorrência de zircão
máficos.
na zona escapolita + diopsídio também é uma evidência de que se
Em relação à olivina, verificou-se que o aporte de Fe do dique trata de fato de um endoskarno, já que este mineral não é encontrado na

metamáfico proporciona a formação de composições menos mármores estudados. Outros argumentos relativos à classificação
magnesianas (crisólito) do que na olivina relacionada aos diques das zonas estudadas como endo ou exoescarnos são baseados

graníticos (forsterita). Além disso, sua ocorrência nas porções em sua composição química em termos de principal, traço e
escarnecidas mais próximas ao mármore se deve ao menor teor de Elementos REE como discutido por Mesquita (2016), que considera
Si nesta rocha. A migração de que a queda abrupta de Al e Ti, bem como do

A 0,094 B 0,092
Concordia Age = 541 ± 9 Ma
(confiança de 95%, erros de const. de decaimento incluídos)
560 MSWD (de concordância) = 0,041
Probabilidade (de concordância) = 0,84 560
0,090
0,090

0,086
520
206Pb/
238U 206Pb/
238U

0,088

0,082 540

0,086
0,078 Interceptações
480
em 541 ± 15
Ma MSWD = 0,45
520
0,074 0,084
0,58 0,62 0,66 0,70 0,74 0,78 0,66 0,68 0,70 0,72 0,74 0,76

207Pb/235U 207Pb/235U

Figura 11. Diagramas U-Pb de análises LA-ICP-MS de zircões do granito álcali-feldspato, amostra PIES-1C. (A)
Discordia diagram; (B) Concordia diagram.

323
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Petrogênese e idade de escarnitos do Complexo Paraíba do Sul

a maioria dos oligoelementos da zona escapolita + diopsídio para a zona A datação do granito álcali-feldspato resultou na idade de ca. 540
diopsídica , sugere que a primeira zona é um endoescarno e a segunda Ma, interpretada como a idade de cristalização magmática e, portanto, o
é um exoescarno. tempo aproximado da geração do skarn.
No que diz respeito aos dados de química mineral nos escarnitos De acordo com este resultado e devido à ausência de deformação
relacionados com os diques félsicos, a migração de Si e fluidos aquosos nestas rochas, os escarnitos relacionados com o granito álcali-feldspato
atingiu maiores distâncias como mostram as maiores zonas de escarnitos e o monzogranito são mais jovens do que os relacionados com os diques
e a ocorrência de anfibólios como actinolite e tremolite mais próximos do metamáficos e devem ter-se formado no período tardio-pós- fase
mármore (Fig. 6) , uma vez que os anfibólios requerem a presença de colisional do orógeno Araçuaí.
H2O e um teor de Si mais elevado do que a olivina.
A formação de escarnidades é promovida pelos gradientes de
potencial químico entre o mármore e os diques. Como há contraste CONCLUSÕES
substancial nas composições químicas do granito e do mármore em
comparação com o anfibolito e o mármore, a geração de escarnitos Dois tipos diferentes de escarnitos são encontrados nas importantes
associados aos granitóides é mais eficaz. pedreiras de mármore pertencentes ao Complexo Paraíba do Sul na
A migração de elementos também é facilitada por fluidos que são mais região de Cachoeiro de Itapemirim, orógeno sul de Araçuaí: escarnitos
abundantes em magmas félsicos do que em magmas máficos. relacionados a diques graníticos e escarnitos relacionados a corpos
Outro elemento que teve alguma mobilidade foi o Al derivado dos metamáficos. Os skarns associados com indeformado

diques, responsável pela geração de veios ricos em flogo pite no contato e, portanto, os diques de granito pós-tectônicos tardios são os maiores,
entre as zonas (Fig. 6). com até 1,5 m de largura. São fortemente zonados, apresentando
A menor quantidade de Al na flogopita mais próxima do mármore revela bandas mineralógicas distintas devido à migração de sílica e magnésia
a diminuição da mobilidade. em resposta ao alto gradiente de potencial químico entre os diques e
Em relação à escapolita, há um aumento do componente cálcico suas rochas secundárias. Os endoescarnos são compostos por diopsídio
(meionita) e uma diminuição do componente sódico (marialita) do granito + escapolita, enquanto os exoescarnos, por diopsídio e por tremolita +
em direção ao mármore, indicando uma entrada de cálcio do mármore carbonato.
enquanto o granito seria a fonte do sódio. O zoneamento composicional A origem primária das rochas metamáficas, se diques ou derrames,
detectado em alguns escapolitos que apresentam aumento do teor de não pôde ser claramente retratada durante o trabalho de campo devido
meions ite em direção à borda indica que o aporte de cálcio foi maior à sua intensa deformação e metamorfismo sob condições de fácies
que o aporte de sódio durante a formação do escarnito. Nos anfibolitos, granulíticas. Seus escarnitos são compostos por zonas mal definidas de
a escapolita ocorre como uma substituição da plagioclásio. Como esse carbonato + olivina, e de diopsídio + hornblenda. É provável que a
plagioclásio é rico em componente anortita, mais escapolitos cálcicos sobreimpressão metamórfica tenha apagado parte das feições primárias
foram formados com até 72% do componente meionita. Provavelmente, e mesmo a mineralogia original dos escarnitos.
o ânion CO3 Medeiros Junior (2016) obteve temperaturas de 690 a Comparando a mineralogia dos escarnitos dos dois tipos de rochas
790ºC para o metamorfismo dos mármores e rochas cálcio-silicáticas ígneas, pode-se constatar que a presença abundante de escapolito é
2-foi derivado do mármore.
relacionadas diagnóstica para os escarnitos graníticos, enquanto a olivina é conspícua
do Complexo Paraíba do Sul na região de estudo. Condições para os diques máficos.
metamórficas semelhantes são corroboradas pela ocorrência de pargasita A idade concordante obtida de ca. 540 Ma é interpretado como a
e espinélio e pelas feições deformativas nos diques metamáficos e idade de cristalização magmática do dique félsico, que gerou o maior
skarns relacionados. skarn. Esta idade corresponde ao estágio tardio a pós-colisional do
orógeno Araçuaí.
Caso as rochas metamáficas fossem derrames, portanto coevos

Portanto, os escarnitos relacionados aos diques metamáficos foram com a deposição do protólito dos mármores, deveriam ser mais jovens
provavelmente recristalizados no mesmo evento que metamorfoseou as que a idade máxima deposicional de 619 Ma (Medeiros Junior 2016) e
rochas do Paraíba do Sul durante o estágio sin-colisional do orógeno ca. 631 Ma (Noce et al. 2004) dos sedimentos de Paraíba do Sul. Se
Araçuaí, entre 580 e 560 Ma (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos eram diques, deviam ser mais jovens que as rochas carbonáceas. No
2000, Pedrosa -Soares e outros 2001, 2007, 2011; Silva e outros 2005). entanto, em ambos os casos as rochas máficas são mais antigas do que
Processos retrometamórficos proporcionaram a formação de tremolita a o evento metamórfico sin-colisional que afetou o orógeno Aracuaí datado
partir de olivina e diopsídio, Mg-hornblenda e actinolita a partir de entre 580 e 560 Ma (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos 2000,
diopsídio, Mg-clorita a partir de pleonaste, e a formação de zoneamento Pedrosa-Soares et al. 2001, 2007 , 2011 , Silva e outros 2005).

composicional em anfibólios com núcleo composto de Mg-hornblenda a


edenita e borda de actinolita. Assim, a idade das rochas máficas, quer se trate de diques ou derrames,
e dos seus escarnitos, está constrangida entre as duas idades referidas.

324
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017
Machine Translated by Google

Raissa Beloti de Mesquita et al.

RECONHECIMENTOS o MSc. bolsa, e agradece ao CPRM (Serviço Geológico do


Brasil) pela compreensão sobre as atividades do MSc. Os
Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa autores também agradecem ao Laboratório de Microanálise
do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) (CRA-APQ-02206-11) da Universidade Federal de Ouro Preto, membro da Rede de
pelo apoio financeiro. RB Mesquita agradece ao Conselho Microscopia e Microanálise do Estado de Minas Gerais/Brasil/
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) FAPEMIG.

REFERÊNCIAS

Almeida F.F.M. 1977. O Cráton do São Francisco. Revista Brasileira de Geociências, (SE Brasil) – Cinturão Congolês Ocidental (SW África). Journal of South American
7:285-295. Earth Sciences, 6:33-47.

Einaudi MT, Meinert LD, Newberry. 1981. Depósitos de Skarn. Economic Geology, Pedrosa-Soares A.C. & Wiedemann-Leonardos C.M. 2000. Evolution of the Araçuaí
75:317-391. Belt and its connection to the Ribeira Belt, Eastern Brazil. In: U. Cordani, E. Milani,
A. Thomaz-Filho, D.A. Campos (Eds.)
Einaudi MT, Burt DM 1982. Introdução – terminologia, classificação e composição
Tectonic Evolution of South America. São Paulo, Sociedade Brasileira de Geologia,
de depósitos de skarn. Economic Geology, 77(4):745-754.
p. 265-285.

Pedrosa-Soares A.C., Noce C.M., Wiedemann C.M., Pinto C.P. 2001.


Jordt-Evangelista H., Viana D.J. 2000. Mármores da região de Itaoca (ES) e skarns
O orógeno Araçuaí-Oeste do Congo no Brasil: Uma visão geral de um orógeno
no contato com diques máficos e félsicos: mineralogia e petrogênese. Geonomos,
confinado formado durante a montagem de Gondwanland. Precambrian Research,
8(2):61-67.
110:307-323.

Ludwig KR 2012. Isoplot/Ex Versão 3.75: Um Kit de Ferramentas Geocronológicas


Pedrosa-Soares A.C., Noce C.M, Alkmim F.F., Silva L.C., Babinski M., Cordani U.,
para Microsoft Excel. Berkeley Geochronology Center, Berkeley, CA, Special
Castañeda C. 2007. Orógeno Araçuaí: síntese do conhecimento 30 anos após
Publication, 5, 72p.
Almeida 1977. Geonomos, 15(1):1-16.
Medeiros Júnior E.B. 2016. Evolução petrogenética de terrenos granulíticos nos
Pedrosa-Soares AC, Campos CP, Noce C., Silva LC, Novo T., Roncato J, Medeiros
estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Ouro Preto. Tese de Doutorado,
S., Castañeda C., Queiroga G., Dantas E., Dussin I., Alkmim F. 2011. Tardio
Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, 271p.
Neoproterozóico- Magmatismo granítico cambriano no orógeno Araçuaí (Brasil),
Província Pegmatítica do Leste Brasileiro e recursos minerais relacionados.
Meinert LD 1992. Skarns e depósitos de skarns. Geoscience Canada, 19(4):145-162. Sociedade Geológica, Londres, Publicações Especiais, 350:25-51.

Mesquita R.B. 2016. Petrogênese, geoquímica, balanço de massa e idade de Porada H. 1989. Rifteamento Pan-africano e orogênese no sul da África equatorial e
escarnitos associados a diques félsicos e máficos do Complexo Paraíba do Sul, sul leste do Brasil. Precambrian Research, 44:103-136.
do Espírito Santo. Ouro Preto.
Richard LR 1995. Sistema de processamento de dados mineralógicos e petrológicos.
Dissertação de Mestrado, Departamento de Geologia, Universidade Federal de
Minpet para Windows, versão 2.02. Software Geológico MinPet, Canadá.
Ouro Preto, 123p.
Romano R., Lana C., Alkmim FF, Stevens G., Armstrong R. 2013.
Nasdala L., Hofmeister W., Norberg N., Mattinson JM, Corfu F., Dörr W., Kamo SL,
Estabilização da porção sul do cráton do São Francisco, SE do Brasil, através de um
Kennedy AK, Kronz A., Reiners PW, Frei D., Košler J., Wan Y., Götze J. ., Häger T.,
longo período de magmatismo potássico.
Kröner A., Valley JW 2008b. Zircon M257 - um material de referência natural
Precambrian Research, 224:143-159.
homogêneo para a análise U-Pb de microssonda iônica de zircão. Geostandard and
Geoanalytical Research, 32:247-265. Silva LC, McNaughton NJ, Armstrong R., Hartmann L., Fletcher I. 2005. A Província
Neoproterozóica da Mantiqueira e suas conexões africanas. Precambrian Research,
Noce CM, Pedrosa-Soares AC, Piuzana D, Armstrong R, Laux JH, Campos CM, 136:203-240.
Medeiros SR 2004. Idades de sedimentação do Complexo Kinzigítico e de um
episódio termal orogênico tardio no Orógeno Araçuaí, norte do Espírito Santo, 2004 . Takenaka L., Lana C., Scholz R., Nalini H., Tropia A. 2015 Otimização do método de
Brasil: dados U-Pb SHRIMP e ID-TIMS de zircão e monazita. Revista Brasileira de datação in-situ U-Pb via LA-Quadrupole-ICP MS com aplicações para o tempo de U-
Geociências, 34(4):587-592. Zr-Mo mineralização no Complexo Alcalino de Poços de Caldas, SE do Brasil.
Journal of South American Earth Sciences, 62:70-79.

Oliveira J.P., Mendes R.S., Faria T.G., Fernandes V.M.T., Moura D.F.A., Fontana
E.A., Santos G.A., Gomes I.R., Nascimento F.J.S., Barbosa K.V., Freitas L.G.B.G., Tupinambá M., Heilbron M., Duarte B.P., Nogueira J.R., Valladares C., Almeida J.,
Kumaira S., Torres L.F., Alves M.I., Gasparini S.P., Pereira V.V., Silva H.V., Medeiros Silva L.G.E., Medeiros S.R., Almeida C.G., Miranda A., Ragatky C.D., Mendes J.,
J.D.C., Macedo R.S., Ribeiro T.B.V., Candotti C.S., Martins M.E., Davel R.F., Silva Ludka I. 2007. Geologia da Faixa Ribeira Setentrional: estado da arte e conexões
V.B., Guadagnin F., Campos R.S., Medeiros Júnior E.B. 2012. Nota explicativa do com a Faixa Araçuaí. Geonomos, 15(1):67-79.
Projeto Vargem Alta: Mapeamento Geológico 1:25.000 de parte das folhas
van Achterbergh E., Ryan CG, Jackson SE, Griffin WL 2001. Software de redução de
Cachoeiro de Itapemirim SF.24-V-A-V-4 e Castelo SF.24-V-A-V-2.
dados para LA-ICP-MS: apêndice. In: Canadá, Association Canada (MAC), 239p.
(Série de Cursos de Curta Duração 29).
Alegre, UFES, Departamento de Geologia, 55p.
Vieira V.S. 1997. Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil,
Oliveira L.J.R. 2012. Petrogênese de skarns do Complexo Paraíba do Sul, Espírito
Cachoeiro do Itapemirim, Folha SF.24-V-A. Escala 1:250.000.
Santo. Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Perto,
Brasília, DNPM/CPRM, 99p.
Monografia, 52p.

Pedrosa-Soares A.C., Noce C.M., Vidal P., Monteiro R., Leonardos O.H.
Disponível em www.sbgeo.org.br
1992. Rumo a um novo modelo tectônico para o Tardio Proterzóico Araçuaí

325
Revista Brasileira de Geologia, 47(2): 301-325, junho de 2017

Você também pode gostar