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Leitura básica
• CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 32 ed. São Paulo: Noeses, 2022,
Capítulo VIII, item 7 (A regra-matriz de incidência – sua estrutura lógica – hipótese e
consequência).
• CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. 2.ed. v.2. São
Paulo: Noeses, 2017. Tema XXI (Tributação sobre a propriedade de bem imóvel: algumas
considerações sobre as regras-matrizes do IPTU e do ITR).
Leitura complementar
• CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. 2.ed. v2.. São
Paulo: Noeses, 2017. Tema XIX (IPVA e alienação fiduciária: análise da sujeição passiva
do imposto em contratos de alienação fiduciária).
• CARNEIRO, Luísa Cristina Miranda. IPVA – teoria, prática e questões polêmicas. São
Paulo: Noeses. Capítulo 3.
• LOUBET, Leonardo Furtado. Tributação Federal no Agronegócio. São Paulo: Noeses.
Capitulo IV.
• MARTINS, Rogério Lindenmeyer Vidal da Silva. O perfil do imposto sobre a propriedade
de veículos automotores – IPVA. In: MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de direito
tributário. São Paulo: Saraiva.
• OLIVEIRA, Cássia Valéria. Considerações acerca do Ato Declaratório Ambiental exigido
pela Receita Federal para não incidência do ITR sobre as áreas de preservação
permanente e reserva legal. Revista de Direito Tributário, São Paulo, n. 105, p. 197-206,
2009.
• BARRETO, Aires Fernandino. IPTU – progressividade e diferenciação. Revista Dialética de
Direito Tributário, n. 76.
• FERNANDES, Cíntia Estefania. IPTU: texto e contexto. São Paulo: Quartier Latin.
Capítulo 5.
• VIEIRA, Maria Leonor Leite. Imposto territorial rural: hipótese de incidência e base de
cálculo – provocações. In: SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Curso de especialização em
direito tributário – homenagem a Paulo de Barros Carvalho. São Paulo: Forense, 2005.
Livro IV, Capítulos IX (Apontamentos sobre o ITR e a sua progressividade).
• MOURA, Frederico Araújo Seabra de. IPTU, Capacidade Contributiva e
Corresponsabilização do Promitente Vendedor no Contexto dos Contratos de Promessa
de Compra e Venda: Reflexões Sobre os Precedentes Veiculados nos Recursos
Especiais nº 1.111.202/SP e as Práticas administrativas Municipais. In: XIII CONGRESSO
NACIONAL DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DO IBET. São Paulo: Noeses.
Questões
Módulo Controle da Incidência Tributária
Anexo I
AgRg no AG. em REsp Nº 691.946/RJ
DJe 16/06/2015
Anexo II
REsp n. 1.110.551/SP
DJe 18/06/2009
Anexo III
REsp n. 1.111.202/SP
DJe 18/06/2009
que tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu
proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de
Imóveis) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU. Precedentes: RESP n.º
979.970/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJ de 18.6.2008; AgRg no REsp 1022614 / SP,
Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJ de 17.4.2008; REsp 712.998/RJ, Rel. Min.
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJ 8.2.2008 ; REsp 759.279/RJ, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, Segunda Turma, DJ de 11.9.2007; REsp 868.826/RJ, Rel. Min. Castro Meira, Segunda
Turma, DJ 1º.8.2007; REsp 793073/RS, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, DJ 20.2.2006.
3. "Ao legislador municipal cabe eleger o sujeito passivo do tributo, contemplando qualquer das
situações previstas no CTN. Definindo a lei como contribuinte o proprietário, o titular do domínio
útil, ou o possuidor a qualquer título, pode a autoridade administrativa optar por um ou por outro
visando a facilitar o procedimento de arrecadação" (REsp 475.078/SP, Rel. Min. Teori Albino
Zavascki, DJ 27.9.2004). 4. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C
do CPC e da Resolução STJ 08/08. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos em
que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA SEÇÃO do Superior
Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, por unanimidade, dar
provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros
Benedito Gonçalves, Eliana Calmon, Francisco Falcão, Castro Meira, Denise Arruda, Humberto
Martins e Herman Benjamin votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr.
Ministro Luiz Fux. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Teori Albino Zavasck. Brasília (DF), 10 de
junho de 2009. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES , Relator.
Anexo IV
RE n. 93.850-8/MG
DJ 20/05/1982
Anexo V
REsp n. 1.112.646/SP
DJ 28/08/2009
Anexo VI
AgRg no REsp n. 783.794/SP
DJ 08/02/2010
Anexo VII
REsp n. 1.128.981/SP
DJ 18/03/2010
Anexo VIII
AI n. 764.518/MG - RG
DJ 05/02/2010
Anexo IX
AgRg no REsp n. 1.315.220/MG
DJ 12/03/2013
Anexo X
REsp 1.450.344/SC
DJe 19/12/2016
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS
FORMAS. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973 NÃO CONFIGURADA. ITR. ÁREA
DE RESERVA LEGAL. AVERBAÇÃO NA MATRÍCULA DO IMÓVEL. NECESSIDADE
PARA FINS DE GOZO DA ISENÇÃO. 1. Trata-se de Recurso Especial em que se
discute se o direito à isenção do Imposto Territorial Rural-ITR sobre Área de Reserva
Legal está ou não condicionado à sua prévia averbação no Registro de Imóveis.
CONHECIMENTO. 2. Deve ser afastada a alegação do recorrido, de que o Recurso
Especial do ente fazendário é inadimissível porque se refere a outro processo. 3. O
processo tramitou por meio eletrônico, e disso faz prova a certidão de fl. 485, e-STJ,
que atesta que a interposição do Recurso Especial foi assinada eletronicamente pela
Procuradora da Fazenda Nacional, Dra. Berenice Ferreira Lamb. 4. Nesse contexto,
presume-se que o ato processual foi praticado pela parte nos respectivos autos,
pois foi necessária a prévia vinculação eletrônica da peça recursal ao processo
específico. Registre-se, ainda, que diante da interposição eletrônica do recurso,
nem mesmo era obrigatória a identificação, no corpo da petição, dos dados do
processo (tal qual ocorreu, por exemplo, com a petição de interposição dos Embargos
de Declaração, que se limitou a indicar o objeto do ato processual, isto é, não
descreveu o número de autuação do feito, nem tampouco as partes da relação
jurídica processual - fl. 454, e-STJ), também transmitida eletronicamente (fl. 453,
e-STJ) e julgada pela Corte local sem qualquer questionamento. 5. Enfim, a
questão decidida no acórdão impugnado e combatida no Recurso Especial consiste
na definição a respeito da necessidade ou não da averbação da Área de Reserva
Legal, para fins de isenção do ITR. Assim, o acréscimo de outros elementos
narrativos, inseridos em petição padronizada (modelo) de recurso, devem apenas
ser desconsiderados, sem entretanto comprometer o julgamento do mérito recursal
em relação ao ponto controvertido. Afasto, portanto, a incidência das Súmulas
182/STJ e 283 e 284 do STF. MÉRITO 6. A solução integral da controvérsia, com
fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC/1973. 7. O
Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que, para assegurar o direito à
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Anexo XI
REsp n. 665.123/PR
DJ 05/02/2007
Relatora: Ministra Eliana Calmon
VOTO
discordo de tal posição, porque não vislumbro no art. 10 da Lei n. 9.393/96 ou mesmo
na Lei n. 4.771/65 fundamento de validade para a retromencionada IN/SRF 67/97,
porque quando os mencionados diplomas falam em declaração por parte do poder
público de áreas de preservação permanente ou de interesse ecológico estão se
referindo à existência de especial afetação, decorrente de ato administrativo editado
pelo órgão competente para tanto, que irá declarar que determinada área não se
presta para o desenvolvimento ou exploração de atividade econômica.
Como reforço do meu argumento, destaco que a Medida Provisória n. 2.166-67,
de 24/08/2001, ainda vigente, mas não prequestionada no caso dos autos, fez inserir o
§ 7º do art. 10 da Lei n. 9.393/96 para deslindar finalmente a controvérsia,
dispensando o Ato Declaratório Ambiental nas hipóteses de áreas de preservação
permanente e de reserva legal para fins de cálculo do ITR, conforme se pode verificar:
Há nesta Corte, inclusive, um precedente que destaco, da lavra do Min. Luiz Fux,
que determina a aplicação retroativa do § 7º acima transcrito, com supedâneo no art.
106 do CTN:
Anexo XII
ARE 784.682/MG - RG
Julgamento: 20/03/2014
Anexo XIII
TJ/SP - Apelação Cível nº 0148012-98.2010.8.26.0100
DJ 12/03/2015
Anexo XIV
RE 727.851/MG - RG
DJ 28/10/2013
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Anexo XV
TJ/MG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0024.03.990786-0/003
DJ 30/07/2008
Anexo XVI
REsp 1.344.288/MG
DJe 29/05/2015
TRIBUTÁRIO. IPVA. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. PROPRIEDADE. CREDOR FIDUCIÁRIO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.1. Na alienação fiduciária, a propriedade é transmitida ao
credor fiduciário em garantia da obrigação contratada, sendo o devedor tão somente o
possuidor direto da coisa.2. Sendo o credor fiduciário o proprietário do veículo, o
reconhecimento da solidariedade se impõe, pois reveste-se da qualidade de possuidor indireto
do veículo, sendo-lhe possível reavê-lo em face de eventual inadimplemento.3. No mesmo
sentido, mutatis mutandis: AgRg no REsp 1066584/RS, Rel.Min. Benedito Gonçalves, Primeira
Turma, julgado em 16/3/2010, DJe 26/3/2010; REsp 744.308/DF, Rel. Min. Castro Meira,
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