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Módulo Tributo e Segurança Jurídica

SEMINÁRIO II - ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

Leitura básica
• CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 7ª ed. São
Paulo: Noeses, 2018, Itens 2.2.3 (Classificação das espécies tributárias) a 2.2.5
(Aplicabilidade da classificação das espécies tributárias: a contribuição ao
FUST); item 2.6 (Teoria das classes) da primeira parte e item 3.4 (Regra-matriz
das taxas) da segunda parte do livro.
• BARRETO, Paulo Ayres. Contribuições: regime jurídico, destinação e controle. 3.
ed. São Paulo: Noeses, 2020. Capítulo II itens 2.6 a 2.8.
• MOUSSALLEM, Tárek Moysés .Classificação dos tributos: uma visão analítica .
In: CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS – IBET, v.4, 2007,
São Paulo. Tributação e processo. São Paulo: Noeses, 2007, p. 601-637.

Leitura complementar
• ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6. ed. São Paulo:
Malheiros, 1992.
• CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 32. ed.
São Paulo: Malheiros, 2019. Capítulo VIII do Título II, item 3.1.2.
• CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 7ª ed. São
Paulo: Noeses, 2018, Itens 2.2.3 (Classificação das espécies tributárias) a 2.2.5
(Aplicabilidade da classificação das espécies tributárias: a contribuição ao
FUST); item 2.6 (Teoria das classes) da primeira parte e item 3.4 (Regra-matriz
das taxas) da segunda parte do livro.
• CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário. Vol. I.
2 Ed. São Paulo: Noeses, 2014, Tema X(Concessão de serviço público e tarifa
municipal de esgoto).
• CAVALCANTI, Denise Lucena. As distorções da contribuição de melhoria no
Brasil. In: GRUPENMACHER, Betina Treiger (Coord.); OLIVEIRA, A. B. de;
SEPULCRI, N. T.; BARRENI, Smith (Org.). Tributação: democracia e liberdade em
homenagem à Ministra Denise Martins Arruda. São Paulo: Noeses, 2014, p. 105-
134.
• CURY, Fabio Lemos. Apontamentos sobre as taxas judiciárias: análise crítica à
luz da Constituição Federal. 2017. 186 f. Dissertação (Mestrado em Direito) –
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2017. Capítulo 5,
itens 5.1 a 5.4.1.
• MARQUES, Márcio Severo. Classificação constitucional dos tributos. São Paulo:
Max Limonad, 2000. Capítulos 10, 11 e 12.
• PEREIRA FILHO, Luiz Alberto. As taxas no sistema tributário brasileiro. Curitiba:
Juruá, 2002. Capítulos IV e V.
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Questões
1. Efetue, de forma fundamentada, proposta de classificação jurídica dos tributos,
evidenciando os critérios classificatórios adotados. A destinação do produto da
arrecadação tributária é relevante para a classificação jurídica dos tributos e
consequente definição das espécies tributárias? Considerar, na análise da
pergunta, o art. 167, inciso IV, da CF/88, e o art. 4º do CTN. (Vide anexo I). A
legislação tributária pode proibir a compensação de tributos entre diferentes
espécies sob a justificativa de que a destinação das receitas são diferentes? (Vide
REsp 1.449.713)
2. Que é taxa? Que se entende por o “serviço público” e “poder de polícia”? (Vide
anexo II). Há necessidade de comprovação da efetiva fiscalização para cobrança
da taxa de poder de polícia? (Vide anexos III, IV e V).
3. Que diferencia taxa de preço público? (Vide voto do Min. Carlos Velloso na ADI 447).
Os serviços públicos de energia elétrica, água e esgoto, quando prestados
diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remuneráveis por taxa? E
no caso de concessão desses serviços? (Vide anexos VI e VII). E os serviços que,
embora prestados pelo Poder Público, são suscetíveis de prestação pela iniciativa
privada em regime concorrencial? (Vide anexo VIII).
4. Há necessidade do valor exigido a título de taxa referir-se ao custo do serviço
prestado? Caso essa referibilidade não seja verificada, é possível a restituição? No
caso de excessiva dificuldade de mensurar o custo do serviço prestado, como fixar a
base de cálculo da taxa? (considerar em sua resposta o exemplo das taxas judiciais
– vide anexos IX, X e XI)
5. Sobre a contribuição de melhoria pergunta-se: (i) Quais os requisitos e limites à
cobrança da contribuição de melhoria? (ii) A Lei que a institui deve ser produzida
antes do início da obra ou pode ser posterior à sua conclusão e à valorização
imobiliária? Se for apresentado laudo comprovando a perspectiva de gastos,
poderia ser exigido o tributo antes da conclusão da obra e da valorização
imobiliária? (Vide anexos XII e XIII).
6. Os adicionais ao IPI, ICMS e ISS sobre supérfluos destinados ao Fundo de
Combate a Erradicação da Pobreza, constantes do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (art. 79, introduzido pela EC n. 31/00), se enquadram
em qual espécie? Pode o “adicional” de imposto ter destinação específica? E ser de
natureza tributária diversa do tributo adicionado? (Vide anexos XV e XVI e XVII)

Leitura suplementar
• Terceira parte – Classificação jurídica dos tributos do livro Hipótese de incidência
tributária, de Geraldo Ataliba. São Paulo: Malheiros .
• Artigo: “Classificação dos tributos – uma visão analítica”, de Tárek Moysés
Moussallem, in Tributação e Processo, IV Congresso Nacional de Estudos
Tributários.
• “Classificação dos tributos”, de Estevão Horvath. In Barreto, Aires F. e Bottallo,
Eduardo Domingos (Org.). Curso de iniciação em direito tributário. São Paulo:
Dialética, 2004 (I – Parte Geral).
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• Item 2 do artigo “Conceito de tributo e sua divisão em espécies”, de André


Mendes Moreira e Sophia Goreti Rocha Machado in Tributação, democracia e
liberdade, Betina Treiger Grupenmacher (Coord.). São Paulo: Noeses .
• Itens 1,2 e 3 do Capítulo II do livro Curso de direito tributário, de Eduardo Marcial
Ferreira Jardim. São Paulo: Noeses .
• Item 4 da Parte II do livro Curso de direito tributário: Constituição e Código
Tributário Nacional, de Regina Helena Costa. São Paulo: Saraiva.
• Artigo: “O tributo e as classificações no sistema tributário brasileiro”, de Eurico
Marcos Diniz de Santi.
• Capítulo 8, item 8.1.2 do livro Competência tributária – fundamentos para uma
teoria da nulidade, de Tácio Lacerda Gama. São Paulo: Noeses .
• Artigo: “O artigo 149-A da Constituição federal introduzido pela EC 39/2002 e a
contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública”, de Aurora
Tomazini de Carvalho.
• Artigo: “Critério finalístico e o controle de constitucionalidade das
contribuições”, de Luís Cesar Souza de Queiroz.
• Capítulo V do livro Contribuições para a seguridade social à luz da Constituição
Federal, de Fabiana Del Padre Tomé. Curitiba: Juruá.
• Cap. III e IV do livro Contribuição de intervenção no domínio econômico, de
Tácio Lacerda Gama. São Paulo: Quartier Latin.
• Artigo: “Taxas e contribuições interventivas – Contrapartidas tributárias pela
atuação do Estado no Domínio”, de Tácio Lacerda Gama.
• Artigo: “Taxa de turismo – Hipótese de incidência – Sujeição passiva – Base de
cálculo – Pressupostos constitucionais inerentes às taxas”, de Carlos César S.
Cintra.
• Artigo: “Taxa, tarifa e preço público no direito público brasileiro”, de Renato
Lopes Becho.

Anexo I
RE n. 570.513
DJ 27/02/2009
DESTINAÇÃO DE RECURSOS. FUNDO ESTADUAL DE REAPARELHAMENTO
E MODERNIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO – FUNDESP. COBRANÇA.
SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS. LEI ESTADUAL N. 12.986/96. VIOLAÇÃO DO ART.
167, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA. 1. Preceito
de lei estadual que destina 5% [cinco por cento] dos emolumentos cobrados pelas
serventias extrajudiciais e não oficializadas ao Fundo Estadual de Reaparelhamento e
Modernização do Poder Judiciário – FUNDESP não ofende o disposto no art. 167, IV,
da Constituição do Brasil Precedentes. 2. A norma constitucional veda a vinculação da
receita dos impostos, não existindo, na Constituição, preceito análogo pertinente às
taxas. Agravo regimental a que se nega provimento. RE 570513, DJ 27/02/2009.

Anexo II
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RE n. 554.951
DJ 19/11/2013
Taxa de Licença para Localização, Funcionamento e Instalação. Base de cálculo.
Número de empregados. Dado insuficiente para aferir o efetivo poder de polícia. Art. 6º
da Lei 9.670/1983. Inconstitucionalidade. Jurisprudência pacífica da Corte. A taxa é um
tributo contraprestacional (vinculado) usado na remuneração de uma atividade
específica, seja serviço ou exercício do poder de polícia e, por isso, não se atém a
signos presuntivos de riqueza. As taxas comprometem-se tão somente com o custo do
serviço específico e divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia desenvolvida.
A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei 9.670/1983 atinente à taxa de polícia se
desvincula do maior ou menor trabalho ou atividade que o poder público se vê obrigado
a desempenhar em decorrência da força econômica do contribuinte. O que se leva em
conta, pois, não é a efetiva atividade do poder público, mas, simplesmente, um dado
objetivo, meramente estimativo ou presuntivo de um ônus à administração pública. No
tocante à base de cálculo questionada nos autos, é de se notar que, no RE 88.327/SP,
rel. min. Décio Miranda (DJ de 28-9-1979), o Tribunal Pleno já havia assentado a
ilegitimidade de taxas cobradas em razão do número de empregados. Essa
jurisprudência vem sendo mantida de forma mansa e pacífica.” (RE 554.951, rel.
min. Dias Toffoli, julgamento em 15-10-2013, Primeira Turma, DJE de 19-11-2013).

Anexo III
Súmulas
STF, Súmula Vinculante n. 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de
taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto,
desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.
STF, Súmula Vinculante n. 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos
serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis, não viola o art. 145, II, da CF.
STF, Súmula n. 670: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado
mediante taxa.

Anexo IV
AgRg no REsp n. 1.078.480/MG
DJe 17/11/2008
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL.
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS. ALEGAÇÃO DE OFENSA À NORMA
LOCAL. SÚMULA 280/STF. CDA. VALIDADE. VERIFICAÇÃO DE REQUISITOS.
SÚMULA 7/STJ. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA PELO MUNICÍPIO.
NOTORIEDADE. COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE FISCALIZADORA.
DESNECESSIDADE. CTN, ARTS. 77 E 78. REPRODUÇÃO DE PRECEITO
CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO STF.
I – O exame da alegação de ilegalidade da taxa de fiscalização de anúncios,
instituída pelo Município de Belo Horizonte, esbarra na vedação da Súmula 280/STF.
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II – Tendo o Tribunal a quo entendido que a certidão de dívida ativa contém todos
os requisitos que a lei exige, conclusão diversa exigiria o reexame de substrato fático
contido nos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, a teor do disposto na
Súmula n. 07 desta Corte. Precedentes: REsp n. 1.017.136/RS, Rel. Min. JOSÉ
DELGADO, PRIMEIRA TURMA, DJ de 24.04.2008; REsp n. 475.904/PR, Rel. Min.
JOSÉ DELGADO PRIMEIRA TURMA, DJ de 12/05/2003; AGREsp n. 438.757/MG, Rel.
Min. FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, DJ de 02/12/2002.
III – A cobrança da taxa de fiscalização de anúncios dispensa a comprovação da
atividade fiscalizadora, face à notoriedade do exercício do poder de polícia pela
Municipalidade. Precedentes: AgRg no Ag n. 880.772/DF, Rel. Min. FRANCISCO
FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, DJ de 20.09.2007; AgRg no REsp n. 721.114/SP, Rel.
Min. LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJ de 03.04.2006; REsp n. 786.851/MG, Rel.
Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, DJ de 03.04.2006.
IV – A alegação de ofensa aos artigos 77 e 78 do CTN revela questão de índole
constitucional, cujo exame é reservado ao STF.
Precedentes: AgRg no REsp n. 501.303/PR, Rel. Min. DENISE ARRUDA,
PRIMEIRA TURMA, DJ de 14/11/2005; AgRg no n. Ag 632.439/PR, Rel. Min. JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, DJ de 20.06.2005; AgRg no Ag n.
586.137/PR, Rel. Min. LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJ de 28/03/2005; AgRg no Ag
n. 562.020/PR, Rel. Min. CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, DJ de 31/05/2004.
V – Agravo regimental improvido.

Anexo V
RE n. 588.322/RO
DJe 03/09/2010
(...) 4. O texto constitucional diferencia as taxas decorrentes do exercício do poder
de polícia daquelas de utilização de serviços específicos e divisíveis, facultando apenas
a estas a prestação potencial do serviço público. 5. A regularidade do exercício do poder
de polícia é imprescindível para a cobrança da taxa de localização e fiscalização. 6. À
luz da jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, a existência do órgão
administrativo não é condição para o reconhecimento da constitucionalidade da
cobrança da taxa de localização e fiscalização, mas constitui um dos elementos
admitidos para se inferir o efetivo exercício do poder de polícia, exigido
constitucionalmente. Precedentes.(...)

Anexo VI
Súmula n. 545 do STF
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia
autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

Anexo VII
RESP n. 167.489/SP
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DJ 24/08/1998

EMENTA: TRIBUTÁRIO. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. TAXA.


NATUREZA TRIBUTÁRIA.
1. O serviço de fornecimento de água e esgoto é cobrado do usuário pela
entidade fornecedora como sendo taxa, quando tem compulsoriedade.
2. Trata-se, no caso em exame, de serviço público concedido, de natureza
compulsória, visando atender necessidades coletivas ou públicas.
3. Não tem amparo jurídico a tese de que a diferença entre taxa e preço público
decorre da natureza da relação estabelecida entre o consumidor ou usuário e a entidade
prestadora ou fornecedora do bem ou do serviço, pelo que, se a entidade que presta o
serviço é de direito público, o valor cobrado caracterizar-se-ia como taxa, por ser a
relação entre ambos de direito público; ao contrário, sendo o prestador do serviço
público pessoa jurídica de direito privado, o valor cobrado é preço público/tarifa.
4. Prevalência no ordenamento jurídico das conclusões do X Simpósio Nacional de
Direito Tributário, no sentido de que “a natureza jurídica da remuneração decorre da
essência da atividade realizadora, não sendo afetada pela existência da concessão. O
concessionário recebe remuneração da mesma natureza daquela que o Poder
Concedente receberia, se prestasse diretamente o serviço.” (RF, julho a setembro,
1987, ano 1987, v. 299, p. 40).
5. O art. 11, da Lei n. 2.312, de 3.9.94 (Código Nacional de Saúde) determina: “É
obrigatória a ligação de toda construção considerada habitável à rede de canalização
de esgoto, cujo afluente terá destino fixado pela autoridade competente”.
6. “No Município de Santo André/SP, as Leis Municipais n.s 1.174/29.11.56 e
2.742/21.03.66 obrigam que todos os prédios se liguem à rede coletora de esgotos,
dispondo, ainda, que os prédios situados em locais servidos de rede de distribuição de
água devem a ela ser ligados, obrigatoriamente” (Memorial apresentado pela
recorrente).
7. Obrigatoriedade do serviço de água e esgoto. Atividade pública (serviço)
essencial posta à disposição da coletividade para o seu bem-estar e proteção à saúde,
no Município de Santo André/SP.
8. “A remuneração dos serviços de água e esgoto normalmente é feita por taxa,
em face da obrigatoriedade da ligação domiciliar à rede pública” (Helly Lopes
Meirelles, in “Direito Municipal Brasileiro”, 3ª ed., RT – 1977, p. 492).
9. “Se a ordem jurídica obriga a utilização de determinado serviço, não permitindo
o atendimento da respectiva necessidade por outro meio, então é justo que a
remuneração correspondente, cobrada pelo Poder Público, sofra as limitações
próprias de tributo” (Hugo de Brito Machado, in Regime Tributário da Venda de Água,
Rev. Juríd. da Procuradoria-Geral da Fazenda Estadual/Minas Gerais, n. 05, p. 11).
10. Adoção da tese, na situação específica examinada, de que a contribuição pelo
fornecimento de água é taxa. Aplicação da prescrição tributária, em face da ocorrência
de mais de cinco anos do início da data em que o referido tributo podia ser exigido.
11. Recurso especial provido.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Exmos. Srs. Ministros da


Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e notas
taquigráficas a seguir, por unanimidade, dar provimento ao recurso. Participaram do
julgamento os Exmos. Srs. Ministros Demócrito Reinaldo, Humberto Gomes de Barros
e Milton Luiz Pereira.
Ausente, justificadamente, o Exmo. Sr. Ministro Garcia Vieira.
Brasília, 12 de junho de 1998 (Data do Julgamento).
MINISTRO MILTON LUIZ PEREIRA, Presidente.
MINISTRO JOSÉ DELGADO, Relator.

Anexo VIII
REsp n. 1.452.956/PR
DJe 26/11/2014
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INMETRO.
AFERIÇÃO DE BOMBAS DE COMBUSTÍVEL. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO
PÚBLICO. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1.
“Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente
daquelas, são compulsórias, e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização
orçamentária, em relação à lei que as institui.” (Súmula 545/STF) 2. A jurisprudência do
STJ firmou-se no sentido de que o serviço de aferição de bombas de combustíveis em
postos distribuidores, realizado pelo INMETRO, possui natureza jurídica de preço
público, conforme o disposto no art. 7º, b, da Lei 5.966/73, seja porque, embora
atualmente avocado pelo Estado como monopólio, o serviço de certificação não é
ontologicamente insuscetível de prestação pela iniciativa privada em regime
concorrencial. Dessa forma, não se sujeita, aos princípios da legalidade e anterioridade.
3. Precedentes: REsp 1287045/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 02/05/2013, DJe 10/05/2013; AgRg no REsp 934.270/RJ, Rel.
Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJe 10/02/2010; REsp 223.655/ES, Rel.
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, DJ 29/08/2005, p. 235. 4.
Agravo regimental não provido.

Anexo IX
ARE 990.914
DJe 19/09/2017
Recurso extraordinário com agravo. Tributário. Taxa de Fiscalização de
Estabelecimentos (TFE). Lei nº 13.477/02 do Município da São Paulo. Critério
geral para dimensionar a exação. Tipo de atividade desenvolvida no
estabelecimento do contribuinte. Impossibilidade.
1. As taxas comprometem-se tão somente com o custo do serviço específico e
divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia desenvolvida.
2. O critério da atividade exercida pelo contribuinte para se aferir o custo do
exercício do poder de polícia desvincula-se do maior ou menor trabalho ou atividade
que o Poder Público se vê obrigado a desempenhar. Precedentes.
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3. Recurso a que se nega provimento.

Anexo X
ADI 2696
DJ 14/03/2017
Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 13.611/2002 do Estado do Paraná, a
qual estabeleceu os valores das custas judiciais devidas no âmbito do Poder Judiciário
estadual. Inconstitucionalidade formal: inexistência. Poder de emenda do Poder
legislativo em matéria de iniciativa exclusiva do Tribunal de Justiça. Ausência de
inconstitucionalidade material. Taxa judiciária. Vinculação ao valor da causa ou ao valor
dos bens sob litígio. 1. Não ofendem a autonomia administrativa e financeira do Poder
Judiciário estadual ou sua reserva de iniciativa legislativa emendas parlamentares
oferecidas a projetos de lei que versem sobre tabelas de custas e emolumentos. A
função do Legislativo nos projetos cuja iniciativa de propositura seja exclusiva de algum
órgão ou agente político não se resume a chancelar seu conteúdo original. O debate, as
modificações e as rejeições decorrentes do processo legislativo defluem do caráter
político da atividade. 2. A jurisprudência da Corte tem entendido, reiteradamente, que a
Constituição Federal somente veda ao Poder Legislativo formalizar emendas a projetos
de iniciativa exclusiva se delas resultarem aumento de despesa pública ou se forem
totalmente impertinentes à matéria versada no projeto, o que não é o caso da presente
ação direta. Precedentes: ADI nº 3.288/MG, Rel. Min. Ayres Britto, DJ de 24/2/11; ADI nº
2350/GO, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 30/4/2004. 3. Tanto quanto possível, o valor
cobrado a título de taxa deve equivaler ao custo do serviço prestado. Porém, há
situações em que, por excessiva dificuldade de mensuração do fato gerador, o
estabelecimento exato do quantum debeatur fica prejudicado. É o caso das custas
judiciais, em virtude da diversidade de fatores que poderiam influir no cálculo da
prestação do serviço jurisdicional, tais como o tempo e a complexidade do processo,
bem assim o tipo de atos nele praticados. 4. A esse respeito, a jurisprudência da Corte
firmou-se no sentido da legitimidade da cobrança das custas com parâmetro no valor da
causa ou dos bens postos em litígio, desde que fixadas alíquotas mínimas e máximas
para elas. Precedentes: ADI nº 3.826/GO, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Eros Grau,
DJe de 20/08/10; ADI nº 2.655/MT, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ
de 26/03/04. 5. As tabelas constantes da legislação impugnada respeitam a diretriz
consagrada no Supremo Tribunal Federal, impondo limites mínimo e máximo, como no
caso em que fixam as custas devidas pelo ajuizamento de ação rescisória. Noutras
passagens, há a fixação de um valor único para a prática de determinados atos que, por
certo, não representa quantia exacerbada, que impeça o cidadão de se socorrer das
vias jurisdicionais. 6. A Constituição Federal defere aos cidadãos desprovidos de
condições de arcar com os custos de um processo judicial a gratuidade da prestação do
serviço jurisdicional, tanto quanto o amparo das defensorias públicas, para a orientação
e a defesa dos seus direitos, o que afasta as alegadas ofensas ao princípio do acesso à
Justiça e aos fundamentos constitucionais da cidadania e da dignidade da pessoa
humana. 7. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.

Anexo XI
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RE 582.340 AgR
DJe 18/08/2016
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
MUNICÍPIO DE VILA VELHA. TAXA DE RENOVAÇÃO ANUAL DE LICENÇA PARA
LOCALIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS E SIMILARES. BASE DE CÁLCULO FIXADA EM MÚLTIPLOS DE
UNIDADE FISCAL DE REFERÊNCIA - UFIR, DE ACORDO COM A ZONA FISCAL DE
LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. INCONSTITUCIONALIDADE. AUSÊNCIA
DE RELAÇÃO ENTRE A BASE DE CÁLCULO E O EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER
DE POLÍCIA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.

Anexo XII
REsp n. 766.107/PR
DJ 28/04/2008
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. COBRANÇA ILEGÍTIMA. PEDIDO DE
REPETIÇÃO. VALORES DEVIDOS POR FORÇA DE CONTRATO. ACÓRDÃO
RECORRIDO FULCRADO NAS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. 1.
Examinando-se os preceitos legais supostamente violados, verifica-se que, na hipótese,
a instituição e a cobrança da contribuição de melhoria não atendeu a alguns dos
requisitos previstos no Decreto-Lei 195/67 e nos arts. 81 e 82 do CTN. Como bem
esclarece Hugo de Brito Machado, “o fato gerador da contribuição de melhoria é a
valorização do imóvel do qual o contribuinte é proprietário, ou enfiteuta, desde que essa
valorização seja decorrente de obra pública”. A obrigação “só nasce se da obra pública
decorrer valorização”, afirma o autor. No caso dos autos, é incontroverso que os valores
cobrados refletem o custo da obra, sem levar em consideração a valorização imobiliária,
além de não estarem vinculados ao limite individual (“acréscimo de valor que da obra
resultar para cada imóvel beneficiado” – art. 81 do CTN). 2. Contudo, os valores pagos a
título de contribuição de melhoria são, na verdade, parcelas devidas pela ora recorrente
ao Município de Maringá/PR, por força de contrato firmado entre eles. Constata-se, do
exame do acórdão recorrido, que, por meio do contrato mencionado, o Município de
Maringá/PR obrigou-se a efetuar a pavimentação asfáltica e galerias pluviais de área
equivalente a 1.004 m2 (mil e quatro metros quadrados), obrigando-se a outra
contratante (ora recorrente) a efetuar o pagamento das parcelas previstas no referido
contrato. O Município, cumprindo a sua obrigação, cobrou as parcelas devidas pela
outra contratante por meio de contribuição de melhoria, havendo o respectivo
pagamento. Em virtude dessas circunstâncias, o Tribunal a quo entendeu que é
descabida a repetição do suposto indébito, tendo em vista que “ela, evidentemente,
daria azo ao enriquecimento injusto da apelante” (ora recorrente). 3. Assim, malgrado
haja manifesta ilegalidade na instituição e na cobrança do tributo em comento, o
deferimento do pedido de repetição está atrelado à modificação das premissas fáticas
que motivaram o acórdão recorrido, bem como ao exame das cláusulas estabelecidas
no contrato referido, o que é inviável em sede de recurso especial, tendo em vista as
circunstâncias obstativas decorrentes do disposto nas Súmulas 5 e 7 desta Corte. 4.
Recurso especial não-conhecido.
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Anexo XIII
ARE 1.123.627
DJe 24/04/2018

Decisão: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de


recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Paraná, ementado
nos seguintes termos: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO
FISCAL. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. PRELIMINAR. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA. MÉRITO. INDISPENSAVÉL A COMPROVAÇÃO DO
CUSTO DO CUSTO DA OBRA PÚBLICA E A VALORIZAÇÃO DO IMOVÉL. ART. 81 E
82 DO CTN. AUSÊNCIA DE PROVA DOCUMENTAL DE QUE A BASE DE CÁLCULO
TENHA CONSIDERADO A VALORIZAÇÃO DO IMOVÉL. ÔNUS PROBATÓRIO QUE
COMPETIA AO ENTE TRIBUTANTE. NULIDADE. SENTENÇA MANTIDA”. (eDOC 2, p.
30). No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III, a, da
Constituição Federal, aponta-se violação aos artigos 30; 145, III; e 146 do texto
constitucional. Nas razões recursais, alega-se que a Constituição Federal não previu a
valorização do imóvel como elemento constitutivo da contribuição de melhoria. Sustenta-
se que a Emenda Constitucional n. 23, de 1983, revogou os arts. 81 e 82, do CTN e o
Decreto-Lei n. 195/67, razão pela qual a base de cálculo do tributo não está limitada a
valorização do imóvel. Ademais, afirma-se que, caso o Decreto Lei n. 195/67 não
estivesse revogado, seria aplicável somente à União, por não ser norma de caráter
geral. Por fim, assevera-se que ante a ausência de lei de âmbito nacional, o município
estaria livre para exercer sua competência legislativa. É o relatório. Decido. O recurso
não merece prosperar. Verifico que o entendimento fixado no acórdão não destoa da
jurisprudência pacífica desta Corte, segundo a qual o fato gerador da contribuição de
melhoria é a efetiva valorização do bem imóvel. Confiram-se, a propósito, os seguintes
precedentes de ambas as Turmas deste Tribunal: “DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO
INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO DE melhoria
DECORRENTE DE OBRA PÚBLICA. FATO GERADOR: QUANTUM DA
VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA. CARÁTER PROTELATÓRIO. IMPOSIÇÃO DE MULTA.
1. Esta Corte consolidou o entendimento no sentido de que a contribuição de melhoria
incide sobre o quantum da valorização imobiliária. Precedentes. 2. Inaplicável o art. 85,
§ 11, do CPC/2015, uma vez que não houve fixação de honorários advocatícios. 3.
Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021,
§ 4º, do CPC/2015.” (RE 982415 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe
12.12.2016)“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. CONTRIBUIÇÃO DE melhoria. FATO GERADOR: QUANTUM DA
VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA. PRECEDENTES. 1. Esta Corte consolidou o
entendimento no sentido de que a contribuição de melhoria incide sobre o quantum da
valorização imobiliária. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido.” (AI 694.836-AgR,
Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 18.12.2009) Ante o exposto, nego
seguimento ao recurso (art. 932, VIII, do CPC, c/c art. 21, § 1º, do RISTF) e, tendo em
vista o disposto no art. 85, § 11, do CPC, majoro o valor da verba honorária fixada pela
origem em 10%, observados os limites previstos nos §§ 2º e 3º do referido dispositivo,
ressalvada a eventual concessão do benefício da justiça gratuita. Publique-se. Brasília,
18 de abril de 2018. Ministro Gilmar Mendes Relator.
Módulo Tributo e Segurança Jurídica

Anexo XIV
RE n. 581.688
DJ 16/02/2011
FUNDO DE COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS:
CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES. RECURSO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea
“a”, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro: “APELAÇÃO CÍVEL. Fundo Estadual de Combate e Erradicação da
Pobreza. Lei Estadual n. 4.056/02, regulamentada pelo Decreto n. 32.646/03. Instituição
do adicional de 1% sobre a alíquota do ICMS incidente sobre produtos e serviços
supérfluos. Inaplicabilidade do Princípio da não-vinculação da receita de impostos.
Caráter especial e temporário das normas constantes do ADCT. Exceção ao princípio
geral tributário insculpido no artigo 167, IV da Lei Maior, inserida pelo próprio constituinte
reformador. Vinculação extraordinária que visa a atender ao princípio da solidariedade e
ao postulado da dignidade da pessoa humana através da erradicação da pobreza e da
redução das desigualdades sociais, estas reconhecidas como objetivos fundamentais da
República pela Lex Matter. (...).

Anexo XV
RE n. 571.968
DJ 05/06/2012
AGRAVOS REGIMENTAIS NOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESERVA
DE PLENÁRIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. INEXISTÊNCIA. PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ICMS. ADICIONAL.
INSTITUIÇÃO POR LEI ESTADUAL. FUNDO ESTADUAL DE COMBATE À POBREZA.
CONVALIDAÇÃO PELO ART. 4º DA EMENDA CONSTITUCIONAL 42/2003.
AGRAVOS IMPROVIDOS. I – A obediência à cláusula de reserva de plenário não se faz
necessária quando houver orientação consolidada do STF sobre a questão
constitucional discutida. II – Possibilidade de reconhecimento de inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo do Poder Público pelos órgãos fracionários dos Tribunais, com
base em julgamentos do plenário ou órgão especial que, embora não guardem
identidade absoluta com o caso em concreto, analisaram matéria constitucional
equivalente. III – Ausência de prequestionamento do art. 167, IV, da CF. Incidência da
Súmula 282 do STF. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a
finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do
STF. IV – O art. 4º da EC 42/2003 validou os adicionais instituídos pelos Estados e pelo
Distrito Federal para financiar os Fundos de Combate à Pobreza. Precedentes. V –
Agravos regimentais improvidos. RE 571.968, DJ 05/06/2012.

Anexo XVI
ADI 627
DJ 19/11/1993
Módulo Tributo e Segurança Jurídica

Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei n. 5.500, de 28.12.1988, do Estado do


Para. Tributário. Adicional de imposto de renda (art. 155, II, da Constituição Federal).
Artigos 146 e 24, paragrafo 3., da parte permanente da C.F. e art. 34, paragrafos 3., 4.
e 5. do A.D.C.T. O adicional de imposto de renda, de que trata o inciso II do art. 155,
não pode ser instituido pelos Estados e Distrito Federal, sem que, antes, a lei
complementar nacional, prevista no “caput” do art. 146, disponha sobre as materias
referidas em seus incisos e alineas, não estando sua edição dispensada pelo
paragrafo 3. do art. 24 da parte permanente da Constituição Federal, nem pelos
paragrafos 3., 4. e 5. do art. 34 do A.D.C.T. Ação julgada procedente, declarada a
inconstitucionalidade da Lei n. 5.500, de 28.12.1988, do Estado do Para.

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