INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura Administração Publica

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS EM

MOÇAMBIQUE

Celcio Bone Remisse

Quelimane, Setembro de 2021

 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura Administração Publica

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS EM

MOÇAMBIQUE

Trabalho de Campo a ser submetido na

Coordenação do Curso de Licenciatura
Administração Publica do ISCED.

Tutor: Msc:

Celcio Bone Remisse

Quelimane, Setembro de 2021

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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
1.1.Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1.Objectivo Geral..................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos Específicos:......................................................................................................4
1.2.Metodologia..........................................................................................................................4
2.CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS EM.....................5
MOÇAMBIQUE.........................................................................................................................5
2.1.Conceito de sociedades comerciais.......................................................................................5
2.2.Critérios de Organização das Sociedades Comerciais..........................................................5
2.2.1.Sociedades Por Quotas.......................................................................................................6
2.2.2.Sociedades Anónimas........................................................................................................7
2.2.2.1.Órgãos sociais das Sociedades........................................................................................7
2.2.3.Procedimentos Necessários para a Constituição de uma Sociedade..................................8
2.2.4. Representação Comercial/ Sucursal..................................................................................9
2.2.4. Regras Gerais de Constituição das Sociedades Comerciais.............................................9
2.2.4.1. Os Procedimentos..........................................................................................................9
2.2.4.2 Registo Comercial.........................................................................................................10
2.2.4.3.Tipos de Registo...........................................................................................................10
2.2.5.Formas e Alterações do Contrato de Sociedade..............................................................11
Conclusão..................................................................................................................................12
Bibliografia...............................................................................................................................13

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Introdução

O trabalho tem como tema: critérios de organização das sociedades comerciais em

moçambique.

Em Moçambique existem cinco tipos de sociedades comerciais: (i)sociedades em nome

colectivo; (ii) sociedades em comandita; (iii) sociedades de capital e indústria; (iv) sociedades
por quotas; e (v) sociedades anónimas. As sociedades de capital e indústria representam uma
realidade relativamente recente e pouco significativa no panorama económico moçambicano,
o que também sucede com as sociedades em nome colectivo e em comandita, sendo, por
conseguinte, as sociedades por quotas e as sociedades anónimas que assumem um carácter
mais expressivo, até por causa da limitação da responsabilidade dos respectivos sócios. Deste
modo, são estes dois últimos tipos de sociedade que vão ser objecto de destaque.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral

 Conhecer o critérios de organização das sociedades comerciais em moçambique..

1.1.2.Objectivos Específicos:

 Definir sociedades comerciais

 Abordar sobre o critérios de Organização das Sociedades Comerciais;
 Explicar procedimentos necessários para a constituição de uma sociedade.

1.2.Metodologia

Quanto a metodologia dizer para concretização do presente trabalho recorreu-se a consulta de

livros, artigos que continham a informação do tema, pesquisa na internet, técnica de resumo e
digitação, assim como as pesquisas e bibliotecas com o intuito de trazer o essencial e
melhorar o desenvolvimento científico do trabalho.

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2.CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS EM

MOÇAMBIQUE

2.1.Conceito de sociedades comerciais

O termo “sociedade” designa duas realidades jurídicas distintas, ainda que ligadas uma à
outra: Um centro de imputação de efeitos jurídicos, muitas vezes dotado de personalidade
jurídica (plena); Um tipo de negócio jurídico;
Uma sociedade-entidade ou sociedade-organização é um certo tipo de organização de pessoas
e bens dedicada à prossecução de uma actividade económica.

Uma sociedade é um contrato em que duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir corn bens
e serviços para o exercício comum de certa actividade económica, que não seja de mera
fruição, a fim de repartirem os resultados dessa actividade.

São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de comércio e
adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade por quotas, de sociedade
anónima, de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita por acções.
(Nune, (2018)

2.2.Critérios de Organização das Sociedades Comerciais

O Decreto-lei n.º 2/2005, de 27 de Dezembro que aprovou o Código Comercial

Moçambicano, faculta aos indivíduos e sociedades, nacionais e estrangeiros, a possibilidade
de estabelecimento em Moçambique, sob uma de seis formas:

(i) Sociedade em Nome Colectivo;

(ii) Sociedade em Comandita;
(iii) Sociedade de Capital e Indústria;
(iv) Sociedade por Quotas;
(v) Sociedade Unipessoal por Quotas e
(vi) Sociedade Anónima.

Os investidores estrangeiros que pretendam exercer actividades de cariz comercial em

Moçambique, podem optar por constituir diversas formas de estabelecimento, tais como as já
referidas sociedades comerciais, ou outras formas de representação comercial, nomeadamente

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sucursais, sob forma de agência ou de delegação. Regra geral, os investidores tendem a
recorrer ao estabelecimento através da constituição de Sociedades por Quotas e Sociedades
Anónimas, e ainda através do registo de representações comerciais estrangeiras acima
referidas.

2.2.1.Sociedades Por Quotas

As Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada devem ser detidas por um mínimo
de dois sócios e um máximo de trinta, excepto as Sociedades Unipessoais por Quotas que
podem ser constituídas por um único sócio, que por sua vez deve ser pessoa singular.

A designação nas Sociedades por Quotas pode ser composta pelo nome ou firma de algum ou
de todos os sócios, por uma denominação particular ou por uma reunião dos dois, sendo que,
em qualquer dos casos, terá que ser seguida pelo aditamento obrigatório “ Limitada” que
poderá estar por extenso ou abreviado - “ Lda.”
Os sócios podem fixar o capital adequado para a prossecução da sua actividade (pois a lei não
estabelece o capital mínimo), o qual deve corresponder ao somatório dos valores nominais das
quotas de cada um dos sócios e deve ser expresso em moeda nacional (o Metical).
Os nomes dos titulares das quotas neste tipo societário devem figurar expressamente nos
estatutos da sociedade, na certidão comercial e em qualquer acordo subsequente ou
deliberação tomada.
Neste tipo societário, a responsabilidade dos sócios está limitada ao valor do capital social por
eles subscrito, sendo o património da sociedade única e somente responsável perante os
credores da sociedade.
As Sociedades por Quotas têm como órgãos sociais a Assembleia Geral (órgão deliberativo) e
o Conselho de Administração (órgão de gestão). Os sócios podem, ainda, instituir um
Conselho Fiscal ou Fiscal Único que deve obedecer ao estatuído sobre as regras das
Sociedades Anónimas.
As Assembleias Gerais deverão contar com a participação de todos os sócios, sendo, regra
geral e salvo estipulação em contrário, as deliberações tomadas por maioria simples dos votos
emitidos pelos sócios presentes na Assembleia.
A administração da sociedade cabe a um ou mais administradores, podendo estes serem
estranhos à sociedade. As funções dos administradores cessam por destituição ou renúncia
daqueles, sem prejuízo do disposto no contrato de sociedade ou no acto de nomeação. (Lei nº
2/2005 de 27 de Dezembro)

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2.2.2.Sociedades Anónimas

A Sociedade Anónima (SA), mais usualmente adoptada por grandes empresas, caracteriza-se
essencialmente por ter uma estrutura orgânica mais complexa, e por conferir um grau de
maleabilidade do capital social, na medida em que a transmissão das acções não está sujeita a
forma especial.

As Sociedades Anónimas devem no mínimo ter três accionistas, sejam eles pessoas singulares
ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, salvo nos casos em que o Estado, directamente ou
por intermédio de Empresa Pública, Estatal ou outra entidade equiparada por lei, fique como
accionista, as quais podem constituir-se com um único accionista. A responsabilidade dos
accionistas perante terceiros é limitada ao valor das acções que subscreveram. As empresas
que tencionem instalar-se em Moçambique devem ter em conta que o valor do capital social
deverá ser sempre adequado à realização do objecto social, e ser sempre expresso em moeda
nacional, embora não exista na lei comercial um capital mínimo determinado.

Neste tipo societário, o capital é representado por acções nominativas ou ao portador,

podendo as nominativas serem registadas ou escriturais, sendo que a Sociedade Anónima só
será constituída quando a totalidade do seu capital estiver subscrito, e o mesmo realizado em
pelo menos vinte e cinco por cento. (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

2.2.2.1.Órgãos sociais das Sociedades

O Decreto-lei n.º 2/2005, de 27 de Dezembro os órgãos sociais das Sociedades Anónimas

compõem-se pela Assembleia Geral, o Conselho de Administração, e um órgão fiscalizando-o
Conselho Fiscal ou Fiscal Único. A administração compete a um ou mais administradores que
poderão ser pessoas estranhas à sociedade. Se o capital social da sociedade não exceder os
quinhentos mil Meticais, pode designar-se um administrador único. No caso de uma pessoa
colectiva ser nomeada para o cargo de administrador, esta nomeará uma pessoa singular para
exercer o cargo em nome próprio.

No concernente à fiscalização, esta opera-se através: de um Conselho Fiscal, composto por 3

ou 5 membros ou por um Fiscal Único que deverá ser auditor de contas ou sociedade de
auditores de contas.

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2.2.3.Procedimentos Necessários para a Constituição de uma Sociedade

As sociedades comerciais, independentemente da sua tipologia, necessitam de cumprir com

um conjunto de formalidades antes de dar início à sua actividade, nomeadamente:

a) Aprovação da denominação social e indicação do tipo societário a adoptar, aprovada

pela Conservatória do Registo das Entidades Legais (CREL), mediante solicitação da
reserva de nome;
b) Documento de Identificação ou Certidões Comerciais, consoante se trate de pessoas
singulares ou colectivas, dos sócios que irão compor a estrutura societária da
sociedade. No caso de se tratar de entidades estrangeiras, os documentos ora
mencionados deverão ser legalizados pelo Consulado de Moçambique no país de
origem;
c) Actas de aprovação da constituição da sociedade passada pelos sócios pessoas
colectivas;
d) Procurações onde terá de constar o nome da sociedade a constituir, caso os futuros
sócios não consigam se deslocar a Moçambique para assinatura da documentação
necessária ao processo de constituição de sociedade.
e) O pacto social no qual se estabelecem as regras que irão regulamentar o
funcionamento da sociedade, onde obrigatoriamente deverão ser indicados os
membros que vão compor o primeiro Conselho de Administração, e o Conselho Fiscal
(se for o caso).
f) Outorga da escritura de constituição, registo comercial e publicação dos estatutos da
sociedade;
g) Registo fiscal (obtenção do Número Único de Identificação Fiscal (NUIT);
h) Alvará da actividade específica, juntando para o efeito uma planta e memória
descritiva do imóvel onde a sociedade estará sediada, bem como o respectivo contrato
de arrendamento e/ ou cedência de espaço que titule a ocupação ou registo de
propriedade;
i) Declaração de Início de Actividade que poderá ser feita a qualquer momento depois da
obtenção do alvará comercial. (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

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2.2.4. Representação Comercial/ Sucursal

As entidades estrangeiras que pretendem exercer uma actividade de natureza económica em

Moçambique através de representação comercial, devem requerer junto do Ministério da
Indústria e Comércio o licenciamento das suas sucursais, filiais, delegações, agências ou
outras formas de representação legalmente estabelecidas em Moçambique. As representações
são autorizadas a exercer actividade em Moçambique dentro de certos limites temporais, no
caso da agência, por exemplo, dura enquanto durar o respectivo contrato de agência, mas já
para o caso da delegação, esta só pode exercer actividade por um máximo de 3 anos,
renováveis.

Uma sucursal é tida como estabelecimento permanente da sociedade que não tem autonomia
ou personalidade jurídica diferente da empresa-mãe, quando registada na Conservatória do
Registo das Entidades Legais. (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

2.2.4. Regras Gerais de Constituição das Sociedades Comerciais

2.2.4.1. Os Procedimentos

Cada tipo de sociedade tem os seus requisitos especiais de constituição. Neste sentido a
constituição de sociedades é precedida de acordo entre os fundadores, que frequentemente
revestem a natureza de contratos-promessa. Estes para terem força vinculativa devem revestir
a forma escrita (artigo 410 n° 2, do Código Civil), e conter os elementos essenciais mínimos
de contrato de sociedade nomeadamente: valor e natureza das participações, capital e objecto
social (arts. 93 e 112 do C.Com). (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

Uma vez decidida a constituição, o primeiro passo é a obtenção de certificado de

admissibilidade da firma ou denominação social a requerer ao Registo das Entidades Legais
(als. a) dos artigos 2 e 3 do C.Com).
Os interessados poderão nessa altura, requerer também ao Registo das Entidades Legais a
atribuição de um número provisório de pessoa colectiva, que lhe facilitará a pratica de certos
actos preparatório da constituição da sociedade: nome da sociedade para o pagamento das
despesas de constituição, instalação e funcionamento da sociedade, sob pena das importâncias
depositadas só poderem ser levantadas após o registo definitivo da sociedade, o que poderá
demorar algum tempo, variável conforme as conservatórias.

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A publicação é promovida oficiosamente pelo conservador a expensas da sociedade. Com o
registo definitivo a sociedade assume de pleno direito para exercer as suas funções. Antes de
outorga do contrato definitivo os sócios fundadores deveram depositar numa instituição de
crédito as entradas em dinheiro realizadas e declarar no acto constitutivo, que procederam a
esses depósitos. (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

2.2.4.2 Registo Comercial

O registo comercial destina-se a publicar a situação jurídica das sociedades comerciais e de

outras entidades actuantes na vida económica e comercial de modo a dar segurança do
comércio jurídico (artigo 58 do C.Com). (Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro)

2.2.4.3.Tipos de Registo

Segundo Almeida (2011) os registos podem ser:

I. Registo por transcrição

Consiste na extracção dos elementos que definem a situação jurídica das entidades sujeitas a
registo constantes dos documentos apresentado. Estão sujeitos aos registos por transcrição
apenas os seguintes factos relativos a sociedade comercial:
 A constituição;
 A designação e a cessação de funções, por qualquer causa que não seja o decurso do
tempo, dos membros do órgão de administração e de fiscalização das sociedades, bem
como do secretário da sociedade;
 A mudança da sede da sociedade e a transferência da sede para o estrangeiro;
 A prorrogação, função, cisão, transformação e dissolução das sociedades, bem como o
aumento, redução ou reintegração do capital social e qualquer outra alteração ao
contrato de sociedade;
 A designação e a cessação de funções, anterior ao encerramento da liquidação, dos
liquidatários das sociedades, bem como os actos de modificação de poderes legais ou
contratuais dos liquidatários;
 Encerramento da liquidação ou o regresso a actividade da sociedade.
II. Registo por Depósito
O registo por depósito consiste no mero arquivamento dos documentos que titulam factos
sujeitos a registo.
Respeita a todos os restantes factos que não estão abrangidos por registo por transcrição.

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2.2.5.Formas e Alterações do Contrato de Sociedade

 Forma: Quanto a forma, prescreve o artigo 90 do C.Com. que o Contrato deve ser
celebrado por escrito e assinado por todos os sócios, com assinaturas reconhecidas
presencialmente. E caso entrem bens imóveis deve ser celebrado por escritura pública.
 Alterações: Nos termos do artigo 176 do C.Com. a alteração do contrato só pode ser
deliberada pelos sócios, salvo se a lei impor essa competência a um outro órgão. E se a
alteração tiver como consequência o aumento das prestações impostas pelo estatuto
aos sócios, essa imposição vincula só os sócios que expressamente consentirem esse
aumento. (Lei nº 47 344 de 25 de Novembro de 1966)

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Conclusão

Concluímos que a constituição de uma sociedade comercial parte da ideia comum que os
sócios têm de se unir para desenvolver uma actividade conjunta. Essa ideia exprime uma
vontade e essa vontade é materializada através da celebração de um contrato (Contrato de
Sociedade) onde todos os sócios estabelecem os termos e condições do funcionamento da
sociedade. Assim, a sociedade constitui-se a partir da celebração do contrato de sociedade.

De referir que só o acto constitutivo não dá forma física a sociedade. Ou seja, após os sócios
expressarem a sua vontade no contrato, é necessário proceder-se, depois, o registo da
sociedade. É com o registo que se dá a personalidade jurídica da sociedade.

Também, após a constituição é lógico que, como qualquer negócio jurídico, o contrato de
sociedade sofra vicissitudes. Uma das quais é a alteração que, só pode ser feita mediante
deliberação dos sócios.

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Bibliografia

Almeida, António Pereira de, (2011) Sociedades Comerciais – Valores Mobiliários e

Mercado, 6ª Edição, Coimbra Editora, Portugal,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Decreto-Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro – aprova o

Código Comercial de Moçambique.

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Código Civil de Moçambique, aprovado pelo Decreto-

Lei nº 47 344 de 25 de Novembro de 1966.

Nune, Pedro Caetano (2018) Direito das Sociedades. Faculdade de Direito – Universidade
Nova de Lisboa

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