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LICEU EIFFEL DE MALANJE Nº44

TRABALHO DE GEOLOGIA
“RELATÓRIO DE CAMPO”

CLASSE: 12ª
TURMA: A
GRUPO Nº3 DOCENTE:
Malanje/2023

INTEGRANTES DO GRUPO

Nome: Ciana Sampaio Dala. Nº 5

Nome: Déusio’h Bernardo Francisco. Nº 9

Nome: Eliana André António. Nº 10

Nome: Greicy Andrade Domingos. Nº 12

Nome: Jeovani Caiembe Ernesto. Nº 14

Nome: Josemar Víctor Juíz Francisco. Nº 17


ÍNDICE

Introdução ……………………………………………………………....pág03
Meteorização…………………………………………………………...pág04
Formação dos solos………………………………………………....pág05
Solos lateríticos…………………………………………………… .…pág07
Vegetação………………………………………………………………...pág07
Erosão………………………………………………………………….…...pág08
Porque que os solos deslizam?……………………………....pág09
Conclusão……………………………………………………………..….pág10
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho, faremos referência as informações obtidas no trabalho


realizado no município do Quéssua. A nossa saída teve ínicio a partir das 8h, cuja
concentração se realizou no Liceu Eiffel de Malanje. Chegamos por volta das 8:40. O nosso
objetivo foi estudar as rochas, o solo e também verificar por meios viáveis o que tem sido
estudado em sala de aula.
METEORIZAÇÃO

A B

C D
Durante o nosso estudo de campo, nós averiguámos o que geralmente tem sido
estudado e debatido na sala .
Falamos sobre a meteorização. Inicialmente falamos sobre os dois tipos de
meteorização que existe: Meteorização Física e Meteorização Química.
Por exemplo, em A, nós temos uma meteorização física, que ocorreu por acção
biológica, na qual as sementes germinando em fendas, originam plantas cujas raízes se
instalam nestas fendas, contribuindo para a separação dos blocos rochosos e também para a
sua desagregação. A meteorização Física por acção biológica ou também intemperismo
Físico como é muita das vezes chamada, é o processo de desintegração de rochas
provocado especialmente pela acção de seres vivos.
Na figura B, temos uma meteorização biológico provocado por animais, alterando
mecânica e quimicamente as rochas. A interacção da matéria orgánica das raízes das
plantas com os minerais das rochas vai promovendo uma troca química do material rochoso
com o material biológico, como no caso da acção das raízes e outro material orgânico. Os
animais também começam a decompôr minerais já em estado de meteorização. Há também
a acção do pisoteamento de animais e assim por diante.
Na paisagem B, veja-se no geral as raízes penetrando em fracturas ou foleação
cistosidade, que são descontinuidades já existentes nas rochas ou crescimento das raízes e o
fracturamento das rochas.
Na paisagem C, a rocha foi alterada por meteorização química por oxidação, que
consiste na combinação do oxigênio atmosferico com elemento mineral da rocha para
formar um óxido. Este processo é principalmente frequente nos minerais que possuem ião
ferro, como os minrerais ferromagnesianos: Olivenas, piroxenas, anfíbolas.
Quando o óxido ferroso combina-se com o oxigênio atmosferico, forma a hematita
(Óxido férrico) que quando desperça nos solos é responsável pela cor avermelhada.
No geral o produto final da meteorização doas minerais ferromagnesianos é a
hematita. Que pode ser simbolizada pela seguinte:
4FeO + O2--- 2Fe2O3
Este tipo de solo não são bons para a agricultura, o húmus é praticamente inexistente
neste solo.

Finalmente na quarta imagem, que é a imagem D, temos a água como agente


predominante. Que actua como um agente externo que embatendo nas rochas acaba criando
nelas um desgaste, o que vai ocasionar uma fractura e possível desagregação.
FORMAÇÃO DOS SOLOS

O solo é a camada superior da terra, na qual as plantas crescem, constituída de rocha


desintegrada, usualmente com misturas de remanescentes orgânicos.
Camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por meio Da
alteração das rochas e processos pedogenéticos comandados por agentes químicos, físicos e
biológicos.
Durante o nosso passeio, nos deparamos com os solos da comuna do Quéssua. Para a
nossa surpresa, encontramos uma grande variedade no mesmo. Estudamos a vivo e a cor, os
solos:
Cascalho, siltose ou solos siltícos, e também arenosos

As siltoses fora de apresentarem uma granulométria fina, elas são também ricas em
sílica que varia de 0,002 á 0,05 mm de diâmetro. Os cascalhos têm um diâmetro superior a
2 mm. Os solos arenosos são aqueles que apresentam-se em forma de grãos mais
agrossados, assemelhando-se aos cascalhos. Temos também os solos graniticos que se
formam através dos granitos,que são comummente chamados de areias graníticas. As areias
grosseiras têm um diamêtro compreendido entre 0,2 á 2mm. as areias finas têm um
diâmetro comprrendido entre 0,05 á 2mm. As argilas têm um diâmetro inferior á 0,02 mm.
SOLOS LACTERÍTICOS

Esses solos são geralmente orinados por uma meteorização química por oxidação.
Geralmente após os minerais das rochas entrarem em contacto com o oxigênio atmosferico,
originam óxidos. Durante a aborgdagem do trabalho foi aqui espelhado a formação como
tal de um solo. Após milhiares e milhiares de anos de transformações, os solos são então
devidamente origimados. Os solos lacteríticos são compostos por diversos compostos
químicos, que apresentam insuficiência de minerais e de todos os elementos caractéristicos
de solo saudável e propício para o crescimento de plantas desenvolvimento de outros seres
vivos.
Nota: Os solos são formados por horizontes. Horizonte R, horizonte O, horizonhe H,
horizonte D e os horizontes a, b, c, que se encontram juntos.
Concernente aos solos, temos também as estruturas. Um solo pode apresentar estrutura:
Globular, particular e compacta.

VEGETAÇÃO

Geralmente, a vegetação é abundante ou característica nas zonas onde não há escassez de


água, ou seja, há a presença de vários rios o que faz com que o solo absorva muita água e se
torne fértil.
Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma região; isso se refere às formas de
vida que cobrem os solos, às estruturas espaciais ou qualquer outra medida específica ou
geográfica que possua características botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se
refere exclusivamente à composição das espécies. É o conjunto de plantas nativas de certo
local que se encontram em qualquer área terrestre, desde que nesta localidade haja
condições para o seu desenvolvimento. Tais condições são: luminosidade, calor, umidade e
solos favoráveis, nos quais é indispensável a presença de água.

Erosão

Erosão é a ação de processos superficiais, (tal como a ação do fluxo de água ou vento) que
remove solo, rochas, ou material dissolvido de um local na crosta da Terra, que então o
transporta para outro local. Enquanto a erosão é ação desses processos superficiais, a
gliptogênese é a formação da superfície terrestre como consequência dos processos
erosivos que provocam a destruição do relevo preexistente. Os dois termos são
ocasionalmente usados como sinônimos mesmo na literatura acadêmica. A ruptura de
partículas provenientes de pedra e solo em sedimento clástico é denominado como
meteorização física ou mecânica; isso contrasta com a meteorização química, onde o solo
ou material de rocha é removido através da dissolução, promovido por um solvente
(tipicamente água), seguido pelo fluxo da solução. Os sedimentos ou solutos erodidos
podem ser transportados apenas por alguns milímetros ou para milhares de quilômetros.

As taxas naturais de erosão são controladas pela ação de agentes geomórficos, como chuva;
desgaste rochoso em rios; erosão costeira pelo mar e ondas; delapidação glacial, abrasão;
inundações locais; abrasão do vento; processos de água subterrânea; e processos de
movimento de massa em paisagens íngremes como deslizamentos de terra e fluxos de
detritos. As taxas a que tais processos atuam controlarão a velocidade da erosão de uma
superfície. Normalmente, a erosão física prossegue mais rapidamente em superfícies
inclinadas, e as taxas também podem ser sensíveis a algumas propriedades controladas
climaticamente, incluindo quantidades de água fornecida (por exemplo, pela chuva), a
velocidade do vento, a busca da onda ou a temperatura atmosférica (especialmente para
alguns processos relacionados ao gelo).Também são possíveis entre as taxas de erosão e a
quantidade de material erodido que já é transportado, por exemplo, um rio ou uma geleira.
Os processos de erosão que produzem sedimentos ou solutos de um lugar contrastam com
os de deposição, que controlam a chegada e colocação de material em um novo local.

Enquanto a erosão é um processo natural, as atividades humanas aumentaram entre 10-


40 vezes a taxa em que a erosão está ocorrendo globalmente. Em regiões bem conhecidas
da agricultura, como as Montanhas dos Apalaches, localizada nos Estados Unidos, práticas
agrícolas intensivas aumentaram a taxa de erosão em até 100x da velocidade em relação a
taxa natural de erosão na região.A erosão excessiva (ou acelerada) causa problemas "no
local" e "fora do local". Os impactos no local incluem diminuição da produtividade agrícola
e (em paisagens naturais) colapso ecológico, tanto por causa da perda das camadas do solo
superior ricas em nutrientes. Em alguns casos, o eventual resultado final é a desertificação.
Os efeitos fora do local incluem sedimentação de vias navegáveis e eutrofização de corpos
d'água, bem como danos causados por sedimentos em estradas e casas. A erosão causada
pela água e vento são as duas principais causas de degradação da terra; que combinados,
são responsáveis por cerca de 84% da extensão global da terra degradada, tornando a
erosão excessiva um dos problemas ambientais mais significativos em todo o mundo.

A agricultura intensiva, o desmatamento, as estradas, as mudanças climáticas


antropogênicas e a expansão urbana estão entre as atividades humanas mais significativas
em relação ao seu efeito na estimulação da erosão.
No entanto, existem muitas práticas de prevenção e remediação que podem reduzir ou
limitar a erosão de solos vulneráveis.

Em solos constituídos pela presença de vegetação densa, tais como árvores (florestas
densas) o processo de erosão é diminuído, mas não inexistente, pois a erosão é um processo
natural sempre presente e de suma importância para a formação de relevos. O processo de
erosão é intensificado com a retirada demasiada de vegetação para uso agrícola, deixando o
solo desprotegido e exposto aos agentes intempéricos. Com o passar do tempo, a atuação do
intemperismo e consequentemente a erosão sobre solos desprotegidos, pode levar à
desertificação dos mesmos, pois ocorre a lixiviação descontrolada dos constituintes
minerais desses, acentuando-se com a utilização de insumos e maquinários agrícolas.

Porquê que os terrenos deslizam ?

Os terrenos deslizam quando a força de gravidade é superior as forças de fricção a que


se lhe opoêm.
Estas são forças de coesão entre os detritos e a força de atrito entre as camadas
adjacentes. Quando, devido a acumulação de água entre os detritos, a força transversal
aumenta e diminui as forças de fricção, o equilíbrio desfaz-se e os terrenos iniciam o
movimento.

CONCLUSÃO

Concluíndo, a nossa actividade teve fim por volta das 16h. E foi sem dúvidas, uma
actividade progressiva e de muitos benefícios. Aprendemos imensas coisas, como por
exemplo: Como é que os terrenos deslizam, falamos sobre a erosão, a vegetação,
verificamos também que a comuna do Quéssua é sem dúvidas uma comuna bastante rica
em vegetação, devido a abundância da água. Isso se deve a chuva, que no caso daquela
comuna, é bastante frequentente. Essa actividade não foi só de aprendizados. Mas foi
maioritariamente rica em descobertas, diversão, sem se esquecermos do factor que marcou
ricamente a nossa actividade, o “escalamento da montanha”.

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