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Equipe

João Mateus, Cauã Pallos, Levi Seara,


Rafael Prado e Mateus Leal

Trabalho de geografia
A formação de relevo terrestre e suas forças externas

2023
Salvador
Relevo
O relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície
terrestre. Sua formação pode ter duas origens, provenientes de
fatores endógenos (internos) e exógenos (externos).
Forças exógenas (externas): Erosão

A erosão é um tipo de força endógena em que as substâncias são


transportadas de uma região para outra, o que altera o relevo em pelo
menos um dos locais. Ou seja, esse processo acontece a partir da
movimentação das massas e pode ser, principalmente, representado pela
água, em diferentes níveis de atuação e dos ventos de forma lenta e
gradual e humana.
Erosão hídrica

A água é considerada o agente modelador externo mais importante, já que


ela pode ter diferentes origens – fluvial, glacial ou pluvial. Também é a
mais preocupante no Brasil, pois desagrega e transporta o material
erodido com grande facilidade, principalmente em regiões de clima úmido
onde seus resultados são mais drásticos.
1. Erosão fluvial
A ação das chuvas causa a chamada erosão fluvial. Nesse caso, o relevo é alterado pelo
transporte de sedimentos da água e pela erosão que ela causa. A erosão fluvial também é
causada pelo desmatamento da mata ciliar, já que tal ação provoca danos às margens e
encostas dos rios, que acabam caindo. 

2. Erosão glacial 
O derretimento das geleiras resulta na chamada erosão glacial. Por isso, ela é comum em regiões
montanhosas que contêm neve no pico. Quando essa neve derrete, ela molda o solo da região. Além disso,
ela também pode causar o congelamento do solo. 

3. Erosão pluvial 
A erosão pluvial é causada por ação das chuvas, que promovem a lavagem do solo. Chuvas fortes e
enxurradas podem resultar em erosões profundas

4. Erosão marinha 
A água do mar desgasta o solo e as rochas do litoral de modo lento e contínuo. A ação do mar resulta na
criação de falésias, praias, encostas e restingas, por todo o litoral. 
Erosão eólica
 A erosão causada pelo vento se chama eólica, é a retirada superficial de
fragmentos mais finos. É o desgaste físico das rochas através,
principalmente, do impacto e/ou atrito de partículas transportadas pelo
vento. O vento "esculpe" as rochas lhes atribuindo formas..
Erosão eólica
Existem quatro processos erosivos provocados pela ação dos ventos:

1) Corrosão – É o desgaste físico das rochas através do atrito e impacto das
partículas que são transportadas pelo vento.

2) Abrasão – Um processo erosivo semelhante à corrosão. É o desgaste de rochas


pelo atrito e impacto de partículas ou fragmentos carregados por correntes eólicas.

3) Eólico – Processo de depósito sedimentar que tem o vento como agente


geológico. Praias são exemplos de depósitos eólicos.

4) Deflação – É a erosão provocada pelo vento fazendo com que fragmentos
superficiais mais finos sejam retirados do local, restando pedras e pedregulhos.
Ocorre normalmente em campos de dunas e regiões desérticas. Também pode
ocorrer forte corrosão associada à deflação.
Forças exógenas: Intemperismo

Por sua vez, o intemperismo consiste na degradação e transformações


que a rocha pode sofrer ao longo do tempo. Ele pode ser classificado em
três diferentes níveis:  intemperismo físico, intemperismo químico e
intemperismo biológico.

Clima é o fator determinante mais importante do intemperismo pois a


temperatura influencia na velocidade das reações químicas. Quanto
maiores as temperaturas, mais aceleradas estarão as reações, se as
temperaturas estão mais baixas, a rocha intemperizará mais lentamente.
Intemperismo Físico

Acontece quando as mudanças físicas, em longo espaço de tempo,


alteram a composição estrutural da rocha. Esse processo ocorre
especialmente em localidades de clima mais frio e seco. 

Além disso, os locais que sustentam geleiras ou grandes animais sofrem


um grande impacto da pressão e peso. Com isso, pequenas
modificações são aplicadas na rocha e resultam na transformação dela.
Intemperismo Químico

Por sua vez, reações químicas podem contribuir para alterar as


propriedades presentes na rocha. Aqui, novamente, o processo ocorre
especialmente por ação da água, como as precipitações, sendo comum
em zonas de clima quente e úmido, ao passar pelo relevo pode trazer
substâncias reativas ou, até mesmo, reagir com os químicos da rocha e
contribuir para o intemperismo. 
Intemperismo Biológico

Por fim, o intemperismo biológico está relacionado com os seres vivos


(fauna e flora) que ocupam o lugar. Por exemplo, em longo prazo, locais
onde existem florestas podem estar cheio de material orgânico em
decomposição no solo, isso faz com que modificações sejam empregadas
nas rochas.

Excrementos, decomposição e ação de raízes de árvores (como na


imagem) são alguns exemplos de agentes de intemperismo biológico.

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