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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

AGRONOMIA PRIMEIRO SEMESTRE

ANTONIO FERNANDO SOUZA NEVES

Intemperismo e erosão

Vitória da Conquista - BA
2022
ANTONIO FERNANDO SOUZA NEVES

Intemperismo e erosão

Síntese intemperismo e erosão apresentado à


disciplina de Geologia e Mineralogia – Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia.

Orientador: Eduardo Silveira Bernardes

Vitória da Conquista - BA
2022
Intemperismo e Erosão

Erosão é o processo d e desgaste,


transp orte e sedime ntação do s olo,
dos subso los e das r ochas como
efeito da a ção
dos agentes er osivos, tais com o a
água, os vent os e os seres vivos. O
proces so de desagreg ação das partíc
ulas de rochas
(chamadas de se dimentos) é o
casionado pe la ação do intem
perismo (conj unto de proces sos
químic os, físicos e
biológicos que pr ovocam o de sgaste
dos sol os e rochas). O t ransporte
dess es sedimentos ocorre pela aç ão
da gravidade
e dos elementos da superfície . Já a
sedime ntação consiste n a deposição
da s partículas d os ambientes erodid
os.
Há a conceituaç ão que divide as
erosões em geológicas e aceleradas.
A er osão geológ ica é aquela que
env olve um
processo lento e gradativo, pr
opriamente cons titutivo das di versas
formas de r elevo existentes, como a
formaçã o de
vales por onde pa ssam os rios . Já a
erosão a celerada é aquel a que
envolve, ger almente, as atividades
humana s e que
costuma resultar na r ápida de
struição ou dan ificação dos solos.
Erosão é o processo d e desgaste,
transp orte e sedime ntação do s olo,
dos subso los e das r ochas como
efeito da a ção
dos agentes er osivos, tais com o a
água, os vent os e os seres vivos. O
proces so de desagreg ação das partíc
ulas de rochas
(chamadas de se dimentos) é o
casionado pe la ação do intem
perismo (conj unto de proces sos
químic os, físicos e
biológicos que pr ovocam o de sgaste
dos sol os e rochas). O t ransporte
dess es sedimentos ocorre pela aç ão
da gravidade
e dos elementos da superfície . Já a
sedime ntação consiste n a deposição
da s partículas d os ambientes erodid
os.
Há a conceituaç ão que divide as
erosões em geológicas e aceleradas.
A er osão geológ ica é aquela que
env olve um
processo lento e gradativo, pr
opriamente cons titutivo das di versas
formas de r elevo existentes, como a
formaçã o de
vales por onde pa ssam os rios . Já a
erosão a celerada é aquel a que
envolve, ger almente, as atividades
humana s e que
costuma resultar na r ápida de
struição ou dan ificação dos solos.
Também chamado de meteorização, o intemperismo corresponde à alteração físico-químico
de rochas e minerais. É o processo primordial mais importante na formação do solo e, de
modo consequente, na modelação do relevo.
O clima é o principal fator que influencia na ocorrência do intemperismo, as condições
climáticas de uma determinada área condicionam variações na disponibilidade hídrica, o que
se dá pela umidade do ar e pela ocorrência ou não de chuvas, e também nas temperaturas.
Regiões úmidas com temperaturas elevadas tendem a apresentar maior atuação do
intemperismo químico, enquanto nas áreas secas e quentes, por exemplo, a desagregação
mecânica das rochas é mais comum em função de processos como a dilatação térmica.
As formas de relevo também exercem influência direta na ocorrência do intemperismo, já
que aspectos como a declividade dos terrenos afetam a maneira como a água se infiltra no
substrato rochoso, assim como o tempo que essa água permanece em contato com a rocha.
Outros fatores que influenciam no intemperismo são a presença de seres vivos, como
plantas e animais, o material de que a rocha é composta, bem como o seu tempo de
exposição, isto é, o tempo que ela ficou exposta na superfície e, portanto, sujeita à ação dos
agentes intempéricos.
Dessa forma, o intemperismo acontece em três tipos diferentes: o intemperismo físico, o
intemperismo químico e o intemperismo biológico.
Intemperismo físico: também chamado de ‘‘intemperismo mecânico’’, diz respeito à
desestruturação física da rocha, que resulta no aparecimento de descontinuidades
chamadas de fraturas. Os minerais que antes constituíam uma estrutura coesa se
desagregam, tornando-a mais frágil e suscetível ao fracionamento e quebra.
Esse processo é influenciado pela variação de temperatura, pressão e pode auxiliar na
aceleração do intemperismo químico, uma vez que ele é responsável por ampliar a
superfície exposta da rocha. É muito comum em áreas de clima seco, em lugares que há
grande amplitude térmica diária.
Intemperismo químico: por meio de reações químicas que ocorre através da ação dos
ventos, da água e da temperatura, o intemperismo químico resulta nas alterações e
transformação dos minerais, alterando assim, a composição química das rochas. Os
principais processos químicos que ocorrem nesse tipo de intemperismo são: a hidrólise, a
hidratação, a oxidação, a redução, a carbonatação e a dissolução. Ocorre com frequência
em áreas de clima úmido.
Intemperismo biológico: É o processo de decomposição da rocha que acontece em
decorrência da atuação de micro-organismos como bactérias, bem como pequenos animais

Erosão é o processo d e
e vegetais.

desgaste, transp orte e sedime ntação


do s olo, dos subso los e das r ochas
como efeito da a ção
dos agentes er osivos, tais com o a
água, os vent os e os seres vivos. O
proces so de desagreg ação das partíc
ulas de rochas
(chamadas de se dimentos) é o
casionado pe la ação do intem
perismo (conj unto de proces sos
químic os, físicos e
biológicos que pr ovocam o de sgaste
dos sol os e rochas). O t ransporte
dess es sedimentos ocorre pela aç ão
da gravidade
e dos elementos da superfície . Já a
sedime ntação consiste n a deposição
da s partículas d os ambientes erodid
os.
Há a conceituaç ão que divide as
erosões em geológicas e aceleradas.
A er osão geológ ica é aquela que
env olve um
processo lento e gradativo, pr
opriamente cons titutivo das di versas
formas de r elevo existentes, como a
formaçã o de
vales por onde pa ssam os rios . Já a
erosão a celerada é aquel a que
envolve, ger almente, as atividades
humana s e que
costuma resultar na r ápida de
struição ou dan ificação dos solos.
Intemperismo biológico: é o processo de decomposição da rocha que acontece em
decorrência da atuação de micro-organismos como bactérias, bem como pequenos animais
e vegetais.
Com isso, se dar o processo de formação dos solos, o qual é chamado de pedogênese e
ocorre principalmente em razão da ação do intemperismo, responsável pelo desgaste de
uma rocha original (rocha mãe) e sua gradativa transformação em sedimentos, que dão
origem ao material que compõe os solos.
Erosão é o processo de desgaste, transporte e sedimentação do solo, dos subsolos e das
rochas como efeito da ação dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres
vivos. O processo de desagregação das partículas de rochas (chamadas de sedimentos) é
ocasionado pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos, físicos e
biológicos que provocam o desgaste dos solos e rochas). O transporte desses sedimentos
ocorre pela ação da gravidade e dos elementos da superfície. Já a sedimentação consiste
na deposição das partículas dos ambientes erodidos. Há a conceituação que divide as
erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica é aquela que envolve um processo
lento e gradativo, propriamente constitutivo das diversas formas de relevo existentes, como
a formação de vales por onde passam os rios. Já a erosão acelerada é aquela que envolve,
geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na rápida destruição ou
danificação dos solos.
As erosões são classificadas conforme a sua intensidade, segmentando-as em erosão
laminar, sulcos erosivos, ravinas e voçorocas. A erosão laminar é a lavagem dos solos
(retirada da camada superficial de sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos; os
sulcos erosivos são as estratificações ou “caminhos” deixados pela água nos solos; as
ravinas são buracos ou danificações um pouco mais severos; e as voçorocas manifestam-se
quando a erosão é profunda a ponto de atingir o lençol freático.
Além disso, os tipos de erosão são: erosão pluvial, erosão fluvial, erosão marinha, erosão
eólica, erosão glacial e erosão gravitacional.
Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor
intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções,
provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão
“limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão
pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu
curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma
vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas,
intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias.
Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e
também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão.
Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em
blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na
composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinado,
como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos
proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas
das localidades mais altas para os pontos de menor altitude.

Erosão Pluvial: como o próprio


nome indica, é c ausada pela á gua
das chuvas . Em menor intensidade,
ela prov oca apenas
a lavagem dos so los, mas, em
grandes proporç ões, provoca
alterações ma is intensas, com
erosões mais prof undas.
Quando os solos es tão “limpo s”, ou
seja, sem vegetação (so bretudo em
ár eas inclinadas), os efeitos da erosã
o pluvial sã o
mais graves.
Erosão Fluvial: e sse tipo de erosão é
causado pela á gua dos rios,
transforman do o seu curs o em vales
mai s profundos do
que o seu entorno . Além disso ,
quando não há um a vegetaç ão nas
margens do s cursos d'á gua, elas são
er odidas pela
força das águas , intensificand o
processos de ass oreamento e alarg
amento do le io das baci as de
drenagem.
Erosão Marinha: c ausada pelo
desgaste de roc has e solos litor
âneos pela água d o mar, co
ntribuindo para a form ação de
praias e de paisagens costeira s, tais
como as fal ésias.
Erosão Eólica: é causada pela ação
dos ven tos, que provoca o
intemperismo das r ochas e t ambém
atua no transporte de
sedimentos para z onas mais di
stantes dos po ntos de erosão. Cos
tuma ser um pro cesso mais lent o do
que os demai s que
envolvem a ação da á gua.
Erosão Glacial: o corre com o c
ongelamento do s solos e a co
nsequente m ovimentação em
blocos. Também atua no
congelamento d a água que se dilata
e provoca a lterações na composição
e disposição das r ochas e do s solos.

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