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o a compactação e desidratação;
o a cimentação;
o a recristalização.
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Meteorização química:
o é uma acção que leva à alteração da composição química e mineralógica das
rochas;
o alguns minerais são destruídos e transformados em novos produtos químicos,
enquanto outros são formados, adquirindo estruturas cristalinas mais estáveis nas
condições a que a rocha está sujeita;
o os iões ou os novos minerais obtidos constituem os sedimentos de origem
química;
o a sua acção é tanto maior quanto maior for o estado de desagregação física das
rochas, pois assim a actuação dos agentes é mais fácil;
o é mais frequente em regiões quentes e húmidas, pois a temperatura tem um papel
muito importante na velocidade e dinâmica das reacções químicas, bem como a
água e o ar atmosférico que também favorecem essas reacções;
o pode ocorrer de duas formas distintas:
o os minerais são completamente dissolvidos e, posteriormente, podem precipitar
formando os mesmos minerais, como acontece com a calcite e a halite;
o os minerais são alterados e formam novos minerais, tal como se verifica com os
feldspatos e as micas que originam minerais de argila.
o inclui diversas reacções químicas como a dissolução, a hidratação/desidratação,
a hidrólise e a oxidação/redução:
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Por exemplo, os líquenes elaboram substâncias que atacam as rochas facilitando a sua
desagregação; alguns animais, como certos bivalves, produzem substâncias corrosivas
que utilizam para abrir fendas nas rochas.
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Caos de blocos:
É um tipo de paisagem que resulta da acção conjunta dos agentes de meteorização física e
química e da erosão e transporte de sedimentos.
O granito:
forma-se em profundidade, reflectindo o ambiente físico-químico em que ocorreu a sua
génese;
devido aos movimentos da crusta e à remoção de camadas, o granito aflora à superfície
em grandes maciços rochosos;
fica exposto a condições ambientais diferentes das do local em que se originou,
nomeadamente no que respeita às condições de pressão e temperatura;
apresenta diáclases:
o são superfícies de fractura que dividem o maciço rochoso em blocos de forma
mais ou menos paralelepipédica, devidas a tensões internas da crusta e à
descompressão por remoção das camadas superiores à rocha;
o tornam o maciço mais vulnerável à acção da meteorização, uma vez que facilitam
a infiltração da água e porque as rochas se tornam mais frágeis nas bordaduras.
o é constituído por minerais primários que ficam em desequilíbrio nas novas
condições ambientais pois ficam expostos a:
o uma atmosfera oxidante;
o águas de circulação acidificadas por CO2;
o acção dos seres vivos;
o acção da temperatura e do vento.
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Erosão
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Transporte
também faz parte do processo de sedimentogénese;
corresponde à acção da água e do vento, que levam para outros locais os materiais
resultantes da meteorização e que foram removidos pelos agentes erosivos;
alguns sedimentos são transportados em solução e outros sob a forma de detritos de
dimensões muito variáveis;
os sedimentos podem sofrer um transporte pequeno ou podem ser transportados para
locais muito distantes daquele em que se formaram;
durante o transporte os detritos sólidos podem sofrer sucessivas alterações, sendo as
principais o arredondamento e a granotriagem:
Vento
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Água
é o principal agente de transporte de sedimentos;
os sedimentos quando são transportados podem ir em solução (dissolvidos) ou sob a
forma de detritos, que vão em suspensão, saltação ou deslizamento;
efectua transporte quando está no estado sólido (o gelo dos glaciares) e no estado líquido
(águas selagens, rios e ribeiros, lagos, águas subterrâneas e mares);
a carga transportada pelas águas depende da sua quantidade e consequente velocidade.
Sedimentação
-é a fase final da sedimentogénese e prepara os sedimentos para a diagénese;
-ocorre em locais onde a acção dos agentes erosivos e de transporte se anula ou é muito
reduzida, ou seja, o agente transportador perde energia e deixa de exercer a sua acção;
– consiste na deposição dos sedimentos;
– os materiais que são transportados em solução sedimentam após a precipitação; também
se podem depositar novos minerais resultantes da meteorização química e matéria
orgânica;
– pode ocorrer em ambientes terrestres mas é mais importante em ambientes aquáticos,
principalmente nos cursos de água, nos lagos e nos mares;
– a deposição dos sedimentos ocorre, normalmente, em camadas sobrepostas, horizontais
e paralelas que se designam estratos ou camadas.
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Compactação e desidratação
– pela força de gravidade, os sedimentos que deixaram de ser transportados vão-se
depositando e formam novas camadas;
– as camadas formadas exercem pressão sobre as camadas inferiores;
– devido ao peso e à pressão exercidos, a água contida nos interstícios dos sedimentos é
expulsa, ocorrendo desidratação;
– os sedimentos ficam cada vez mais próximos, o volume da rocha diminui e torna-se
progressivamente mais compacta e mais densa.
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Cimentação
– os espaços vazios entre os sedimentos são preenchidos por materiais de neoformação,
resultantes da precipitação química de substâncias dissolvidas na água;
– essas substâncias cristalizam, constituindo um cimento que une os sedimentos e forma-
se uma rocha consolidada;
– os cimentos mais comuns formam-se por precipitação de carbonato de cálcio e sílica
(sendo muito duro) ou por precipitação de óxidos de ferro e de argilas;
– quando os sedimentos são de grandes dimensões, as partículas finas transportadas pela
água e que se vão depositar formam uma matriz que liga os materiais.
Recristalização
– consiste num rearranjo dos componentes originais da rocha;
– alguns minerais alteram as suas estruturas cristalinas como resposta a novas condições
de pressão, temperatura e circulação de água ou outros fluidos;
– por exemplo, a calcite, para se adaptar às novas condições diagenéticas, transforma-se
em dolomite; já a aragonite pode passar a calcite.
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Processo diagenético
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