Você está na página 1de 15

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Impacto do planeamento e ordenamento territorial para o meio ambiente rural e


urbano na província de Niassa (Distrito de Mecula)

Nome do aluno: Daniel Matazimba


Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


UNVERSIDADE ABERTA (UnISCED)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Impacto do planeamento e ordenamento territorial para o meio ambiente rural e


urbano na província de Niassa (Distrito de Mecula)

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: Daniel Matazimba


Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


Índice
1. CAPITULO I; Introdução ................................................................................................... 3

1.1. Justificativa ............................................................................................................................ 3


1.2. Problematização .................................................................................................................... 3
1.3. Delimitação de pesquisa ...................................................................................................... 4
1.4. Objectivos .............................................................................................................................. 4
1.4.1. Objectivo geral ...................................................................................................................... 4
1.4.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 4
2. CAPITULO III; METODOLOGIA DO TRABALHO ....................................................... 5

2.1. Localização e caracterização da área de estudo ................................................................ 5


2.2. Tipo de Pesquisa ................................................................................................................... 5
2.3. Métodos de pesquisa ............................................................................................................ 6
2.4. Quanto a abordagem do tema.............................................................................................. 6
3. CAPITULO II; RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................... 7

3.1. Impacto do planeamento e ordenamento territorial para o meio ambiente rural e


urbano no distrito de mecula ........................................................................................................... 7
3.2. Os Sistemas de Planeamento em Moçambique ............................................................... 9

3.3. Impacto do ordenamento territorial para o meio ambiente Urbano ............................... 9


3.4. Impacto do ordenamento territorial para o meio ambiente rural no distrito de
Mecula.. ........................................................................................................................................... 10
3.5. A dimensão ambiental como elemento de integração territorial .................................. 10
3.6. Zonas de protecção ambiental no distrito de Mecula..................................................... 11
3.7. Elaboração de planos de maneio da área de protecção do distrito de Mecula ............ 11
3.8. Fiscalização e monitoramento para evitar ocupações irregulares ou degradação
ambiental no distrito de Mecula ................................................................................................... 11
4. CAPITULO V; CONCLUSÕES E SUGESTÕES ............................................................ 12

4.1. Sugestões ............................................................................................................................. 13


5. Bibliografia........................................................................................................................ 13
3

1. CAPITULO I; Introdução
Inicialmente, dizer que, o ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da
interacção homem/espaço natural, onde consiste no planeamento das ocupações.

Portanto, coesão territorial exige uma ocupação harmónica do território e a existência


de actividades económicas que garantam a prosperidade das regiões e a fixação das
populações. Contudo, a actividade económica tem impactos sobre o meio envolvente e,
muitas vezes, têm surgido situações conflituantes ou mesmo insustentáveis.

As zonas de risco continuam sendo afectadas, havendo famílias relutantes, que após resgate
ou saída para os locais seguros, tornam a voltar as zonas de risco, o que faz com que haja uma
situação cíclica de resgate e de reassentamento “temporário” das populações, pois esse
processo verifica-se sempre que se entra na época chuvosa, o que levou o governo a
implementar novas estratégias de apoio social através de construção de habitação nas zonas de
reassentamento, permanecendo mesmo assim a vulnerabilidade social destas populações,
cujos contornos e gravidade ainda são menos clarificados.

1.1. Justificativa
O que motivou o autor, a escolha da temática é que actividade económica e o ordenamento do
território, e a sua expressão em termos territoriais, pode ser explicada em parte pelos padrões
de crescimento e de distribuição das populações à escala mundial.

Como relevância científica, porquê o ordenamento do território objectiva procurar a


organização do território que optimize os resultados da sua apropriação de uma forma
sustentada, em que a aspiração a uma elevada qualidade de vida no presente se compatibilize
com a exigência de não transferir para as gerações futuras a respectiva factura em efeitos
socioeconómicos e ambientais.

1.2. Problematização

As actividades humanas desenvolvem-se sobre o território procurando adaptá-lo às suas


necessidades, de que resulta uma determinada organização espacial do mesmo.

Portanto, a falta de ordenamento do território, coloca em causa a qualidade de vida e de bem-


estar da população, porquê o não planeamento e definição de áreas para o desenvolvimento
das actividades económicas dificulta as trocas comercias e a existência de uma cadeia de
valores, retirando divisas ao governo. Diante destas constatações surge a seguinte questão: De
4

que forma as Actividades Económicas contribuem no Ordenamento Territorial no distrito


de Mecula?

1.3. Delimitação de pesquisa

O presente trabalho de pesquisa irá decorrer em Moçambique, na Província de Niassa,


particularmente no Município de Niassa, no ano de 2024.

O tema em questão enquadra-se na linha de pesquisa da Faculdade de Geociências e Meio


Ambiente, no Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia, que é Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável.

1.4. Objectivos

1.4.1. Objectivo geral


 Avaliar as actividades económicas e o ordenamento territorial no distrito de Mecula
(Niassa).

1.4.2. Objectivos específicos


 Analisar como é que as actividades socioeconómicas contribuem para o ordenamento
territorial no distrito de Mecula;
 Identificar os factores de localização das diferentes actividades humanas no distrito de
Mecula;
 Destacar o planeamento e ordenamento do território como condições necessárias para
se assegurar níveis de qualidade de vida adequados a população e uma boa saúde
ambiental.
5

2. CAPITULO III; METODOLOGIA DO TRABALHO

2.1. Localização e caracterização da área de estudo

O distrito de Mecula fica localizada entre os distritos de Marrupa, Mavago e Muembe. O


distrito ocupa uma área cerca de 15,19% (59,30 km2), da Província de Niassa detém a maior
proporção da superfície terrestre, seguida de Majune com 11,9% e por último Muembe com
8,11%.

Com um caudal médio de 356 m3/seg a bacia do Rovuma é considerada a segunda maior
bacia de Moçambique depois da bacia do Zambeze, que tem um caudal acima de (3 558
m3/seg). A reserva do Niassa é também uma zona importante de valor crucial para a
conservação da Biodiversidade em Moçambique seja na conservação de espécies assim como
zona económica do pais, a maior parte dela está administrativamente apresenta de recursos e
espécies terrestre e marinha de grande impacto económico.

2.2. Tipo de Pesquisa

1. Quanto aos objectivos a pesquisa é explicativa, pois tem como objectivo primordial
explicar e aprofundar os conceitos referentes sobre Desafios e Estratégias para o
Sucesso do Processo de Estágio Docente.

2. Quanto a abordagem a pesquisa é quantitativa, pois esta traduz em números


opiniões e informações relacionadas ao impacto das variáveis em análise, para
classifica-las e organiza-las, utilizando algumas ferramentas estatísticas.

3. Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa é documental, visto que baseia-se na


observação e colecta de dados secundários dos Desafios e Estratégias para o Sucesso
do Processo de Estágio Docente, para apurar os resultados.

4. Quanto ao objecto a pesquisa é bibliográfica. Foi elaborada a partir de material já


publicado, com matérias relacionadas.
6

2.3. Métodos de pesquisa

O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado


(forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a
experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e
alcançar os objectivos preestabelecidos no planeamento da pesquisa (projecto). Segundo
Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de
abordagem e métodos de procedimentos.

2.4. Quanto a abordagem do tema

O método de abordagem desta pesquisa é o dedutivo, pois a mesma parte de teorias e leis
mais gerais para a ocorrência de fenómenos particulares, no caso em estudo dos Desafios e
Estratégias para o Sucesso do Processo de Estágio Docente.
7

3. CAPITULO II; RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Impacto do planeamento e ordenamento territorial para o meio ambiente


rural e urbano no distrito de Mecula

Segundo Sicola (2011, p. 43), estabelece que “Ordenamento é entendido como um acto de
gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de aproveitamento das
infra-estruturas existentes e o assegurar da prevenção de recursos limitados”.

O actual sistema de planeamento moçambicano procede do sistema de planeamento


português. A Política de Ordenamento do Território de 2007, que conduz o ordenamento
territorial do país, inspira-se na Lei de Bases da Política do Ordenamento do Território e do
Urbanismo português de 1998.
Na perspetiva de Sicola (2011, p. 45), afirma que:
“É a gestão da interactividade do homem para com o espaço
natural ou físico. Do ponto de vista teórico, este tipo de
argumentação posiciona-se próximo de uma simples gestão de
oportunidades, no entanto, esta é uma definição “aberta” ou
“ampla”, entendendo o conceito como “algo” que não deverá
cingir-se, apenas, à gestão do espaço, mas proporcionar uma
envolvência que permita um desenvolvimento a diferentes
escalas, preservando o presente e potenciando o futuro”.

Segundo Carlos (2010, p. 14), estabelece que “Ordenamento é descrito como sendo, na maior
parte dos casos, uma vontade de corrigir os desequilíbrios de um espaço nacional ou
regional”.
8

Carlos (2010), enfatiza que: “O ordenamento é o “acto de ordenar; ordenação; de um


território: estudo profundo e detalhado de um território (país, região, etc.) para conhecer todas
as suas características e que constituirá a base para a elaboração de um plano cuja finalidade é
a utilização racional desse território, ou seja, o aproveitamento das potencialidades, a
maximização da produção a par com a protecção do ambiente, visando o desenvolvimento
socioeconómico e a melhoria da qualidade de vida.”

Os territórios, resultantes das modificações humanas, organizam-se em função das


necessidades expressas pela sociedade. A disposição da ocupação espacial e das diferentes
funcionalidades existentes projecta-se no ordenamento do território. O ordenamento, que
surge com a fixação humana, deve entender-se como “a preparação adequada do espaço ao
projecto escolhido pela sociedade” (ISNARD, 1982, p. 12).

Os conceitos de território e ordenamento territorial vêm sendo rediscutidos e revalorizados em


diversos campos do conhecimento. Teóricos de áreas como Geografia, Sociologia e
Urbanismo (Santos, 2000; Dias e Santos, 2003; Penha, 2005; Cidade et al., 2008), trazem à
discussão as transformações e mudanças sofridas pelos territórios e a ampliação deste
conceito actualmente.
9

3.2. Os Sistemas de Planeamento em Moçambique

Em Moçambique independente, o sistema de planeamento urbano e territorial teve início na


década de oitenta, aquando da 1ª Reunião Nacional de Planeamento Urbano, em que foram
definidos os tipos de intervenções prioritárias necessárias as 12 cidades existentes no país (As
dez capitais provinciais mais as vilas de Nacala e Chócue). (BATTINO, Liana, 2000).

Este direito, de ocupação de boa-fé, tem vindo a ser reconhecido legalmente através da
emissão de títulos permanentes de uso e aproveitamento de terra, embora este processo de
concessão sofra vários problemas (falta de recursos técnicos e financeiros, burocracia,
conflitos de interesse).

Em Moçambique as divisões administrativas são subdivididas hierarquicamente em


províncias, distritos, postos administrativos e localidades, sendo que um conjunto de
localidades, representam um posto administrativo e um conjunto destes perfaz um distrito, um
conjunto de distritos perfaz uma Província, sendo o país constituído por 11 províncias, 139
distritos e 393 postos administrativos (INE, 2012).

3.3. Impacto do ordenamento territorial para o meio ambiente Urbano


Segundo Albuquerque (2017, p. 178), afirma que “O desenvolvimento de actividades
humanas sem planeamento e ordenamento do território em um espaço urbano pode gerar
muitos impactos ambientais como”:

1. Degradação de ecossistemas florestais e aquáticos;


2. Erosão dos solos;
3. Assentamentos em áreas outrora não habitadas e das rotas migratórias de fauna bravia
situação que contribui na redução do habitat natural, daí agravando-se a competição
pelos escassos recursos existentes. A competição na utilização dos recursos naturais
tem originado assim no conflito entre os homens e a fauna bravia;

Albuquerque (2017, p. 182), afirma que “O processo de urbanização que milhares de cidades
enfrentam tem afectado de maneira impactante a natureza. Isso porque o rápido crescimento
populacional e territorial que acontece nesses centros, transformando o espaço rural em
urbano, faz com que diversos malefícios ocorram contra o meio ambiente”.
10

3.4. Impacto do ordenamento territorial para o meio ambiente rural no distrito de


Mecula
Segundo Albuquerque (2017, p. 185), estabelece que “Os problemas ambientais rurais
afectam o equilíbrio do meio, as populações humanas e também a biodiversidade. Eles são
causados pela exploração excessiva dos recursos naturais”.

Albuquerque (2017), enfatiza que:

“Os problemas ambientais rurais são ocasionados pelo uso intensivo dos recursos naturais, o
que se dá por meio de actividades como o agronegócio, a mineração, o garimpo e o
extrativismo vegetal. Além disso, a expansão da infra-estrutura urbana, a construção de
hidrelétricas, a abertura e limpeza de áreas no meio rural também são causadoras de impactos
no meio rural”.

Entre os problemas ambientais rurais, temos a poluição de mananciais, dos solos, do ar, as
queimadas, a contaminação do leito dos rios, o desmatamento, a compactação do solo e o
esgotamento de recursos, os quais podem gerar consequências graves de curto e longo prazo
tanto para as populações humanas quanto para a biodiversidade.

3.5. A dimensão ambiental como elemento de integração territorial


A variável ambiental, entendida como recursos naturais, patrimônio natural e cultural,
conhecimento e práticas sociais começou a ser incluída no discurso e na definição das
políticas públicas, a partir dos anos 1980, tendo um destaque expressivo na constituição de
novas institucionalidades de carácter regional.

Como resultado da ocupação e apropriação do território pelas diversas sociedades ao longo do


tempo, a natureza tem sofrido profundas transformações. Ela vem sendo modelada, destruída,
reproduzida com base no desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais de
produção de cada momento do desenvolvimento histórico e em cada organização social.

A complexidade dos processos físicos merece ser adequadamente considerada, da mesma


forma que as relações sociais e as desigualdades que dela emergem. As interacções entre
estruturas físicas e sociais e as relações desiguais de poder influenciam o uso e acesso aos
recursos naturais e fazem da noção de território categoria fundamental na discussão da
questão ambiental (Cunha e Coelho, 2003).
11

3.6. Zonas de protecção ambiental no distrito de Mecula


Como ampla, Oliveira (2002), citando Rexach, entende ser todo o acto de estabelecer políticas
direccionadas para a garantia do equilíbrio das condições de vida nas diferentes partes de um
determinado território, isto é, são todos os actos públicos orientados para a obtenção de uma
qualidade de vida digna. Neste sentido, a actividade pública deve, no âmbito das suas
competências, ordenar o espaço.

A esta questão associa-se uma provável explicação, avançada por Condesso (s.d), a
qual estabelece uma ponte entre Ordenamento e Urbanismo, reconhecendo o segundo como
uma resposta efectiva ao universo de problemas provocados por uma ocupação do solo1
desenfreada. Este é um exemplo da intromissão do urbanismo em áreas que não são,
definitivamente, as suas.

As escolhas de localização visam sempre algum objectivo, seja ele de maximização dos lucros
dos produtores ou das utilidades dos consumidores, da optimização da utilização dos recursos
naturais e humanos, de estratégias militares ou de prazeres individuais (Reigado, 2000).

3.7. Elaboração de planos de maneio da área de protecção do distrito de Mecula


Esta lei veio clarificar o sistema de planeamento Moçambicano e agregar um conjunto de leis
anteriores tidas como relevantes para o processo de planeamento moçambicano: Lei de Terras
nº19/97 de Outubro; Lei das Autarquias locais nº 2/97 de 18 de Fevereiro; Lei de Tutela
Administrativa do Estado nº 7/97 de 31 de Maio; Lei de Finanças Autárquicas nº de 11/97 de
31 de Maio (Silva e Cabral, 1996).

Como anteriormente referido esta Lei é definida em quatro níveis: nacional, provincial e
interprovincial, distrital e pelo municipal e que todo o Plano urbano elaborado por órgãos de
poder local deve ter a colaboração dos organismos centrais e provinciais e estar integrado nas
políticas nacionais e sectoriais.

3.8. Fiscalização e monitoramento para evitar ocupações irregulares ou


degradação ambiental no distrito de Mecula
Os Planos de Estrutura Urbana (PE) - que estabelece a organização espacial da totalidade do
território do município ou povoação, os parâmetros e as normas para a sua utilização, tendo
em conta a ocupação actual, as infra-estruturas e os equipamentos sociais existentes e a
implantar e a sua integração na estrutura espacial regional;
12

Os Planos Gerais de Urbanização (PGU) e Planos Parciais de Urbanização (PPU) – que


determinam a estrutura e qualifica o solo urbano, tendo em consideração o equilíbrio entre os
diversos usos e funções urbanas, definem as redes de transporte, comunicações, energia e
saneamento, os equipamentos sociais, com especial atenção às zonas de ocupação espontânea
como base sócio espacial para a elaboração do plano. Decreto nº 23/2008 de 1 de Julho).

4. CAPITULO V; CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Finalmente, dizer que, para responder aos problemas das áreas centrais parecer que existe uma
solução simples, o mais provável é que esteja errada, já que em regra lugares complexos com
problemas complexos necessitam de muitos esforços
13

Os conflitos da cidade, merecem ser vistos e tratados, não apenas como algo que envolve os
diferentes agentes do planeamento e ordenamento, como todos os outros, existindo
igualmente conflitos nos usos que merecem ponderação no ordenamento e onde as actividades
económicas têm destaque, assim como conflitos e necessidades de planeamento cada vez mais
evidentes nos tempos de uso da cidade (diferente à noite e de dia, no fim-de-semana e nos
dias ditos úteis, no Verão e no Inverno).

No que concerne ao término do trabalho, conclui-se que Ordenamento é entendido, como um


acto de gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de aproveitamento
das infra-estruturas existentes e o assegurar da prevenção de recursos limitados.

Conclui-se que A ocupação de um ambiente natural, no processo de urbanização gera diversos


impactos, assim, os impactos ambientais podem surgir quando as actividades humanas são
executadas de forma inadequada, resultando em vários impactos, tais como: alterações
climáticas, danos à flora e fauna, erosão do solo, empobrecimento do solo, assoreamento de
recursos hídricos, aumento de escoamento da água, redução da infiltração da água,
inundações, alterações na drenagem das águas, deslizamentos de terra, desfiguração da
paisagem e poluição atmosférica.

4.1. Sugestões

 Elaborar um novo plano de estrutura rural do distrito de Mecula, com vista a


relocalização das áreas de desenvolvimento de actividades económicas;
 Requalificar os bairros do distrito com o intuito de implantar novas áreas de
actividades económicas;
 Auscultar a população antes de implantar qualquer empreendimento ligado à
actividades económicas;
 Contemplar áreas de actividades económicas nos planos de ordenamento do território;
 Produzir planos que assegurem a inclusão de todos os aspectos de actividades
humanas.

5. Bibliografia
1. ALBUQUERQUE, P. C. (2017). A ocupação da zona rural com fins urbanos, o
ordenamento territorial pelo município e a cidade sustentável. São Paulo
2. CARLOS, A. F. A. (2010). O lugar no/do mundo. São Paulo
14

3. CASTIGO, E. S. Adélito. (2016). Actividades Económicas e o Ordenamento


Territorial no Município de Tete. Edit; Saraiva.
4. FORJAZ, José, et all,. Moçambique - Melhoramento dos assentamentos informais,
análise da situação e proposta de estratégias de intervenção, Maputo, Centro de
Estudos de Desenvolvimento do Habitat, Universidade Eduardo Mondlane, 2006.
5. FRADE, C. C. F. (1999). A componente ambiental no ordenamento territorial. Lisboa
6. Lei n° 19/2007 de 18 de Julho. Lei de Ordenamento do Território, publicada na 1ª
série do b.r. n° 29 de 18 de Julho de 2007.
7. SICOLA, R. F. (2011). Ordenamento territorial e planificação estratégica no âmbito
local: os sistemas de gestão do território. Brasil.
8. SILVA, Jorge; CABRAL, João. Guia para elaboração de Planos estratégicos de
cidades médias, Lisboa, Direcção Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). 1996.

Você também pode gostar