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II Ano, I semestre
Docentes:
Blaund Blaund
II Ano, I semestre
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Objectivos
Geral
Específicos
METODOLOGIA
Em 1986, Moçambique tinha oficialmente 93 centros urbanos, dos quais 23 eram cidades e
68 eram vilas. Com a municipalizaçã o, em 1998 todo o seu territó rio passou a ser
considerado de solo urbano. A necessidade do seu ordenamento acentuou-se mas só veio a
ser regulamentado e amplamente difundido em 2007 com a Lei de Ordenamento do
Territó rio (Lei n° 19/2007 de 18 de Julho). A DNH/INFP/DINAPOT, implementou desde
1978 uma política de formaçã o de quadros técnicos de vá rios níveis no âmbito do
planeamento territorial. Todavia a maior dificuldade do processo de planeamento urbano
em Moçambique, continua a ser a captaçã o de recursos humanos habilitados, bem como de
recursos materiais, principalmente para os ó rgã os de governaçã o locais que lidam com o
espaço urbano mais pró ximo das comunidades, ou seja, as autarquias e os distritos.
ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANEAMENTO FÍSICO
O planeamento urbano e territorial pode ser definido como um processo de tomada de
decisões cujo objectivo seja atingir metas económicas, sociais, culturais e ambientais
por meio do desenvolvimento de visões espaciais, estratégias e planos, bem como a
aplicação de um conjunto de princípios políticos, ferramentas, mecanismos
institucionais e de participação e procedimentos regulatórios.
a) Formular uma estrutura de política nacional urbana e territorial que promova padrões
de urbanização sustentável;
h) Usar o planeamento urbano e territorial para reservar um espaço adequado para ruas,
visando desenvolver uma rede de ruas seguras, confortáveis e eficientes, permitindo um
alto nível de conectividade e incentivando o transporte não motorizado para melhorar a
produtividade económica e facilitar o desenvolvimento económico local; Profissionais
de planeamento e suas associações devem:
Geral:
Específicos:
II. Garantir o direito à ocupação actual do espaço físico nacional pelas pessoas e
comunidades locais, consideradas como o elemento mais importante em
qualquer intervenção de ordenamento e planeamento do uso da terra, dos
recursos naturais ou do património construído.
III. A requalificação das áreas urbanas de ocupação espontânea, degradadas, ou
como resultado de ocupações de emergência.
IV. A identificação e a valorização das potencialidades de actividade económica,
social e cultural da população rural visando a sua maior e melhor inserção nos
sectores mais dinâmicos da economia nacional, para que se obtenha uma alta
produtividade, para benefício directo das próprias comunidades em cujo
território se identifiquem tais potencialidades
V. A preservação do equilíbrio ecológico, da qualidade e da fertilidade dos solos,
da pureza do ar, a defesa dos ecossistemas e dos habitats frágeis, das florestas,
dos recursos hídricos, das zonas ribeirinhas e da orla marítima,
compatibilizando as necessidades imediatas das pessoas e das comunidades
locais com os objectivos de salvaguarda do ambiente.
VI. A defesa, a preservação e a valorização do património construído e da paisagem
natural ou transformada pelo Homem.
VII. A compatibilização e articulação das políticas e estratégias ambientais e de
desenvolvimento socioeconómico respeitando as formas actuais de ocupação do
território.
VIII. A optimização da gestão dos recursos naturais para que o seu uso e
aproveitamento, bem como a defesa e a protecção do meio ambiente, se
processem com a estrita observância da lei.
IX. A gestão dos conflitos de interesses, privilegiando sempre o acordo entre as
partes salvaguardando os direitos de ocupação das comunidades loca. Segundo
o artigo 6 o Estado e as Autarquias Locais tem o dever de Ordenar o Território.
1. Nacional.
2. Provincial.
3. Distrital.
4.Autárquico.
LEI DE TERRAS
A lei de terras actualmente vigente no nosso país é a lei nº 19/97 de 1 de Outubro. Esta
lei estabelece os termos em que se opera a constituição, exercício, modificação,
transmissão e extinção direito de uso e aproveitamento da terra.
O artigo 3 estabelece que a terra é propriedade do Estado e não pode ser vendida ou, por
qualquer outra forma, alienada, hipotecada ou penhorada.
I. Sem prejuízo de direitos adquiridos, nas áreas de protecção parcial não pode ser
adquirido o direito de uso e aproveitamento da terra.
II. Órgãos locais do estado e autárquicos podem emitir licenças especiais para exercício de
actividades determinadas nestas zonas, de acordo com as normas e regulamentos
aplicáveis, estabelecendo para o efeito os respectivos prazos de validade.
III. A emissão das licenças referidas no número anterior só pode ter lugar caso não haja
objecção das entidades locais que superintendem na gestão das águas interiores e
marítimas, estradas e linhas férreas nacionais, aviação civil, energia, defesa e ordem
pública, conforme for aplicável.
IV. Para efeitos do número anterior, os órgãos locais do estado e autárquicos devem
solicitar parecer, que será dado num prazo não superior a 30 dias.
Segundo o artigo 8 na elaboração dos planos deve ser tomada em consideração a necessidade de
reserva de solo urbano para desenvolvimento de projectos do estado.
Bibliografia
Código de Postura Camarária
Regulamento Geral das Edificações Urbanas
Lei de terras PDF