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2. Desenvolvimento .................................................................................................................... 4
2.1. Território.......................................................................................................................... 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 10
4. Bibliografia ........................................................................................................................... 11
1.0 Introdução
Este trabalho corresponde ao trabalho de campo do módulo de Planeamento na Administração
Pública e versa sobre: A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em
Moçambique, rumo ao Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções. Portanto, quando fala-
se de ordenamento territorial é o mesmo que retratar acerca do processo de obrigatoriedade no
que diz respeito ao processo de planeamento, tendo em conta que factor de ordenamento tem a
tendência de complementar o planeamento. Pesa embora, ordenamento territorial destaca-se
como um instrumento utilizado na administração com finalidade de estruturar, arranjar e por
que não gerir o território de determinando estado de nação, no sentido de contribuir no âmbito
de bom uso da terra e a devida planificação. Na verdade, viabilizam diferentes estudos, também
as dificuldades inerentes ao acesso e aproveitamento da terra, ajudam no descobrimento das
consequências advindas do uso inadequado da terra. Portanto, urge a necessidade do estado
enquanto proprietário da terra, possa articular e acompanhar todo esse processo de ordenamento
territorial no sentido evitar conflictos entre as partes envolvidas e não só, no uso adequado da
própria terra. De salientar que o estado ao intervir no processo de ordenamento territorial há
levar em consideração alguns aspectos pertinentes, tais como, a questão do contexto económico,
ambiental e social, por conseguinte, ambas partes não serão lesadas durante o processo em
destaque. Contudo, o processo de ordenamento territorial na sua funcionalidade é basicamente
um aspecto elementar da acção do Estado no âmbito da organização do espaço a nível do seu
território de jurisdição, cuja principal finalidade é alcançar o desenvolvimento espacial.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
➢ Analisar a implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique.
1.1.2. Específicos
➢ Conceituar o território e ordenamento Territorial;
➢ Explicar como tem sido a implementação da política de ordenamento territorial;
➢ Aferir a situação actual da Política de ordenamento Territorial em Moçambique.
1.2. Metodologia do Trabalho
Para materialização deste trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, na medida em que, fez-
se o levantamento da bibliografia já publicada em relação ao tema em estudo, tais como: artigos,
monografias, teses, etc.
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2.0 Desenvolvimento
2.1. Território
Conforme Baia (2009), é praticamente o espaço físico, ou seja, a dimensão de uma certa parcela
de terra. Sendo uma questão que pratica se na sociedade em geral, na verdade, efectiva se na
limitação e manifestação de um certo interesse de poder, incluindo os movimentos. Por
conseguinte, trata-se de um produto e meio usado na vivência das diversas sociedade existentes
e por sinal utilizado enquanto uma prática social.
Portanto, pode-se conceituar território como sendo uma parte concreta ou mesmo abstracta do
espaço que produz-se a partir das diferentes relações de poder, estas por sua vez, podem ser
económicas, culturais, políticas e/ou sociais.
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O ordenamento do território, corresponde muita das vezes, à vontade de minimizar os
desequilíbrios de um certo espaço nacional e/ou regional. Na verdade, constitui-se como um
dos principais campos no âmbito da intervenção do ramo da Geografia, designada Geografia
aplicada. Assim, pressupõe-se por um lado, uma percepção, ou seja, um entendimento e uma
concepção de um determinado conjunto de terra e, por outro lado, uma simples análise
prospectiva sobre a situação actual e futura (Alfredo, 2009).
Assim, o ordenamento territorial é taxativamente pensar e actuar numa juncão de forças que
podem modelar o desenvolvimento sustentável do país, isto a partir de um olhar critico da união
e de uma estratégia mais aprofundada e generalizada que visa coordenar as políticas sectoriais.
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2.2. Sistemas de Gestão Territorial
No âmbito geral, o quadro de intervenções no território nacional, são operacionalizados através
dos diferentes instrumentos de gestão territorial, portanto, esses são hierarquizados aos
seguintes níveis:
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2.3.2. Propostas de políticas de ordenamento territorial
Para Peres e Chiquito (2012), as actuais medidas em execução previa e prevista, são na verdade
apenas o passo primordial para que o problema actual possa ser ultrapassado. Com isso, diante
dessas medidas, almeja-se um futuro risonho e melhor. Ademais, a política de ordenamento do
territorial em Moçambique tem muitos aspectos melhorar, porém, destaca-se os seguintes:
➢ Identificação das limitações
Naturalmente, o primeiro passo a melhorar deve ser a identificação das limitações da população,
isto deve reflectir na cultura ambiental como sendo algo que englobam todas as componentes
do ambiente, ou seja, as de natureza natural, social, económica, política, paisagens, etc.
➢ Sustentabilidade
Na verdade a sustentabilidade e solidariedade aqui destacada, urge com base na forma como as
gerações estão a interagir-se na actualidade, daí que há necessidade de assegurar uma
transmissão territorial às próximas gerações, espaços edificados e ordenados de forma correcta;
➢ Economia
Em síntese, somos chamados a razão no sentido de assegurar a devida utilização com um certo
empoderamento, parcial e harmoniosa dos recursos naturais e culturais existentes;
➢ Coordenação
Bom, partimos do princípio de que esta componente é a base de todas as actividades a serem
desenvolvidas, pois, permitirá que haja uma articulação e compatibilização no ordenamento
com as diferentes políticas de desenvolvimento económico e/ou social, preestabelecidas, assim
como as políticas sectoriais destacadas na organização territorial, no respeito por uma adequada
ponderação dos interesses públicos e privados em causa;
➢ Subsidiariedade
Por detrás de uma certa coordenação dos procedimentos dos diversos níveis da Administração
Pública, deve fazer parte a subsidiariedade com objectivo de privilegiar-se o nível de decisão
mais próximo ainda do cidadão;
➢ Equidade
Este factor, cinge-se muito mais no asseguramento da justa e equilibrada repartição dos diverso
encargos e benefícios que advém e/ou são decorrentes da aplicação dos instrumentos de gestão
territorial em plena totalidade;
➢ Participação
Pode reforçar na consciencialização na parte cívica dos cidadãos moçambicanos, isto é, através
de diferentes meios de acesso à informação, e por conseguinte, à intervenção nos diversos
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procedimentos envolvendo a elaboração, execução, avaliação e revisão dos instrumentos que
estão ligados à gestão territorial;
➢ Responsabilidade
Essa componente, garante uma ponderação prévia das diferentes intervenções com directo
impacto e relevante no território nacional e visa estabelecer o sentido de dever a reposição ou
compensação de diferentes danos que colocam em causa a qualidade do meio ambiente;
➢ Contratualização
Incentiva modelos de actuação baseados na arranjo entre a iniciativa do sector público e a
iniciativa do sector privado na implementação dos instrumentos ligados a gestão territorial;
➢ Segurança jurídica
Antes de mais tudo, deve-se garantir uma boa estabilidade dos regimes legais existentes e o
respectivo respeito pelas demais Leis da República de Moçambique, particularmente, aquelas
situações jurídicas validamente constituídas.
Contudo, apesar dessas propostas acima mencionada, aparentemente ser algo simples de se
implementar, essas não devem ser assumidas como globais, ou seja, há que reconhecer de que
o processo de reconstruir a actual situação não será fácil. Em contrapartida, é necessário que o
processo seja simplificado ao máximo que for possível, para que não tenhamos casos mais
graves em relação a situação já existente.
Naturalmente, deve se simplificar esse todo processo, desde da fase embrionária até a fase da
sua implementação, sobretudo, sem correr o risco de deixar passar as oportunidade de actuação
no momento oportunamente ideal, podendo assim, comprometer-se a possibilidade de melhorar
qualquer actuação futura.
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3.0 Conclusão
Chegado este ponto, concluiu-se que território é a dimensão parcela de terra. Sendo uma questão
que pratica se na sociedade em geral, na verdade, efectiva-se na limitação e manifestação de
um certo interesse de poder, incluindo os movimentos. Por conseguinte, trata-se de um produto
e meio usado na vivência das diversas sociedade existentes e por sinal utilizado enquanto uma
prática social. Portanto, pode-se conceituar território como sendo uma parte concreta ou mesmo
abstracta do espaço que produz-se a partir das diferentes relações de poder, estas por sua vez,
podem ser económicas, culturais, políticas e/ou sociais. Outrossim, ordenamento territorial é o
processo de ordenamento de um território, passando por um estudo muito aprofundado e
especificado por indivíduos considerados peritos na matéria. Naturalmente, refere se a um pais,
um continente, ou mesma uma certa região, com a finalidade de conhecer melhor as suas
características, criação de mecanismos e/ou estratégias que vão culminar no aproveitamento
assertivo das potencialidades da terra, maximizar a produção sem deixar de fora factor
protecção ambiental, promovendo o desenvolvimento social e económico, na sequência, uma
vida melhorada e condigna a população em geral”.
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4.0 Bibliografia
Baia., A. M. (2009). Os Conteúdos da urbanização em Moçambique. Considerações a partir
da expansão da cidade de Nampula. (Tese de doutorado), Universidade de São Paulo).
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