Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema
Planeamento do Território
Tema
Planeamento do Território
Tutor: ()
2
Índice:
Introdução……………………………………………………………………………..4
Objectivos……………………………………………………………………………..4
Objectivo geral………………………………………………………………………...4
Objectivos específicos………………………………………………………………...4
Metodologia…………………………………………………………………………...4
Enquadramento conceptual…………………………………………………………...5
Breve cronologia das teorias da localização………………………………………….6
A génese e a evolução do planeamento do território…………………………………7
O espaço na análise e nas políticas territoriais……………………………………….7
O espaço e a região…………………………………………………………………...8
O espaço e a cidade…………………………………………………………………...8
Conclusão…………………………………………………………………………….10
Bibliografia…………………………………………………………………………...11
3
Introdução
Nesse sentido, o ordenamento territorial, a organização espacial das sociedades humanas e das
suas actividades, a todos os níveis ou patamares, é um pressuposto essencial para o
desenvolvimento.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
A expressão Planeamento do Território, que constitui o tema deste trabalho, afigura – se, a primeira
vista, redutora, dando a entender que todos os aspectos da gestão territorial pressupõe o
planeamento e, por conseguinte, a existência de planos. Embora não seja rigorosamente verdade,
é um facto que a maior parte dos aspectos das intervenções sobre o território, pelo menos nos
tempos modernos, tem revestido a forma de planos ou programas de acção, entendido como formas
ou modelos dinâmicos e sistemáticos de enquadramento de acções ou políticas, neste caso de
políticas territoriais.
Segundo Sechi (1968), duas grandes categorias de fenómenos de caracter ou interesse territorial.
A primeira inclui: os fenómenos de natureza acumulativa que levam a formação de centros urbanos
de diversas dimensões; os que originam um desenvolvimento diferente dos diversos centros
urbanos e também das grandes áreas ou regiões; os que levam só estabelecimento de um
determinado sistema de relações espácias entre os diversos centros; a segunda grande categoria
inclui os fenómenos que influenciam a distribuição da ocupação do território no interior dos
diferentes centros urbanos ou áreas de acumulação populacional.
Por planeamento do território entende – se uma estrutura analítica e estratégica, na sua essência
um conjunto coerente de políticas que estabelecem ou modificam o ordenamento territorial.
5
medidas instrumentais, estrategicamente formulados, eficaz e adequado para operar a modificação
ou transformação. A eficácia desta parte das políticas é geralmente aferida através do
benchmarking, termo inglês de utilização hoje generalizada para designar a comparação com
padrões de qualidade, quantidade, ou capacidade que são previamente conhecidos ou
estabelecidos.
É a linha seguida por autores como Mcloughlin (1970), ao descreverem o planeamento regional e
urbano como um processo integrado e iclico, isto é, desenvolvido em sistema e por ciclos, em cada
um destes se distinguindo fases bem definidas, tais como:
6
Um percurso, alias muito esquecido, é o economista e banqueiro Richard Cantillon, que iniciou o
seu ensaio sobre a natureza do comercio em geral, publicado em 1755, com uma descrição do
equilíbrio geral e da organização da economia, antecipando, praticamente, quase 200 anos, a teoria
das regiões económicas de losch. Entre outros aspectos, é de facto o primeiro analista a introduzir
os custos de tempo de transporte que explicam as cidades e outros aspectos da actividade humana.
O despertar para o planeamento do território surgiu nos anos 20 do século XX, e generalizou – se
apos a Segunda Guerra Mundial. A pratica urbanística tem a idade das cidades, mas a teoria so
adquiriu foros de ramo sistematizado de conhecimento desde que foi chamada s resolver problemas
urbanos importantes originados pela Revolução Industrial e pelo acentuado crescimento das
cidades.
O conceito de espaço reveste – se, senão de alguma ambiguidade, pelo menos de uma grande
amplitude conceptual, na medida em que pode ter definições de várias índoles: geografia, história,
economia, física, social, administrativa, política, etc.
De acordo com Castells (1972), “não é uma simples página branca sobre a qual se inscreveu as
acções dos grupos e das instituições apenas condicionadas pelos comportamentos de gerações
anteriores”.
7
Para Ponsard (1955), em economia abstrata os postulados e as analises são tais que a explicam é
apresentada independentemente das coordenadas espaciais, sem a preocupação de explorar a
realidades de um ponto de vista dimensional
Hoje em dia, ao elenco dos três problemas fundamentais que qualquer sistema económico tem de
resolver – composição e determinação da produção, orientação dos recursos, repartição da
produção – acrescentam – se dois outros que ganharam a sua autonomia devido a sua importância:
o ordenamento temporal da economia, através do binómio consumo/investimento e, o que nos
interessa mais aqui, o ordenamento espacial do processo produtivo.
O espaço e a região
As regiões e os países são quadros territoriais importantes de analise e de políticas territoriais. Mas
enquanto os territórios a nível nacional são o resultado objectivo de um processo histórico ou
político relactivamente sedimentado, as regiões nem sempre tiveram uma existência evidente,
objectiva e ate pacifica. Por isso, não tem sido aceites unanimemente, nem tem sido utilizada com
finalidades idênticas, o que, em grande parte, se deve ao caracter interdisciplinar das políticas
territoriais.
O espaço e a cidade
8
de se agrupar; na antiguidade, por razoes de sobrevivência ou substância. Mais tarde são razoes
fundamentais económicas que condicionam aquela necessidade (Vasconcellos, 1986).
O conceito ou categoria de cidade, bem como o problema da sua delimitação, são, como muitas
outras questões ligadas a gestão do território, de grande ambiguidade e amplitude. O conceito,
geralmente definido através da dimensão populacional do aglomerado, é bem exemplo disso.
Aglomerados populacionais de poucas centenas de pessoas que nalguns países não passam de
pequenas aldeias, são classificados como cidades noutros; grandes aglomerados populacionais que
em certos países tem apenas categoria de centros rurais, noutros seriam cidades medias.
9
Conclusão
O despertar para o planeamento do território surgiu nos anos 20 do século XX, e generalizou – se
apos a Segunda Guerra Mundial. A pratica urbanística tem a idade das cidades, mas a teoria só
adquiriu foros de ramo sistematizado de conhecimento desde que foi chamada s resolver problemas
urbanos importantes originados pela Revolução Industrial e pelo acentuado crescimento das
cidades.
10
Bibliografia
Mcloughlin, J. Brian. (1970). Urban and Regional Planning. A Systems Approach, London, Farber
Editions.
Scchi, Bernardo e os outros. (1968). Analisis de las Estruturas territoriales, Barcelona, Editorial
Gustavo Gili.
11