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UNIVERSIDADE DE SOROCABA

NOTAS DE AULA

NA5 – Tipos de Planejamento

Componente curricular: Planejamento Ambiental – 8º período – 2º semestre de 2016


Curso: Superior de Graduação em Engenharia Ambiental

Classificação Tipológica de Planejamentos

Introdução

Para estabelecer ou definir o melhor tipo de Planejamento para cada situação o planejador deverá:

 entender o ESPAÇO em todo seu contexto, não centrado num TEMA, mas PROCURANDO
trabalhar COM e ENTRE os ESTRATOS que compõem o MEIO;
 É usual que os planejamentos sejam ADJETIVADOS:
 Adjetivo – palavra que modifica o substantivo, indicando QUALIDADE, caráter, modo
de ser ou estado;
 Qualidade – propriedade, atributo ou condição de coisas ou pessoas capaz de
distingui-las de outras e lhes determinar a natureza;
 Esses adjetivos se resumem a PALAVRAS que definem ou caracterizam o principal RUMO
da AÇÃO;
 Os adjetivos permitem identificar o tema, a área, o setor de atividade, o paradigma, etc. no
qual o TRABALHO se ALINHA;
 A partir da ADJETIVAÇÃO os PLANEJAMENTOS podem ser agrupados em DIVERSOS
TIPOS:

1. Abrangência espacial

 São aqueles planejamentos relacionados e delimitados por uma região ou área específica,
como por exemplo: os de bacias hidrográficas, os municipais, os estaduais, os de limites
territoriais legais, os regionais, contemplando: municípios, bacias hidrográficas ou paisagens
comuns;
 Outros podem ser ainda sub-divididos em micro-regionais ou macro-regionais e de âmbito
nacional ou internacional;
 Diferentes ESCALAS de trabalho são utilizadas para TRATAR diferentes NÍVEIS de
abrangência territorial; (micro, meso, macro, mega) podendo variar de 10 m a 10000 m, 100
km ou 1000000 km.

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2. Natureza do escopo ou das ATIVIDADES preponderantes

 Nestes casos o planejamento pode ser classificado como sócio-econômico, agrícola,


arquitetônico, de recursos naturais, ambiental, etc.

3. Abrangência operacional

 São planejamentos voltados para o atendimento a demandas de determinado PROJETO ou


ATIVIDADE, podendo envolver várias atividades ou integrando áreas de trabalho,
contemplando planos setoriais ou planos de áreas integradas.

Espacial x operacional

 Numa comparação entre esses dois tipos de planejamentos verifica-se que suas
abrangências diferem no enfoque, ou seja, o primeiro enfatiza o território e o segundo
enfatiza a ação;

4. Natureza dos objetivos

 Os tipos de planejamentos podem também ser discernidos conforme a natureza de seus


principais objetivos, como por exemplo, na área econômica, tem-se o Planejamento
anticíclico, que um determinado tipo de ação planejada visando a manutenção da
estabilidade na economia, tentando lidar com variações de mercado. Outro tipo de
planejamento que pode ser enquadrado nessa mesma classificação é o Planejamento
emergencial, visando o controle e/ou o combate de situações de risco.

5. Planejamento físico ou de uso e ocupação da terra ou urbano

 visa o DISCIPLINAMENTO do USO da TERRA ou das ATIVIDADES ANTRÓPICAS,


considerando seu melhor aproveitamento;

6. Desenvolvimentistas

 São tipos de planejamentos que PRETENDEM organizar e direcionar setores econômicos e


sociais (de um país ou região) visando atender a determinados objetivos específicos.
 Por exemplo: Planejamento tecnológico, tem como PRINCIPAL preocupação o atendimento
a demandas específicas num determinado tempo.
 Esse tipo de planejamento segue preceitos das ciências exatas – resultando:
 num plano determinístico, objetivo e quantitativo, segmentado e setorizado.

Determinístico envolve determinismo - Relação entre os fenômenos pela qual estes se acham
ligados de modo tão rigoroso que, num dado momento, todo fenômeno está completamente
condicionado pelos que o precedem e acompanham, e condiciona com o mesmo rigor os que
lhe sucedem;

Fenômeno - Fato, aspecto ou ocorrência passível de observação; em sentido restrito - Fato de


interesse científico, suscetível de descrição ou explicação;

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Determinístico - se relacionado a fenômenos naturais, o determinismo constitui o princípio da
ciência experimental que fundamenta a possibilidade de busca de relações constantes entre
os fenômenos; se refere-se a ações humanas e a decisões da vontade, entra em conflito com
a possibilidade da liberdade.

Segundo alguns estudiosos o PLANEJAMENTO ECOLÓGICO ou AMBIENTAL também se


enquadra neste grupo tendo enfoque ligado, essencialmente, à conservação dos elementos
naturais e à qualidade de vida do homem;

7. Outras visões

 Alguns outros autores simplificam a classificação tipológica do planejamento;

7.1 PETAK, 19801

 Propõe uma classificação baseada em apenas dois tipos: tradicional ou tecnológico e


ambiental ou ecológico;
 Tradicional: com abordagem voltada à solução de problemas e cumprimento de tarefas;
 Teria visão segmentária, tática e determinística trabalhando com variáveis quantitativas e
conhecidas;
 Ecológico: com abordagem preditiva, de orientação sistêmica, priorizando os fins;
 Seria holístico, estratégico, probabilístico, trabalhando com variáveis qualitativas e
subjetivas;

Holístico – de Holismo - 1. Filosofia - Tendência, que se supõe seja própria do Universo, a


sintetizar unidades em totalidades organizadas. 2. Teoria segundo a qual o homem é um
todo indivisível, e que não pode ser explicado pelos seus distintos componentes (físico,
psicológico ou psíquico), considerados separadamente;

Estratégico – de Estratégia - 1. Arte militar de escolher onde, quando e com que travar um
combate ou uma batalha; 2. Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução
de objetivos específicos; arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos
específicos;

Probabilístico - 1. Relativo a, ou que envolve, probabilidade (qualidade de provável; motivo


ou indício que deixa presumir a verdade ou a possibilidade de um fato); 2. Provável: que se
pode provar; que apresenta probabilidades de acontecer; que tem aparências de verdadeiro;

 Os dois tipos têm problemas de aplicação:


 Tecnológico: tende a enfocar a situação imediata e tratar somente os sintomas dos
problemas podendo agravá-los;
 Ecológico: o uso de quantidade excessiva de dados e análises de longos prazos
dificulta ou mesmo inviabiliza a implementação de programas;

1
PETAK, W. J. (1980). Environmental planning and management: the need for an integrative perspective. Environmental Management, New York,
v.4, n.4.
3
7.2 SLOCOMBE (1993)2

 O planejamento tradicional urbano ou regional enfoca as comunidades e sua população; o


uso da terra; a economia e infra-estrutura;
 Por meio de processo baseado em: Metas, Planos e Regulamentos;
 O ambiental enfoca o ambiente biofísico onde vivem as pessoas e comunidades e
analisa os efeitos de atividades de desenvolvimento e de outros planejamentos;

7.3 RODRIGUEZ (1984)3

 Utiliza critérios mais específicos, como por exemplo, o Planejamento geoecológico, que é
um tipo de planejamento de uso e ocupação da terra, definido como um instrumento dirigido
a planejar e programar o uso do território, das atividades produtivas, o ordenamento de
assentamentos humanos e o desenvolvimento da sociedade em compatibilidade com a
vocação natural da terra, com o aproveitamento sustentável dos recursos e a proteção da
qualidade do meio ambiente;

8. Estratégico

 Associado à identidade da organização, ou seja, sua história, seus valores, filosofia e


caráter;
 É basicamente conceitual e onde são determinados os propósitos, objetivos e as políticas
gerais da organização alvo do planejamento;
 Esses três elementos (propósitos, objetivos e políticas gerais) definem suas diretrizes
estratégicas;
 Neste nível são também realizadas abordagens sobre as diretrizes gerais quanto às relações
da organização com o meio externo e dentro dela, aos seus processos e quanto aos
recursos e tecnologia, mas sem detalhamento;

9. Outros tipos

 Planejamento de recursos humanos;


 Planejamento operacional;
 Planejamento de vendas; etc.

Fases ou etapas do planejamento

 Os planejamentos são organizados segundo uma estrutura que envolve Pesquisa, Análise
e Síntese;

 Pesquisa: objetiva reunir e organizar dados para facilitar sua interpretação;


 Análise: constituída por organização dos dados permitindo sua avaliação e compreensão
do meio estudado, com seus acertos e conflitos;
 Síntese: refere-se à aplicação dos conhecimentos alcançados para a tomada de decisões;
 É para cumprir essas três grandes etapas que o planejamento apresenta-se como um
PROCESSO;

2
SLOCOMBE, D.S. (1993). Environmental planning, ecosystem science and ecosystem approaches for integrating environment and development.
Environmental Management, New York, v.17, n.3.
3
RODRIGUEZ, J.M. (1984). Apuntes de geografia de los paisajes. Havana: Imprenta André Voisin.
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 É elaborado por fases que evoluem sucessivamente nas quais o resultado de uma é a base
ou princípio da subseqüente, onde cada fase tem componentes, métodos e produtos
específicos;
 Por ser processo contínuo suas fases se encadeiam e se realimentam por meio das
informações obtidas passo a passo.
 Estudiosos propõem que ao invés de fases ou etapas a denominação seja de MOMENTOS;
 Como já estudado as fases, etapas ou momentos mais freqüentes num planejamento são:
 definição de objetivos;
 diagnóstico;
 levantamento de alternativas;
 tomada de decisão;
 porém, na prática, não é tão simples assim;
 Embora os PA´s partam do mesmo ideário:
 avaliar e apontar caminhos sustentáveis para um destino mais adequado e
ambientalmente equilibrado de um espaço;
 A seqüência de fases é variável, devido às diversas concepções de PA, aos diferentes
objetivos e às várias estruturas metodológicas utilizadas.

RODRIGUES (1994) - distingue 5 fases no processo de planejamento:

 Implementação metodológica e operativa; Análise e sistematização de indicadores


ambientais; Diagnóstico do meio com identificação dos impactos, riscos e eficiência de uso;
Elaboração de modelo de organização territorial e Proposição de medidas e instrumentação
de mecanismos de gestão;

SANTOS (1998) – distingue 8 fases:

 Definição de objetivos; Definição da estrutura organizacional; Diagnóstico; Avaliação de


acertos e conflitos; Integração e classificação de informações; Identificação e seleção de
alternativas e tomada de decisão; Diretrizes e monitoramento e Opinião pública;

SILVA (2000) - 5 fases:

 Preparação (ou levantamento de dados e negociação); Diagnóstico; Hierarquização das


informações; Integração dos resultados e Proposições finais;

Temática

 Conceitua-se como um conjunto de temas que, quando associados, permitem uma análise
que é a síntese de uma fração particular do meio:
 Meio físico;
 Geomorfologia e pedologia;
 Meio físico;
 Clima;
 Meio biológico;
 Cobertura vegetal;
 Meio socioeconômico;
 População;

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Tema

 Refere-se a uma determinada matéria que contém conceitos e métodos particulares - cada
tema é um núcleo próprio de dados que gera uma composição específica de informação;
 Clima;
 precipitação, temperatura, umidade relativa do ar, ventos, balanço hídrico, radiação
solar, massas de ar, pressão atmosférica;
 Geologia;
 unidades geológicas (descrição da estrutura, litologia, evolução ou dinâmica);
 hidrogeologia;
 ocorrência de minerais de interesse econômico;
 Geomorfologia;
 unidades geomorfológicas (descrição dos tipos de relevos, formas de relevo, altitude,
declividade, processos de erosão e acumulação e/ou fragilidades e potencialidades);
 Pedologia;
 classes de solos; potencial ou restrição de uso;
 Arqueologia;
 sítios arqueológicos (localização ou identificação de áreas de ocorrência potencial);
 Recursos hídricos;
 caracterização de bacias hidrográficas; quantidade de água; qualidade das águas;
uso e consumo de água; fontes de poluição;
 Fauna;
 espécies (identificação de locais de ocorrência, habitat, abundância, espécies
migratórias e de importância econômica);
 Vegetação;
 tipologia, espécies (importância econômica, endemismo, capacidade de proteção do
solo);
 Uso e ocupação das terras;
 histórico e uso atual, localização de áreas degradadas, localização de áreas
protegidas;
 Atividades econômicas;
 setor primário, setor secundário, setor terciário;
 Estrutura fundiária;
 distribuição dos estabelecimentos, condição do produtor, situação jurídica de áreas
indígenas, ocupações de terra;
 Aspectos culturais e da organização social e política;
 cultura popular, cultura indígena, cultura quilombola;
 Demografia e condição de vida da população;
 demografia, saúde, trabalho e renda, educação, condição de moradia, lazer,
propriedades;
 Infra-estrutura de serviços;
 saneamento, saúde, transporte, energia elétrica, educação, habitação, segurança
pública;
 Aspectos jurídicos e institucionais;
 legislação ambiental, programas ou projetos ambientais, instituições e sua atuação;
 Curvas de nível;
 Declividade (tema derivado);

Dado

 Para definir políticas, a partir do planejamento, e decidir alternativas é requerido o


conhecimento dos componentes que formam o espaço objeto do estudo. Torna-se, então,

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essencial obter dados representativos da realidade, bem formulados e interpretáveis,
obtidos por observações diretas ou levantamentos secundários.
 É a base do conhecimento, o elemento da informação, é a medida, a quantidade ou o fato
observado, apresentado: como números; descrições; caracteres ou símbolos.
 Dependendo da temática ou enfoque do planejamento pode-se trabalhar com:
 dados quantitativos;
 SE QUANTIFICÁVEIS; ou
 dados qualitativos;
 SE DESCRITIVOS DAS CARACTERÍSTICAS, ATRIBUTOS OU
PECULIARIDADES;
 Dados binários;
 SE BASEADOS NA ESCOLHA ENTRE DOIS ELEMENTOS – SIM/NÃO –
ZERO OU UM;
 Dados multicategóricos;
 SE DEFINIDOS POR MEIO DE MUITAS QUALIDADES OU TIPOS;
 Em um intervalo finito de observação ou medida os dados podem se
apresentar:
 contínuos, se uniformemente distribuídos; ou
 discretos, se assumem valores finitos;

Informação

 É o dado interpretado;
 É fundamental a obtenção de informações de boa qualidade, bem formuladas e
representativas da realidade analisada. A coleta e análise de dados para a elaboração das
informações compõem e integram uma etapa necessária a todo o planejamento ambiental
 diagnóstico e é fundamental para o seu desenvolvimento.
 As informações freqüentemente são apresentadas na forma de indicadores. Os Indicadores
são reconhecidos como ferramentas de importância fundamental para o processo de
planejamento.

Parâmetro

 Quando a informação é uma propriedade medida, observada ou avaliada, cuja variação deve
alterar a interpretação do fenômeno que representa, sem lhe alterar a natureza, deve ser
chamada de parâmetro;
 Pode ser constante ou variável.
 Variável - nome que se dá ao parâmetro capaz de apresentar diversos valores ou aspectos
distintos, conforme as circunstâncias do fenômeno analisado;
Temporalidade e espacialidade

 Para cada dado, informação, parâmetro ou variável, deve-se reconhecer a temporalidade e


espaço de abrangência. Em geral os dados estão presos a pequeno período não permitindo
encadear e analisar todas as relações de mudanças ao longo do tempo; suas
temporalidades distintas não são analisadas; são raros os trabalhos que debatem as
implicações de sobrepor dados originários de temáticas com escalas temporais distintas.

Indicadores

 De forma geral, são parâmetros, ou funções derivadas deles, com capacidade de descrever
um estado ou resposta dos fenômenos que ocorrem num meio.
 Sua principal característica deve ser a capacidade de quantificar e simplificar a informação.
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 Mundialmente aumenta o interesse em definir indicadores e métodos para sua obtenção que
possam ser utilizados por vários países permitindo análises globais. É crescente a
necessidade de agrupamento de experiências e informações que levem à sua definição. A
expansão da atividade humana afeta o meio globalmente, não apenas espaços próximos
modificados por ação antrópica, mas toda a biosfera. Os indicadores devem, portanto, ser
capazes de gerar modelos que representem a realidade, vir enriquecidos de entendimento
técnico, político, social, conhecimento lógico e epistemológico e medir o avanço em direção
às metas e objetivos.

Epistemológico - relativo à epistemologia - Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o


conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos,
históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou lingüísticos), sistematizar as suas
relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações.

 Em Planejamento Ambiental é comum priorizar indicadores do meio natural em detrimento


daqueles que expressam aspectos sociais, culturais e econômicos. Não quer dizer que estes
últimos sejam desprezados, porém, são inseridos na medida em que se apresentem mais
relacionados aos elementos naturais.
 Em Planejamento Ambiental a qualidade do indicador deve ser medida por um conjunto de
características que denotem a relevância; mensurabilidade; confiabilidade; tempo de
resposta ao estímulo; integridade; estabilidade; solidez; relação com as prioridades do PA;
utilidade para o usuário; eficiência e eficácia.

Instrumentos de planejamento ambiental

 A escolha de um determinado instrumento de PA deve ocorrer em função dos objetivos,


objeto e tema central enfocados. Deve considerar também a adequação de sua estrutura e
conteúdo, espaço político-institucional, detalhamento previsto para as proposições e do
tempo disponível para a execução.
 Exemplos de instrumentos do planejamento ambiental:
 Zoneamentos; Estudos de impacto ambiental; Planos de bacias hidrográficas; Planos
diretores ambientais; Planos de manejo; Áreas de proteção ambiental, etc.
 Estes instrumentos são, às vezes, apresentados como sinônimos de Planejamento
Ambiental. Atuam sobre o meio natural e atividades produtivas, atuam como caminho e
recurso dirigidos a alcançarem objetivos e metas específicos, estando baseados em sua
função ou utilidade e observando as formalidades e limites de suas atribuições particulares.
 São suportes para o planejamento ambiental:

 Zoneamento ambiental: Identificam e caracterizam unidades ambientais, podendo


estabelecer a setorização do espaço para atividades específicas. Usados pelo poder público
como instrumento legal para implementar normas de uso dos recursos naturais, distribuição
da população e outras especificações;

 Planos de bacia: Visam diagnosticar a região de uma bacia hidrográfica, estabelecer


diretrizes para seu desenvolvimento e uso dos recursos hídricos. Lei Federal 8171/1991 –
Política Agrícola reconhece a bacia hidrográfica como unidade básica de planejamento do
uso. Lei Federal 9433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos – define a bacia
hidrográfica como unidade territorial para implementação da PNRH – Plano Nacional de
Recursos Hídricos e atuação do SNGRH – Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos;

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 Planos diretores ambientais: Visam definir princípios e diretrizes dos fatores sócio-
econômicos e dos condicionantes do meio físico-biológico. Enfocam comunidades humanas
e seus componentes, o uso da terra, os processos de economia e infra-estrutura, visando
garantir a qualidade de vida, o desenvolvimento e o aprimoramento das relações entre
homem-ambiente;

 Planos de manejo: Visam disciplinar a utilização dos recursos naturais contidos em uma
área específica e bem delimitada como unidades de conservação (UC). Lei Federal
9985/2000 estabelece que todas UC´s devem dispor de planos de manejo.

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