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O método do Serviço Social, passa pela maneira de agir do Assistente Social, que vai desde
o primeiro encontro com o cliente até ao final do processo. Tem como objetivos comuns, a
promoção da capacidade quer individual, grupal e até mesmo comunitária do desenvolvimento,
a eliminação dos obstáculos face ao desenvolvimento, a libertação de potenciais recursos
(externos) e potenciar as capacidades (internas).
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3. O que é o método tripartido?
4. Critérios gerais nas prioridades presentes nas etapas da programação das fases
do método.
As fases do método apresentam várias características, mas temos que ter em conta que eles
devem ser flexíveis e adaptáveis.
Tem por objetivo conhecer a parcela da realidade sobre a qual se visa intervir onde o estudo
nos conduz a um diagnóstico que possui uma componente descritiva e interpretativa, tendo por
isso, vários parâmetros a conhecer:
• os agentes envolvidos;
• os impactos, tanto a nível pessoal, grupal e/ou comunitário;
• as suas causas e manifestações;
• a sua evolução – historicidade;
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• e se existem conexões relativamente a outros problemas manifestados nas
diferentes dimensões.
Tem como objetivo principal, delinear os objetivos, estratégias e ações que se vão
desenvolver para que se possa resolver ou diminuir o problema. Assim, trata-se de planear e
antecipar o caminho que se deve seguir. Está subjacente a determinação de critérios técnicos
que nos permite estabelecer prioridades que se encontram em articulação com:
A determinação das prioridades vai depender de vários fatores e, que eles nem estão
sempre em sintonia:
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1.3. Critérios gerais nas prioridades
A) A importância do problema em função da relação de causalidade com
outros problemas. (por exemplo, o insucesso escolar está na origem de
muitos outros problemas de caráter individual e social, sendo que, desta
forma se devem estabelecer prioridades nas estratégias e ações que são
destinadas para a sua recuperação);
B) O número de pessoas que são afetadas por essa necessidade ou problema
(dimensão quantitativa que se deve considerar no Diagnóstico Social);
C) A urgência que existe na resolução de um determinado problema (por
exemplo, o empregado pode ser prioritário, mas caso exista um conjunto de
pessoas desalojadas, ou que passem fome, este é um problema urgente no
que diz respeito às prioridades, pois está relacionado com questões de
sobrevivência imediata);
D) O nível de pobreza e marginalização das pessoas – a reintegração e
valorização das pessoas em situação de risco, como por exemplo, crianças,
jovens, imigrantes, idosos, deve ser sempre prioritária e estar subjacente ao
conjunto de ações, mesmo que tenham um cariz mais abrangente e que
possam ser desenvolvidas.
3. Execução/intervenção
Nesta etapa, pondera-se o que já foi feito ou então o que está a ser realizado, de forma a
introduzir correções, assim que seja necessário. Podemos referir três tipos de avaliações:
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ambiente organizacional, do rendimento e competência dos recursos
humanos, das falhas e elementos não previstos);
3. Avaliação ex post: eficácia real da ação/ações realizadas; avaliação também
da eficiência e rentabilidade económica das ações e dos seus resultados.
Com isto podemos concluir, que as várias fases são articuladas e não rígidas, o processo é
circular e não linear, cada uma das fases justifica e retroage sobre as restantes, esta é a
especificidade do método de intervenção social (não é apenas uma propriedade do Serviço
Social), o Serviço Social trabalha numa realidade complexa com inúmeras facetas, em que os
aspetos positivos e negativos não podem ser dissociados, intervém em situações que têm uma
dinâmica própria, isto é, que mudam de forma brusca ou progressiva e que variam em função
das diversas forças em presença que podem ser contraditórias ou opostas, e, por fim, o Serviço
social intervém ao “nível da vida”, por isso, qualquer que seja o grau de deterioração da situação
do cliente, deve-se procurar encontrar potencialidades e forças vitais necessárias à
transformação das situações.
Mary Richmond, foi uma percursora e a primeira pioneira do Serviço Social (1922). Tendo o
apoio e seguindo o raciocínio desta, o Serviço Social de casos baseava-se numa relação de ajuda
desenvolvida em diferentes unidades de análise, isto é, os indivíduos e os grupos, tendo em
atenção o meio ambiente.
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3. Cabe também informar o cliente sobre os limites legais e estatutários da ajuda que
pode ser prestada e ser realista sobre os resultados e os prazos;
4. Desde o primeiro momento, é necessário construir uma relação de confiança com o
utente (empatia e sigilo profissional);
5. Marcam-se encontros subsequentes nos quais se fará um estudo aprofundado de
várias dimensões do problema de modo a delinear um plano de intervenção.
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Para Mary Richmond, o diagnóstico social (1917) é apenas uma das etapas do método:
estudo/diagnóstico/tratamento. Pode ser descrito como o processo para “formar um juízo tão
exato quanto possível da situação e da personalidade de um ser humano que tenha qualquer
necessidade social, situação e personalidade, estas em relação aos seres humanos de quem ele
depende ou que dependem dele, e também em relação às instituições sociais da sua
comunidade.” Acentua-se numa necessidade de interpretar causalidades e de não centrar a
intervenção apenas no sintoma, por isso, não se pode separar o psicológico, do social e do
económico. Não se trata apenas de um diagnóstico da sociedade, mas sim, de um diagnóstico
de “casos sociais” ou diagnóstico “social de casos”.
Porém, o diagnóstico é usado para responder ao pedido de ajuda de alguém ou então para
fundamentar uma decisão e, por isso, centra-se tanto sobre atitudes e sentimentos como sobre
factos/ocorrências, isto é:
Os métodos do Serviço Social são clássicos pois foram os primeiros a surgir num contexto
de afirmação científica e profissional do Serviço Social; porque os chamados de “novos
métodos”, possuem elementos dos métodos clássicos, que são trabalhados e articulados de
outro modo; a ideia de que os métodos clássicos são ultrapassados e negativos, é rejeitada, ou
seja, possuem características e pressupostos que são ultrapassados, porém, nas suas grandes
linhas continuam a ser a base das suas ações.
1. Modelo médico
• Marcou muito a linguagem e o raciocínio do Serviço Social,
sobretudo no trabalho individualizado;
• O Assistente Social destina-se à construção de respostas e soluções
para os disfuncionamentos; estabelece-se tipologias de diagnóstico
e de tratamento;
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• Os objetivos são curativos, preventivos e promocionais;
• Este é um modelo que foi sofrendo alterações com a influência da
psicoterapia e das correntes psicanalíticas, isto é, por exemplo, o
termo “tratamento” é substituído pelo de “terapia” (socio terapia,
terapia de suporte, entre outros).
2. Modelo de intervenção
• O Assistente Social traça objetivos que são precisos de mudança e
os meios para o atingir, definindo um projeto de intervenção;
• A operacionalização da mudança faz-se, tendo por base um
processo negocial com os agentes que estão envolvidos;
• Este modelo, contém uma palavra-chave – “conceito de estratégia”
– que decorre da relação entre a mudança, projeto e intervenção;
• Tem como principal estratégia, a arte de mobilizar um conjunto de
meios para um fim, tentando prever a evolução e as interações
dinâmicas entre estes elementos;
• Contém várias estratégias, todas elas são possíveis para chegar a um
mesmo fim.
• É um modelo que foi dominante até aos anos 60, que tinha uma conotação
assistencialista, estática e conformadora – dedicação a categorias de indivíduos
que nada têm e quem em nada podem contribuir para o bem-estar da
sociedade.
• Este é um tipo que atua sobre a família, por isso mesmo, é que o sujeito é
passivo, isto é, permite que seja ajudado, colocando assim, alguma ênfase no
ajustamento face à sociedade.
• Objetivo: “restaurar ou minimizar os problemas individuais ou desequilíbrios em
relação ao meio ambiente”. Por exemplo, através de serviço de distribuição de alimentos.
• Promove recursos psicológicos, isto é, a confiança que se vai estabelecendo
através da relação de ajuda; ou recursos sociológicos, pelas estruturas e redes
de apoios, através da identificação e prevenção dos problemas. Permite a
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prevenção, de modo a fortalecer o potencial dos indivíduos. Corrige através da
remoção da causa dos problemas.
• A sua operacionalização é feita, tendo em conta cinco tópicos:
1. Atendimento a carências nos diferentes níveis básicos das
necessidades;
2. Modificação de formas de pensar, atitudes e comportamentos;
3. Influência sobre a organização na qual é aplicado o Serviço Social
para o desenvolvimento de uma política adequada à realidade em
que atua;
4. Possibilidade de criação de formas de relacionamento e associação,
permitindo assim, uma melhor comunicação entre a organização e
seus usuários;
5. Encaminhar situações e criar redes de recursos e de contactos.
• É o tipo mais usado nos países desenvolvidos, o que permite analisar de uma
forma mais profunda os problemas existentes.
• Características:
a. “avalia os fatores internos e externos (sociais) que põem em causa
o desempenho correto do papel assumido pela pessoa.”;
b. ajuda a pessoa a encontrar e a utilizar os recursos somáticos,
psíquicos e sociais à sua disposição e, também, ajuda a eliminar ou
a reduzir disfunções e a fortalecer o desempenho dos papéis sociais.
• Objetivos:
a. capacitar o indivíduo para superar ou prevenir as suas dificuldades
atuais e outras que possam surgir”;
b. “resolver os problemas de modo a alcançar o máximo de satisfação
pessoal e melhor integração social”.
• Objeto de intervenção:
➢ Situação social problema que se quer transformar e o sujeito do
processo, isto é, o próprio cliente, que com a ajuda do assistente
social irá transformar a sua situação.
• Atua sobre a situação e o indivíduo, no qual o sujeito é participativo, isto é, elabora na
resolução do seu problema o que permite a colocação de alguma ênfase no
desempenho adequado de papéis sociais.
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Tipo psicossocial
O diagnóstico social enquanto fase/etapa do método não será muito genérico nem muito
detalhado, mas deve conter todos os fatores que sejam significativos e, ao mesmo tempo,
explicativos da situação, dando como principais destaques os aspetos que se devem seguir face
ao tratamento ou à intervenção.
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1. Causas – identificar os fatores que possam ajudar na perceção da origem do
problema;
2. Potencialidades – onde o reconhecimento dos aspetos positivos da família
ou até mesmo do indivíduo, servem como uma base importante para definir
um plano de tratamento e que possa permitir que haja uma nova trajetória
de vida;
3. Impedimentos de intervenção – permite-nos identificar alguns entraves e
os modos de como os contornar, delineando algumas estratégias.
O diagnóstico é um processo:
O utente tem que estar implicado em todo o processo, embora a responsabilidade da sua
condução seja do assistente social. O nível e o momento da participação e o tipo de informação
que vai sendo partilhada pelo assistente social depende da natureza do problema e do próprio
cliente;
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• Princípio da horizontalidade e verticalidade
Destaca não apenas os factos objetivos, mas também a forma como a situação é sentida,
percecionada e gerida pelo cliente e contexto próximo.
Subjetividade – sentimentos
Ao longo do estudo, os assistentes sociais levantam várias hipóteses sobre possíveis causas
e soluções que serão confirmadas ou não, ao longo do processo.
Orientação da atenção para cada componente do problema por parte do assistente social,
isto é, se aquele é demasiado complexo ou se o cliente tem tendência a divagar sem
experimentar alívio (por vezes, a divagação é uma estratégia para afastar a atenção dos aspetos
fundamentais, o que deve ser controlado pelo profissional). O assistente social, tem que
estabelecer prioridades perante os problemas do utente; não podem deixar que os assuntos
divulguem.
Estudos de elegibilidade
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A decisão sobre o atendimento ou não, e o possível encaminhamento para outro
serviço, deve fundamentar-se nestes requisitos. São estatutos, geralmente formalizados
e em que a ralação com o cliente é breve e com um propósito muito claro e delimitado.
Por exemplo, estudos efetuados sempre que é necessário selecionarmos apoios económicos – RSI, Serviço
de Apoio Escolar, Emergência Social, creches, centros de dia, entre outros.
Estudos etiológicos
• Assenta num estudo mais profundo com caráter biográfico, ou seja, a sua história de
vida, articulando os dados do passado e do presente, como também factos
socioculturais, psicológicos e até mesmo, familiares, entre outros. A história de vida
representa um registo mais detalhado da vida anterior de uma pessoa, com uma grande
riqueza em experiências que foram vividas e passadas, também de recordações,
reações, tensões, bem como o enquadramento social e o momento particular em que
as experiências foram vividas.
• O objetivo é sempre perceber as causas e os efeitos de uma determinada situação-
problema, o que está evidente e o que se encontra implícito. Por isso, o relato dos factos
deve ser pouco diretivo, a não ser que o cliente tenha dificuldade em se expressar.
• O assistente social, deve tentar clarificar o que o cliente quer dizer e registar o que é
dito com afirmações textuais, sempre que for possível. Este tipo de estudo pressupõe
uma relação contínua entre o assistente social e o cliente, onde se possa assentar uma
base de confiança mútua. Por exemplo, instituições de terapia – toxicodependentes, alcoolismo,
violência; apoio sociopsicológico – sem abrigo, vítimas de maus tratos.
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Segundo Vieira, existem quatro modelos de intervenção:
Características:
• É um processo inconsciente;
• O utente pode identificar o assistente social como mãe/pai, transferindo
para o profissional os sentimentos que estes lhes dedicavam.
As transferências podem ser de dois aspetos:
A. Transferência positiva – onde o utente identifica o assistente social com
alguém que gosta e respeita;
B. Transferência negativa – o utente transfere para o assistente social, um
sentimento de ódio, raiva, revolta e, até mesmo, de alguma desconfiança.
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profundos. O assistente social deve sempre tentar usar a transferência positiva, uma vez que,
poderá mobilizar os sentimentos positivos do utente para uma experiência educativa.
A atitude do profissional face a estes casos, deve ser uma atitude imparcial e serena,
inspirando assim, ao utente, uma confiança na compreensão de que alguns sentimentos que
pertencem ao passado, não justificam o presente.
No que diz respeito à contratransferência, isto é, à relação entre Utente Assistente Social:
• O assistente social identifica o utente como uma figura dominante no seu passado e
reage como se estivesse naquele tempo, influenciando desta forma, a intervenção
social;
• Deve conhecer-se a si mesmo, tendo assim, consciência e saber controlar-se;
• Utiliza os sentimentos e experiências de vida em benefício do utente.
Quanto à solução de problemas:
• Modelo com forte influência da psicologia – pode ser aplicado a curto,
médio ou longo prazo – mas também se adapta a intervenções mais rápidas.
• O problema deve ser reconhecido pelo indivíduo e deve ser dado um
destaque central;
• A escolha das soluções e a respetiva decisão deve ser o resultado de uma
reflexão conjunta.
2. Intervenção em tempo de crise (modelo de intervenção rápido)
Nesta intervenção, a crise é um estatuto de tensão que resulta da perda do equilíbrio, sendo
acompanhada por ansiedade e angústia, onde a necessidade de agir é rápida e tem como base
algumas informações que são obtidas inicialmente. O assistente social tem uma atitude mais
diretiva e imediatista, cujo objetivo é reduzir a tensão e restaurar a motivação. É adotado outro
modelo de intervenção quando a crise já foi superada, isto quando a tensão for aliviada e que o
indivíduo possua novamente a sua autoestima.
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No modelo de intervenção em crise, o diagnóstico e a intervenção sobrepõem-se e, assim, o
relacionamento deve ser autêntico, verdadeiro, empático, de forma a impedir a dependência.
Mais uma vez, a intervenção do assistente social é bastante importante, sendo que este deve
ser um técnico experimentado, que consiga analisar e observar rapidamente os variados
comportamentos, de modo a que consiga obter um diagnóstico rápido. Assim, e neste caso, a
sua atenção deve-se focar no “aqui” e no “agora”.
A. Prestação de informações;
B. Encaminhamentos para outros serviços;
C. Acompanhamento para outro tipo de serviços.
A. Não sabem lidar com problemas práticos; são também, pessoas indecisas;
B. Sabem o que querem, mas não sabem como obtê-lo, ou se sabem, é de forma vaga;
C. São impulsivos e não constatam a realidade, as condições e as suas limitações;
D. São também, indivíduos inibidos e não conseguem utilizar normalmente os recursos
da comunidade.
4. Intervenção indireta ou modificação do ambiente
Aqui, a descoberta de situações sociais-problemas está presente, uma vez que, esta é uma
intervenção que vai para além dos serviços por parte dos clientes e são os assistentes sociais
que vão ao encontro das pessoas e das famílias carenciadas, procurando assim, identificar os
problemas que estão presentes. Pressupõe também uma observação que passa pela
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comunidade e disponibilizam meios que devido à sua proximidade facilitam a identificação dos
problemas e a iniciativa da procura de ajuda:
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• Dinamização e mobilização de energias, porque se encontram explicitados
os fins a atingir e os recursos a utilizar;
• Diminuição dos riscos de dependência e de alienação dos utentes;
• Permite uma visualização de progressos e pontos menos conseguidos,
permitindo avaliar, redimensionar e/ou reaproveitar procedimentos.
16. Princípios do relacionamento.
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17. Qualidades do profissional.
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• Olhar para a pessoa diretamente e mostrar-se atento e interessado;
• Sentar-se ao mesmo nível da pessoa e inclinar-se para a frente, tendo
também algum cuidado com a forma que nos apresentamos.
20. A primeira entrevista – cuidados a ter.
• Deve-se ter em atenção o uso da palavra “problema” – “Qual é o
problema?”, pois o cliente pode ainda não ter pensado no assunto como um
problema, para além de ser uma palavra com conotações negativas.
• Em certos casos, há o perigo de que a entrevista se possa considerar um
monólogo, com uma atitude de deliberado silêncio por parte do cliente.
Neste caso, o assistente social, deve procurar estimular a comunicação,
neutralizando medos e manifestando disponibilidade para ouvir o que
pensa e sente o cliente.
Também é necessário ter em atenção o encerramento da entrevista, para que o cliente não
pense que o estamos a mandar embora. Para isso, há dois fatores básicos a ter em conta:
Para encerrar pode ser pedido ao cliente que faça um pequeno resumo do que foi dito, com
o objetivo de analisar de que tudo foi fielmente compreendido.
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