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SERVIÇO SOCIAL

Planejamento e Serviço Social VIII e IX


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PLANEJAMENTO E SERVIÇO SOCIAL VIII E IX

Análise de Alternativas de Intervenção

Propostas elaboradas para intervir visando modificar uma dada realidade.


• Construção de propostas para o enfrentamento das questões tomadas como prioritárias
(alternativas de intervenção).
• Priorizados os problemas e as formas de enfrentá-los (elencar os problemas).

Obs.: o momento da análise de alternativas pode ser conflitivo (escolhas) → A ideia é enfren-
tar o problema com a escolha intencional e consciente.

• Deve-se ponderar as vantagens e desvantagens.


• Caminhos criativos que permitem tirar o máximo das condições estabelecidas, potencia-
lizando os recursos disponíveis.
• Capacidade de julgamento objetivo e subjetivo.
• Tempestades de ideias → Quanto mais heterogêneo for o grupo, maior a probabilidade
de abordagens diferentes.
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Alternativas de Intervenção

• Natureza das alternativas: Consolidação e Inovação.


– Alternativas de Consolidação: propõem ações de fortalecimento de programas exis-
tentes, o que envolve redução de medidas inovadoras. Os principais indicadores
deste tipo de alternativas são as propostas de integração de programas e de grupos
de trabalhos e as ideias de redução de flutuação das decisões e das ações, de moder-
nização da tecnologia etc.
– Alternativas de Inovação: propõem ampliação ou renovação da ação através da
adoção de novos caminhos, da participação de novos grupos etc. Em geral, são pro-
postas responsáveis por avanços no tempo, que produzem impactos não apenas no
objeto dado, mas ultrapassam o momento e a imediaticidade das tarefas atribuídas
ao grupo de trabalho e/ou organização.
ANOTAÇÕES

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•O
estudo das alternativas realiza-se por quatro critérios:
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a. Consequências sociais da ação (em que a alternativa escolhida implicará na vida
das pessoas)
b. Da economia da ação (otimizar tempo e recursos, com qualidade);
c. Das operações (o que pode ser feito e como pode ser feito);
d. Do rendimento político (implicações nos grupos políticos, ganhos políticos para a insti-
tuição e para os usuários);

Referência
Baptista. M, Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação. Ed. Veras,
São Paulo, 2013.

Implementação
Algo novo, que ainda não foi executado.
• Tomar providências concretas para a realização de algo planejado.
• Pode ser considerada como a busca, formalização e incorporação de recursos (huma-
nos, físicos, financeiros e institucionais que viabilizem o projeto, bem como a instrumen-
talização jurídico-administrativa do planejamento).
• Áreas de atuação na implementação: Política, Administrativa e a de Provimento de
Recursos (financeiros, humanos e materiais).

Implantação e Execução (Realização)


• A implantação é a operação, nos espaços e nos prazos determinados, das ações previs-
tas no planejamento.
• É nesta fase que se dá a instalação e o início de funcionamento do empreendimento.
• A implantação ocorre em instituições onde já estão em funcionamento serviços cujos
padrões não correspondem ao desejável, sob o ponto de vista da nova proposta.
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Projetos (Implantação e Execução)


– Projeto de Montagem Administrativa e de Capacitação do Setor Operacional: desti-
nado a sistematizar a organização da unidade executora do planejamento; — Projeto
de Seleção e Treinamento de Pessoal: previsão das modalidades de recrutamento,
seleção e capacitação do pessoal;
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– Projeto de Obtenção da Participação do Usuário: previsão de canais de comunicação


que ofereçam condições alternativas de participação consciente do usuário e, ainda,
das pessoas indiretamente ligadas ao trabalho ou interessadas no mesmo.

ATENÇÃO
Após a implantação, gradualmente a execução vai se estabelecendo, suas rotinas de
trabalho vão se concretizando e os resultados da ação planejada se evidenciando.

Todos os trabalhos e seus efeitos deverão ser acompanhados pelos técnicos, bus-
cando-se seu controle, sua avaliação e, principalmente, sua revisão, através de meca-
nismos específicos.
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Controle
Controle ≠ avaliação
É o instrumento de apoio e racionalização da execução, no sentido de assegurar a obser-
vância ao programado, prevenindo desvios.
Pode ser definido como a fase em que se processam o acompanhamento sistemático, a
mensuração e o registro das atividades executadas, dos recursos utilizados, do tempo dispen-
dido em cada fase, dos resultados alcançados.

• Objetivos do Controle:
– verificação da correspondência do realizado com o planejado;
– identificação e a correção de desvios e bloqueios na execução, em relação ao esta-
belecido no planejamento;
– fornecimento de subsídios para avaliação e revisão.
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•O programado e o realizado
– Desempenho Técnico: métodos e técnicas utilizados, instrumental, rentabili-
dade da ação.
– Desempenho Administrativo: prazos, rotinas, fluxos, aplicação de recursos, uso de
equipamentos, produtos etc.
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• A ação do controle é efetivada em um processo contínuo e dinâmico de acompanha-


mento da execução da ação programada e, também, em momentos definidos de verifi-
cação (mensal, semanal, anual, ao final de determinada etapa etc.).

Avaliação
• Está presente dialeticamente (antes, durante e depois) em todo o processo do planeja-
mento: quando se inicia a ação planejada, se inicia, concomitantemente, sua avaliação,
independentemente de sua formalização em documentos.
• Avaliar é tomar partido em relação a realidade analisada (vontades subjetivas).
• É necessário abandonar o enfoque fragmentário e pensar a proposta a partir de pre-
missas metodológicas da dialética que ponham ênfase na totalidade, no caráter histó-
rico dos processos sociais e no objetivo transformador e não meramente modernizador
desta proposta.

A avaliação engloba:
• dimensão de futuro (avaliar se a ação terá algum impacto futuro);
• dimensão da historicidade (considerar o contexto histórico, a totalidade social e toda a
realidade existente);
• dimensão da contradição (é necessário negar a realidade afim de superá-la);
• dimensão do enfrentamento da reificação (dar um sentido novo a uma dada realidade).
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Corresponde ao momento em que as decisões, os procedimentos de implementação e de


implantação, o desempenho e os resultados da ação são colocados em questão e examina-
dos a partir de critérios determinados, visando à formulação de juízos, para que esta se efe-
tive. É importante que se tenha condições de confrontar informações obtidas antes e depois
das operações do projeto (Baptista, 2013).

ATENÇÃO
O exercício da avaliação busca assegurar uma permanente adequação do planejado e do
executado à intencionalidade do planejamento, considerando a dinâmica das variações e
desafios permanentes postos na situação enfrentada (Baptista, 2013).
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Busca-se detectar: desvios, bloqueios, erros → superá-los.

Problemas para montagem de sistemas de avaliação na área social


• Precariedade dos processos científicos e metodológicos de mensuração de dados
sociais (natureza qualitativa).
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• Ausência de um referencial teórico que permita determinar os efeitos de medidas macros-
sociais, em todas as dimensões do sistema.
• Dificuldade para estabelecer a natureza estatística de relação entre indicadores, princi-
palmente quando o processo envolve muitas espécies de mudanças, algumas a curto,
outras a médio ou a longo prazo, as quais estão naturalmente relacionadas.
• Preocupação por resultados imediatos, enquanto na área social, são mais significativos
os resultados de longo prazo e menos tangíveis.

Baptista, 2013.

Referência
Baptista. M, Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação. Ed. Veras,
São Paulo, 2013.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Aline Alves de Menezes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES

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