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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Resolução de Exercícios

Omar Quinane, 708195052

Curso: Gestão Ambiental

Disciplina: Planificação regional do uso da


terra e desenvolvimento

Ano de Frequência: 4o Ano

Turma: “A”

Nampula, Abril de 2023


Índice
Introdução...............................................................................................................................3

Resolução de Exercícios.........................................................................................................4

Actividade 1 - Unidade (I a VI)..............................................................................................4

Actividade 2 – Unidade (VII a XII)........................................................................................7

Conclusão.............................................................................................................................10

Referencias Bibliográficas....................................................................................................11

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Introdução
O presente trabalho tem como tema resolução de exercícios com objectivo geral de
Revelar domínio da teorização de Planificação Regional do uso da Terra, aplicando os
saberes em diferentes contextos; Desenvolve atitude crítica na análise de processos e
técnicas de Planificação Regional do uso da Terra, propondo formas de intervenção;
Participa em equipas que realizam estudos de âmbito de Planificação Regional do uso
da Terra, visando a promoção do desenvolvimento das comunidades e a melhorias da
qualidade de vida em Moçambique; Identifica as melhores formas de Planificação
Regional do uso da Terra para cada contexto tendo em conta as potencialidades dos
recursos existentes para a promoção do desenvolvimento das comunidades baseando-se no
desenvolvimento sustentável. Visto que, A terra, ou mais especificamente, o conceito de
terra, pode ser interpretada de diferentes formas, conforme o enfoque adoptado.
Para melhor compreensão do trabalho esta estruturado da seguinte maneira: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas respectivamente.

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Resolução de Exercícios
Actividade 1 - Unidade (I a VI)
A importância de planificar o uso de terra.

O planejamento de uso das terras é feito para fornecer o máximo benefício econômico para
o proprietário das terras ou quem as explora e para evitar ou resolver conflitos entre
usuários da terra. O planejamento do território rural é o processo de atribuição de usos a
áreas de terra e os recursos para tais usos.

Fale das funções da terra.

Segundo ensina Araújo (1999), na doutrina jurídico-agrária, a função social da propriedade


consiste na correta utilização econômica da terra e na sua justa distribuição, de modo a
atender ao bem-estar da coletividade, mediante o aumento da produtividade e da promoção
da justiça social.

Diferencie as etapas de planificação de uso de terra análise da situação e análise de


problemas.

A planificação (ou o planeamento) refere-se à ação e ao efeito de planificar (ou planear),


isto é, organizar-se ou organizar algo de acordo com um plano. Implica ter um ou vários
objetivos a cumprir, juntamente com as ações requeridas para que esses objetivos possam
ser alcançados.

5 principais etapas do Planejamento Estratégico e sua implementação

1 – Missão, Visão e Valores. ...

2 – Análise dos ambientes interno e externo. ...

3 – Definição de metas e objetivos. ...

4 – Definição do plano de ação. ...

5 – Mensuração e acompanhamento de resultados.

Quais são os desafios da lei que regula o uso e aproveitamento de terra.

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O desafio que o país enfrenta para o desenolvimento, bem como a experiência na aplicação
da Lei 6/79, de 3 de Julho, Lei de Terras, mostram a necessidade da sua revisão, de forma a
adequá-la à nova conjuntura política, económica e social e garantir o acesso e a segurança
de posse de terra, tanto dos camponeses.

O que entende por zoneamento?

Zoneamento é o conjunto de regras – de parcelamento, uso e ocupação do solo – que define


as atividades que podem ser instaladas nos diferentes locais da cidade (por exemplo, se é
permitido comércio, indústria, residências, etc.)

Quais as características em comum entre os vários tipos de zoneamento?

Deve-se ressaltar que o zoneamento ambiental não se restringe somente ao meio ambiente
natural, tal como o solo, água, ar, flora e fauna. Também se aplica ao meio ambiente
artificial, que é aquele construído por meio da intervenção humana, tal como os prédios,
construções, ruas, praças.

O que distingue o zoneamento ambiental do zoneamento Geoambiental?

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), também chamado Zoneamento


Ambiental, tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da
compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a conservação ambiental.

1995) define Zoneamento Geoambiental como um levantamento, ordenado de


características geológicas, fisiográficas, morfoestruturais, morfotectônicas, cobertura de
alteração intempérica, pedológicas e climáticas estruturado em zonas e
subzonas geoambientais.

Quais são os principais tipos de erro que podem advir do processo de zoneamento?

GIEHL (2017) divide o zoneamento em vários tipos, a saber: Zoneamento ambiental


urbano; Zona de uso industrial; Zona de uso estritamente industrial; Zona de uso
predominantemente industrial; Zona de uso
diversificado; Zoneamento agrícola; Zoneamento costeiro.

Argumente sobre os os princípios da cartografia das unidades paisagísticas.


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Com a cartografia é possível estudar e monitorar fenômenos naturais, alterações no meio
ambiente e na atmosfera, fazer a previsão do tempo, planejamentos ambientais e de rotas da
aviação, observar vulcões, erosões de solo, inundações e saber os níveis do desmatamento.

Qual é a importância do ZEE para planificação de uso de terra?

O planejamento de uso das terras é feito para fornecer o máximo benefício econômico para
o proprietário das terras ou quem as explora e para evitar ou resolver conflitos entre
usuários da terra. O planejamento do território rural é o processo de atribuição de usos a
áreas de terra e os recursos para tais usos.

Qual a importância do planeamento participativo?

O planejamento participativo permite reunir ideias, dividir opiniões e compartilhar


probabilidades, não deixando que situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com
que haja transformação e um trabalho com maior qualidade.

O planeamento participativo é uma realidade? Porquê?

O planejamento participativo permite reunir ideias, dividir opiniões e compartilhar


probabilidades, não deixando que situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com
que haja transformação e um trabalho com maior qualidade.

Fale da relação entre a educação ambiental e o planeamento participativo.

Como o próprio nome indica, o planejamento participativo é um modelo que envolve


várias pessoas no processo de decisões. Desse modo, os agentes envolvidos decidem,
discutem, refletem e questionam, ou seja, eles realmente participam e têm um papel
transformador.

Fale das implicações do crescimento e desenvolvimento de uma região.

Crescimento refere-se essencialmente às transformações progressivas de cunho


quantitativas que ocorrem nas dimensões do corpo humano,
enquanto desenvolvimento engloba simultaneamente transformações quantitativas e
qualitativas, sendo resultante de aspectos associados ao próprio processo
de crescimento físico.
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Actividade 2 – Unidade (VII a XII)
Fale do levantamento do solo para a planificação de uso de terra.

Na República de Moçambique a terra é propriedade do Estado e não pode ser vendida, ou


por qualquer outra forma, alienada, hipotecada ou penhorada. Como meio universal de
criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e aproveitamento da terra é direito de todo
povo moçambicano.

As condições de uso e aproveitamento da terra são determinadas pelo Estado. O direito de


uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em
conta o seu fim social.

Na titularização do direito de uso e aproveitamento da terra o Estado reconhece e protege


os direitos adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra
tiver sido legalmente atribuída a outra pessoa ou entidade.

O direito de uso e aproveitamento da terra, não pode ser concedido nas zonas de protecção
total e parcial, visto tratar-se de zonas de domínio público (zonas destinadas à satisfação do
interesse público). Nestas zonas só é permitido o exercício de determinadas actividades
mediante emissão de licenças especiais.

A aprovação do pedido do DUAT não dispensa a obtenção de licenças ou outras


autorizações exigidas por legislação aplicável ao exercício de actividades económicas
pretendidas (agro-pecuária ou agro-industriais, industriais, turísticas, comerciais,
pesqueiras e mineiras e à protecção do meio ambiente). As referidas licenças terão o seu
prazo definido de acordo com a legislação aplicável, independentemente do prazo
autorizado para o exercício do direito de uso e aproveitamento da terra.

O direito de uso e aproveitamento da terra para fins de actividades económicas está sujeito
ao prazo máximo de 50 anos, renovável por igual período a pedido do interessado. Após o
período de renovação, um novo pedido deve ser apresentado.

Podem ser sujeitos do DUAT:

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 As pessoas nacionais, colectivas e singulares, homens e mulheres, bem como as
comunidades locais;

 As pessoas singulares e colectivas estrangeiras, desde tenham projecto de


investimento devidamente aprovado e observem as seguintes condições:

 Sendo pessoas singulares, desde que residam há pelo menos 5 anos na República de
Moçambique;

 Sendo pessoas colectivas, desde que estejam constituídas ou registadas na


República de Moçambique. O direito de uso e aproveitamento da terra é adquirido
por:

 Ocupação por pessoas singulares e comunidades locais, segundo as normas e


práticas costumeiras no que não contrariem a Constituição;

 Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa fé, estejam a utilizar a terra
há pelo menos dez anos;

 Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma


estabelecida por Lei.

Diferencie os critérios para análise da água e do solo.

A classificação de um solo é obtida a partir da avaliação dos dados morfológicos, físicos,


químicos e mineralógicos do perfil que o representam.

A divisão em classificações leva em consideração a densidade, granulometria, plasticidade


e os limites de consistência. Também deve ser considerada a área em que se encontra,
analisando-se o clima, a frequência de chuva, se há presença de lençol freático, passagem
de rios, época de formação, vegetação e relevo.

Qual os sistemas de classificação de uso de terra mais usado em Moçambique?


Explica porquê.

Na República de Moçambique a terra é propriedade do Estado e não pode ser vendida, ou


por qualquer outra forma, alienada, hipotecada ou penhorada. Como meio universal de

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criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e aproveitamento da terra é direito de todo
povo moçambicano.

Os processos de erosão intensos, as inundações, os assoreamentos de reservatórios e


cursos de água são consequências do mau uso do solo. Comente a frase.

A erosão também pode trazer defensivos agrícolas e adubos até os corpos de água.
Como consequência, isso pode provocar o desequilíbrio na fauna e flora desses
ecossistemas. O processo provoca ainda o assoreamento dos rios e lagos. Assim, no
período de chuvas, esses corpos-d'água extravasam, causando as enchentes.

Qual é a relação entre o planeamento de uso de terra e as características do solo?

A composição dos solos é feita de minerais, matéria orgânica, água e ar. Eles podem conter
ainda pequenos animais e micro-organismos. Os solos são formados por diferentes
horizontes, suas camadas. Podem ser do tipo arenoso, siltoso, argiloso ou orgânico.

Quais os critérios usados na escolha do sistema de classificação de uso de terra?

As terras são classificadas no Sistema de Capacidade de Uso através do confronto entre as


classes de declive e as unidades pedológicas. Esta classificação estabelece classes
homogêneas de terras baseadas no grau de limitação e subclasses, com base na natureza da
limitação do uso.

Qual é a importância do uso de mapas na classificação de aptidão de terra?

A avaliação da aptidão agrícola consiste, em síntese, na interpretação das qualidades do


ecossistema por meio da estimativa das limitações das terras para uso agrícola e das
possibilidades de correção ou redução dessas limitações, de acordo com diferentes níveis
de manejo.

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Conclusão
Depois da resolução dos exercícios propostos conclui – se que, Esta cadeira visa trazer
conhecimentos sobre a planificação no seu todo com relação uso da terra e seu respectivo
desenvolvimento. As competências que se pretendem que o estudante desenvolva são
relativas à análise da complexidade do processo de Planificação Regional do uso da Terra,
participando em equipas de trabalho que realizam actividades nessa área. Sendo assim, o
estudante: Revela domínio da teorização de Planificação Regional do uso da Terra,
aplicando os saberes em diferentes contextos; Desenvolve atitude crítica na análise de
processos e técnicas de Planificação Regional do uso da Terra, propondo formas de
intervenção; Participa em equipas que realizam estudos de âmbito de Planificação Regional
do uso da Terra, visando a promoção do desenvolvimento das comunidades e a melhorias
da qualidade de vida em Moçambique; Identifica as melhores formas de Planificação
Regional do uso da Terra para cada contexto tendo em conta as potencialidades dos
recursos existentes para a promoção do desenvolvimento das comunidades baseando-se no
desenvolvimento sustentável.

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Referencias Bibliográficas
ABERS, R. N. (2000), Inventing local democracy: Grassroots politics in Brazil.

London: Lynne Rienner Publishers, 267 p.

ACSELRAD, Henri (org.) (2013), Cartografia social, terra e território. Rio de Janeiro,
IPPUR/UFRJ.

BECKER, B. K.;EGLER, C. A. G. . (2006) Detalhamento da Metodologia para Execução


do Zoneamento Ecológico-Econômico pelos Estados da Amazônia Legal. Brasília. SAE-
Secretaria de Assuntos Estratégicos/ MMA-Ministério do Meio Ambiente, 56-63pp.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. (1990), Conservação do Solo. São Paulo: Ícone,.
355 p.

BRASIL. Decreto nº 4.297/02, que instituiu o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE).


Brasília: DOU 2002.

CARPENTER, P.A. (1981), Land capability classification: a procedure. In.

Assessing Tropical Forest Lands, Their suitability for sustainable uses. Carpenter,

P.A. (Ed.). Tycool International. Dublin. pp. 18-33.

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