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3. Conclusão ............................................................................................................................... 9
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2. Revisão da Literatura
2.1. Conceitos Básicos
✓ Organização
É uma entidade com uma unidade colectiva coordenada. Pode ainda dizer-se que uma
organização consiste num conjunto de indivíduos com interesses em comum e que trabalham
de forma organizada e hierárquica. Em qualquer sistema organizacional, os padrões de
comunicação não se desenvolvem de igual forma, nem abrangem ou produzem em todos os
seus elementos o mesmo resultado (Nascimento, 2010).
Ou seja, trata se de uma entidade social, conscientemente coordenada, gozando de fronteiras
delimitadas, que funciona numa base relativamente contínua, tendo em vista a realização de
objectivos”. É possível concluir que as organizações, segundo este autor, são caracterizadas
por “grupos de duas ou mais pessoas”, que actuam com relações de cooperação entre si.
✓ Conflito
Martinelli e Almeida (2014) diz que o termo conflito deriva do latim conflictu e significa
embate dos que lutam, desavenças e discussões que se acompanha de injurias, o elemento
básico da acção que se desenvolve em função de uma divergência de opiniões, podendo
desencadear positiva ou negativamente.
No ambiente organizacional, os conflitos estão relacionados ao convívio de pessoas com
personalidades, culturas, valores e interesses diferentes. Nas organizações públicas, essa
situação é acentuada por questões políticas e pela diferenciação no vínculo da relação de
trabalho, que pode ser estável ou temporária (Carvalho, 2013).
2.1.1. Conflito nas Instituições Públicas
As estruturas organizacionais estabelecem como ocorrem as relações entre os indivíduos e
como integram os objectivos destes em um grupo, em busca de legitimação de seus interesses,
frequentemente divergentes, aos objectivos oficiais da organização (Carvalho, 2013).
As instituições públicas possuem uma estrutura que, por si só, é conflituosa, na medida em
que incentiva a competição por recursos, a utilização de diferentes meios para alcance dos
objectivos organizacionais pelas próprias unidades, além da diferenciação vertical e de
tarefas.
Com isso, surgem os conflitos estimulados pelo sistema, e, nessa lógica, a cooperação, em
grande parte, torna-se contingente e temporária, de acordo com interesses pontuais. Isto é
intensificado quando há mudanças de lideranças, o que ocorre frequentemente, com a
distribuição dos cargos de confiança (Varela, 2012).
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2.1.2. Gestão de Conflito nas organizações
Chiavenato (2010) destaca em seus estudos que os indivíduos não tem objectivos e interesses
idênticos, assim, são as diferenças que produzem conflitos, estes são inerentes a vida de cada
pessoa e são inevitáveis, fazem parte da natureza humana, representa a oposição a cooperação
e colaboração.
Para que aconteça o conflito é necessário que uma das partes envolvidas inicie uma situação
ou seja ocorra uma interferência que gere o momento de conflito, segundo Chiavenato (2010),
quando uma das partes seja uma pessoa ou grupo busca seus objectivos em detrimento da
outra parte.
No âmbito da resolução de conflitos, a relevância encontra-se no processo (caminho) traçado
através de procedimentos e habilidades (respectivas etapas do processo), a aplicar pelos
intervenientes directos no problema e por terceiros que poderão intervir nesse mesmo
processo.
Há muitas abordagens e métodos para lidar com os conflitos. No caso de conflitos externos é
comum que seja por via de negociações, mediação, arbitragem ou litígio. A diferença é que,
no caso dos primeiros dois, negociação e mediação, as resoluções tendem a levar poucas
semanas, enquanto a arbitragem pode levar meses e, no caso de litígio, até muitos anos.
Para conflitos internos o maior uso do Judiciário está situado no campo trabalhista, uma área
não explorada nesta pesquisa e que ainda se apresenta como um desafio para a implantação da
mediação.
2.1.3. A relação entre Cultura, Liderança e Conflitos organizacionais
Para Costa (2013), o papel da alta gestão é de produzir resultados positivos, normalmente
medidos em termos de lucro. O papel do Recurso Humano é de apoiar a alta gestão na busca
deste resultado. Ao mesmo tempo sabe se que um elemento comum de todos os conflitos
internos da organização é o ser humano e seu comportamento. Normalmente, a área da
organização melhor preparada para lidar com este elemento é a de Recursos Humanos.
Na gestão de conflitos, a área tem uma actuação estratégica junto à alta administração e junto
aos líderes e colaboradores, ajudando a gerar uma ampliação na tomada de consciência e
responsabilização.
Portanto, o primeiro papel do Recurso Humano na gestão de conflitos internos é o de saber
como inspirar a alta gestão para a matéria relacionada à prevenção e gestão de conflitos,
inclusive em relação à capacitação. Para isso, parece ser evidente que os líderes de RH
precisam prioritariamente conhecer as causas dos conflitos e ampliar seu repertório sobre as
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ferramentas disponíveis para a sua gestão e a partir daí, também precisam ter a iniciativa de
levar este conhecimento à alta gestão que não a possui.
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para defender a vontade política deles. Também mencionámos que a Constituição da
República de Moçambique aborda um elemento da democracia directa, que é o referendo.
Esse se aplica em questões de grande interesse nacional.
Eventualmente, a decisão é um acto jurídico pelo qual uma autoridade administrativa
modifica o ordenamento jurídico. O termo é expressamente consagrado na Constituição da
República no que concerne à determinação do âmbito de conhecimento do Tribunal
Administrativo. Quanto a decisão administrativa como técnica eficaz de governação, a
Administração Moçambicana dispõe de duas técnicas: o poder de decisão unilateral e o
privilégio da execução prévia.
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4. Referências Bibliográficas
Carvalho., C.A. (2013). O poder nas organizações. São Paulo: Thomson Learning.
Martinelli., D.P. e Almeida., A.P. (2014). Negociações e solução de conflitos. São Paulo.
Editora Atlas S.A.
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