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CV5 - GRH
Gestão de Recursos Humanos
• Formando:
A análise focará tanto em conflitos internos, que dizem respeito às relações interpessoais
e interdepartamentais dentro da organização, quanto em conflitos externos, que envolvem
a relação entre a Autoridade Tributária e os contribuintes ou outras entidades.
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Objectivos
Objectivo Geral
• Discutir os tipos de conflito e sua natureza.
Objectivos Específicos
• Classificar os conflitos descritos;
• Descrever as etapas do processo de gestão dos conflitos;
• Enumerar e descrever as técnicas e tácticas de negociação dos conflitos;
• Definir as atitudes que prejudicam a gestão de conflitos.
Revisão Bibliográfica
Conflitos:
Jehn (1995) - Jehn define conflitos nas organizações como "um processo que começa
quando uma parte percebe que outra parte afetou, ou está prestes a afetar, negativamente
algo que a primeira parte se preocupa".
Esta definição enfatiza a percepção de impacto negativo sobre algo valorizado pela parte
afetada, abordando o conflito como um processo dinâmico e subjetivo. A contribuição de
Jehn destaca-se especialmente no estudo de conflitos de tarefas e relacionamentos dentro
das equipes, sugerindo que diferentes tipos de conflitos podem ter efeitos distintos sobre
o desempenho e a satisfação no trabalho.
Pondy (1967) - Louis R. Pondy descreve o conflito organizacional como uma disputa
entre partes dependentes, caracterizada por uma oposição ou incompatibilidade. Segundo
Pondy, o conflito é um estado dinâmico que passa por diferentes fases, desde a latência
até a manifestação e eventual resolução.
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Conflitos que resultam do poder político:
Pfeffer (1981) - Jeffrey Pfeffer oferece uma visão abrangente sobre o poder nas
organizações, argumentando que os conflitos muitas vezes surgem devido a lutas pelo
poder, onde indivíduos ou grupos buscam aumentar sua influência ou defender seus
interesses e territórios.
Segundo Pfeffer, o poder político dentro das organizações é uma ferramenta usada para
controlar recursos, tomar decisões e influenciar os resultados organizacionais. Conflitos
políticos podem, portanto, surgir quando há disputas sobre a distribuição de recursos,
reconhecimento e autoridade, levando a competições internas que podem tanto estimular
inovação e adaptação quanto causar disfunções e ineficiências.
Essas lutas podem ser relacionadas ao controle sobre decisões estratégicas, alocação de
recursos ou definição de direções estratégicas. A perspectiva de Mintzberg sugere que
entender a natureza dos conflitos políticos requer uma análise das forças internas que
moldam o comportamento organizacional, incluindo como o poder é distribuído e
exercido.
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Simon (1945) - Herbert A. Simon, em seus trabalhos sobre comportamento administrativo
e tomada de decisão nas organizações, aborda a racionalidade limitada e os processos de
decisão dentro das estruturas organizacionais.
Ele destaca que os conflitos podem emergir do poder administrativo devido às limitações
na informação disponível para tomada de decisões, às diferenças na percepção dos
problemas e às divergências nos critérios utilizados para escolher entre alternativas. A
forma como o poder administrativo é exercido na tomada de decisões pode, portanto,
levar a conflitos, especialmente quando os processos decisórios são percebidos como
opacos, injustos ou desalinhados com os interesses dos diversos stakeholders.
Esta definição enfatiza a interdependência entre as partes, sugerindo que os conflitos não
são apenas sobre diferenças individuais, mas sobre como essas diferenças impactam os
objetivos compartilhados e a necessidade de colaboração. A teoria propõe que a
compreensão das necessidades, dos medos e das expectativas subjacentes é fundamental
para abordar conflitos interpessoais de maneira eficaz.
Segundo essa perspectiva, conflitos interpessoais podem ser exacerbados por erros de
atribuição, onde um indivíduo pode atribuir ações ou intenções negativas a outro com
base em premissas errôneas. Por exemplo, se um colega falha em responder a um e-mail
rapidamente, pode-se atribuir erroneamente essa ação a desrespeito ou desinteresse, em
vez de considerar possíveis explicações alternativas, como sobrecarga de trabalho ou
questões técnicas.
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Conflitos que resultam das relações interdepartamentais:
Teoria da Contingência de Lawrence e Lorsch (1967) - Lawrence e Lorsch
desenvolveram a teoria da contingência, que sugere que a eficácia organizacional depende
da capacidade de uma organização se adaptar a seu ambiente.
A teoria sugere que a solução para esses conflitos envolve a criação de mecanismos de
integração, como equipes interfuncionais ou papéis de ligação, que podem ajudar a
coordenar e harmonizar os esforços entre os departamentos.
A teoria sugere que a gestão eficaz desses conflitos requer uma compreensão clara das
dependências entre os departamentos e o desenvolvimento de políticas e procedimentos
justos para a alocação de recursos.
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Esses conflitos são particularmente desafiadores porque envolvem aspectos centrais da
identidade e da visão de mundo das pessoas. A teoria sugere que a resolução de conflitos
de valores requer um diálogo aberto e respeitoso, onde as partes envolvidas reconhecem
a legitimidade dos valores uns dos outros, mesmo quando discordam.
Teoria da Identidade Social de Tajfel e Turner (1979) - Henri Tajfel e John Turner
desenvolveram a Teoria da Identidade Social, que explica como a identificação de um
indivíduo com um determinado grupo social (por exemplo, departamento, profissão,
cultura) pode levar a conflitos com membros de outros grupos. Esses conflitos podem ser
exacerbados por diferenças de valores entre os grupos.
A teoria sugere que os conflitos de valores entre grupos podem ser mitigados
promovendo-se uma superordenação de identidades — ou seja, enfatizando uma
identidade compartilhada que transcende as diferenças grupais individuais. Isso pode
ajudar a reduzir o viés intergrupal e promover a colaboração.
Apresentação da Empresa
De acordo com o artigo 4 da lei 1/2006 de 22 de Março, A Autoridade Tributaria é um
órgão do Aparelho do Estado com autonomia administrativa, tutelado pelo Ministro que
superintende a área das Finanças.
A Autoridade Tributária foi criada em 2006, através da lei 1/2006 de 22 de Março. A sua
criação visava, essencialmente, agregar duas instituições autónomas, mas que se
complementavam: a Direcção Geral de Impostos e a Direcção Geral das Alfândegas.
Além dessas direcções, a Autoridade Tributaria conta com outros órgãos, nomeadamente:
Conselho Superior Tributário; o Presidente da Autoridade Tributária; o Conselho
Directivo, a Direcção Geral dos Serviços Comuns; o Gabinete do Controlo Interno; e, O
Gabinete do Planeamento, Estudos e Cooperação Internacional.
Segundo a alínea 2, artigo 13, do Decreto 9/2010 de 15 de Abril, a estrutura a nível central
integra, ainda, o Gabinete de Comunicação Interna e o Gabinete do Presidente, que
equiparam-se a Direcções de Serviço.
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Desse número, 468 ocupam cargos de Chefia e de Direcção e os restantes 4432 exercem
as diferentes carreiras profissionais da instituição.
Missão
Arrecadar receitas, de forma justa e transparente, para o financiamento da despesa pública
e proteger a economia e a sociedade.
Visão
Ser referência internacional na arrecadação de receitas e prestação de serviços tributários.
Valores
✓ Legalidade;
✓ Eficiência;
✓ Integridade.
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Conflitos que potencialmente surgiram na Autoridade Tributaria
1. RH vs. TIC's – Implementação de Novas Ferramentas Tecnológicas: O departamento
de RH queria implementar um novo sistema de gestão de recursos humanos para melhorar
a eficiência, mas enfrentou resistência do departamento de TIC's devido a preocupações
com a segurança de dados e a compatibilidade com sistemas existentes.
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8. Finanças vs. TIC's – Priorização de Projetos de TI: Conflitos sobre quais projetos de
TI deveriam ser priorizados, com o departamento de Finanças buscando otimizar custos
e o departamento de TIC's enfatizando a importância de atualizações tecnológicas para a
segurança e eficiência operacional.
Finanças vs. TIC's – Priorização de Projetos de TI: A disputa sobre quais projetos de
TI devem ser priorizados reflete um conflito de poder político, com o departamento de
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Finanças tentando controlar os gastos e influenciar a direção estratégica da tecnologia na
organização. O departamento de TIC's, por outro lado, busca afirmar sua expertise e
necessidade de investimentos em tecnologia para a segurança e eficiência operacional.
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competências necessárias para acompanhar as atualizações tecnológicas. A decisão
administrativa do departamento de TIC's de implementar novas tecnologias sem
coordenar adequadamente o treinamento necessário com o departamento de Formação
cria tensões.
Relações Interpessoais:
Relações Interdepartamentais:
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Todos os Departamentos vs. TIC's – Interrupções e Falhas no Sistema: Embora
pareça um conflito técnico, a raiz do problema pode estar em diferenças de valores sobre
a responsabilidade e a priorização. Departamentos que sofrem com as falhas podem
valorizar a confiabilidade e o suporte contínuo, enquanto o departamento de TIC's pode
estar em um dilema entre inovar e manter sistemas estáveis, refletindo uma tensão entre
o valor dado à inovação versus a manutenção.
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funcionários com as limitações enfrentadas pelo departamento de Logística e
Infraestrutura. O plano incluía ações imediatas e a longo prazo, com compromissos
claros de ambas as partes.
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de despesas, identificação de eficiências operacionais, realocação de recursos, ou até
mesmo a busca por fontes de financiamento externo.
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3. Identificação das Causas Raízes: Compreender as verdadeiras causas do conflito
requer uma investigação das dinâmicas interpessoais, diferenças de comunicação e
expectativas desalinhadas. É importante reconhecer que as causas podem ser
multifacetadas e que a percepção de cada indivíduo sobre o conflito pode variar
significativamente.
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projetos, comunicações frustradas ou feedback negativo de stakeholders. Este
reconhecimento muitas vezes requer a intervenção de lideranças superiores.
3. Diagnóstico Claro das Causas: Uma análise aprofundada para entender as causas
subjacentes do conflito é necessária. Isso pode incluir diferenças nas prioridades
departamentais, falta de comunicação eficaz ou mal-entendidos sobre as necessidades
e limitações de cada departamento.
6. Implementação e Monitoramento: Uma vez que uma solução é acordada, ela deve
ser implementada com o apoio de ambas as lideranças departamentais. Estabelecer
um plano de monitoramento para avaliar a eficácia da solução e fazer ajustes
conforme necessário é fundamental.
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expectativas e responsabilidades, ou estabelecer mecanismos regulares de revisão de
projetos conjuntos.
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7. Educação e Formação Continuada: Promover a educação e a formação sobre
diversidade de valores e ética profissional pode ajudar a prevenir futuros conflitos de
valores. Essa abordagem ajuda a construir uma compreensão e respeito mútuos pelas
diversas perspectivas dentro da organização.
1. Preparação e Planejamento
Cada departamento define claramente o que espera alcançar com a negociação. Estes
objetivos são informados por suas necessidades, prioridades e a missão maior da
organização.
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5. Comunicação Eficaz
A comunicação aberta e honesta é promovida para garantir que todas as partes tenham a
oportunidade de expressar seus pontos de vista e preocupações. Técnicas como escuta
ativa e perguntas abertas são utilizadas para facilitar o entendimento mútuo.
6. Negociação Integrativa
As partes estão dispostas a fazer concessões em áreas menos críticas para elas, mas de
grande valor para a outra parte, a fim de avançar nas negociações e chegar a um acordo.
8. Uso de Mediação
9. Construção de Relacionamentos
Uma vez alcançado um acordo, os termos são claramente documentados e acordados por
todas as partes, para evitar mal-entendidos futuros e facilitar a implementação.
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O primeiro passo envolve um diagnóstico cuidadoso das áreas de discordância
relacionadas ao poder administrativo. Isso pode incluir divergências sobre
procedimentos, políticas, ou a alocação de responsabilidades.
Todas as partes afetadas pela questão administrativa são envolvidas nas negociações,
garantindo que todos os pontos de vista sejam considerados e que ninguém se sinta
excluído do processo de decisão.
Manter um alto nível de transparência e assegurar que a comunicação seja clara e aberta
entre todas as partes. Isso ajuda a construir confiança e facilita um entendimento comum
dos problemas e soluções propostas.
7. Mediação e Facilitação
Em casos onde as negociações diretas são desafiadoras, pode-se recorrer à mediação por
um terceiro neutro. Um mediador pode ajudar a facilitar o diálogo, identificar interesses
comuns e mover as partes em direção a um acordo.
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Ser aberto a compromissos flexíveis que possam ser ajustados conforme necessário. Isso
pode ser particularmente útil em situações onde as políticas administrativas necessitam
de refinamento contínuo.
1. Mapeamento de Interesses
Incentivar as partes a pensar além das soluções convencionais e explorar opções criativas
que possam satisfazer os interesses de todos os departamentos envolvidos. Isso pode
envolver compromissos, adaptações de processos ou novas formas de colaboração.
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Relembrar todos os departamentos dos objetivos comuns da organização e de como a
colaboração interdepartamental é crucial para alcançar esses objetivos. Alinhar as
soluções propostas com a missão geral da Autoridade Tributária pode fornecer uma base
sólida para o acordo.
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Para abordar conflitos resultantes de diferenças de valores, especialmente em um contexto
organizacional complexo como o da Autoridade Tributária, é necessário adotar técnicas
e táticas de negociação que reconheçam a profundidade dessas diferenças e busquem
soluções que respeitem a diversidade de perspectivas. Aqui estão algumas abordagens
específicas que podem ser úteis:
2. Educação e Sensibilização
3. Diálogo Facilitado
5. Negociação Integrativa
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7. Desenvolvimento de Políticas Inclusivas
Trabalhe na criação ou revisão de políticas organizacionais para garantir que elas reflitam
e respeitem a diversidade de valores dentro da organização. Isso pode incluir políticas de
não discriminação, igualdade de oportunidades e acomodação de práticas culturais ou
religiosas.
8. Mediação
1. Resistência à Mudança
2. Desconfiança
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A competição por poder e recursos dentro da organização pode gerar desconfiança entre
os membros da equipe, dificultando a cooperação e a comunicação aberta.
3. Ressentimento
4. Frustração
5. Medo de Represálias
O medo de represálias por expressar opiniões divergentes ou desafiar o status quo pode
inibir a expressão honesta de pensamentos e ideias, limitando a busca por soluções
inovadoras para o conflito.
6. Sensação de Exclusão
7. Competitividade Destrutiva
8. Insegurança
9. Falta de Empatia
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A incapacidade de reconhecer ou valorizar as perspectivas e sentimentos dos outros pode
impedir a resolução de conflitos, pois impede a compreensão mútua e a colaboração
efetiva.
10. Rigidez
1. Frustração
2. Sensação de Impotência
3. Desmotivação
4. Resistência
5. Medo
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6. Isolamento
7. Competição Negativa
8. Ceticismo
9. Desconfiança
A falta de engajamento pode ser uma consequência direta de muitos dos sentimentos e
atitudes acima, onde os funcionários se desconectam emocional e mentalmente de seu
trabalho e da organização.
1. Antipatia
A aversão ou antipatia entre colegas pode ser um terreno fértil para conflitos, onde
preconceitos pessoais e simpatias influenciam negativamente a interação profissional.
2. Ciúme
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O ciúme profissional, seja por reconhecimento, promoções ou atribuições de projetos,
pode levar a sentimentos de ressentimento e competição prejudicial.
3. Incompreensão
4. Frustração
5. Defensividade
6. Isolamento
7. Hostilidade
8. Desconfiança
9. Desrespeito
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Nos conflitos resultantes de relações interdepartamentais dentro da Autoridade Tributária,
sentimentos e atitudes que surgem frequentemente têm o potencial de complicar a
interação e colaboração efetiva entre diferentes departamentos. Esses conflitos podem ser
alimentados por competição por recursos, diferenças nas metas departamentais, ou
simplesmente mal-entendidos e comunicação deficiente. Alguns dos principais
sentimentos e atitudes prejudiciais incluem:
1. Rivalidade
2. Isolamento
Departamentos podem se isolar, promovendo uma cultura de "silos", onde há pouca troca
de informações ou recursos entre eles, prejudicando a eficiência organizacional.
3. Desconfiança
4. Incompreensão
5. Comunicação Ineficaz
6. Resistência à Mudança
7. Sentimento de Injustiça
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8. Competição por Recursos
A competição por recursos limitados, sejam eles financeiros, humanos ou materiais, pode
levar a conflitos sobre prioridades e necessidades.
9. Objetivos Conflitantes
1. Intolerância
2. Frustração
Sentimentos de frustração podem emergir quando indivíduos ou grupos sentem que seus
valores fundamentais estão sendo comprometidos ou ignorados.
3. Desrespeito
4. Desconfiança
A desconfiança pode surgir quando as partes envolvidas acreditam que as ações dos
outros são guiadas por valores que eles consideram inaceitáveis ou antiéticos.
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5. Alienação
6. Ansiedade
7. Inflexibilidade
Uma abordagem inflexível em relação aos próprios valores pode impedir a busca de
soluções de compromisso ou entendimentos mútuos.
8. Sensação de Ameaça
Indivíduos podem sentir que seus valores fundamentais estão sendo ameaçados por
mudanças na cultura organizacional, políticas ou práticas.
9. Polarização
10. Isolamento
Pode ocorrer isolamento social ou profissional de indivíduos ou grupos cujos valores são
percebidos como significativamente divergentes dos valores dominantes na organização.
Sugestões:
1. Conflitos Resultantes do Poder Político
Sugestões:
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• Clarificação de Papéis e Responsabilidades: Estabelecer claramente as
responsabilidades e limites de cada função pode prevenir mal-entendidos e disputas
de poder.
Sugestões:
Sugestões:
• Espaços para Diálogo: Criar espaços seguros para que os funcionários expressem suas
preocupações e sentimentos pode ajudar a resolver mal-entendidos antes que eles
escalonem.
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• Resolução de Conflitos: Implementar um processo formal de resolução de conflitos,
incluindo aconselhamento e mediação, para tratar disputas interpessoais de forma
construtiva.
Sugestões:
Sugestões:
• Comitês de Ética: Criar comitês de ética para discutir e orientar sobre questões de
valores, normas e condutas pode oferecer uma base para a resolução de conflitos
relacionados a diferenças de valores.
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Conclusão
Este trabalho explorou a complexa natureza dos conflitos dentro da Autoridade
Tributária, uma organização crucial para a arrecadação de receitas e proteção da economia
e sociedade. Identificamos e discutimos diversos tipos de conflitos, incluindo aqueles
resultantes de poder político e administrativo, relações interpessoais e
interdepartamentais, bem como diferenças de valores. Para cada tipo de conflito,
oferecemos sugestões específicas destinadas à gestão eficaz e resolução, sublinhando a
importância de abordagens proativas e estratégicas.
A gestão de conflitos, conforme destacado, não é apenas uma questão de resolver disputas
à medida que surgem; é fundamentalmente sobre criar uma cultura organizacional que
promova a comunicação aberta, respeito mútuo e compreensão. Isso inclui o
desenvolvimento de lideranças éticas, políticas claras, treinamentos focados em
habilidades de comunicação e inteligência emocional, bem como a promoção de um
ambiente inclusivo que valorize a diversidade e a colaboração.
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Referências Bibliográficas
Moore, C. W. (2014). The Mediation Process: Practical Strategies for Resolving Conflict.
Jossey-Bass.
Deutsch, M., Coleman, P. T., & Marcus, E. C. (Eds.). (2014). The Handbook of Conflict
Resolution: Theory and Practice. Jossey-Bass.
Cloke, K., & Goldsmith, J. (2000). Resolving Conflicts at Work: Ten Strategies for
Everyone on the Job. Jossey-Bass.
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