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Esta formação foi organizada pelo Arquivo Nacional do Brasil (ANB), no Rio de
Janeiro, no âmbito do “Projecto Apoiar a Implementação do Sistema Nacional de
Arquivos do Estado - SNAE), de acordo com o Memorando de parceria assinado
em 2009, entre a Agência Brasileira de Cooperação e o Ministério da Função
Pública, sendo o ANB e o CEDIMO instituições responsáveis pela sua
materialização, e surge em resposta aos desafios colocados pelas novas
tecnologias na área de gestão de documentos e arquivos.
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1. PROGRAMA DE FORMAÇÃO
2. Decurso da formação
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Outro aspecto importante a ter em conta na gestão de documentos digitais tem a
ver com a segurança da informação. Para tal recomenda-se a existência de um
sistema de “back up” (cópias de segurança), as quais deverão ser arquivadas em
outros edifícios, distantes de onde funciona a instituição.
a) Metadados
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b) Assinatura e Certificação Digital
Existe alguma discussão acerca das assinaturas digitais pois o ITI defende que a
assinatura digital só por si é condição suficiente para considerar o documento
como oficial e autêntico. No entanto, outros elementos devem ser avaliados para
testar a autenticidade do documento, tais como a entidade que emitiu, o contexto,
entre outros, como se referiu anteriormente.
Este sistema foi concebido a partir da experiência vivida nos tribunais, tendo em
conta o problema da morosidade na resolução dos processos judiciais.
2.2.1 Digitalização
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Existem vários equipamentos que permitem a realização da digitalização. Para
além das microfilmadoras híbridas, enumeram-se os scanners, as máquinas
fotográficas, etc..
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manter íntegros e dar acesso por longo tempo, materiais, objectos, obras e
acervos em formato digital.
A seguir são indicados algumas estratégias que podem ser adoptadas para
garantir a preservação de documentos digitais.
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É recorrente o pensamento de ser mais barato gerir documentos digitais do que
os convencionais. No entanto, a infra-estrutura digital exige investimentos
financeiros permanentes, visto que as novas tecnologias estão em constante
mudança e evolução. Por isso, num programa de preservação digital aconselha-
se a dar prioridade aos documentos digitais (os que foram produzidos, utilizados
e mantidos em meio digital), em detrimento dos digitalizados, pois estes são
apenas cópias cujos originais existem disponíveis em formato analógico. Daí que
também importe salientar que apenas seja digitalizado os documentos com
importância reconhecida.
2.3 Microfilmagem
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microfilme conservado em condições adequadas pode durar de 200 a 500 anos,
enquanto o digital tem o problema da sua rápida obsolescência. Por outro lado,
ao microfilme não são colocados problemas de incompatibilidade, pois o rolo
produzido, por exemplo, no Brasil é a semelhante ao rolo de qualquer outro país
do mundo, o que não acontece com os suportes digitais.
Contudo, as duas soluções podem ser aplicadas num mesmo acervo documental,
microfilmar para preservar e digitalizar para dar acesso, não obstante os custos
elevadíssimos que isto representa.
a) Microfilmagem Convencional
b) Microfilmagem Híbrida
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tecnologia muito cara e de rápida obsolescência, para além dos dados poderem
ser manipulados antes da produção final do microfilme.
c) Microfilmagem Electrónica
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a) Luz
A luz natural deve ser abolida na área de armazenamento, porque não só acelera
o desaparecimento das tintas, como enfraquece o papel. A própria luz artificial
deve ser adequada para cada tipo de documentos depositados.
b) Humidade
c) Temperatura
2.4.1 Restauração
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3. Visitas Técnicas
O CPEDOC é uma instituição ligada à Fundação Getúlio Vargas (FGV), que tem
como finalidade o registo e preservação do património histórico oral do Brasil.
Para além de recuperar arquivos sonoros arquivados, muitos dos quais em
tecnologia analógica, também recolhem histórias orais através da gravação de
entrevistas.
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Todo o material histórico recolhido é cadastrado e indexado numa base de dados
para permitir a sua recuperação atempada.
4. Conclusão
Noutro ângulo, concluímos que a digitalização por si só não é solução para todos
os problemas inerentes a gestão de documentos físicos, e que este processo
deve estar inserido num programa arquivístico de preservação.
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Em alguns casos as cópias digitalizadas de documentos que originalmente eram
físicos não têm o valor do original para efeitos de prova. Neste contexto, deve-se
conservar os originais, para efeitos de prova.
5. Recomendações
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