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ISSN2448-0975

I SEMCED - 2016

I SEMINÁRIO CIENTÍFICO DA EDUCAÇÃO DA FANAP

29 a 31 de março de 2016
Faculdade Nossa Senhora Aparecida - FANAP

Realização: Apoio:
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ISSN2448-0975

Caderno de Resumos

ISSN: 2448-0975

I SEMCED - 2016

I SEMINÁRIO CIENTÍFICO DA EDUCAÇÃO DA FANAP

Faculdade Nossa Senhora Aparecida - FANAP

29 a 31 de março de 2016

Caderno de programação e publicação de resumos organizado por:


Profa. M.ª. Luciane Silva de Souza (FANAP/GO)
Profa. Dra. Lucimar Luisa Ferreira (FANAP/GO)

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I SEMINÁRIO CIENTÍFICO DA EDUCAÇÃO DA FANAP - 2016

COMISSÃO ORGANIZADORA
Profa. Dra. Lucimar Luisa Ferreira - Presidente
Profa. M.ª Luciane Silva de Souza
Prof. M.e Rafael Flores Belmont

COMISSÃO CIENTÍFICA
Profa. M.ª Luciane Silva de Souza - Presidente
Profa. Dra. Valdivina Alves Ferreira
Profa. Dra. Lucimar Luisa Ferreira
Profa. M.ª Carolina Machado Moreira
Prof. Mª Israel Serique dos Santos
Profa. M.ª Luziene Soares Franzão
Prof. M.e Rafael Flores Belmont

Prof. Frederico Lucas


Diretor Geral da FANAP

Local do Evento: Av. Pedro Luiz Ribeiro, Qd. 01, Lt. 01 – Chácara Santo Antônio, Gleba 04 A –
Conjunto Bela Morada – CEP: 74920-760 – Fone: (62) 3277-1000

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SUMÁRIO
Programação Geral Do Evento....................................................................................................10
RESUMOS
MESAS-REDONDAS:
BASE COMUM NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES VERSUS BASE NACIONAL
COMUM NA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: concepções e práxis
Profa. Dra. Iria Brzezinski (PUC/GO)...............................................................................................13
BASES CURRICULARES E DE FORMAÇÃO: problematizações a partir de princípios
constitucionais - Profa. Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz ASSIS (UNICAMP)...............................13
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM ESPAÇO NÃO-ESCOLAR: possibilidade de reflexão
sobre a linguagem - Elizete Beatriz AZAMBUJA (UEG)...................................................................13
O ENSINO NA PERSPECTIVA DA ETNOMATEMÁTICA: a construção da TAKÃRA - Adailton
Alves da SILVA (UNEMAT/MT).......................................................................................................14

SESSÃO DE PÔSTER
PÔSTER 01 - CMEI- DESENVOLVIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA
Adriana Oliveira CAMPOS; Patricia Duarte LEITE; Laiza Magalhães Lessa NEVES; Aline Alves
Lopes RODRIGUES........................................................................................................................15

PÔSTER 02 - AS CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL - Cintia Rodrigues dos SANTOS...............................................................15

PÔSTER 03 - RELATO DE EXPERIÊNCIA DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE


AVALIAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS - Danusa Pereira RODRIGUES; Edna Maria de Jesus
CARDOSO......................................................................................................................................15

PÔSTER 04 - CONCLUSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E


ADULTOS: prática na escola-campo - Eloah chaves MELO; Cicera Silvério da Cruz FARIAS; Kamila
Rodrigues FERREIRA; Raquel de Souza Oliveira GOMES............................................................17

PÔSTER 05 - JOGOS E BRINCADEIRAS - Francineide Silva de BRITO; Cicera Barbosa de


OLIVEIRA; Franciney Sousa Oliveira de PAULA ...........................................................................17

PÔSTER 06 - O DIREITO DE ESTUDAR É PARA TODOS E NÃO TEM IDADE - Gerlir Damasceno
MATOS; Janes Marques da ROCHA; Mariana Cardoso LIRA........................................................18

PÔSTER 07 – LITERATURA INFANTIL - Regiane Brandão de ABREU.......................................18

PÔSTER 08 - EJA: realidade do estágio em escola-campo - Thais Almeida CARDOSO; Karla


Sabriny FREZZA; Maria Paula VIEIRA...........................................................................................19

PÕSTER 09 - Tema: LITERATURA INFANTIL MECANISMO DE MUDANÇA SOCIAL - Amanda


Bernardo VASCO; Luciane Silva de Souza CARNEIRO ..............................................................19

PÔSTER 10 - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I - Celina Saraiva da CONCEIÇÃO;


Cícera Alves da Silva PEREIRA; Diana Claudia Pessoa RAMOS; Jeniffer Santos BARBOSA; José
Carlos Miranda da SILVA; Katiane Alves Lima SANTOS; Leilane Vivaldo da SILVA...................19

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PÔSTER 11 - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


- Elika Viana da Silva SOUZA; Sarah Raquel Alves de Lima OLIVEIRA.......................................20

PÔSTER 12 - EDUCAÇÂO INFANTIL: Direito da criança - Luciana Ferreira De Araújo OLIVEIRA;


Rafaela Sena MARCELINO; Everton RIBEIRO............................................................................21

PÔSTER 13 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Percivalina da ROCHA;


Elane Barbosa dos Santos SILVA; Lara Silva ALVES; Raniely Lorrane de Sousa
GOULART.......................................................................................................................................21

PÔSTER 14 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Desenvolvimento da


aprendizagem - Nara Raquel Pereira de ASSUNÇÃO; Josilene Teixeira de ARAÚJO; Aline dos
SANTOS; Neide Silva da VEIDE; Gesyany Eterna de Paula CAETANO; Creuzeli Maria da
SILVA............................................................................................................................................22

PÔSTER 15 - ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS REALIZADO NA


INSTITUIÇÃO DE ENSINO SESI/ SENAI - Kayane Silva dos SANTOS .....................................22

PÔSTER 16 – LETRAMENTO DIGITAL - Terezinha Vitor de LIMA.............................................23

PÔSTER 17 – ESTÁGIO NA EJA: Relato de experiência - Laydmilla Magalhães da Cruz


RODRIGUES; Tatiane Pereira de PAIVA....................................................................................23

COMUNICAÇÕES COORDENADAS
CC1 - Práticas de Alfabetização e Letramento
Coordenadora: Profa. Dra. Lucimar Luisa FERREIRA (FANAP/GO)

Apresentação 01 – LEITURA E ESCRITA: Práticas na alfabetização - Maria Cristina de Oliveira


NUNES.........................................................................................................................................25

Apresentação 02 - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA (PIP) - Rosimary Monteiro de


Sousa CARNEIRO........................................................................................................................25

Apresentação 03 - REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - Franciney Sousa Oliveira de PAULA; Denise Cristina de
OLIVEIRA.....................................................................................................................................26

Apresentação 04 - HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA ESCOLA TAPIRAPÉ


Lucimar Luisa FERREIRA............................................................................................................26

CC2 - Inclusão na perspectiva de atendimento educacional especializado


Coordenador: Prof. Clayton ROBERTO (FANAP/GO)

Apresentação 01 - AS TENDÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO SÉCULO XXI: O


pensamento educacional e o discurso internacional - Edna Misseno PIRES...............................27

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Apresentação 02 - AÇÕES PARA SENSIBILIZAÇÃO DO GRUPO DISCENTE E DOCENTE NO


COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ LOPES RODRIGUES PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA
ESOLAR INCLUSIVA-2013/2015 - Ereni de Araújo ALMEIDA; Danusa Rodrigues PEREIRA.....28

Apresentação 03 - EVOLUÇÃO PEDAGÓGICA DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA NA SALA


INCLUSIVA JUNTO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - Marcos Campos de
MENEZES......................................................................................................................................29

Apresentação 04 - LETRAMENTO PARA SURDOS - Quintino Martins de OLIVEIRA................29

Apresentação 05 - A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA INCLUSÃO


ESCOLAR- Selma Regina GOMES.................................................................................................30

Apresentação 06 - EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS E CEGAS SOB O OLHAR DE


VYGOTSKY: UMA ANÁLISE A PARTIR DE “AS BORBOLETAS DE ZAGORSK” - Stefane
BARBOSA; Ana Rita da SILVA; Nelma Roberto Gonçalves MENDES.............................................31

CC3 - Formação e Profissionalização Docente


Coordenador: Prof. Rafael Souza BONIFÁCIO (FANAP/GO)

Apresentação 01 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA - Everton


QUEIROZ.........................................................................................................................................31

Apresentação 02 - SUPERVISÃO PEDAGÓGICA: apoio didático para as ferramentas audiovisuais


- Kamilla Marra de MORAES............................................................................................................32

Apresentação 03 - PENSANDO E REPENSANDO AÇÕES - Kelma Pereira de LIMA................33

Apresentação 04 - SÍNDROME DE BURNOUT E AS PERSPECTIVAS SOCIO-PEDAGÓGICAS


NA PRÁTICA DOCENTE. - Laydmilla Magalhães da Cruz RODRIGUES; Luciane Silva de Souza
CARNEIRO...................................................................................................................................33

Apresentação 05 - FORMAÇÃO DOCENTE EM CONFLITO: alguns apontamentos - Luciano


Rodrigues SANTOS.....................................................................................................................34

Apresentação 06 - A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL - Gleiciane


Aparecida Rosa de SOUZA; Denise Cristina de OLIVEIRA........................................................34

Comunicação 07 - FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE: DILEMAS


CONTEMPORÂNEOS - Rafael Souza BONIFÁCIO..................................................................35

CC4 - Práticas Pedagógicas na Educação Básica


Coordenadora: Profa. Mª Carolina Machado MOREIRA (FANAP/GO)

Apresentação 01 - UM NOVO PERFIL DE EDUCADOR PARA UMA NOVA PRÁTICA - Cléssio


Pereira BASTOS..........................................................................................................................36

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Apresentação 02 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O ensino de língua inglesa como língua


estrangeira - Edilson Alves de SOUZA.......................................................................................36

Apresentação 03 - GEOGRAFIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO NA DIVERSIDADE


- Luiz Muller Rodrigues COSTA (UFG/GO) ...................................................................................37

Apresentação 04 - PRÁTICAS CULTURAIS EM CLASSES MULTISSERIADAS: Narrativas de


professoras da educação rural - Nívea Oliveira Couto de JESUS; Sebastiana Aparecida
MOREIRA........................................................................................................................................37

Apresentação 05 - AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E


OS GÊNEROS TEXTUAIS: a partir do Currículo Referência do Estado de Goiás - Luane Rosa
SOARES..........................................................................................................................................38

CC5 - Educação Matemática e Ciências


Coordenador: Prof. M.e. Israel Serique dos SANTOS (FANAP/GO)

Apresentação 01 - A ETNOMATEMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA NO BRASIL - Israel


Serique dos SANTOS ................................................................................................................39

Apresentação 02 - UMA INTRODUÇÃO SOBRE A HISTÓRIA DA ETNOMATEMÁTICA - Marly


Faustino de ARAÚJO..................................................................................................................39

CC6 - Educação Infantil


Coordenadora: Profa. Luana Ferreira Borges MARTINS (FASAN/FANAP/GO)

Apresentação 01 - MÍDIAS DIGITAIS: formas de apropriação por criança de 04 e 05 anos e sua


influência no processo de desenvolvimento - Neuvani Ana do NASCIMENTO.........................40

Apresentação 02 - EDUCAÇÃO INFANTIL E CONHECIMENTO: abordagens e concepções -


Rosane Cândida de ALMEIDA (PUC/GO) ..................................................................................41

Apresentação 03 - A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL - Neuza dos Santos FARIAS; Denise Cristina de OLIVEIRA .................41

Apresentação 05 - A MÚSICA COMO FERRAMENTA MULTIDICIPLINAR NO ENSINO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL - Francineide Silva de BRITO; Denise Cristina de OLIVEIRA..................42

Apresentação 06 - A CONTRIBUIÇÃO DA HISTÓRIA PARA APRENDIZAGEM NA


EDUCAÇÃO INFANTIL - Jane Oliveira Pessoa (FANAP/GO)...........................................43

CC7 - Ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa


Coordenadora: Profa. M.ª Helissa de Oliveira SOARES (UFG)
Apresentação 01 – ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA - Lucimar França dos Santos
SOUZA............................................................................................................................................43

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Apresentação 02 – QUANDO ESCREVER É LER - Luciane Silva de Souza CARNEIRO


(FANAP/GO)...................................................................................................................................44

CC8 - Gênero e Sexualidade


Coordenadora: Profa. Mª Luziene Soares FRANZÃO (Psicóloga/FANAP-GO)

Apresentação 01 - O EMPODERAMENTO DA MULHER NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL EM GOIÁS - Edna Maria de Jesus CARDOSO; Danusa Rodrigues PEREIRA; Iraci
Balbina Gonçalves SILVA....................................................................................................44

Apresentação 02 - A IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE GÊNERO NO ENSINO


BÁSICO - Neide Célia Ferreira BARROS..............................................................44

CC9 - Metodologias de Ensino


Coordenadora: Profa. Denise Cristina de OLIVEIRA (FANAP/SENAC)

Apresentação 01 – METODOLOGIAS DE ENSINO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Marco Aurélio


Fernandes NEVES..........................................................................................................46

Apresentação 02 - USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO NO ENSINO DA EJA -


Aline Lima da SILVA; Denise Cristina de OLIVEIRA .....................................................................46

Apresentação 03 - AS CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL


DA CRIANÇA - Cícera Silvério da Cruz FARIA; Denise Cristina de OLIVEIRA .......47

Apresentação 04 - O DESENVOLVIMENTO DA AFETIVIDADE DA CRIANÇA ATRAVÉS DA


DANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR - Gerlir Damasceno MATOS; Denise Cristina de OLIVEIRA ...47

Apresentação 05 - OS DESAFIOS DA EAJA PARA UMA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - Kárita


Cristina de Sousa TEIXEIRA; Denise Cristina de OLIVEIRA........................................................48

Apresentação 06 - A PARTICIPACAO DA FAMILIA NO CONTEXTO ESCOLAR - Aline Alves Lopes


RODRIGUES; Denise Cristina de OLIVEIRA .....................................................................49

Apresentação 07 - METODOLOGIAS PEDAGOGICAS PARA O PUBLICO DA EDUCAÇÃO DE


JOVENS E ADULTOS - Tatiane PAIVA; Rafael Souza BONIFÁCIO.............................................49

CC10 A - Estado, Políticas e Gestão da Educação


Coordenadora: Profa. Nelma Roberto Gonçalves MENDES (SENAC/GO)

Apresentação 01 - IDENTIDADE DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL: Dilemas contemporâneos


- Nelma Roberto Gonçalves MENDES...........................................................................................50

Apresentação 02 - DIVERSIDADE E TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: conhecer para


aceitar - Nubia Divina NOGUEIRA; Luciane Silva de Souza CARNEIRO ...................................51

Apresentação 03 - A ENTERFACE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO PROCESSO


DE EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA - Alairdes Maria Ferreira ROCHA; Wiwianne Varcorio de
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Oliveira CAETANO; Werianny Santiago RASSI; José Mariano Lopes FONSECA......................52

Apresentação 04 - PROTEÇÃO AMBIENTAL NA ÓTICA EMPRESARIAL E ECONÔMICA -


Andreia Aparecida Silva de PÁDUA ...........................................................................................52

CC10 B - Estado, Políticas e Gestão da Educação


Coordenadora: Profa. Dra. Valdivina Alves FERREIRA (UCDB)

Apresentação 01 - ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS DEFINIDAS NO PAR (2011-2014),


QUANTO AS TECNOLOGIAS, NOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA - Valdivina Alves
FERREIRA; Adriana Atanazio LIMA ............................................................................................53

Apresentação 02 - O DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E O PRONATEC: Educação profissional


na rede estadual de ensino do Estado do Mato Grosso do Sul - Arão Davi OLIVEIRA
Valdivina Alves FERREIRA..........................................................................................................54

Apresentação 03 - GESTÃO EDUCACIONAL E TECNOLOGIA EM GOIÂNIA - Augusto Lopes


ALVES.........................................................................................................................................54

Apresentação 04 - A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: Dos Contextos Históricos aos


Paradigmas da Atualidade - Marcilene Ferreira RODRIGUES...................................................55

CC11 - Violência e Juventude


Coordenador: Prof. Me. Rafael Neves Flôres BELMONT (FANAP/GO)

Apresentação 01 - DE QUEM É A CULPA PELA VIOLÊNCIA: Um diálogo entre a ‘visão social’ e


a ‘visão racional-individual’ do crime pela perspectiva da educação - César Henrique Guazzelli e
SOUSA........................................................................................................................................56

Apresentação 02 – VIOLÊNCIA E JUVENTUDE - Conversando sobre motivos do jovem ingressar


na criminalidade tão cedo a luz da psicologia - Handensenn Shouzo ABE................................56

Apresentação 03 - AS NARRATIVAS DO MEDO E A CRIMINALIZAÇÃO DA JUVENTUDE: O


discurso punitivo contra adolescentes em conflito com a lei - Najla Franco FRATTARI.............57

Apresentação 05 – DONAS DA BOCA: A presença das mulheres no tráfico de drogas - Marcilaine


Martins da Silva Oliveira ...........................................................................................................57

RESUMO DOS MINICURSOS....................................................................................................58

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PROGRAMAÇÃO GERAL DO EVENTO

29/03/2016 – TERÇA-FEIRA

17h30min – Credenciamento/entrega de material/últimas inscrições


19h – Mesa-Redonda de abertura “Base comum nacional de formação de professores e base
nacional curricular da Educação Básica”.
Debatedora 01: Profa. Dra. Iria BRZEZINSKI (PUC/GO)
Debatedora 02: Profa. Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz ASSIS (UNICAMP)
Mediadora: Profa. Dra. Amone Inácia ALVES (UFG)

30/03/2016 – QUARTA-FEIRA

19h – 20h20 – SESSÃO DE PÔSTERES

20h30 – 22h – COMUNICAÇÕES COORDENADAS


Temática das Comunicações Coordenadas:
CC1 – Práticas de Alfabetização e Letramento – Coordenadora: Profa. Dra. Lucimar Luisa
FERREIRA (FANAP/GO)
CC2 – Inclusão na Perspectiva de Atendimento Educacional Especializado – Coordenador:
Prof. Clayton ROBERTO (FANAP/GO)
CC3 – Formação Docente e Profissionalização Docente – Coordenador: Prof. Rafael Souza
BONIFÁCIO (FANAP/GO)
CC4 – Práticas Pedagógicas na Educação Básica – Coordenadora: Profa. Carolina Machado
MOREIRA (FANAP/GO)
CC5 – Educação Matemática e Ciências – Coordenador: Prof. Israel Serique dos SANTOS
(FANAP/GO)
CC6 – Educação Infantil – Coordenador: Profa. Luana Ferreira Borges MARTINS
(FASAN/FANAP/GO)
CC7 – Ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa – Coordenador: Helissa de Oliveira SOARES
(UFG)
CC8 – Gênero e Sexualidade – Coordenadora: Profa. Me. Luziene Soares FRANZÃO
(Psicóloga/FANAP-GO)
CC9 – Metodologias de Ensino – Coordenador: Profa. Denise Cristina de OLIVEIRA
(FANAP/SENAC)
CC10 A – Estado, políticas e gestão da Educação – Coordenadora: Nelma Roberto G. MENDES
(SENAC/GO)

CC10 B - Estado, Políticas e Gestão da Educação


Coordenadora: Profa. Dra. Valdivina Alves FERREIRA (UCDB)
CC11 – Violência e juventude – Coordenador: Prof. Rafael Neves BELMONT (FANAP/GO)

31/03/2016 – QUINTA-FEIRA
19h – 20h20min – MINICURSOS
MC1 - Ensino de Língua Portuguesa: Finalidades e Práticas Discursivas. – Prof. Rafael de
Souza Bonifácio e Profa. Dra. Lucimar Luisa FERREIRA (FANAP/GO)

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MC2 – Práticas Pedagógicas: Looking for heroes – Prof. Cléssio BASTOS (Secretaria Municipal
- Goiânia)
MC3 – Avanços e desafios das Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência – Prof.
Maria José de CARVALHO (Secretaria Municipal - Goiânia)
MC4 – O uso das Tecnologias e Jogos Digitais Educacionais na Sala de Aula: benefícios e
desafios – Profa. Nelma Roberto G. MENDES (SENAC/GO)
MC5 – Nos caminhos para o ensino de Geografia – Profa. Ritana Miguel Marques PAULA (...)
MC6 – Literatura e Cinema na sala de aula: linguagens e possibilidades. Profa. Helissa de
Oliveira SOARES (UFG)
MC7 – Ferramentas Digitais na Prática da Sala de Aula – Profa. Denise Cristina de Oliveira
(FANAP/GO)
MC8 – “Redação Escolar”: leitura e escrita como desafios para o século XXI – Profa. Me.
Luciane Silva de Souza (FANAP/GO)
MC9 - A importância da Etnomatemática no ensino da matemática nas séries iniciais do
ensino fundamental – Prof. Israel Serique dos Santos (FANAP/GO)
MC10 – Modos de ler, modos de ver: sugestões para o trabalho com a Literatura Infantil e
Juvenil em sala de aula – Prof. Edilson Alves de Souza e Profa. Vanessa Gomes FRANCA (....)

20h30min – 21h40min – MESA-REDONDA


Tema: O fazer Pedagógico em Diferentes Perspectivas
Moderadora: Rosane Cândida de ALMEIDA (PUC/GO)
Debatedor 01: Profa. Dra. Elizete Beatriz AZAMBUJA – UEG – Leitura e produção de texto em
espaço não-escolar: possibilidade de reflexão sobre a linguagem
Debatedor 02: Prof. Dr. Adailton Alves da SILVA – UNEMAT - O ensino na perspectiva da
etnomatemática: a construção da Takãra

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RESUMOS

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MESAS-REDONDAS

29/03/2016 – terça-feira
Mesa-Redonda de abertura “Base comum nacional de formação de professores e base nacional
curricular da Educação Básica”.
BASE COMUM NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES VERSUS BASE NACIONAL
COMUM NA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: concepções e práxis
Profa. Dra. Iria Brzezinski (PUC/GO)1
Duas políticas educacionais distintas, mas que envolvem a questão curricular são primordiais nas
discussões e debates propostas neste trabalho, em razão de que são de interesse tanto para a
educação básica, como para a educação superior, em particular, para a formação de formadores.
Essas políticas, que intrinsecamente pertencem ao campo do currículo, estão em tensão, sobretudo
pela instabilidade da política educacional em nosso país, que em 5 anos, teve cinco ministros da
educação, cada um imprimindo saberes de sua área (apenas um era professor) que provocam
(des)entendimentos entre os curriculistas e os profissionais envolvidos com essa questão. Neste
momento, são objeto de nossas análises os princípios da Base Comum Curricular de Formação de
Professores, de raízes históricas na Associação Nacional pela Formação de Profissionais da
Educação, e a Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica, como exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e do Plano Nacional de Educação (2014) e que
sua elaboração está a cargo da Secretaria de Educação Básica do MEC/Diretoria de Currículo.
Palavras-chave: políticas de formação de professores; políticas curriculares, base comum nacional

BASES CURRICULARES E DE FORMAÇÃO: problematizações a partir de princípios


constitucionais
Profa. Dra. Ana Elisa Spaolonzi Queiroz ASSIS (UNICAMP)2
.
A apresentação tem como objetivo principal problematizar, por meio do diálogo entre as ciências da
Educação e do Direito, o documento em construção da Base Nacional Curricular da Educação
Básica - BNC e a Resolução CNE/CP nº2/2015 que trata da Base Comum Nacional de Formação
de Professores, tendo como parâmetro os princípios constitucionais educacionais da liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; bem como do pluralismo
de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino
(incisos II e III, art. 206, CF/88). No que tange à BNC, apesar de identificarmos sua origem na
proposta norte americana do Common Core, apresentando-se com um aspecto de receituário,
determinando estrutura disciplinar com vistas a atingir resultados na perspectiva da lógica
empresarial, é possível, através da hermenêutica zetética (problematizadora), realizar leitura do
documento normativo enquanto indicação de pontos a serem considerados nos processos
construtivos e democráticos de ensino-aprendizagem, quando entendidos como sugestão, e não
imposição, de percurso. Com relação à Resolução CNE/CP nº2/2015, conceituamos
interdisciplinaridade com base na teoria da complexidade de Edgar Morin e no paradigma científico
emergente de Boaventura de Sousa Santos a fim de evidenciar que a pluralidade de ideias e
liberdade de ensino-aprendizagem só são possíveis dentro de uma matriz interdisciplinar.
Questionamos, a partir da resolução, tanto a viabilidade de uma articulação entre Ensino Superior

1
Doutora em Administração Escolar pela Universidade de São Paulo (USP); Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC/GO).
2
Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Faculdade de Educação – UNICAMP. Departamento de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais (DEPASE).

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e Educação Básica sem uma reforma na concepção de ciência, quanto a concepção de História
enquanto processo obrigatoriamente evolutivo com base em expressões como “atualização” e
“acompanhamento de mudanças”. Finalizamos com a consideração de que os documentos não
encerram um processo ou uma discussão, eles inauguram novas fases e permitem a identificação
de outros/novos problemas, aos quais devemos nos atentar diante do nosso compromisso com a
educação pública de qualidade.

31/03/2016 – quinta-feira
Mesa-Redonda de encerramento: “O fazer pedagógico em diferentes perspectivas”

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM ESPAÇO NÃO-ESCOLAR: possibilidade de


reflexão sobre a linguagem
Elizete Beatriz AZAMBUJA3
Este texto trata de um trabalho desenvolvido no projeto de extensão que tem como objetivo
constituir um espaço de leitura e de produção de textos, no Centro de Inserção Social de São Luís
de Montes Belos/GO. Fundamentamos nossa ação extensionista em três áreas: educação; direitos
humanos e linguística, mais especificamente a teoria Análise de Discurso. Nesta perspectiva,
levamos propostas de construção de textos que façam sentido para os reeducandos, assim como
proporcionamos o acesso à leitura de diferentes gêneros textuais que possibilitam a discussão
sobre o funcionamento da linguagem em nossa sociedade. Para a nossa reflexão, tomamos
algumas noções discursivas no intuito de melhor compreender o processo de produção de sentidos
por sujeitos privados de sua liberdade, levando em conta que grande parte desses sujeitos teve
pouco acesso à educação formal, comumente pelo fato de terem origem em grupos sociais
economicamente desfavorecidos. O corpus de análise é constituído por recortes de materiais
produzidos por reeducandos envolvidos no projeto, em que é possível observarmos como se
constituem enquanto autores de textos, naquele espaço marcado pelo preconceito. Percebemos
que há determinados sentidos que são recorrentes nos textos analisados, tanto nos autobiográficos,
como nas avaliações do projeto, entre eles, o motivo mais significativo que fez com que fossem
aprisionados; a esperança de, ao sair daquele local, começar uma vida nova; a relação com a
família. Em relação às produções dos reeducandos envolvidos em nosso projeto, está sendo
organizada uma coletânea, porque consideramos ser importante a divulgação destes textos. A
nosso ver, o fato de circularem sentidos produzidos por sujeitos historicamente marginalizados
poderá contribuir para a desconstrução de um imaginário de reeducandos predominantemente
negativo e até cruel que circula em nossa sociedade, chegando ao ponto de muitas pessoas
considerarem legítima a possibilidade de eliminação de aqueles que cometeram algum ato
antissocial. Palavras-Chave. Discurso; leitura; produção de textos; reeducandos.

O ENSINO NA PERSPECTIVA DA ETNOMATEMÁTICA: a construção da TAKÃRA


Adailton Alves da SILVA4
Resumo: As questões abordadas nessa mesa redonda resultam de alguns anos de atuação,
investigação e reflexão a respeito do ensino da matemática no contexto da Educação Escolar
Indígena (EEI), que venho desenvolvendo nos últimos dezoito anos, principalmente em Mato

3
Professora do Curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus São Luís de Montes Belos.
liazambuja@ibest.com.br
4
Doutorado em Educação Matemática (Unesp – Rio Claro-SP). Professor e pesquisador do Departamento de Matemática
e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade do Estado de
Mato Grosso-UNEMAT. E-mail: adailtonalves5@uol.com.br
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Grosso. Especificamente nesse trabalho, discutiremos a respeito de uma experiência de ensino de


matemática desenvolvida com os alunos do Projeto Aranowa’yao II – “Novos Pensamentos” - na
Escola Indígena Estadual Tapi’itawã (aldeia Tapi’itãwa - Terra Indígena Urubu Branco-Confresa-
MT), na disciplina de Práticas de Ensino de Matemática, durante a realização da V Etapa Letiva
Intensiva. Nessa disciplina buscamos estabelecer um diálogo entre a matemática escolar e a
matemática do cotidiano Tapirapé, a partir de um tema escolhido pelos alunos: “A Construção da
Takãra”. Sem desconsiderar o contexto e os diferentes saberes da comunidade que dão
sustentação ao tema, foi discutido o processo de geração e sistematização dos conhecimentos
matemáticos implícitos e explícitos na construção e uso da casa dos homens. Nessa vertente,
buscamos, ainda, compreender o desafio de escolher e criar uma metodologia que fosse dinâmica
e de acordo com as habilidades, a percepção e a curiosidade dos alunos Tapirapé. Outro aspecto
importante que pode ser observado, foi a participação ativa de todos os seguimentos da
comunidade (anciãos, professores, lideranças e crianças.) no desenvolvimento das atividades na
escola. Neste processo de interação, pesquisa, experimentação, troca e observações in loco, a
Etnomatemática, em sua dimensão pedagógica, foi a base para o estabelecimento do diálogo e do
ententendimento/compreensão da maneira como esses conceitos estão/são sistematizados e
difundidos no contexto específico da comunidade Tapirapé. Palavras-Chave: Takãra; Tapirapé;
Indígena; Etnomatemática; Ensino de Matemática.

RESUMOS DOS PÔSTERES

PÔSTER 01 - CMEI- DESENVOLVIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA


Adriana Oliveira CAMPOS
Patricia Duarte LEITE
Laiza Magalhães Lessa NEVES
Aline Alves Lopes RODRIGUES
dricafatal@hotmail.com

A socialização é um processo interativo, necessário para o desenvolvimento, através do qual a


criança satisfaz suas necessidades e assimila a cultura ao mesmo tempo que, reciprocamente, a
sociedade se desenvolve. A educação é um processo dialógico, por isso deve proporcionar um
ambiente propício à concretização de um conhecimento fundamentado no diálogo. Desta forma,
evidencia-se a importância de os sujeitos trabalharem de forma coletiva e cooperativa, pois neste
tipo de atividade se expõe dialogicamente conhecimentos já apreendidos e se abre à possibilidade
de construção de novas aprendizagens. A educação não se limita a transmissão de informações, é
preciso crer nas potencialidades dos sujeitos. O educador deve entender que o sujeito tem potencial
para aprender, e se ainda não completou seu processo de conhecimento, o completará com o
auxílio tanto do educador como do seu colega. Segundo Vygotsky, o autor da teoria sócio histórica,
a criança adquire conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais com outros indivíduos e
da troca com o meio social, sendo a escola um espaço social. Ao interagir e receber estímulos do
meio social a criança aprende viver em sociedade, pois adquirem conhecimentos imprescindíveis à
sua convivência. “O aprendizado numa área em particular influência muito pouco o desenvolvimento
como um todo.” (p.55). A escola é determinante para o desenvolvimento cognitivo e social da
criança, pois é na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo, nela
adquirem-se os modelos da aprendizagem e aquisição dos princípios éticos e morais que permeiam
a sociedade.

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PÔSTER 02 - AS CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Cintia Rodrigues dos SANTOS
cintiarodriguues@gmail.com

Na Educação Infantil, o trabalho com noções matemáticas deve atender às necessidades da própria
criança de construir conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e
corresponder a uma necessidade social de melhor instrui-la à participar e compreender um mundo
que exige múltiplos conhecimentos e habilidades. “[...] o desenvolvimento da criança é um processo
dialético complexo caracterizado pela periodicidade, desigualdade no desenvolvimento de
diferentes funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra,
embricamento de fatores internos e externos, e processos adaptativos que superam os
impedimentos que a criança encontra.” (Vygotsky ,1991, p.51). Por isso é tão importante o professor
mediar seus alunos neste processo, utilizando de brincadeiras, músicas, objetos concretos e faz de
conta. Assim cada criança vai expandindo seu conhecimento e se relacionando com a matemática,
podendo explorar, refletir e relacionar com a mesma de maneira positiva. Vygotsky (1991) discute
a relação do brinquedo com o real, o imaginário e as intervenções, já que é no brinquedo que a
criança aprende a agir numa esfera cognitiva, dependendo das motivações, ou seja, ao aplicarmos
estes meios na metodologia temos a ludicidade. Apesar da relação brinquedo-desenvolvimento
poder ser comparada à relação instrução desenvolvimento, o brinquedo fornece ampla estrutura
básica para mudanças das necessidades e da consciência. A ação na esfera imaginativa, numa
situação imaginária, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e
motivações volitivas, tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível de
desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade de
brinquedo. Somente neste sentido o brinquedo pode ser considerado uma atividade condutora que
determina o desenvolvimento da criança. (Vygotsky, 1991 p.70). Sendo assim, compreendemos
que o aprendizado de matemática na Educação infantil é de fundamental importância para formação
de um indivíduo atuante no mundo em que vive, e que por meio da ludicidade contribuímos para o
seu desenvolvimento integral.

PÔSTER 03 - RELATO DE EXPERIÊNCIA DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE


AVALIAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
Danusa Pereira RODRIGUES
Edna Maria de Jesus CARDOSO
danusaerodrigues@yahoo.com.br

Relato da aplicação do Instrumento de Avaliação de Língua de Sinais (IALS) com o educando


W.S.S.Jr, com oito anos de idade e matriculado no agrupamento B, do ciclo I, na Rede Municipal
de Educação de Goiânia, da Escola Municipal Engenheiro Robinho Martins de Azevedo, da Rede
Municipal de Goiânia, durante o ano letivo de 2011. O IALS, baseado na obra de Muller e Cruz
(2011) foi elaborado para avaliar o desenvolvimento da linguagem em crianças surdas que usam a
Língua de Sinais e observar o nível de desenvolvimento linguístico. A primeira atividade compõe
das tarefas de demonstração da linguagem compreensiva, em fases: I, II, IIA e IIIB. Nas fases I e II,
a criança recebe instruções para a realização da tarefa. Depois ela assiste à uma sentença
sinalizada pelo professor interprete (o DVD é parte integrante da obra já citada). O aluno recebe
três figuras e seleciona a que corresponde à sentença sinalizada, sendo, três tarefas para a fase I,

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três tarefas para a fase II. Na tarefa da fase II, o participante recebe as instruções, em seguida
assiste a uma história sinalizada e logo após recebe oito figuras, separando as que aparecem na
história e organizando-as na sequência correta. O desempenho é analisado conforme a quantidade
de acertos, expresso em porcentagens. A fase III é realizada em duas etapas: observar se o
participante seleciona e organiza figuras na sequência correta. Quanto ao cômputo das respostas,
na tarefa de demonstração da Fase I, o aluno obteve resultado de cem por cento, com conceito
excelente. Na fase II, o educando obteve conceito excelente com cem por cento de acerto. No
tocante à fase III, o conceito foi insuficiente; pois, na fase A e na fase B, o aluno retirou do grupo
três gravuras que faziam parte da história e não conseguiu ordenar as figuras na ordem certa. O
avaliado apresentou maiores dificuldades em compreender informações complexas e em organizar
e estruturar a sequência lógica de fatos como: antes, durante e depois, e em separar os eventos,
relacionando-os aos personagens. A indicação é a elaboração de um plano de ação que contemple
as atividades de estimulação que se apresentam na obra de referência. QUADROS, Ronice Muller;
CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais- Instrumentos de Avaliação. Editora Artmed, 2011.

PÔSTER 04 - CONCLUSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E


ADULTOS: prática na escola-campo
Eloah chaves MELO
Cicera Silvério da Cruz FARIAS
Kamila Rodrigues FERREIRA
Raquel de Souza Oliveira GOMES
eloahmelo21@gmail.com.br
O estágio supervisionado da educação de jovens e adultos - EJA - possibilitou observar como a
didática é aplicada baseando-se nas teorias pedagógicas. Nesse sentido, percebe-se que é
possível associar o conhecimento teórico com o prático, conhecendo a realidade do ensino. Para
tanto, é necessário identificar a profissionalização e o preparo do docente para atuar em sala de
aula. O ensino de jovens e adultos é um dos desafios da educação brasileira, e a cada dia vem se
tornando mais pontual pelo empenho e profissionalização do professor para atuar em sala de
aula, mesmo assim coloca-se em discussão a evasão dos alunos da EJA. Durante a prática na
escola-campo, foi possível perceber que a formação dos educadores para atuar na área da
Educação de Jovens e Adultos é de qualidade. Estes são preparados para atuar de acordo com
as situações propostas, levando em considerações o cotidiano e a realidade onde os alunos estão
inseridos. Mesmo com as inúmeras dificuldades, é notório o esforço dos professores, embora com
poucos recursos. É preciso observar ainda que é de total responsabilidade do Estado, investir e
criar curso de preparação para os professores atuarem cada vez mais de forma eficaz na EJA,
fazendo com que a formação dos alunos continue evoluindo e os levem para o mercado de
trabalho como cidadãos preparados, de forma que a formação dos professores venha, acima de
tudo, possibilitar caminhos para conciliar dimensões humanas, políticas e pedagógica do saber
fazer de sua profissão.

PÔSTER 05 - JOGOS E BRINCADEIRAS


Francineide Silva de BRITO
Cicera Barbosa de OLIVEIRA
Franciney Sousa Oliveira de PAULA
neidesilva.b@hotmail.com
brazluiz2012@hotmail.com

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Os jogos e as brincadeiras estão sempre presentes no dia a dia das crianças, são atividades
realizadas nas creches, escolas, em casa, enfim, satisfazem à criança, seus interesses,
necessidades e desejos e é uma forma de descobrir o mundo que a cerca. Vygotsky (1984) atribui
relevante papel ao ato de brincar na construção do pensamento infantil. É brincando, jogando, que
a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar
em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. Para o autor, a
brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa
senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinada pela capacidade de resolver
independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado
através da relação de um problema sob a orientação de um adulto (VYGOTSKY, 1984, p. 113).
Além da interação, a brincadeira, o brinquedo e o jogo são fundamentais como mecanismo para
desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para
melhor aprendizagem. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir
significativamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas do
aluno.

PÔSTER 06 - O DIREITO DE ESTUDAR É PARA TODOS E NÃO TEM IDADE


Gerlir Damasceno MATOS
Janes Marques da ROCHA
Mariana Cardoso LIRA
gerlirgigi@hotmail.com

Na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208, inciso I, é garantido o acesso ao ensino
fundamental gratuito a todos, inclusive aqueles que não tiveram acesso na idade própria. Esse
dispositivo constitucional determina, portanto, o dever do Estado de promover a educação de jovens
e adultos. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) definiu que a
educação de jovens e adultos deve atender aos interesses e às necessidades de indivíduos que já
tinham uma determinada experiência de vida, participam do mundo do trabalho e dispõem, portanto,
de uma formação bastante diferenciada das crianças e adolescentes aos quais se destina o ensino
regular. É por isso que a educação de jovens e adultos é também compreendida como educação
contínua e permanente (TARTUCI, 2005, p.8). A educação de jovens e adultos representa uma
promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades.
Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades
e trocar experiências. O papel fundamental da EJA é fornecer subsídios para que os alunos se
afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. A educação de jovens e adultos
deve voltar-se a uma formação na qual os alunos possam aprender constantemente, refletir de
modo crítico, agir com responsabilidade individual e coletiva, acompanhar a dinamicidade das
mudanças sociais, enfrentar problemas construindo soluções utilizando os conhecimentos
científicos, tecnológicos e sócio-históricos. Partindo e dando importância a tudo aquilo que eles já
têm como conhecimento. Para que de fato esse processo seja prazeroso e significativo aos alunos
e professores.

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PÔSTER 07 – LITERATURA INFANTIL


Regiane Brandao De ABREU
regianesampat@gmail.com

O favorecimento deste tema para a Educação Infantil é de suma relevância, pois é por intermédio
do professor que as crianças têm o seu primeiro contato com o livro literário, ao observar as
ilustrações os alunos interpretam a fantasia do que estão contando. “No período que antecede o
domínio do código escrito, a imagem auxilia na leitura e dá à criança a sensação de estar
construindo a história” (Debus, 2006, 102). A literatura infantil norteará a criança no
desenvolvimento da imaginação, emoções e sentimentos, pois os pequenos ainda não têm
experiências por serem imaturos e a literatura lhes propiciará isto de maneira prazerosa e
significativa, levando-os a viajar no maravilhoso mundo da imaginação e fantasia que lhes aguçará
a criatividade que é essencial para a nossa sociedade do mundo hodierno. “Se a criança – devido
não só à sua circunstância social, mas também por razões existenciais – se vê privada ainda de um
meio interior para a experimentação do mundo, ela necessitará de um suporte fora de si que lhe
sirva de auxiliar. É este lugar que a literatura infantil preenche [...]” (ZILBERMAN, 2003, p. 45)
Portanto a Literatura na Educação Infantil é uma ferramenta pedagógica que o professor utiliza para
a criança fazer links entre a imaginação e a realidade. Sendo assim, o professor despertará no
educando o gosto pela leitura que, consequentemente, refletirá em toda sua vida fazendo-o mais
crítico e reflexivo e sendo capaz de expressar melhor suas ideias. “A imaginação é um momento
totalmente necessário, inseparável do pensamento realista.”. (VIGOTSKY,1992, p.128).

PÔSTER 08 - EJA: REALIDADE DO ESTÁGIO EM ESCOLA-CAMPO


Thais Almeida CARDOSO
Karla Sabriny FREZZA
Maria Paula VIEIRA
liandrohiperpisos@hotmail.com

Este trabalho teve como base os estágios realizados durante o 6º período do Curso de Licenciatura
em Pedagogia e as leituras realizadas nesta época, que tratavam do tema Educação de Jovens e
Adultos. Com base nas pesquisas feitas, percebe-se que a EJA durante décadas procurou ocupar
seu lugar na história da educação básica de adultos. Também se pode notar que muitos programas
foram criados, mas sua duração não permitiu aos jovens concluir seus estudos no ensino regular,
deixando estes muitas vezes desencorajados e desestimulados a finalizarem a educação básica.
Embora tenha passado por esses problemas, a EJA, definitivamente ocupa seu lugar, sendo
amparada por lei, o que torna obrigatória e gratuita a sua inclusão no processo de ensino.
Obviamente, há muito o que melhorar em termos de qualidade. Porém, a Educação de Jovens e
Adultos tem cumprido o seu papel social e permitido que este jovem ou adulto consiga dar mais um
passo rumo à cidadania. É essencial acreditar nesse jovem, na sua capacidade de aprender, criar,
propor e escolher, dando-lhe oportunidade de se expressar livremente, de refletir e criticar, pois a
educação é um trabalho de trocas, em que se ensina e se aprende dos dois lados, é um ato de
amor, solidariedade e coletividade, como bem ensinava o grande pedagogo Paulo Freire. Durante
o estágio, o que se observou também foi a socialização desse jovem e desse adulto naquele
ambiente escolar, com colegas, professores e gestores. Porém, ainda, foi possível visualizar as
dificuldades encontradas por eles no processo de aprendizagem. Isso por inúmeros motivos, dentre

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eles: professores que não priorizam o processo de ensino-aprendizagem, utilizando metodologias


diferenciadas e trazendo qualidade a suas aulas; alunos que deixaram de estudar durante anos e
sentem muita dificuldade e até resistência em relação às disciplinas ministradas; cansaço de quem
trabalha o dia todo, com inúmeros papéis sociais e tenta encontrar forças para finalizar a educação
básica.

PÕSTER 09 - Tema: LITERATURA INFANTIL MECANISMO DE MUDANÇA SOCIAL


Amanda Bernardo VASCO
Luciane Silva de Souza CARNEIRO
amandavb09@gmail.com

A partir do fim do sistema feudal, por volta do final do século XVII e século XVIII, foram produzidos
os primeiros livros para crianças. Isso só ocorreu graças às mudanças sociais engajadas pela
burguesia. Antes disso não havia livros pelo simples fato de não haver infância. Dada citação
espanta nos dias atuais, no entanto o conceito surgiu em consequência da nova noção de família
centrada não mais em amplas relações de parentesco, mas num núcleo unicelular, preocupado em
manter sua privacidade e estimular o afeto entre seus membros. Antes da formulação do conceito
de infância, as crianças participavam de todos os eventos sociais e não eram percebidas como um
tempo diferente do adulto. A alta taxa de infanticídio era recorrente. As crianças também não tinham
o direito de opinar. Já pela sua estrutura física impossibilitava o trabalho. Contudo, a literatura
infanto-juvenil nasce da vontade de manter o controle sobre as crianças. Os primeiros textos foram
escritos por pedagogos e professores com direcionamento educativo, cujo objetivo didático era a
dominação, preparação da criança para se adequar a sociedade vigente. A literatura infantil com
esses objetivos por mais que seja um avanço, traz prejuízos para o indivíduo, pois não tem o caráter
de ampliar o conhecimento, mas sim, de moldar para vida social. Isso causou retrocesso na
liberdade de pensamento.

PÔSTER 10 - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I


Celina Saraiva da CONCEIÇÃO
Cícera Alves da Silva PEREIRA
Diana Claudia Pessoa RAMOS
Jeniffer Santos BARBOSA
José Carlos Miranda da SILVA
Katiane Alves Lima SANTOS
Leilane Vivaldo da SILVA
jenifferzodiaco@hotmail.com

O Estágio em conformidade com a Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, a qual estabelece


as diretrizes e bases da educação nacional, bem como as Diretrizes Curriculares fixadas pela
Resolução CNE/CP nº 01, de 15 de maio de 2006, e o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia,
foi realizado no Centro Municipal de Educação Lucília Viana Rezende. Todas as atividades foram
submetidas ao regulamento e normatizações do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Pedagogia da Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP. Considera‐se que a produção do
relatório constitui momento de reflexão e avaliação das situações e acontecimentos ocorridos
durante o período de estágio, tanto os vivenciados na instituição de formação, quanto no CEMEI
campo de estágio. Verificamos o quanto a concepção de Estágio Supervisionado proporciona a

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construção de saberes e a reflexão sobre as experiências que trazem da sua prática, possibilitando
um novo conhecimento sobre o fazer docente.

PÔSTER 11 - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


Elika Viana da Silva SOUZA
Sarah Raquel Alves de Lima OLIVEIRA
sralves.oliveira@gmail.com

Ao longo dos anos, a educação preocupa-se em contribuir para a formação de um individuo critico,
responsável e atuante na sociedade. Isso porque se vive em uma sociedade onde as trocas sociais
acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual. Diante
disso, a escola busca conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita.
Nas percepções e analise são possíveis reconhecer a importância da leitura e incentivar a formação
do hábito de ler na idade em que todos os hábitos se formam. A escola também é uma grande
responsável no processo de leitura da criança, pois ela deve disponibilizar livros para as crianças e
disponibilizar o acesso à biblioteca para que elas possam ter a curiosidade de analisar figuras e,
através das figuras, observar a escrita e isso causar debates entre elas e por meio dos debates
pode ocorrer a troca de ideias e assim irá formando um indivíduo social. Neste sentido, a leitura é
um caminho que leva a criança a desenvolver habilidades, compreensão, decodificação e
interpretação. Assim, pode-se observar que a capacidade para aprender está ligada ao contexto
pessoal do indivíduo, que cada leitor entrelaça o significado pessoal de suas leituras de mundo,
com vários significados que ele encontrou ao longo da historia de um livro. O ato de ler então, não
representa apenas a decodificação, já que esta não está imediatamente ligada a uma experiência,
fantasia ou necessidade do individuo, ou seja, a forma de como os textos são produzidos causa no
leitor a percepção de que a escrita não está ligada somente no mundo irreal do escritor, mas
também o leitor percebe e acaba fazendo parte da vida pessoal do escritor. PALAVRAS-CHAVE:
Leitura; Percepção e análise; Indivíduo.

PÔSTER 12 - EDUCAÇÂO INFANTIL – O DIREITO DA CRIANÇA


Luciana Ferreira de Araújo OLIVEIRA
Rafaela Sena MARCELINO
Everton RIBEIRO
Luciana76araujoferreira@hotmail.com

O acesso da criança na educação infantil favorece o seu desenvolvimento integral, sendo a base
para a formação de um sujeito humano ético e, socialmente, transformador. A escola precisa ter
condições favoráveis para promover o desenvolvimento integral, abarcando os aspectos físicos,
psicológico, intelectual, social e ético da criança em complementação à ação da família. Na escola,
a criança amplia suas vivências e conhecimentos. Com isso, estimula seu interesse pelo processo
de transformação da natureza e da sociedade, através do seu convívio social. O grande objetivo da
escola é de formar um cidadão crítico, democrático e capaz de contribuir para a transformação de
seu meio e sociedade em que está inserido.

PÔSTER 13 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Percivalina da ROCHA

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Elane Barbosa Dos Santos SILVA


Lara Silva ALVES
Raniely Lorrane De Sousa GOULART

O estágio objetiva a aproximação da realidade educacional, a fim de promover a articulação das


diferentes práticas no contexto de ensino da Educação Infantil. É uma ponte que possibilita vivenciar
o processo de ensino e aprendizagem no dia a dia da sala de aula de forma concreta. Elucida o
caminho do conhecimento sendo construído pelas crianças através do brincar. Dessa forma, ir à
campo, ou ir à escola-campo representa, antes de tudo, uma aprendizagem acadêmica e uma
prática docentes sem igual. O Estágio proporciona vivências que possibilitarão ao acadêmico a
aprendizagem profissional baseada nos pilares da educação, dentre eles, o aprender a fazer. No
CMEI – Centro Municipal da Educação Infantil, vivenciamos inúmeras experiências em sete
agrupamentos. Estes são divididos por faixas etárias e cada um tem suas especificidades, suas
brincadeiras, suas próprias organizações internas, a fim de que atenda à criança.

PÔSTER 14 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: desenvolvimento da


aprendizagem
Nara Raquel Pereira de ASSUNÇÃO
Josilene Teixeira de ARAUJO
Aline dos SANTOS
Neide SILVA
Gesyanne CAETANO
Creuzeli MARIA

O Estágio na Educação Infantil foi de fundamental importância para que percebêssemos o


desenvolvimento das crianças em agrupamentos diferentes no CMEI. Além de perceber a
interatividade entre toda equipe da instituição, estagiárias e educandos. O conhecimento no trabalho
com a Educação Infantil proporciona aos estagiários a prática e a interação com o meio institucional
e educacional. O estágio tem como proposito o aperfeiçoamento, a formação e a capacitação
acadêmica e profissional. Na educação infantil, é possível trabalhar a construção do caráter, a
formação pessoal, a capacidade de enfrentamento de diferentes situações e efetivar os direitos e
deveres da criança. Aprendemos que, na Educação Infantil, temos muito a contribuir para a
formação da criança. Isso colabora para que as crianças tenham uma formação sólida, vivendo
experiências significativas por meio das interações e brincadeiras. O estágio supervisionado na
educação infantil ganha relevância na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, já que nela a
educação básica é ampliada e incorpora-se a educação infantil, a primeira etapa do educando, as
crianças entre 0 e 5 anos de idade. ( Lei nº9.394/96). Podemos afirmar que o estágio é um relato
vivo da prática docente.

PÔSTER 15 - ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS REALIZADO NA


INSTITUIÇÃO DE ENSINO SESI/ SENAI
Kayane Silva dos SANTOS
Maria de Jesus de Sousa BARBOSA
kayane1020@gmail.com
A Educação de Jovens e Adultos tem como característica uma educação pública para pessoas com
experiências diferenciadas de vida e de trabalho. É uma modalidade de ensino básico que garante

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aos jovens e adultos o direito à formação na especificidade de seu tempo humano e assegura-lhes
a permanência e a continuidade dos estudos ao longo da vida. O estágio foi realizado no 6º período
do curso de Pedagogia, pela a faculdade FANAP orientado pela professora Luana Borges. Fomos
em 10 visitas para que aprendêssemos como funcionava a modalidade de ensino EJA. Ficamos em
uma sala grande onde havia mais jovens do que pessoas de idade mais avançada. Percebemos
que a maioria da turma não tinha um determinado interesse pelos os conteúdos e não participava
das aulas com muita convicção. Era nítida a falta de interesse e de compromisso com os estudos.
A maioria dos alunos trabalhava fora o dia todo e à noite ia para a escola. Dentro da sala de aula,
os alunos ficavam mexendo nos celulares, conversavam bastante, e até atrapalhavam as aulas. A
minoria que estavam ali era para ter um conhecimento melhor. Os professores, na maioria das
vezes, não tinham um preparo muito qualificado para trabalhar com as turmas, deixavam à desejar,
passam os conteúdos por cima e não tinham nenhuma autoridade sobre a turma. As atividades
eram muito tradicionais e os alunos não tinham nenhum interesse por elas. Já estavam cansados
por terem trabalhado o dia inteiro, e quando chegam na escola não tinha nada de novo, nada que
poderia chamar a atenção deles. A estrutura do lugar boa qualidade, as salas todas com ar
condicionado, amplas, quadros brancos. Porém, a maioria dos docentes não sabiam aproveitar os
recursos e os alunos não sabiam aproveitar aquele momento em que estavam ali. Foi uma boa
experiência durante o período dos estágios, pelo fato de que, enquanto profissionais da educação,
não devemos ser muitos tradicionais, principalmente com alunos da EJA. Devemos trazer esses
alunos para o ambiente escolar, e mostrar a eles o quanto é bom e necessário para a vida o estudo.

PÔSTER 16 – LETRAMENTO DIGITAL


Terezinha Vitor de LIMA
tv.lima.educ.mat@gmail.com
A evolução das tecnologias digitais de informação e comunicação está transformando
demasiadamente a sociedade, e consequentemente a educação. E particularmente o ensino de
Matemática em sala com quadro e giz, está se tornando um mundo alheio aos alunos imersos em
um mar de inovações tecnológicas, onde estas são modernas, descontraídas, imediatas, livre
acesso e inteiramente a seu dispor, na hora que lhe é pertinente. Diferentemente das aulas
ministradas em salas de aulas, sem cores e “fechada”, com tempo corrido e inalterado, nesta
perspectiva, partindo de um recorte de um trabalho de mestrado em andamento que buscou-se
analisar o embate entre as perspectivas de Lévy e Bauman relacionadas às metáforas da
tecnologia. Para Lévy, é possível a construção de uma sociedade mais humana por meio das
tecnologias. Para Bauman, a tecnologia é símbolo da degradação social da humanidade
contemporânea. A partir desse viés, a disciplina de matemática de uma turma de segundo ano de
Ensino Médio foi trabalhada por meio de uma plataforma digital a partir do MOODLE. Foram
discutidos assuntos usando vídeos e pesquisas na internet. Por meio da abordagem qualitativa de
pesquisa identificou-se que, embora existam muitos problemas relacionados ao uso das tecnologias
pelos alunos e professores, aulas planejadas e construídas de forma crítica podem ressaltar a
perspectiva de Lévy, embora o contraponto de Bauman deva ser considerado para estabelecer
caminhos mais efetivos no contexto da educação por meio das tecnologias. Os avanços das
tecnologias nas atuais configurações sociais com bases tecnológicas proporcionam implicações e
profundas mudanças socioculturais e políticas no meio educacional e sobremaneira nas aulas de
matemática da rede publica de ensino, tais mudanças estão intrinsecamente ligadas aos avanços
acelerados e contínuos das tecnologias e do não letramento informacional no qual Bauman nos traz

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em sua metáfora da sociedade liquida. Palavras–chave: Metáforas da tecnologia; Letramento


digital; Matemática.

PÔSTER 17 - Estágio Supervisionado EJA


Laydmilla Magalhães da Cruz Rodrigues
laydmcr@hotmail.com
Tatiane Pereira de Paiva
wrfotolito@gmail.com

O Estágio supervisionado nos faz entender e compreender como a teoria se aproximar da realidade
na vivência em sala de aula, em relação a didática, relação professor – aluno e ensino-
aprendizagem. Estagio Supervisionado III desenvolvidos no primeiro semestre de 2015, que se
realizou na instituição de ensino SESI.
O Estágio Supervisionado nos possibilita participar em sala de aula do processo de formação do
aluno, nos tornando um profissional critico, reflexivo, pesquisador e capaz de realizar as alterações
necessárias a nossa pratica pedagógica. O Estágio Supervisionado nos mostra de forma incisiva
os saberes docentes, os saberes de experienciais, os saberes enfatizados pelo professor na prática
pedagógica. Dando oportunidade as possíveis dificuldades que se encontram no decorrer das
visitas e relacionando a prática a teoria aplicada em sala de aula. Vivenciando a prática do estágio,
nós como estudantes temos um aprendizado mediado pelo aluno no qual acompanhamos sua
prática diária, assim nos preparando para construção do conhecimento como futura pedagogas. O
estágio supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de diretrizes e bases da Educação nacional
nº 9394/96 nos cursos de formação de professores. Desta forma, o resumo apresenta os registros
do que foi observado durante o período de Estágio Supervisionado III Educação de Jovens e
Adultos, realizado durante 6º período do curso de pedagogia da Faculdade Nossa Senhora
Aparecida realizado no 1º semestre do ano 2015. Nas visitas ao Estágio Supervisionados III foram
feitas algumas observações importantes, nas quais é necessárias serem pontuadas. A estrutura
física é de boa qualidade, contem salas climatizadas, materiais didáticos com recursos para serem
ministradas aulas de boa qualidade, porém durante as visitas os alunos se mostraram
desinteressados e entediados com as aulas, principalmente por estarmos em uma sala de 4º ano
do Ensino Médio e com idade média de 26 anos, assim, com aulas pouco atrativas os alunos não
mostravam interesse e por outro lado o professor também se mostrava despreparado para ser esse
mediador do ensino-aprendizagem. Outro fator observado foi o nível cultural dos alunos que
frequentavam as aulas, alunos nos quais diziam palavras de baixo calão e que não seguiam as
orientações disciplinares do professor, que por sua vez não conseguia impor seu respeito perante
esses alunos levando a uma certa desordem na sala de aula. Notando essas falhas, aprimore pelos
professores, que por sua vez não tem o apoio necessário para atuar na EJA, que não são
efetivamente preparados para sair dos bancos das faculdades com bagagem didática ou teórica
para assumir tal responsabilidade, precisa buscar o conhecimento informações dos contextos
culturais para transformar as aulas atrativas e assim conseguir que a educação de jovens e adultos
se torne algo prazeroso, seja libertadora. Precisa que ocorra uma efetiva mudança, em que sejam
de interesse de nossos governantes ter alunos em sala de aula, para sim conseguir diminuir os
índices de criminalidade, de evasão escolar, gravidez precoce, pois “se a educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. (Paulo Freire).

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RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES COORDENADAS

CC1 - Práticas de Alfabetização e Letramento


Coordenadora: Profa. Dra. Lucimar Luisa FERREIRA (FANAP/GO)

Apresentação 01 – LEITURA E ESCRITA: PRÁTICAS NA ALFABETIZAÇÃO


Maria Cristina de Oliveira NUNES
krisnunes2009@hotmail.com

A escolha deste tema é para tentar entender os caminhos que as crianças percorrem para aprender
a ler e escrever, onde eles são os protagonistas do seu aprendizado, sem métodos prontos ou
impostos, com foco nas particularidades de cada criança. Todas as fases da aprendizagem na
infância são importantes, ou seja, se complementam, mas a alfabetização deve ser aquela que o
educador não pode errar, pois isso comprometeria todo o processo de aprendizagem do indivíduo
ao longo de sua vida escolar e social. Com essa informação, é função do pedagogo, mesmo que
não trabalhe diretamente nessa área, conhecer seu processo e ser capaz de ensinar ou preparar o
aluno para este momento da alfabetização. Logo, o professor a partir desta discussão poderá
preparar melhor os seus alunos para viver em sociedade. Buscar métodos que atendam às
necessidades do aprendizado infantil para que ele não ocorra de modo tão deslocado da realidade
do aluno e que faça sentido na vida prática e que seja apenas mais uma ferramenta útil na vida e
que isso lhes façam sentir prazer por descobrirem o novo, sem traumas. “Segundo Ferreiro (2001)
Se aceitarmos que o “fácil” e o” difícil “não podem ser definidos a partir das perspectivas do adulto,
mas da de quem aprende”. Provavelmente, nós os adultos, não temos lembranças de nossa
alfabetização, mas devemos nos colocar sobre o prisma de quem está aprendendo algo novo, mas
que já possui um conhecimento prévio, pois a criança já é falante do português e vive rodeado de
palavras e essas palavras não são descontextualizadas. Quando chega à escola, a criança precisa
se sentir à vontade, mas nem sempre isso acontece, pois se vê cercada de coisas que não fazem
parte do seu dia a dia. Sabemos que o conhecimento é uma construção não uma assimilação,
partindo do nada. Diante disso, precisamos nos ater à realidade da criança enquanto ser social,
para, ai sim, iniciarmos nossos trabalhos de alfabetização baseados nas estruturas cognitivas das
crianças.

Apresentação 02 - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ( PIP )

Rosimary Monteiro de Sousa CARNEIRO


carneirorosimary@gmail.com

Diante de um diagnóstico feito na escola, observamos algumas dificuldades por parte dos alunos
do 1º ao 5º ano, em especial àquelas que se referem à leitura, escrita e interpretação de textos.
Nesse sentido, fez-se necessário a elaboração desse projeto que visa desenvolver uma maior
aprendizagem no que tange à alfabetização e ao letramento de maneira significativa e lúdica. Serão
trabalhadas atividades com a participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, com
métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O letramento que
compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o foco central desse

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projeto. Após a efetivação do projeto com as turmas, foco de estudo, serão levantados as reais
dificuldades e realizado um diagnóstico. Tendo em vista os resultados do diagnóstico das turmas,
será definido, ainda, um plano de trabalho com as metas gerais a serem desenvolvidas durante as
próximas etapas. Foram definidas também ações e atividades tendo por base as competências
necessárias e que deveriam ser garantidas no processo inicial de alfabetização e letramento. Ao
trabalhar a construção dessas competências, acreditar-se-á que cada aluno será capaz, ao longo
do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos, bem como seus
usos sociais. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno e uma melhora substancial
nas produções de textos e, consequentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral.
Além disso, possibilitará aos alunos uma vivência diferenciada com a linguagem.

Apresentação 03 – REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Franciney Sousa Oliveira de PAULA
Denise Cristina de OLIVEIRA
brazluiz2012@hotmail.com

Este estudo tem como enfoque trazer a importância da Alfabetização e Letramento nas séries
iniciais do ensino fundamental, discutir: O que é a alfabetização? Como ela surgiu? O desafio dos
professores, quais caminhos eles traçam para terem resultados satisfatórios. Refere-se à
alfabetização como meio de acesso a leitura e a escrita, inserção e interação da criança no meio
social e cultural. A sociedade a cada dia que passa vem exigindo escolas e profissionais preparados
e comprometidos com as novas práticas pedagógicas. É feita uma análise sobre conceito de
alfabetização articulando ao letramento, as contribuições de alguns teóricos como Emília Ferreiro,
Paulo Freire, Soares, Kleiman, dentre outros. Freire destaca que a alfabetização tem caráter político
e que aprendemos a ler e escrever para podermos participar desta sociedade de direitos e deveres.
Embasado em Soares (1999) e Kleiman (2007) dizem que letramento é a apropriação da escrita e
da leitura para uso social. O letramento nas séries iniciais deveria ser entendido como ampliação
ou complemento do processo de alfabetização.

PALAVRAS-CHAVE: (alfabetização, letramento, séries iniciais)

Apresentação 04 - HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA ESCOLA TAPIRAPÉ

Lucimar Luisa FERREIRA5


lucimarluisa@uol.com.br

A relação dos Tapirapé com as práticas de escrita em português acontece desde os primeiros
contatos do povo com a sociedade envolvente, mas, com a criação da escola na comunidade, na
década de 1970, essa relação se amplia. No decorrer da história da educação escolar na aldeia, o
povo Tapirapé sempre lutou para manter a sua língua materna nas práticas da escola. Na
contemporaneidade, com o ensino bilíngue, a escola busca atender aos interesses da comunidade:
manter a língua materna, sem desconsiderar a importância do português (segunda língua) nas
relações que o povo mantém com diferentes setores da sociedade: área comercial, instituições
públicas, instituições de saúde etc. Nessa perspectiva, os professores Tapirapé necessitam produzir

5Doutora em Linguística pela UNICAMP – Campinas – São Paulo. Pesquisadora FAPEMAT- UNEMAT/MT e
professora na FANAP. E-mail: lucimarluisa@uol.com.br.
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materiais escritos em Tapirapé e em Português com significado cultural para o trabalho na escola.
Sabendo do valor simbólico da oralidade para o povo, a escola tem como meta a produção de
materiais escritos significativos para circular nas diferentes esferas da comunidade. Assim, a
circulação de materiais escritos, tanto em língua materna (Tapirapé) quanto na segunda língua
(Português) adquire relevância no espaço da escola e comunidade em geral. Com o propósito de
refletir sobre a escrita na escola e na comunidade, neste trabalho apresentamos a experiência de
organização de um livro de histórias em quadrinhos, escrito em língua Tapirapé, produzido em
oficinas de formação continuada de professores, realizadas na aldeia Tapi`itãwa – Terra Indígena
Urubu Branco – Confresa –MT, em 2015. O trabalho faz parte do Projeto de Extensão “Formação
continuada de professores Tapirapé: produção de saberes, práticas e material de apoio
didático/pedagógico no contexto da escola”, realizado pela Unemat/ProExt. O objetivo do estudo é
discutir como a produção de histórias em quadrinhos pode dar significado para as práticas de escrita
em Tapirapé na escola e na comunidade, possibilitando aos professores e aos alunos espaço para
gestos de interpretação. O estudo tem como suporte teórico a Análise de Discurso e é produzido a
partir dos materiais coletados nas oficinas de formação continuada de professores.
PALAVRAS-CHAVE: Professores Tapirapé; Histórias em quadrinhos; práticas de escrita.
_________________
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

CC2 - Inclusão na Perspectiva de Atendimento Educacional Especializado

Coordenador: Prof. Clayton ROBERTO (FANAP/GO)

Apresentação 01 - AS TENDÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO SÉCULO XXI: O


PENSAMENTO EDUCACIONAL E O DISCURSO INTERNACIONAL

Edna Misseno PIRES


edna.missenopires@gmail.com

A educação de pessoas surdas está presente no pensamento educacional brasileiro dentro do


discurso da inclusão, que prevê adaptações para promover uma educação de qualidade, para estas
pessoas foram utilizadas diferentes abordagens educacionais no decorrer da história. Desta forma,
surge a seguinte questão: Quais são as tendências do discurso educacional para a educação de
surdos no século XXI e quais as influências deste discurso no pensamento educacional brasileiro?
Esta pesquisa tem o objetivo de Investigar nas redes de relações internacionais do pensamento
educacional, as tendências de formulação do discurso brasileiro para a educação de pessoas
surdas, visando ainda identificar e analisar as atuais tendências do pensamento educacional para
a educação de surdos no século XXI, no mundo ocidental. Identificar as tendências do pensamento
educacional brasileiro para a educação de surdos, analisando-as no contexto do pensamento
educacional internacional. Explicitar o contexto do pensamento educacional Brasileiro a partir do
século XX, analisando as rupturas e as continuidades do discurso educacional sobre a educação
de surdos. Analisar criticamente as influências internacionais na formulação do discurso
educacional brasileiro para a educação de surdos. A metodologia utilizada será uma pesquisa

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qualitativa na perspectiva Histórico – Cultural. Dentre as várias contribuições da perspectiva


Histórico-Cultural, destaca-se as teorizações a respeito das funções psicológicas superiores,
entendidas como pensamento, memória, percepção, atenção, imaginação, linguagem, entre outras,
as quais são próprias ao homem e são desenvolvidas por meio da utilização de instrumentos
adquiridos culturalmente. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, baseada em autores
como: Bourdieu, Fernandes ( 2003), Godfeld (2002) e Sá (1999) e análise do discurso internacional.
Serão realizadas também observações em escolas que apresentam como referência para a
tendência educacional no discurso internacional para educação de surdos. Tais observações não
compõe o objeto de pesquisa, mas servirão apenas para comprovação de argumentos.

Apresentação 02 - AÇÕES PARA SENSIBILIZAÇÃO DO GRUPO DISCENTE E DOCENTE NO


COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ LOPES RODRIGUES PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA
ESOLAR INCLUSIVA-2013/2015
ALMEIDA, Ereni de ARAÚJO ¹;
PEREIRA, Danusa RODRIGUES²
danusaerodrigues@yahoo.com.br

O objetivo deste relato é apresentar as ações de intervenção com o grupo discente e docente do
Colégio Estadual José Lopes Rodrigues, localizado no Jardim Tropical, na cidade de Aparecida de
Goiânia, nos anos de 2013, 2014 e 2015, realizadas e idealizadas pela professora intérprete e
professoras de apoio, com o auxílio da coordenação pedagógica e equipe diretiva, para a
construção de uma cultura escolar de inclusão, para além das adaptações metodológicas e da
flexibilização dos conteúdos. As ações foram momentos planejados de divulgação e informação
sobre as características da deficiência de cada educando, o laudo com as especificidades, a sua
história de vida. No caso da surdez foi apresentado as concepções de surdez, como pode ser
classificado o grau de surdez e a classificação do sujeito surdo como parte de um grupo minoritário
linguístico. Durante o triênio foram articulados momentos com os docentes e os discentes. O
resultado dessas intervenções pode ser percebido no cotidiano escolar com a replicação das ações
de inclusão, antes vista apenas entre os sujeitos inclusos, e agora observada entre os outros
sujeitos da comunidade escolar. As ações propostas ao coletivo do Colégio José Lopes, apesar de
simples, tinham como objetivo para ações autônomas de inclusão, por todos do coletivo escolar.
Ainda que ingênuas essas ações proporcionaram momentos de aprendizagem e mais, de ações
efetivas de incluir não por um ato mecânico, ou por força da lei, mas por compreender quais são as
necessidades individuais de cada indivíduo.
_________
¹ Professora de apoio na SEDUCE/GO, Professora na rede municipal de Aparecida de Goiânia.
²Professora intérprete na SEDUCE/GO, Professora intérprete na rede SME/Goiânia, professora no
Instituto Consciência.

Apresentação 03 - EVOLUÇÃO PEDAGÓGICA DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA NA SALA


INCLUSIVA JUNTO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

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Marcos Campos de MENEZES


marcosinclusao@gmail.com

O Atendimento Educacional Especializado - AEE, segundo a Política Nacional de Educação


Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, é um serviço que identifica, elabora e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, para auxiliar os alunos com deficiências
(intelectual, física, visual, surdez), TGD - transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Na atualidade as escolas disponibilizam o profissional de atendimento
educacional especializado, complementando e/ou suplementando o trabalho desenvolvido pelo
professor regente, sendo assim a aprendizagem fica mais fácil quando administrada por esses
profissionais. Desta forma, o AEE é uma inovação que provoca rupturas no modelo conservador da
escola dando, suporte à aprendizagem do aluno, o que favorece não apenas a acessibilidade, mas
a permanência com qualidade da escola comum. A ousadia proposta reside na possibilidade de
convidar os professores a romperem com concepções negativas sobre a aprendizagem das
pessoas com deficiência, investindo no potencial de aprendizagem delas. A interação dos alunos
com seus pares na classe comum fazem deles agentes participativos o que contribui muito na sua
aprendizagem. O Atendimento Educacional Especializado deve se direcionar para ações
específicas com o objetivo de ampliar os mecanismos de aprendizagem para o desenvolvimento do
aluno na sala de aula comum. Vem para servir de uma complementação para a formação, visando
o desenvolvimento da sua autonomia e sua independência na escola comum e fora dela. O
atendimento educacional especializado para o aluno com deficiência intelectual deverá organizar
situações onde favoreçam o seu desenvolvimento e complemente a sala de aula comum,
promovendo situações de estimular mecanismos do desenvolvimento cognitivo, da aprendizagem
e produzir materiais didáticos e pedagógicos, com base na necessidade de cada aluno. O
funcionamento cognitivo do aluno com deficiência intelectual comporta um conjunto de
características que tem certa fragilidade no seu funcionamento. É importante tomar algumas
atitudes que possamos descrever as dificuldades e necessidades desse aluno, ou seja, cada aluno
tem uma forma de aprendizagem e quando descobrimos a melhor forma de se trabalhar será mais
fácil a aquisição da aprendizagem por parte desse aluno. O professor do atendimento educacional
especializado deve focalizar as atitudes do aluno com deficiência intelectual diante do conhecimento
que ele já possui, a partir do estudo de caso, estar sempre em contato com o Pedagogo da sala de
aula comum. Deverá desenvolver atividades que possam ajudar o aluno dentro e fora da escola.

Apresentação 04 - LETRAMENTO PARA SURDOS


Quintino Martins de OLIVEIRA
qmoliveira.neto@gmail.com.br

Com a Lei 10.436/2002, a comunidade surda ganha espaço na sociedade e um trabalho de


conscientização de sua língua, cultura e identidade, se inicia por meio de lutas por esse povo.
Reflexões sobre esse processo se estabilizam nos espaços educacionais. No entanto, o contexto
social em que o sujeito surdo está inserido é estranho para ele por se estruturar em uma outra
língua, cuja modalidade é diferente da sua. O processo de letramento com esse público torna-se
algo desafiador e rico. Pois, ao mudarmos a perspectiva para uma pessoa, cuja concepção de
mundo se dá através da visão, entendemos que a interação necessária para estruturar uma
compreensão do mundo escrito a sua volta, precisa ser diferente. Por isso, os documentos oficiais
que contemplam o Atendimento Educacional Especializado – AEE, voltados para os surdos se

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estabelecem em três momentos: O ensino da língua de sinais, o ensino dos conceitos sociais, tendo
como a língua de instrução a sua língua de expressão e o ensino da língua portuguesa na
modalidade escrita. Essas orientações norteiam o processo de letramento do surdo. Partindo desse
prisma é fundamental a presença de professores bilíngues que dominam a língua de sinais e
conheçam os elementos linguísticos expressados por ela e presentes em sua cultura visual. Dessa
maneira, a interação acontece por meio de recursos didáticos não somente adaptados, como
também criação de outros recursos que contemplem essa característica visual do surdo. Sendo
assim, ao optar por um gênero textual de uso social, como receitas, jornais, folhetos de
supermercados, o professor deverá inserir as percepções surdas para que se estabeleçam
identificações nesse processo. Ao pensarmos em letramento como a habilidade adquirida da leitura
e do uso da escrita pelo surdo, percebemos que esse processo se dá através da exploração de
metodologias visuais que contemplem a estrutura gramatical natural da Libras e com ela, os
diferentes recursos icônicos presentes em sua linguagem.

Apresentação 05 - A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA INCLUSÃO


ESCOLAR
Selma Regina GOMES
psicoreg@gmail.com

Dissertação que traz para o debate, a situação vivenciada pela criança com dificuldade de
aprendizagem, que no contexto da inclusão escolar é caracterizada como possuidora de deficiência
intelectual, mesmo não apresentando uma avaliação especializada que indicasse a existência de
uma deficiência física, sensorial ou mental. Participaram da investigação, crianças, com a
denominação de deficientes intelectuais, frequentando as turmas de segundo ao quinto ano do
Ensino Fundamental, em uma Escola Pública Estadual. As crianças foram indicadas pela escola,
por meio de parecer elaborado pelos professores e pelo coordenador pedagógico, como alunos
possuidores de dificuldade de aprendizagem, pelo fato de não conseguirem acompanhar a turma
com relação à assimilação dos conteúdos escolares, e que por este motivo foram encaminhados
ao atendimento educacional especializado. Uma das inquietações geradora deste trabalho de
investigação diz respeito ao tratamento dado à criança com dificuldade de aprendizagem no
contexto da inclusão escolar. Uma questão extremamente delicada, em virtude das práticas
pedagógicas e administrativas que se foram construindo a partir da interpretação do que vem a ser
o trabalho com a diversidade no interior da escola e da perspectiva de como lidar pedagogicamente
com esta situação. Buscou-se compreender as características do comportamento das crianças, nas
dimensões cognitiva e afetiva, suas estratégias para lidar com sua situação de dificuldade de
aprendizagem, a forma como são caracterizadas pelos professores, bem como o tratamento
recebido no contexto da inclusão escolar. Os resultados apontam que as crianças investigadas
estão em uma situação de dificuldade de aprendizagem, não significando que não tenham
capacidade para aprender, e, do ponto de vista afetivo e cognitivo, têm todos os indícios de que são
capazes de realizar uma atividade intelectual, pois trazem em si as potencialidades constitutivas da
condição humana necessárias para tal ação.

Apresentação 06 - EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS E CEGAS SOB O OLHAR DE


VYGOTSKY: UMA ANÁLISE A PARTIR DE “AS BORBOLETAS DE ZAGORSK”
Ana Rita da SILVA

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Nelma Roberto Gonçalves MENDES


Stefane BARBOSA
stefaneb.senac@gmail.com

Este artigo apresenta exemplos extraídos de um documentário denominado “As borboletas de


Zagorsk”, produzido pela BBC em 1992. O documentário mostra eventos reais de uma escola
especial na Rússia que, a partir dos anos 60, educava crianças cegas e surdas, tendo suas práticas
de ensino e aprendizagem inspiradas nos estudos de Lev Vygotsky. A obra tem 40 minutos de
duração e se passa na cidade de Zagorsk, a 80 km de Moscou. Na escola apresentada, verifica-se
as condições em que a educação de crianças especiais acontecia, dentro dos princípios
vygotskyanos. A partir desta verificação, traz-se à tona uma reflexão sobre a educação inclusiva
nos moldes que vem acontecendo no Brasil e questiona-se se ela proporciona as condições
adequadas para que a criança surda e cega possa superar as suas deficiências de aprendizagem.
Este trabalho tem como objetivo analisar como a escola regular influencia no baixo índice de
aproveitamento escolar de uma criança surda e cega, que não está estuda em uma escola adaptada
às suas características e necessidades individuais. Por meio da análise, levantou-se a hipótese de
que a criança surda e cega pode superar as mais graves deficiências de aprendizagem, desde que
tenha um acompanhamento especializado e individualizado, em oposição à educação inclusiva da
maneira como é proposta através da Lei nº 9394/96 em seu capítulo V, Art. 58, a qual trata da
Educação Especial e preconiza que a mesma deve ser oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino. No entanto, a escola regular não propicia os recursos humanos, físicos e pedagógicos
essenciais para intervir, modificar ou compensar o baixo índice de aproveitamento escolar das
crianças com deficiência. A metodologia adotada foi a análise do documentário.

CC3 - Formação e profissionalização docente


Coordenador: Prof. Rafael Bonifácio de SOUZA

Apresentação 01 – IDENTIDADE DOCENTE: UM OLHAR SOBRE A ESCOLA E O


PROFESSOR

Everton QUEIROZ1
Rafael Souza BONIFÁCIO2
hendrixano@gmail.com

O modelo único de ensino é visto como ultrapassado se tornando um dos grandes desafios para a
formação de professores. É preciso mudar o paradigma de formação dos profissionais da educação
atrelando a formação profissional acadêmica e o campo de trabalho à cultura científica capaz de
realizar pesquisas e análises de situações educativas no campo das ciências humanas e sociais e
o pleno exercício da docência em contextos institucionais escolares e não escolares. O processo
de redefinição do professor como uma profissão ainda está engatinhando apesar de tanto empenho
dos teóricos. É necessário que o conhecimento, inovação, novas estratégias de aprendizagem, a
busca do fortalecimento da profissão pela própria sobrevivência do educador sejam medidas
eletivas para a compreensão do fazer docente. O novo milênio retrata a educação em constante
mudança, logo é fundamental a participação do educador como uma figura insubstituível na
transformação social, construindo uma identidade profissional e social. A escola precisa rever suas
ações nas suas práticas educativas principalmente analisando os conceitos didático-metodológicos
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com a intenção de adequar a prática pedagógica a situação social em que ela está inserida como,
por exemplo: problemas físicos, prediais, material didático e material permanente, ainda também
profissionais preparados para novas metodologias. O educador do século XXI precisa ser criativo,
ter conhecimentos teóricos, ser crítico com a realidade vivida, trazer a prática pedagógica, a
aprendizagem satisfatória e significativa para a instituição social denominada escola. Nossa
pesquisa tem como objetivo apresentar a identidade dicotômica do docente que, enquanto momento
de formação, é cercado de informações e teorias que na prática não configuram aplicabilidade,
gerando assim, uma crise na identidade docente. Trata-se de um estudo inicial que será permeado
por caminhos como a formação docente, a prática pedagógica e a configuração da escola como
instituição social.
PALAVRAS CHAVE: Identidade docente; Crise; Prática Pedagógica.

________
1. Aluno do oitavo período do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Nossa Senhora
Aparecida – Fanap – email: hendrixano@gmail.com 2. Professor Orientador – email:
rafbonifacio@gmail.com

Apresentação 02 - SUPERVISÃO PEDAGÓGICA: APOIO DIDÁTICO PARA AS FERRAMENTAS


AUDIOVISUAIS
Kamilla Marra de MORAES
kamillamarra@gmail.com

O propósito do presente estudo é refletir sobre a formação de professores da Educação Infantil,


Ensino Fundamental e Médio. Tivemos como questionamentos: Quais enfrentamentos quanto ao
uso de materiais didático – pedagógicos e tecnológicos os professores do Ensino Básico
Fundamental e Médio tem em sua prática educativa? Quais contribuições o apoio didático oferecem
aos docentes da Educação Básica, Fundamental e Médio, quanto ao uso de materiais didático -
pedagógicos e tecnológicos para as aulas? Em volta de todos esses questionamentos sabemos
que a educação é uma ação estimuladora e reguladora do processo de desenvolvimento humano
e da personalidade humana e que, o apoio aos docentes à prática pedagógica em meio a uma
cultura audiovisual contribui tanto para sua formação pessoal quanto profissional. A prática docente
contribui para a formação de uma sociedade verdadeiramente pensante, baseando-se no
verdadeiro significado, educar que tem sentido de formar a personalidade, desenvolver um saber-
agir, participar de atividades escolares, socializar, libertar, instruir, informar os nossos alunos.
Realizamos uma análise qualitativa de dados, a partir da pesquisa bibliográfica, além de
questionários junto aos professores envolvidos no projeto, no que se refere à prática educativa de
docentes dessas escolas da rede privada quanto ao uso de materiais didático – pedagógico e
tecnológicos para o processo de ensino - aprendizagem. Os dados analisados demonstram que
houve mudanças na atuação profissional dos docentes envolvidos no projeto, principalmente no
que se refere aos seguintes aspectos: uso de tecnologias, relação professor – aluno e abertura para
apoio didático-pedagógico para o aprimoramento do processo de ensino – aprendizagem, mediante
as novas ferramentas audiovisuais.

Apresentação 03 - PENSANDO E REPENSANDO AÇÕES

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Kelma Pereira de LIMA


kelmakk@gmail.com

Na V Semana de Integração Acadêmica da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e


Tecnologia, acontece desde segunda-feira dia 11 de janeiro de 2016, no intuito de colaborar e
atender as solicitações dos professores e criar uma nova postura diante do conhecimento, buscando
superar o estudo fragmentado e a falta de uma relação deste com a realidade do aluno. Visando
esta superação criou-se este projeto didático pedagógico “Pensar e repensar ações” cujo objetivo
é aprender a fazer a prática pedagógica a partir da utilização de procedimentos metodológicos
diferenciados, fundamentando-se na interdisciplinaridade e nas práticas educacionais cotidianas,
um objetivo para construção dos saberes diários na sala de aula. Numa sociedade caracterizada
por constantes mudanças, tanto o fundamento epistemológico, quanto os princípios pedagógico
implicam novos papéis para alunos e educadores, em qualquer esfera, desde a pré-escola até o
nível superior. É nesse contexto que se perfaz a concepção e a urgência sobre o tema “formação
de professores”, pois é algo que deve ser pensado como um processo ininterrupto e contínuo. A
escola se apresenta hoje, como uma das mais importantes das instituições sociais responsáveis
por estabelecer a mediação entre o indivíduo e a sociedade, ao transmitir a cultura, e com ela,
modelos sociais. A escola é a instituição contemporânea que intermedia essa relação. Essa
instituição contemporânea precisa fazer a articulação entre vida escolar e a vida cotidiana, portanto,
a vida escolar deve estar articulada com a vida social, para que o educador conceba essa
dialogicidade que necessita para estar preparado, apto a conviver com essa nova realidade. As
finalidades da educação escolar são enfocadas nas teorias pedagógicas e na práxis pedagógica
adotada pelo educador. Toda ação educativa exercida por professores em situações planejadas de
ensino e aprendizagem, deve considerar as internacionalidades, tendo em vista o que fundamenta
a ação docente.

Apresentação 04 - SÍNDROME DE BURNOUT E AS PERSPECTIVAS SOCIO-PEDAGÓGICAS


NA PRÁTICA DOCENTE
Laydmilla Magalhães da Cruz RODRIGUES1
Luciane Silva de Souza CARNEIRO2

Pesquisas recentes refletem o quanto as doenças psicológicas estão evidentes na atualidade. São
conhecidos os transtornos que acometem as crianças em fase escolar, e quase não se discute o
transtorno que atinge mais de 60% dos profissionais da educação: a Síndrome de Burnout. Devido
a um contato direto com o problema e como é difícil o conhecimento de seus efeitos e sua
decorrência, levanta-se o interesse na pesquisa sobre o tema que aponta para uma grande
preocupação no que se deve fazer para evitar e ou até mesmo depois de adquiri-la no que se deve
ser feito para solucionar tal transtorno. A Síndrome de Burnout tem sido a que mais causa
afastamentos dos profissionais da educação e, consequentemente, o grande índice de evasão de
profissionais em seu ambiente de trabalho. Devido às grandes mudanças no ambiente escolar e na
educação, o corpo docente das escolas se sente responsável sobre o resultado dos alunos,
afetando-os emocionalmente, fazendo com que, se o aluno não obtém os resultados esperados, os
docentes se sintam culpados, transferindo para si uma carga de insatisfação e desmotivação do
seu trabalho realizado em sala de aula, sentimentos que poderão somar a fatores que levam à

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Síndrome de Burnout. Para esta pesquisa serão analisados os estudos dos seguintes autores:
Freudenberger (1974), Maslach & Jackson (1981), Faber (1991), Freud (2006). Esses
pesquisadores tratam da importância de conhecer, identificar e prevenir a Síndrome de Burnout em
professores e seu mecanismo de defesa.

_________
1. Acadêmica do oitavo período do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida – Fanap – email: laydmcr@hotmail.com 2. Professor Orientador – email:
profalucianesouza@gmail.com

Apresentação 05 - FORMAÇÃO DOCENTE EM CONFLITO: ALGUNS APONTAMENTOS


Luciano Rodrigues SANTOS
cefirr@gmail.com

A presente pesquisa tem por objetivo discutir a formação docente em meio às problemáticas
políticas e sociais. Em meio às mudanças de legislação e práticas educacionais, a formação de
docentes tem se revelado um local privilegiado no debate sobre educação de maneira geral. Devido
a isso, o estudo sobre o papel das universidades, faculdades e centros profissionalizantes devem
se renovar constantemente na busca por melhores condições estruturais e profissionais. Este
cenário traz novos atores e papéis e requer aprendizado específico para o processo de mediação
pedagógica com tecnologias interativas e tendo consciência de que elas “renovam a relação do
usuário com a imagem, com o texto, com o conhecimento. A investigação aponta para a
necessidade de desenvolver a cultura de uso de outros ambientes de aprendizagem como os
mediados pelas novas tecnologias da informação e comunicação; da inclusão do professor do
ensino superior na cibercultura e na perspectiva da interatividade, que ultrapassa as fronteiras do
ambiente da sala de aula, pois, no ambiente online as informações estão acessíveis a todos e o
diferencial desta modalidade para a educação é a mediação do professor, como provocador da
construção dos saberes. A docência online foi estimulada a não tomar o professor meramente como
“um transmissor”, “um conselheiro”, “uma ponte entre a informação e o conhecimento”, “um
facilitador da aprendizagem”. Por fim o presente estudo busca revelar as disparidades entre as
regiões do país, e como tal situação ajuda a comprometer a ideia de um currículo nacional unificado,
que vise à melhora do discente, do docente e da comunidade em geral. Palavras-Chave: educação,
docente, conflito
______
1. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da UFG.

Apresentação 06 - A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL


Gleiciane Aparecida Rosa de SOUZA
Denise Cristina de OLIVEIRA

A presente pesquisa refere-se à “Formação dos professores para a educação especial”. Sabe-se
que de acordo com a lei, toda instituição de ensino privada ou pública deve se adaptar ao ensino
de pessoas deficientes, quaisquer que sejam. Diante do grande crescimento e a necessidade de
escolarização das pessoas com deficiência, seja ela mental, intelectual, física, visual, altas
habilidades ou superdotação, se viu a grande importância das instituições de ensino pensar em
maneiras de se adaptarem e se prepararem através do ensino, a essa realidade. A formação desses

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professores deve ter como foco principal as diferentes situações as quais eles vão encontrar em
sua docência, analisando as suas práticas educativas. Todos nós sabemos e entendemos que a
educação é um direito de todos e para todos, tem o dever de instituir políticas públicas e
pedagógicas dando a essas pessoas o acesso ao conhecimento permitindo assim uma cultura para
todos. Diante disso, faz-se necessário a busca de uma escola completa em todos os sentidos, onde
nela estejam alunos(as), e professores(as), os quais, profissionais da educação e em suas ações
pedagógicas, que na atualidades em que estamos vivendo a escola se coloque em um princípio
ético de inclusão escolar. Concordamos que nesse sentido é necessário ressaltar a importância de
se investir de forma geral na formação do professor, seja ela inicial e continuada. Neste caso,
estamos falando em políticas públicas, as quais garantam a este educador uma formação ética e
de qualidade considerando assim as diversidades, neste caso, o deficiente seja ele qual for.
PALAVRAS-CHAVE: (professor, educação especial, criança, desenvolvimento);

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Comunicação 07 - FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE: DILEMAS


CONTEMPORÂNEOS
Rafael Souza BONIFÁCIO ¹

O objetivo desta pesquisa é refletir sobre o movimento de profissionalização da docência,


destacando a importância atribuída à formação profissional (inicial e continuada) nesse contexto.
De natureza qualitativa, tem-se, de início, a análise de depoimentos de professores da rede pública
estadual e municipal da região Metropolitana de Goiânia para elucidar reflexões a partir da análise
de literatura. Partimos da premissa que embora os discursos sociais e políticos vislumbrem o
professor como principal agente de transformação da sociedade, essa possibilidade ainda
apresenta-se distante para esse grupo, especialmente em virtude da sobrecarga de trabalho e da
remuneração precária, dificultando o investimento na formação profissional. Nosso objetivo é
imergir nos discursos ambíguos e em processos contraditórios característicos da identidade do
docente, para apresentar um movimento de profissionalização e desprofissionalização
concomitantes na docência. Procurou-se, aqui, desenredar a função docente da profusão de
exigências que lhe são postas hoje, numa contribuição ao redirecionamento das propostas
prescritivas de mudança e, sobretudo, de formação do professor. Nesse sentido, o professor
contemporâneo precisa ser visto e identificado como responsável pelo seu próprio processo de
mudança. Tal mudança precisa ser articulada diante de todos os atores envolvidos na esfera
educacional, ademais é do docente a carga de resolver todos os problemas educacionais, assim a
postura de vítima diante de todo o fracasso acaba sendo um aporte para as repostas suscitadas.
De início destacaremos o seguinte mote teórico: (TARDIF,2008), (PIMENTA,2002), (NOVOA,1992)
e (PERRENOUD, 2010). Ao longo do desenvolvimento da pesquisa acrescentaremos os demais
autores utilizados, bem como os depoimentos já colhidos pelas entrevistas realizadas.
PALAVRAS CHAVE: Formação; Profissionalização; Docente.

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CC4 - Práticas Pedagógicas na Educação Básica


Coordenadora: Profa. M.e. Carolina Machado MOREIRA

Apresentação 01 - UM NOVO PERFIL DE EDUCADOR PARA UMA NOVA PRÁTICA


Cléssio Pereira BASTOS1
looking4heroes@gmail.com

Em qual livro está a prática que você pretende adotar em sua sala de aula? Qual autor te inspira na
construção do papel de professor que você desempenha? Qual o lugar que seus alunos ocupam
na escala de influências que te levam a ser quem você é ao ensinar? Você é um profissional curioso,
leitor ávido, crítico e autônomo, tal qual espera que seus alunos sejam? A atual geração de alunos
exige uma educação que foge à quase tudo que já foi estabelecido como prática pedagógica, uma
nova prática emerge, não de recursos, mas a partir de um perfil específico de profissional, para
perfis diversos de alunos. Você é o perfil de professor capaz de falar e tocar o aluno deste tempo?
Muito se falou, na última década, em avanços na educação. A questão estrutural esteve no centro
das atenções. Recursos tecnológicos chegaram a ser cogitados como possíveis substitutos para a
figura ultrapassada do mestre. Vivemos agora o auge desse movimento, mas há uma
reconfiguração drástica que precisa ser efetuada, o professor deve assumir o local central nesse
processo em função da priorização do aprendizado que se dará de forma mais natural ao passo
que este se tornar o ser curioso, insaciável e criativo que todos esperam que o aluno seja. Iniciemos
as discussões sobre prática pedagógica a partir da premissa de um professor que saiba, tenha
gosto e necessidade de aprender, de tudo. O projeto Looking4heroes (www.looking4heroes.org) é
a vitrine de um professor que convive diariamente com todas as questões expostas acima, é sobre
minha relação com essas questões que pretendo falar.

_____
1. Professor da Rede Municipal de Ensino. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (PUC-GO).

Apresentação 02 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA COMO


LÍNGUA ESTRANGEIRA
Edilson Alves de SOUZA
edilson.paceros@hotmail.com

A prática pedagógica, em sua conceituação mais geral, é entendida como o conjunto de


instrumentos e técnicas que são usados dentro do processo ensino-aprendizagem. Ela está
submetida às concepções metodológicas do professor, aos contextos sócio-econômico-culturais e
às possibilidades que a disciplina ministrada pode oferecer e pode, em larga medida, definir os
resultados da ação educativa. Dentro do ensino de Língua Inglesa, isso fica evidente quando se
percebe que algum tipo de metodologia ordinário (ou não) ao ensino de línguas orienta a maneira
de atuação e nas escolhas do professor em sala de aula. Porém, a diversidade de metodologias e
práticas pedagógicas implica no entendimento da necessidade e da urgência de ser crítico em
relação a rigidez que pode ser suscitada em determinadas escolhas no planejamento. A
multiplicidade e a alternância apontam para a desconstrução de diretrizes e de formas fixas no fazer
pedagógico, conferindo mais liberdade e criatividade para o professor e para o aluno no processo
educativo, principalmente, na atualidade, que se discute largamente a chamada “era pós-método”.
Destarte, compreende-se que, além da conceituação formal e comum que se impõe à prática

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educativa, é importante compreendê-la na sua essência e seus procedimentos, que criarão o


caminho para o alcance efetivo dos objetivos disciplinares – no nosso, caso da língua inglesa – e,
por consequência, escolares. Diante do exposto, descortinado o véu que cobre sala de aula, o
presente trabalho intenta discutir e apresentar situações de vivência da prática pedagógica no
ensino de Língua Inglesa e as concepções a elas atreladas.

Apresentação 03 - GEOGRAFIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO NA DIVERSIDADE


Luiz Muller Rodrigues COSTA (UFG/GO)
luizm279@yahoo.com.br

Este estudo parte de observações, discussões e inquietações durante a minha prática docente na
escola em que leciono. Foi nesse período que meu olhar se direcionou à compreensão das
dificuldades enfrentadas por muitos alunos no processo de ensino. Fez-se necessário explorar as
concepções do tema abordado de uma maneira especial, os sentimentos e os desafios aos quais
todo professor pode enfrentar ao adentrar numa sala onde as diferenças permeiam. Falar de
inclusão é também permitir que os atores sociais família-escola-aluno se envolvam nesses
processos e que o aluno possa se sentir seguro no decorrer do processo de aprendizagem. Para
tanto, o cenário escolhido para a realização da pesquisa-participativa foi uma escola da rede regular
de ensino da rede particular da cidade de Goiânia, durante o período de agosto de 2012 a fevereiro
de 2013. A seleção dessa escola ocorreu pelo fato da mesma atender às necessidades de alunos
com dificuldades de aprendizagem em Geografia. Na realização da pesquisa ficou traçado como
objetivo principal, analisar a escola regular nas instâncias da educação inclusiva, do
desenvolvimento da prática pedagógica, do currículo, da avaliação e das estratégias de ensino
voltadas aos alunos com dificuldades de aprendizagem. A metodologia desse trabalho se baseou
numa pesquisa de natureza prática, onde foram realizadas observações e intervenções diretas na
escola e na sala de aula do 7º ano do Ensino Fundamental. Nesse contexto, também, foram
realizadas buscas por referenciais teóricos e diálogos. Na oportunidade, foi feita uma análise do
projeto político pedagógico da escola para uma leitura detalhada de seus elementos constitutivos,
a fim de identificar planos e projetos para uma educação inclusiva.

Apresentação 04 - PRÁTICAS CULTURAIS EM CLASSES MULTISSERIADAS: NARRATIVAS


DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO RURAL
Nívea Oliveira Couto de JESUS1
niveacouto@hotmail.com
Sebastiana Aparecida MOREIRA2
tianinharv@yahoo.com.br

O texto aqui apresentado trata dos estudos parciais do projeto de pesquisa: História e Memória da
Escola Municipal Rural de Ensino Fundamental Água Mansa Coqueiros, no município de Rio Verde
– GO. A pesquisa está fundamentada com a adoção metodológica da história oral dentro de uma
linha de abordagem qualitativa. Os dados da pesquisa de campo foram coletados por meio de
entrevistas, questionários, observação e análise de documentos pesquisados em arquivos públicos,
institucionais e particulares. Neste sentido apresenta as narrativas sobre a prática das professoras
em classes multisseriadas no ensino rural, abordando suas experiências e desafios docentes.
Participou cinco professoras das entrevistas, o que colaborou para a solidificação do corpus oral.
Através da metodologia da história oral, o pesquisador pode criar e recriar fontes. Olhar o passado
não pode ser um exercício de nostalgia, lembranças simples e saudades. As sociedades, em sua

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organização política, econômica, social e cultural, pensam o passado de diversas formas e o narra
de distintas maneiras. O recorte temporal contempla os acontecimentos e cenários de 1997, ano de
criação da escola até 2014. A intenção da pesquisa é compreender o processo da memória como
algo que não é puramente individual, que não representa exatamente o que se passou, mas que é,
muitas vezes, fruto de uma construção social de um grupo de indivíduos. Foi possível encontrar
uma comunidade de memória que congrega alunos, professores e demais funcionários da Escola
Municipal Rural de Ensino Fundamental Água Mansa Coqueiros. Visa contribuir para ampliação dos
estudos da historiografia da educação local, regional e brasileira, possibilitando a elaboração de
documento científico sobre sua memória.
_______
1. Mestranda em Educação. Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-GO
niveacouto@hotmail.com. 2. Doutoranda em Educação. Pontifícia Universidade Católica de Goiás
– PUC-GO tianinharv@yahoo.com.br

Apresentação 05 - AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E


OS GÊNEROS TEXTUAIS: A PARTIR DO CURRÍCULO REFERÊNCIA DO ESTADO DE GOIÁS
Luane Rosa SOARES
luaneleitura@hotmail.com

Esta apresentação é sobre “O Ensino da Língua Portuguesa e os Gêneros Textuais”, que se


inserem no Currículo Referência do Estado de Goiás. A apresentação tem como objetivo contar
algumas experiências exitosas e pensar juntos em outras ações que relacionem o ensino e a teoria
dos gêneros textuais para desenvolvê-las em sala de aula, fazendo com que o ensino-
aprendizagem seja significativo. Vamos trabalhar a partir de reflexões contínuas sobre os eixos da
oralidade, leitura, escrita e análise linguística. O ensino da língua do Ensino Fundamental II deve
ter com como objetivo desenvolver o potencial linguístico, crítico e criativo dos alunos, através da
leitura e da produção escrita, considerando estas como essenciais na construção do conhecimento
da criança. Dessa forma, o aluno deve compreender o que fala, o que lê e o que escreve. Assim,
ao contrário do que ocorre com o uso do livro didático, em que tudo já vem pronto para ser
consumido pelo aluno, a proposta é que o ponto de partida da ação pedagógica seja o texto
produzido pelo discente, tanto oral como escrito. E este pode ser resultante do trabalho do professor
com as crianças em Oficinas e Leitura e Escrita, em que se busca o enriquecimento progressivo
dos textos produzidos, desde os espontâneos até os que apresentam um maior nível de
complexidade, em termos linguísticos e organizacionais.

CC5 - Educação Matemática e Ciências


Coordenador: Prof. M.e. Israel Serique dos SANTOS

Apresentação 01 - A ETNOMATEMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA NO BRASIL


Israel Serique dos SANTOS
israelserique@gmail.com

Segundo a análise crítica do atual contexto da educação brasileira é possível dizer que a conjuntura
na qual ela está inserida aponta para o grande desafio de se melhorar a educação matemática nas
séries iniciais do Ensino Fundamental. Os dados estatísticos evidenciam que os processos de
ensino, nesta disciplina, carecem que novas metodologias e elementos conceituais que favoreçam

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o processo ensino-aprendizagem, tornando-o uma prática próxima da realidade do aluno,


estimulante ao ensino e eficaz para a apreensão dos conteúdos a serem transmitidos em sala de
aula. No âmbito das atuais pesquisas em educação, a Etnomatemática apresenta-se como um novo
campo do saber científico que pode possibilitar ricas reflexões conceituais e metodológicas sobre o
fazer matemático em sala de aula, na medida em que se propõe a valorizar as várias manifestações
culturais da comunidade escolar e as experiências cotidianas dos educandos. Sendo assim, o
trabalho está dividido em duas partes: primeiramente apresenta dados estatísticos referentes ao
ensino da Matemática no Brasil, apontando as atuais carências no processo ensino-aprendizagem
e os obstáculos do fazer matemático nos espaços escolares; e, segundo lugar, disserta sobre o
conceito de Etnomatemática, seus antecedentes históricos e as possiblidades de intercomunicação
com a ciência pedagógica, com vistas ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.
Espera-se que a pesquisa possibilite uma maior reflexão sobre o ensino da Matemática nas series
iniciais do Ensino Fundamental e estimule os graduandos de Pedagogia e Matemática a uma maior
percepção da importância dos outros campos do conhecimento humano para o aprimoramento da
ação educativa. Palavras-chave: Etnomatemática; Matemática; Pedagogia.

Apresentação 02 - UMA INTRODUÇÃO SOBRE A HISTÓRIA DA ETNOMATEMÁTICA


Marly Faustino de ARAÚJO1
Israel Serique dos SANTOS2

Este trabalho tem por objetivo mostrar parte da história da Etnomatemática e sua importância para
a análise e reflexão sobre o ensino da Matemática nas series iniciais do Ensino Fundamental.
Aborda conceitos importantes sobre o aspecto transdisciplinar da etnomatemática, a importância
desta na formação do educador, bem como, a complexidade, os desafios do ensino da matemática,
a prática matemática do dia a dia e do ambiente espaço educacional, a importância do outro na
interação, na aprendizagem, na mediação pedagógica e na formação dos cidadãos. O estudo tem
como base as obras de D’Ambrosio, pioneiro nesse estudo e considerado por alguns teóricos como
sendo o pai da Etnomatemática no Brasil. A análise de suas pesquisas trará os aspectos desse
estudo, a história da construção do conhecimento em Matemática em diferentes culturas, o estudo
da cultura de cada povo, a história das civilizações e todos os elementos fundamentais para o
desenvolvimento de suas teorias a respeito do saber e do conhecer dos seres humanos. As
civilizações, ou seja, os seres humanos, por meio de suas produções culturais, repassam seus
conhecimentos para as novas gerações e constroem novos conhecimentos a partir dos dados que
já possuem, sendo assim, a etnomatemática se utiliza desses conhecimentos, estuda os fatos
sociais e busca compreender como as sociedades desenvolvem as ciências e educam as novas
gerações. A partir do estudo e da reflexão sobre as construções humanas, a etnomatemática se
torna útil aos processos de ensino aprendizagem da matemática enquanto ciência, visto que, ela
pode analisar o fazer pedagógico em cada sociedade, com vistas ao aperfeiçoamento da prática
pedagógica. Palavras-chave: Etnomatemática; Educação Matemática; D’Ambrósio.
_____
1. Pedagoga pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP). E-mail:
marlydearaujo@yahoo.com.br
2. Professor Orientador do trabalho em questão. E-mail: israelserique@gmail.com

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CC6 - Educação Infantil


Coordenação: Profa. Luana Ferreira MARTINS

Apresentação 01 - MÍDIAS DIGITAIS: FORMAS DE APROPRIAÇÃO POR CRIANÇA DE 04 E 05


ANOS E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
Neuvani Ana do NASCIMENTO
neuvani@uol.com.br

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa, cujo propósito principal, foi conhecer as
práticas digitais de crianças de 04 e 05, entendendo como elas apropriam das mídias digitais a que
tem acesso. Buscou-se identificar o domínio técnico, os tipos, as finalidades de uso e como as
mídias podem integrar-se ao processo de desenvolvimento da criança como instrumentos culturais
de aprendizagem. A pergunta norteadora foi gerada em meio a estudos teóricos e pesquisa empírica
que buscaram somar esforços para compreender a complexa relação entre Tecnologia de
Informação e Comunicação, educação e desenvolvimento humano. Nesta perspectiva, realizou-se
uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em duas etapas. Os dados foram coletados por meio da
observação de atividades desenvolvidas no laboratório de informática e de oficinas pedagógicas,
com o uso de diferentes artefatos digitais. Os sujeitos da pesquisa foram crianças de 4 e 5 anos
matriculadas em duas instituições pública de Educação Infantil. A pesquisa fundamentou-se nos
pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, com base nos estudos de Vygotsky (2007), Leontiev
(1988), Pino (2005), Freitas (2012), Libâneo (2005), Freitas (2009), Duarte (2001) e Wertsch (1998).
Recorreu-se, ainda, aos estudos que analisam as relações dos sujeitos com as TIC dentro da
abordagem da sociologia dos usos e apropriações, fundamentando-se, principalmente, nos estudos
de Belloni (2010), Cardon (2005) e Peixoto (2008). A análise dos dados foi realizada dentro de uma
abordagem qualitativa, tomando como base epistemológica o referencial teórico adotado e a
realidade sócio-histórico-cultural das crianças. Ao adentrar a realidade das crianças, paralelamente
com estudos dessa abordagem, foi-se encontrando elementos que vieram contribuir com a
desconstrução da ideia de que existe uma padronização das formas de uso e apropriação das
mídias e de sua influência, bem como, da crença de que o simples acesso vai gerar
desenvolvimento social e mental. Os dados da pesquisa demonstraram que as formas como as
crianças acessam e apropriam-se das mídias digitais a que têm acesso estão diretamente ligadas
às suas condições concretas de vida, seu contexto e suas formas de viver a infância, o que não é
igual para todas. Palavras-chave: Mídias digitais. Crianças. Aprendizagem. Desenvolvimento.
Educação infantil.

Apresentação 02 - EDUCAÇÃO INFANTIL E CONHECIMENTO: ABORDAGENS E


CONCEPÇÕES
Rosane Cândida de ALMEIDA (PUC/GO)1
rozaneka@hotmail.com

Este trabalho e parte da pesquisa de mestrado, em andamento, no Programa de Pós-Gradução em


Educação da PUC-GO, inserido na linha de Pesquisa Educação, Sociedade e Cultura. Parte do
pressuposto de que a produção do conhecimento é expressão da ação humana situada histórica e
socialmente por meio do uso do pensamento e da razão. Neste caso, compreende que todo ato de
produção do conhecimento é um ato marcado pela intencionalidade do sujeito no mundo, a fim de
proceder ao esclarecimento da realidade. Enquanto houver a presença humana no mundo, haverá
a produção de um conhecimento que pode operar na lógica da razão ou (des)razão, fato que pode

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velar ou (des)velar o mundo e suas verdades. Assim, o homem, desde tempos remotos, busca
compreender o mundo e a si mesmo por meio de opiniões, crenças e explicações, com o objetivo
de adaptar-se ou transformar a realidade. Desde sempre, estabelece uma relação com o meio,
sendo que esta se configura como ação do sujeito sobre a realidade do mundo físico e social. Desta
relação produz, pela ação consciente e pelo uso da (des)razão, o conhecimento científico. Mas,
esta não é a única forma de conhecimento. O senso comum, a religião, o mito, a arte e a filosofia
são formas que coexistem com o conhecimento científico nas sociedades contemporâneas. Embora
existam fronteira entre elas, todas estas formas são realidades produzidas pelo homem a partir de
saberes acumulados coletivamente no decorrer da história da humanidade. Isso implica
compreender que os conhecimentos são produções determinadas pela história, pela cultura e pelas
relações sociais econômicas de uma sociedade.
______________
1
.Bolsista CAPES-PROSUP. Mestranda em Educação na PUC Goiás, Linha de Pesquisa educação
Sociedade e Cultura. Pesquisadora no Projeto de Pesquisa “O que as crianças pensam sobre o
mundo?”, financiado pelo CNPq e em execução pelo GEPCEI.

Apresentação 03 - A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Neuza dos Santos FARIAS
Denise Cristina de OLIVEIRA

A importância da afetividade na aprendizagem da criança na Educação Infantil é um assunto que


chama muito a atenção dos profissionais da área da educação infantil, porque tem fundamentos
teóricos que são vivenciados na prática docente. Segundo Freud (1915, p.104) "desde os primeiros
dias de vida as crianças já conseguem sentir o amor e o desafeto que recebe das pessoas ao seu
redor e a partir disso ela já cresce se comportando de acordo com as suas emoções, que sente no
ambiente em que vive". É difícil para os adultos entenderem isso, porque as crianças não sabem se
expressar como uma pessoa adulta, às vezes elas só querem chamar a atenção de alguém para
verem que elas estão sentindo falta de algo, ou estão querendo alguma coisa que pode estar ou
não ao seu alcance. Wallon (1995, p.85) afirma que "entre a Psicologia e a Educação as relações
não são de uma ciência normativa e de uma ciência ou arte aplicada". Com isso ele estava querendo
dizer que as ações psicológicas interferem sim na educação da criança e que as normas da ciência
e da arte não conseguem mudar a formação moral, ética e intelectual de um ser humano. Wallon
diz ainda que "os exemplos de ações vistos na sociedade refletem em algumas atividades escolares
como: Atividades técnicas e intelectuais que são à imagem da linguagem, que para cada um é a do
meio onde vive (WALLON, 1995, p. 210). PALAVRAS-CHAVE: Afetividade, criança, Ensino e
Aprendizagem.
______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

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Apresentação 04 - A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Kayane Silva dos (FANAP/GO)
Carolina Machado Moreira

A pesquisa que estou realizando para o TCC fala sobre a importância do dançar na educação
infantil, e como essa modalidade pode ajudar os alunos em determinadas situações que os exigem.
Através das pesquisas realizadas sobre o dançar, percebe-se que a mesma tem função pedagógica
específica na escola que se traduz na criação de movimentos da criança. Uma das finalidades da
dança na escola é permitir a criança evolui em relação ao domínio de seu corpo, assim desenvolverá
e aprimorará suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, formas superando
suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quando aspectos motores, sociais,
afetivos e cognição. Por ser um processo educacional, a dança, não se resume em aquisição de
habilidades, mas sim, contribui para o aprimoramento de habilidades básicas no desenvolvimento
das potências humanas e suas relações com o mundo.

_____
1. Acadêmica do oitavo período do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida – Fanap 2. Professor Orientador

Apresentação 05 - A MÚSICA COMO FERRAMENTA MULTIDICIPLINAR NO ENSINO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Francineide Silva de BRITO 1
Denise Cristina de OLIVEIRA2

A música possui várias representações do dia a dia das crianças e se utilizada de forma adequada
pode ser um agente facilitador da educação e da aprendizagem. Desde o nascimento da criança
ela já tem vários contatos com o universo sonoro, “pois na fase intrauterina os bebês já convivem
com um ambiente de sons provocados pelo corpo da mãe. A voz materna também constitui material
sonoro especial e referencia afetiva para eles’(BRITO, 2003). A música é um dos elementos que
constitui de várias maneiras para o desenvolvimento da inteligência e a socialização da criança. A
música possui um papel importante no processo ensino e aprendizagem da criança pois estimula e
melhora a sua sensibilidade na construção do conhecimento. Muitos educadores usam a música
como uma ponte de ligação entre a matéria e a aprendizagem e é uma forma de chamar a atenção
do aluno, a música é um instrumento facilitador pois é através dela que pode perceber , sentir, criar
e refletir. Ela tem o poder de mexer com os sentidos e interferir no modo de agir e pensar. Por esses
fatores, a iniciação musical é de extrema importância, e deve acontecer o mais cedo possível, o
desenvolvimento a musicalidade nas crianças.

PALAVRAS-CHAVE: música, dança, criança, desenvolvimento.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

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Apresentação 06 - A CONTRIBUIÇÃO DA HISTÓRIA PARA APRENDIZAGEM NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Jane Oliveira Pessoa (FANAP/GO)
E através deste tema, sobre a contribuição da contação de história que acredito na
aprendizagem e desenvolvimento das crianças nas series iniciais. Por que o professor que
tem como ferramenta de trabalho a contação de história, tem em suas mãos a forma alegre
de chegar ate as crianças com uma aprendizagem tranquila com a abordagem de
construção do novo, da descoberta da curiosidade do sentimento que a historia traz ate o
aluno .Quando o professor conta uma historia em sua aula ele desperta em uma única
historia o cognitivo da criança, trabalha sua motricidade através de historia que trazem o
aluno para seu contexto .O aluno desperta vários sentimento de alegria ,de tristeza de medo
ele se identifica com os personagens .E assim e apresentado ao aluno varias situações em
que ele vivenciou ou vai vivenciar em suas vidas ,e apresentamos com as historias as
soluções e assim ocorre a aprendizagem através da contação de história nas séres iniciais.
Para coelho (1999), a história não acaba quando chega ao fim ela permanece na mente da
criança, que incorpora como um alimento de sua imaginação.

CC7 - Ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa


Coordenadora: Profa. M.ª Helissa de Oliveira SOARES (UFG)

Apresentação 01 – Ensino de Língua Portuguesa


Lucimar França dos Santos SOUZA
lucimar8591@hotmail.com

A oralidade está presente no cotidiano de todos os falantes, de forma natural e espontânea. Essa
forma de entender a oralidade permite abordá-la em sua dimensão comunicativa como meio de
interação social nas situações de interlocução, conforme as condições de comunicação. Nessa
perspectiva, a presente comunicação traz uma reflexão sobre a utilização de práticas orais nas
aulas de Língua Portuguesa, atendendo às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), a fim de contribuir com o processo de formação dos indivíduos bem como o exercício da
cidadania. Para demonstração disso, destacamos uma experiência com os gêneros orais
discursivos ‘conversa’ e ‘diálogo’ na perspectiva Bakhtiniana. As atividades realizadas favoreceram
uma conscientização das singularidades da prática discursiva oral e permitiram uma reflexão sobre
o papel da Língua Portuguesa seja qual for a realidade, fundamentada em aspectos sócio-históricos
e culturais. Para tanto, tem como essencial, as contribuições de Mikhail Bakhtin (1992; 1998; 2003;
2006) ao afirmar que a interação verbal e seu caráter dialógico apontam para uma abordagem
histórica e viva da língua, culminando no enfoque social das inúmeras enunciações. Portanto, o
objetivo principal é destacar a importância do planejamento de atividades que focalizem a oralidade,
incluindo a conversa e o diálogo na sala de aula. Dessa forma, acreditamos que a atuação do
professor em sala de aula pode fazer esse tipo de investimento, tornando-o ponto de partida à
valorização da realidade linguística dos sujeitos, além da contribuição ao processo de ensino
aprendizagem. Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa; oralidade; gêneros
discursivos; conversa; diálogo.

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Apresentação 02 – QUANDO ESCREVER É LER


Luciane Silva de Souza Carneiro (FANAP/GO)
No ensino de língua portuguesa, sucesso ou fracasso escolar, assinalam a existência de uma crise
cujas causas não se fixam em um único lugar e cujas consequências cada vez mais ganham
destaque na imprensa televisiva e na imprensa escrita, em especial nas últimas décadas, e
assumem dimensões assustadoras na internet. Ensinar a escrever não é tarefa fácil e isso,
conforme Faraco (2009, p. 11), ao apresentar o livro Da redação à produção textual: o ensino da
escrita, de Paulo Coimbra Guedes, se deve a muitos fatores negativos. Por um lado, os problemas
dos alunos no que se refere à leitura e escrita, vão sendo empurrados para frente e o que se percebe
é que muitos chegam ao ensino superior com as mesmas dificuldades com relação à língua que
‘falam’ e deveriam ‘aprender’ na escola. Por outro, os documentos oficiais de língua portuguesa (o
próprio PCN, na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias) destacam as competências que,
segundo Nunes (1997), ‘dizem respeito à constituição e formalização de todos os conteúdos
curriculares, para a construção da identidade e o exercício da cidadania’ por meio da leitura e da
escrita. Contraditório. Pensando nesses dois lados que deveriam se resolver ao se encontrar, é
papel da escola propiciar meios e selecionar atividades e conteúdos relacionados às diferentes
formas de expressão e entre elas a língua portuguesa é de extrema importância. Nesse sentido, e
é esta a razão de se tratar dessa questão acima discutida, há uma ampliação, do papel do ensino
da língua, considerados nos seguintes aspectos: leitura, gramática e produção textual. Não se tem
que formar apenas cidadãos para decodificar o código, posto que a sociedade contemporânea já
não se interessa por seres que saibam apenas codificar-decodificar. O discurso de Bakhtin e
também de Bourdieu em alguns pontos vem de encontro àquilo que se está discutindo, pois discutir
linguagem e seu ensino é também discutir o papel social que esta tem em uma dada comunidade.
Portanto, compreender que a língua evolui, que ela não é estática, que ela está em constante
movimento é de suma importância para que se efetive a prática em sala de aula. Aliás, certos
conceitos são necessários e extremamente importantes para aqueles que querem adentrar a uma
sala de aula e ensinar línguas – materna e estrangeira e entender as várias concepções linguagem
e língua é o primeiro passo. Também é necessário refletir sobre os termos ‘preconceito’,
‘intolerância’, prestígio’, ‘estigma’, ‘erro’, ‘aquisição’, ‘aprendizagem’, entre outros.

CC8 - Gênero e Sexualidade


Coordenação: Profa. M.ª Luziene Soares FRANZÃO (Psicóloga/FANAP-GO)

Apresentação 01 - O EMPODERAMENTO DA MULHER NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL EM GOIÁS
Edna Maria de Jesus CARDOSO
Danusa Rodrigues PEREIRA
Iraci Balbina Gonçalves SILVA
ednamariajesus20@gmail.com

Educação, trabalho e poder a muito incitam polêmicas, devido às diferentes interpretações em


diversas áreas do conhecimento que incidem na elaboração de teorias e promoção de
comportamentos. A discussão acerca de gênero e diversidade está em disputa na
contemporaneidade, especialmente porque abarca as transformações recentes da sociedade
capitalista com todas as implicações mistificadoras dos seus reais fundamentos. Assim, este estudo
pretende conhecer e analisar como e se configurou o empoderamento da mulher nas instituições
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de Educação Profissional, na Rede Pública de Ensino, no Estado de Goiás, em Goiânia, nas suas
dimensões constitutivas. Propõe-se realizar uma pesquisa qualitativa, baseada no materialismo
histórico dialético, por compreender que a contradição pode ser desvendada pela interpretação da
realidade já existente, que não se mostra diretamente como é, mas tem de ser desvendada,
descoberta. Para tanto, serão realizadas: pesquisa bibliográfica fundamentada em Louro (2007),
Saffioti (1987), Costa (2008) e Freire (2011), análises documentais e escuta aos sujeitos envolvidos
no processo educativo, por meio de entrevistas que atuam em instituições de educação profissional,
considerada espaço de convivência com a diversidade, portanto, privilegiado para essa discussão,
por se tratar de uma modalidade de ensino, que oferece cursos em diversas áreas do conhecimento.
A análise dos dados obtidos terá como intuito analisar a relação da mulher com o mundo do trabalho,
ao compreender sua realidade, mediante pressupostos e enfrentamentos dos reais fundamentos e
apontar se, se constitui ou não este empoderamento, nas instituições públicas estadual e municipal,
de Educação Profissional, em Goiás, articulado às suas expectativas pessoais e profissionais,
visando à formação integral cidadã.

Apresentação 02 - A IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE GÊNERO NO ENSINO


BÁSICO
Neide Célia Ferreira BARROS
neidecelia@gmail.com

No último ano o assunto “Gênero em sala de aula” chegou aos espaços populares de discussão
motivados pela votação dos Planos de Educação regionais. Já rejeitada anteriormente no Plano
Nacional da Educação (Lei 13.005/14) a palavra comum entre os estudiosos da cultura, Gênero
chegou assombrosa em meio as pregações religiosas e redes sociais gerando por todos os lados
discussões acaloradas e apaixonadas. Assim, motivada pela recente celeuma no campo
educacional, este trabalho pretende fazer uma breve análise da conjuntura da elaboração do Plano
Nacional de Educação (PNE) 2014 e dos conflitos entre os discursos que querem de um lado
ratificar e de outro ceifar da educação pública a palavra Gênero. Pretende-se também analisar a
disputa intelectual entre estes dois grupos, o primeiro formado por legisladores e religiosos
conservadores e o segundo por educadores, intelectuais e membros de movimentos sociais,
especialmente feministas. Salientando por fim, da perspectiva educacional a importância de se
inserir tal conteúdo na pauta educativa para formação de uma sociedade inclusiva e democrática.
A palavra Gênero, segundo Joan Scott significa “a categoria social em torno do corpo sexuado”
(1995, p.76), ou seja, o que se cria em torno do fator biológico natural trazido pela genitália. E é
possível perceber que se trata de elementos culturais e não naturais do momento que se pode notar
que estas relações sofrem alterações ao longo do tempo. A História e Antropologia nos mostra que
as masculinidades e feminilidades se alteram, e podem ser notadas de múltiplas maneiras em
sociedades do passado e em diferentes grupos sociais no presente. E apesar de haver um fator
biológico natural (o corpo sexuado), o que se constrói em torno dele não é natural, e muda de lugar
para lugar. Scott nos fala que “Gênero [...] fornece um meio de decodificar o significado e de
compreender as complexas conexões entre várias formas de interação humana” (1995, p.89). Logo,
se entende o Gênero como algo construído socialmente, e não dado pela natureza,
consequentemente todos os poderes opressivos e hierarquizantes que o envolvem podem ser

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reconfigurados numa reelaboração social. E esta é a grande proposta para uma educação que
perceba a sociedade como um contínuo processo de construção e desconstrução, e
consequentemente de melhorias em busca de justiça social.

CC9 - Metodologias de Ensino


Coordenador: Profa. Denise Cristina de OLIVEIRA (FANAP/SENAC)

Apresentação 01 – METODOLOGIAS DE ENSINO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Marco Aurélio Fernandes NEVES
marcorelioneves@bol.com.br

O tema se insere no âmbito das discussões que versam sobre alternativas às práticas educacionais
voltadas para o ensino da educação ambiental. O projeto de educação ambiental que escolhemos
como objeto de nossa pesquisa chamou-nos a atenção exatamente por contemplar em suas
estratégias uma crítica profunda a noção do uso do conceito sobre desenvolvimento sustentável.
Tal projeto de extensão se intitula Reativar: lugares, naturezas e culturas, executado pela
Universidade Federal de Goiás – UFG. As atenções deste projeto estão voltadas para um processo
de impacto socioambiental, derivado de um amplo fenômeno de migração que ocorre em Aparecida
de Goiânia, dentro do qual a ênfase recai sobre os processos de invisibilização de saberes e práticas
de modelos de natureza. Com base no que está dito acima, evidenciamos que para elaborar uma
alternativa às demais alternativas de educação ambiental, o referido projeto de extensão definiu seu
principal escopo: a construção de metodologias que conscientizam a comunidade escolar para o
fato de que não são os espaços escolares e/ou universitários os únicos locus de produção de
conhecimento, e que no próprio entorno da escola pode ser encontrado fluxos constantes de
conhecimentos renovados e criativos, capazes, inclusive, de apontar soluções para problemas
socioambientais de enorme complexidade. Do nosso lado, a questão que nos motiva é menos a de
averiguar os níveis de recepção e acertos alcançados pelos participantes envolvidos nas atividades
propostas pelo projeto, e mais a de poder, como observador participante, atingir a apreensão das
práticas pedagógicas, bem como as metodologias de ensino utilizadas no projeto Reativar que
procuram dar visibilidade aos saberes e práticas de modelo de natureza.

Apresentação 02 - USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO NO ENSINO DA EJA


Aline Lima da SILVA1
Denise Cristina de OLIVEIRA2

A sociedade vem se transformando com o decorrer dos tempos exigindo cada vez mais qualificação
do sujeito para se inserir no mercado de trabalho. Com isso, a educação também foi se modificando
de tal forma para atender essas normas sociais, a tecnologia e os equipamentos digitais são
indispensáveis para essa transformação, por isso a escola EJA de jovens e adultos vem se
adaptando as novas tecnologias de forma que esses alunos consigam se desenvolver no processo
educacional, adquirindo habilidades, podendo atuar no meio social, atendendo as exigências do
novo mundo tecnológico. O que é tecnologia? Por que ela é indispensável no mundo social? Quais
suas vantagens e desvantagens? A educação e o mundo virtual tecnológico andam juntos para a
transformação da educação EJA, com objetivo de capacitar cada vez mais esses jovens que por
algum motivo deixaram a sala de aula muito cedo, e que talvez por exigência das normas sociais,
ou até mesmo vontade de recuperar o tempo perdido voltam para a sala de aula, se deparando com
um mundo novo no qual eles têm de se incluir e desenvolver. A tecnologia é uma nova maneira de

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facilitar a vida de todos, ela é muito importante, pois por meio dela o sujeito ganha tempo em muitas
atividades, consegue se comunicar no mundo todo em questões de segundos. PALAVRAS-CHAVE:
Educação, TICs ,EJA.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Apresentação 03 - AS CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL


DA CRIANÇA
Cícera Silvério da Cruz FARIA1
Denise Cristina de OLIVEIRA2

O presente trabalho apresenta a música como ferramenta pedagógica na educação infantil, destaca
a importância da mesma para o desenvolvimento integral das crianças e como a música pode
auxiliar em várias atividades pedagógicas na educação infantil. A música está na vida do ser
humano, ela desperta sentimentos e emoções de acordo com a capacidade de percepção que ele
possui para assimilá-la. O objetivo da pesquisa é mostrar que a música é mais do que uma
associação de sons e palavras, é um instrumento que pode fazer a diferença nas instituições de
ensino. Ela pode ser utilizada com vários propósitos: formação de hábitos, atitudes,
comportamentos, memorização, entre outros. Esta por sua vez facilita a aprendizagem e a
socialização do aluno, ou seja, a música é uma linguagem importante na construção do
conhecimento e favorece o desenvolvimento de diversos aspectos como: cognitivo, motor, social e
afetivo. O trabalho busca investigar a forma de utilização da música e suas contribuições no
processo de aprendizagem das crianças da educação infantil. Qual música usar e em qual momento
usar, como suporte cognitivo das disciplinas curriculares de maneira que seja uma ferramenta
auxiliadora e que traga ludicidade para as crianças. Através da pesquisas bibliográficas analisando
teóricos que falam sobre a área foi possível perceber que os benefícios do contato da criança com
a música contribui de forma satisfatória para o desenvolvimento infantil. Conclui-se que a Música
tem grande importância na educação infantil, pois faz parte de uma das etapas da vida da criança.
PALAVRAS-CHAVE: música, criança, desenvolvimento.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Apresentação 04 - O DESENVOLVIMENTO DA AFETIVIDADE DA CRIANÇA ATRAVÉS DA


DANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR
Gerlir Damasceno MATOS1
Denise Cristina de OLIVEIRA2

Falar de dança se torna uma problemática ao se tratar sobre sua inclusão no âmbito educacional.
Pois não somente envolve descontração, brincadeira ou algo ensaiado para algum evento. Mas
envolve inúmeras formas de trabalhar o movimento, expressão corporal dos alunos para facilitar

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tanto a aprendizagem como a afetividade. Mostrando a importância como auxilio na formação da


criança, no conhecimento do seu próprio corpo e principalmente na expressão do seus sentimentos
em relação a escola, professores e outros alunos. Partindo de que o professor é o mediador de tal
metodologia, é preciso pensar em situações elaboradas, que tenham significado para os alunos e
venham obter resultados prazerosos para ambas as partes. Entende-se com isso que “a experiência
do corpo é descobrir o ritmo interno através do qual se pode mobilizar a via de comunicação que
há em seu interior. Para isso, o corpo deve ser motivado e sobretudo, ter um sentido; porque me
movo e para quê”. (FUX, 1986, p. 37). Por meio das experiências as crianças vão se descobrindo,
fazendo refletir aquilo que esta em seu interior, no que diz respeito a sentimentos afetivos,
experiências as quais tem que ser significativas, e que tenham um grande valor para elas.
PALAVRAS-CHAVE: dança, movimento, criança, desenvolvimento.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Apresentação 05 - OS DESAFIOS DA EAJA PARA UMA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL


Kárita Cristina de Sousa TEIXEIRA1
Denise Cristina de OLIVEIRA2

Um dos maiores desafios de professores, gestores e autoridades na Educação Jovens e Adultos


(EAJA) é garantir não apenas o direito do aluno à educação mas a permanência do mesmo na
escola até sua conclusão. Estes jovens fazem parte de uma parcela da população marcada pela
exclusão e pela marginalização e ainda hoje infelizmente o suporte para atender essas pessoas é
pequeno. Esse fato é considerado alarmante, pois para um município e um número muito alto. Deve-
se conscientizar a população que a educação não é direito apenas da criança e adolescente mas
de todos, seja criança, adolescente, adulto, idoso todos têm esse direito assegurado por lei. O jovem
e adulto precisam entender que a escola não é apenas para ter um bom trabalho, mas também para
atender as necessidades básicas de qualquer ser humano. Para uma transformação social completa
e eficaz é de extrema importância que não apenas a criança, mas o jovem e adulto tenham um
acompanhamento durante o processo ensino-aprendizagem para que de fato percebam que podem
ir além das estatísticas se tornarem críticos, seres pensantes donos do conhecimento e não meros
ouvintes replicantes. Enfim, é necessário entender que toda a sociedade deve ser e estar envolvida
para que o aluno possa obter o conhecimento e ao mesmo tempo colocar em prática, usando em
seu dia a dia, na sua rotina e assim haja desenvolvimento continuo. PALAVRAS-CHAVE: EAJA,
social, desafios.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Apresentação 06 - A PARTICIPACAO DA FAMILIA NO CONTEXTO ESCOLAR

Aline Alves Lopes RODRIGUES1

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Denise Cristina de OLIVEIRA2

A família tem sido vista como sendo fundamental no processo ensino aprendizagem, seja em seu
sucesso ou até mesmo no seu fracasso. Procurar uma harmonia entre a escola e a família é
fundamental. Levando em consideração que o ser humano aprende o tempo todo, nos mais diversos
interesses que a vida lhe apresenta, o papel da família torna-se essencial, pois é ela que determina
o que seus filhos precisam aprender. O que é necessário saberem para poder tomar as decisões
que irão os beneficiar no futuro. A família tem um papel imprescindível na vida dos filhos, pois é
nesse meio que acontece o desenvolvimento das primeiras habilidades, os primeiros ensinamentos
através da educação doméstica, na qual o filho aprende a respeitar os outros, a conviver com regras
que foram criadas e reformuladas no decorrer da formação da sociedade. A participação familiar é
uma necessidade contemporânea que passou a ser almejada por todos que fazem parte do contexto
escolar. Educar é uma função de todos nós. E quando a família participa da educação da criança,
elas conseguem sair-se muito melhor na escola e na vida. A escola vem para reforçar esses valores,
acrescentando, mas jamais diminuindo e muito menos assumindo para si o papel inicial da família.
PALAVRAS-CHAVE: educação, família, criança, escola.

______
1. Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP)
2. Professora Orientadora da disciplina de TCCI do Curso de Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida FANAP; e-mail: denyseufg @hotmail.com

Apresentação 07 - METODOLOGIAS PEDAGOGICAS PARA O PUBLICO DA EDUCAÇÃO DE


JOVENS E ADULTOS
Tatiane PAIVA¹
Rafael Souza BONIFÁCIO ²

O trabalho se inicia a partir de uma investigação do surgimento da Educação de Jovens e Adultos


no Brasil, e como ela vem se desenvolvendo em todos esses anos até a data de hoje. O presente
estudo tem como objetivo compreender as metodologias adequadas para o ensino na Educação de
Jovens e Adultos - EJA. Com o acesso na EJA o aluno consegue ser inserido no mercado de
trabalho atendendo os requisitos que as empresas cobram nas ofertas de trabalho. O problema
encontrado por muitos professores é a intenção dos alunos, que muitas das vezes, pensam apenas
na certificação do curso e não na busca do conhecimento prático para sua vida. Essa realidade
pode ser contornada com a contextualização do ensino aprendizagem na vida do educando, nesse
sentindo o aluno saberá utilizar esse conhecimento para resolver problemas na sua vida prática.
Destacamos as relações entre conceitos, aprendizagens, prática e o trabalho docente na EJA que
apontam para o perfil do profissional comprometido com uma prática significativa e emancipatória.
Por fim, a pesquisa discorre sobre as concepções pedagógicas e orientações a ser seguidas ou não
pelos educadores, a fim de contribuir na construção de uma postura profissional comprometida. A
partir desta perspectiva utilizamos como principais referências biográficas: BARBOSA (2004);
BOUCHERVILLE (2013); FREIRE (1957), por apresentarem a EJA como um espaço de construção
de saberes e necessidades daqueles que não concluíram o seu processo de escolarização. A
presente pesquisa bibliográfica visa, sobretudo, repensar essa modalidade de Ensino e suas
metodologias como forma de impulsionar o homem no seu caráter emancipatório. PALAVRAS
CHAVE: Educação de Jovens e Adultos; Metodologias Pedagógicas; Educador e Educandos.

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CC10 A - Estado, políticas e gestão da educação


Coordenadora: Profa. Nelma Roberto Gonçalves MENDES (SENAC/GO)

Apresentação 01 - IDENTIDADE DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL: DILEMAS


CONTEMPORÂNEOS
Nelma Roberto Gonçalves MENDES
nelma_rob@hotmail.com

A Educação escolar tem a tarefa de promover e interagir, informações, conhecimentos, saberes,


atitudes e valores, através de ação mediadora ente professores, alunos, gestores e comunidade. A
principal função social da escola segundo Libâneo (2008, p.137), é de “assegurar o
desenvolvimento das capacidades cognitivas, operativas, sociais e morais pelo seu
desenvolvimento dos processos de pensar, na formação da cidadania participativa e na formação
ética.” Mas os constantes conflitos ideológicos nos ambientes escolares nos mostram que toda a
comunidade demonstra alguma insatisfação em diferentes processos e recursos que os envolvem
e processos organizacionais na escola. É preciso pensar também o espaço escolar na visão do
Gestor. Quem é a pessoa que gere toda a equipe pedagógica (discente e docente) e a comunidade?
Qual sua formação? A quem ele atende enquanto profissional? A partir da identidade traçada do
gestor e /ou equipe gestora, poderemos saber como participar de discussões e ações visando à
democratização do espaço escolar e consequentemente a melhoria da qualidade de ensino. Pensar
o coletivo na escola implica, necessariamente, em considerar os diferentes percursos trilhados pelos
diferentes sujeitos que estão presentes no espaço escolar. O coletivo não significa, portanto, um
todo homogêneo e consensual. Por essa razão que a gestão democrática (compartilhada) se
justifica. Somente um planejamento educacional feito de forma participativa permite experimentar o
desafio de lidar com a diferença e produzir, a partir dela, a identidade em torno de um projeto
educativo emancipatório. A preocupação com a melhoria da qualidade da Educação levantou a
necessidade de descentralização, da democratização da gestão escolar e, consequentemente, sua
participação tornou-se um conceito nuclear. É no ato de planejar que relacionamos o Projeto Político
Pedagógico (PPP) da escola, a sua Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e o Plano de Trabalho
Docente. Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa
tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e
buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que
o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.
As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.
Segundo Freire (1996, o essencial nas relações entre educador e educando, entre autoridade e
liberdades, entre pais, mães, filhos e filhas é a reinvenção do ser humano no aprendizado de sua
autonomia.

Apresentação 02 - DIVERSIDADE E TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: conhecer para


aceitar
Nubia Divina NOGUEIRA1
Luciane Silva de Souza CARNEIRO2

A tolerância precisa ocorrer em relacionamentos marcados pela desigualdade social, visto que, o
marco da tolerância está pautado na igualdade social. O interesse por esse tema surgiu a partir da
curiosidade em entender o porquê das pessoas não aceitarem o diferente se todas elas são únicas

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e especiais a seu modo. Esse despertar surgiu na formação acadêmica no curso de pedagogia,
ainda no primeiro período, quando tudo era novidade. Dentro desse contexto se percebe a
relevância de se criar projetos com a temática da diversidade buscando mediar à relação entre
crianças e conseguir dessa forma diminuir o preconceito e aumentar a tolerância de uns para com
os outros, dentro e fora da sala de aula, bem como em toda a sociedade. E por esse motivo esse
tema deve cada vez mais ser discutido na esfera acadêmica. É sabido a todos que a diversidade
humana existe desde os primórdios da humanidade, mas, apenas a partir do final do século XX é
que a sociedade se dá conta dessas especificidades, declarando que os seres humanos não são
iguais, porém ainda hoje a tolerância entre as pessoas é pouco trabalhada, pensando nisso surge
a questão: Como discutir a tolerância à diversidade nas escolas, buscando a aceitação do outro?
Para essa pesquisa serão analisados diversos autores que entendem a diversidade como assunto
não só pertinente como também obrigatório no ambiente escolar. Abramowicz (2006: 12) afirma que
diversidade pode significar “variedade, diferença” Sendo assim, pode se dizer que tudo é diverso
dentro do contexto humano, já que ninguém é igual a ninguém e mesmo assim todos são iguais até
mesmo no diferente. É preciso reconhecer e aceitar a diversidade humana, até porque ela é
constitutiva da natureza do homem, e o reconhecimento da sua própria diversidade é uma das
condições para reconhecer a diversidade do outro. Obrigatoriamente deve se guiar por princípios
de igualdade e de aceitação da diferença, procurando contribuir para que nenhuma cultura perca a
sua identidade. Como tal esta Diversidade é de fato uma realidade nas nossas escolas, e isso exige
dos professores e da escola redobradas responsabilidades, no sentido de desenvolverem um
trabalho interdisciplinar, com a finalidade de formar cidadãos do mundo, capazes de viver em
sociedade e de interagir de modo construtivo com a Diferença.
___
1. Acadêmica do oitavo período do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Nossa
Senhora Aparecida – FANAP – E-mail: nubia_38_vida@hotmail.com
2. Professora orientadora da pesquisa em questão. E-mail: profalucianesouza@gmail.com

Apresentação 03 - A ENTERFACE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO PROCESSO


DE EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA.
Alairdes Maria Ferreira ROCHA (Fac. Padrão/GO)
amferreirar@hotmail.com
Wiwianne Varcorio de Oliveira CAETANO(Fac. Padrão/GO)
wiwi.fisio@gmail.com
Werianny Santiago RASSI(Fac. Padrão/GO)
adm.santiago@yahoo.com.br
José Mariano Lopes FONSECA
josemarianolopesfonseca@hotmai

A análise aqui apresentada envolve a possibilidade da realização de uma educação ambiental


crítica e sua contribuição para um processo de educação transformadora. Parte-se do princípio que
uma educação ambiental crítica pode conduzir a mudanças relevantes nas relações humanas,
sociais e econômicas. Isto é, uma educação ambiental crítica que conduza a transformações
radicais nas relações de produção, nas relações dos homens entre si e nas relações
homem/natureza. Para isso, essa educação releva a construção coletiva de uma ética, de novos
conhecimentos e a conscientização dos sujeitos acerca da realidade social e ambiental de sua

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cidade, de seu país e do planeta. A problemática ambiental está diretamente vinculada à forma
como a natureza tem sido apropriada para a produção capitalista, com consequências para a vida
do próprio homem. Diante dessa realidade, os novos processos propostos pela educação ambiental
crítica e assumidos por sujeitos individuais e coletivos, são tanto mais relevantes e eficientes à
medida que contribuem para a construção de um novo modelo de relacionamento com a natureza
e de intervenção para a mudança no modelo vigente. Mas essa educação ambiental não pode ser,
a exemplo da educação em geral, um instrumento ideológico a serviço das classes dominantes e
do capital. A educação ambiental tem adquirido cada vez mais relevância na atualidade à medida
que se intensificam as denúncias de agressões e danos causados ao meio ambiente. Mas um
aspecto hoje bastante discutido é que a educação ambiental não pode se limitar apenas à descrição
dos problemas ambientais e de suas causas devendo, antes de tudo, ser uma educação crítica.

Apresentação 04 - PROTEÇÃO AMBIENTAL NA ÓTICA EMPRESARIAL E ECONÔMICA


Andreia Aparecida Silva de PÁDUA (Fac. Padrão/GO)
padua_andreia@hotmail.com

O presente artigo, sobre Proteção Ambiental na Óptica Empresarial tem como objetivo conhecer os
fatores que intervém na proteção ambiental e empresarial sem afetar a parte econômica da
empresa, com a adoção de estratégias e ações na área empresarial, possibilitando a criação de
programa de proteção ambiental buscando melhorias na qualidade no âmbito socioambiental e
empresarial. Devido às pressões populacionais e de tecnologia, o ambiente biofísico está sendo
degradado mais a cada dia. A proteção do meio ambiente é necessária devido às várias atividades
humanas individuais, e também coletivas, por exemplo, nas empresas, visando contribuir para
preservação do meio ambiente e mesmo assim permanecer no mercado, influenciando um
resultado positivo em que as empresas possam ter Responsabilidade Ambiental Empresarial,
Responsabilidade Social Empresarial e Responsabilidade Econômica que implicariam no
crescimento econômico da empresa, sem comprometer a sustentabilidade ambiental ou social.
Através das pesquisas realizadas pelo o presente artigo, percebe-se que as empresas devem apoiar
a abordagens preventivas aos desafios ambientais e mesmo assim conseguirem um crescimento
econômico. A proteção ambiental na óptica empresarial e econômica faz parte de um esforço
integrado e contínuo de toda cadeia produtiva de uma empresa na busca da excelência ambiental.
A postura pragmática conduz a empresa a gerir seu sistema ambiental através de desenvolvimento
de tecnologias limpas, com atividades de natureza estratégica, portanto, os investimentos e o
comprometimento de todos os colaboradores e da alta administração. Se as empresas atuais não
despertarem para a proteção ambiental em vê de desenvolvimento depender de crescimento
econômico ele passará requerer o inverso – o decrescimento, pois a humanidade depende da
capacidade dos ecossistemas de prover recursos e serviços e ainda absorver os resíduos e o que
faremos sem o meio ambiente?

CC10 B - ESTADO, POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO


Coordenadora: Profa. Valdivina Alves Ferreira

Apresentação 01 - ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS DEFINIDAS NO PAR (2011-2014),


QUANTO AS TECNOLOGIAS, NOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

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Valdivina Alves FERREIRA


valdivina5784@hotmail.com
Adriana Atanazio LIMA

A pesquisa é parte do projeto “Planejamento da educação em municípios sul-matogrossenses:


implicações para a gestão democrática e o direito à educação” sob a coordenação da Profa Dra
Regina Tereza Cestari de Oliveira, vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas
e Gestão da Educação (GEPPE) do Programa de Pós-Graduação em Educação _ Mestrado e
Doutorado – PPGE da Universidade Católica Dom Bosco – Campo Grande – MS, constituído e
cadastrado no diretório do CNPq, desde 2004. O Projeto de Pesquisa tem como objeto o
planejamento educacional em cinco municípios de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Ponta
Porã, Dourados, Corumbá e Três Lagoas). O objetivo da pesquisa, nesse trabalho, é examinar as
medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande para subsidiar o
acompanhamento e a avaliação das demandas definidas no Plano de Ações Articuladas (PAR)
(2011-2014), quanto às tecnologias, nos laboratórios de informática. A fundamentação teórica está
pautada nos estudos realizados por (PRETTO, 1996); Levy (1996) e (MALHEIROS, 2005) e também
nos documentos oficiais que tratam sobre a temática. Os resultados parciais indicam que um dos
pontos em destaque é que com a globalização a tecnologia passou a ser inserida no cotidiano das
pessoas e das escolas. Com base nos dados levantados, de matrículas realizadas nos anos 2011
a 2014 junto a Secretaria Municipal de Educação do município de Campo Grande, e a leitura dos
resumos técnicos que o Inep disponibiliza, é possível observar que houve uma demanda de oferta
de vagas, com destaque no ano de 2012. Conclui-se que, com base nos dados do censo escolar
houve uma melhoria na distribuição, por modalidades e etapas de ensino, das matrículas da
educação básica, refletindo ações implementadas nos últimos anos. Palavras-chave: políticas
públicas educacionais, tecnologias, Plano de Ações Articuladas.

Apresentação 02 - O DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E O PRONATEC: Educação profissional


na rede estadual de ensino do Estado do Mato Grosso do Sul
Arão Davi OLIVEIRA (UCDB/MT)
adodavi@gmail.com
Valdivina Alves FERREIRA(UCDB/MT)
valdivina5784@hotmail.com

Este artigo é parte da pesquisa em andamento para Dissertação de Mestrado vinculada a Linha
Políticas Educacionais, Gestão da Escola e Formação Docente do Programa de Pós-graduação em
Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O objetivo desse artigo é apresentar a
efetivação do direito constitucional à profissionalização, através do Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC na rede estadual de ensino do Estado de Mato Grosso
do Sul - MS, no período de 2011-2014. O PRONATEC é um programa de financiamento da
educação profissional lançado em 2011, no governo Dilma Rousseff (2011-2014), sob a Lei
n°12.513/2011. As ações integrantes do PRONATEC foram reunidas pela Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica (SETEC) agrupando programas que já aconteciam como o
fortalecimento e expansão da Rede Técnica Federal de 2003; Rede E-TEC Brasil de 2007; Brasil
Profissionalizado de 2007 e o Acordo de Gratuidade Sistema S com ações novas do Bolsa
Formação e o Fies técnico e empresa ambos de 2011. Nessa pesquisa focamos o financiamento
da educação profissional na rede estadual de ensino profissional e tecnológica, no Estado do MS

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através do Pronatec que é previsto para ser executado em regime de colaboração com o governo
federal. O aparato jurídico que garante o direito a profissionalização estão assegurados nos Artigos
205, 214 e 227 da Constituição Federal de 1988, bem como, nos Artigos 36-A e 40 da Lei n°
9.394/96. A relevância dessa pesquisa está em entender como um ente federado viabiliza, através
do PRONATEC, o direito à profissionalização assegurada pela Constituição Federal, em meio às
demandas do mercado capitalista de produção. Esse trabalho é uma pesquisa documental e
bibliográfica e os resultados parciais indicam que após o financiamento do PRONATEC houve um
aumento de 364% no número de matriculados na modalidade educação profissional na rede de
ensino do Estado do MS, confirmado pelos dados do Censo da Educação Básica dos anos de 2010
a 2014. O que implica dizer que o financiamento do PRONATEC tem contribuído para garantir o
direito constitucional à profissionalização. Palavras-chaves: Políticas Públicas Educacionais; Direito
a Profissionalização; PRONATEC.

Apresentação 03 - GESTÃO EDUCACIONAL E TECNOLOGIA EM GOIÂNIA


Augusto Lopes ALVES1
gynguto@gmail.com

As condições de gerenciamento de muitas das escolas públicas são precárias e Goiânia não seria
diferente. Infraestrutura deficiente, professores mal preparados, classes barulhentas. É difícil falar
em gestão inovadora na Capital nessas condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade
estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências. A
incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas goianas contribuem
para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de
comunidades colaborativas de aprendizagem que privilegiam a construção do conhecimento, a
comunicação, a formação continuada e a gestão articulada entre as áreas administrativa,
pedagógica e informacional da escola. Desde a implantação da Lei Nº. 9394/96, o cidadão goiano,
tanto quanto de outros estados, se depara com uma verdadeira revolução na gestão da escola e da
figura do gestor escolar, pois inúmeras responsabilidades, competências e habilidades são exigidas
em sua atuação administrativa, pedagógica e comunitária, a partir dos princípios de gestão
democrática no âmbito da escola pública em geral, incluindo Goiás. O gestor goiano, a partir desse
momento, passou a gerenciar, coordenar, acompanhar e executar atribuições que anteriormente
não ressoavam no âmbito da escola e da comunidade com tal força, tal como se é evidenciado,
com o advento da referida lei. O contato com a tecnologia é diário, pois esta se encontra incorporada
nas empresas, nos bancos, nos comércios, enfim, em vários setores econômicos do Estado.
Crianças já sentem o efeito da sociedade da informação, pois as mesmas rincam com a tecnologia,
fruto de suas curiosidades e da ausência do medo de errar. Este trabalho busca identificar o papel
do gestor escolar goiano na implantação das novas tecnologias educacionais no ambiente escolar
em toda a capital, a fim de que se possa determinar qual é a influência do gestor educacional junto
aos demais membros da escola para a utilização das novas tecnologias educacionais. A pesquisa
utilizou a pesquisa bibliográfica para a confecção do tema proposta, fazendo uso de material
disponível em livros, revistas e jornais, fazendo um aparato do conteúdo aqui disposto. Palavras
chave: Educação, ensino, tecnologia, gestão.

____
1. Instituto Superior De Educação Professora Lúcia Dantas (Isel). Mestrado Multidisciplinar
Profissional Ciências Da Educação

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Apresentação 04 - A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: Dos Contextos Históricos aos


Paradigmas da Atualidade

Marcilene Ferreira Rodrigues


llmarcilene@hotmail.com

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é imbuída de vários paradigmas que margeiam o processo
histórico da educação, o que evidencia a necessidade de integrar-se ao Sistema Nacional de
Educação como modalidade capaz de oferecer oportunidade de acesso, garantia de permanência
e qualidade à jovens e adultos quanto à conclusão da educação básica, o que lhe é
constitucionalmente assegurado, enquanto direito subjetivo. Dessa maneira, esse artigo objetiva
proporcionar algumas reflexões acerca da análise do contexto histórico da EJA e a dicotomia da
atualidade com relação a essa modalidade. Partindo da década de 1960, momento da criação do
Movimento Brasileiro pela Alfabetização, também denominado Mobral à atualidade, com a
implantação de exames para certificação de competências. Esse artigo faz parte de estudos
realizados em uma pesquisa de mestrado em andamento, iniciado em 2015, vinculado ao Grupo de
Pesquisa Políticas Públicas e Gestão da Educação (GEPPE), do Programa de Pós-Graduação em
Educação - Mestrado e Doutorado da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Recorre-se ao
estudo documental e bibliográfico arroladas ao tema, o qual aponta que, a Educação de Jovens e
Adultos vem ganhando centralidade nos discursos e ações de diversos interlocutores políticos e
sociais na atualidade, todavia ainda se constitui, através de Políticas Públicas pontuais e
fragmentadas que evidenciam conflitos sociais e políticos, emergentes da divisão promulgada pelo
capitalismo e que ressaltam nas intencionalidades e interesses que o fundamentam. Palavras-
chave: Educação de Jovens e Adultos; Processo Histórico; Atualidade.

CC11 - Violência e juventude


Coordenador: Prof. M.e. Rafael Neves Flôres Belmont (FANAP)

Apresentação 01 - DE QUEM É A CULPA PELA VIOLÊNCIA: um diálogo entre a ‘visão social’ e


a ‘visão racional-individual’ do crime pela perspectiva da educação
César Henrique Guazzelli e SOUSA
cesar_h_guazzelli@yahoo.com.br

A tradição latino-americana de estudos sobre a relação entre violência e educação consolidou-se,


na segunda metade do século XX, sobre abordagens de tradição marxista, desviando-se
posteriormente para problematizações antropológicas. Nutriu-se a ideia de que é em torno da
desigualdade social que os mecanismos simbólicos de exclusão, bem como a materialização
dessas tensões na forma das infrações cotidianas às normas penais estabelecidas pelo Estado, se
formam. Dessa maneira, as políticas educacionais brasileiras, sustentadas sobretudo na obra de
autores nacionais clássicos como Ianni, Saviani e Freire, bem como os crítico-reprodutivistas
franceses orientaram-se, de forma geral, por essa perspectiva. Nela, a culpa pelos atos infracionais
dos sujeitos em situação de vulnerabilidade social é compartilhada por toda a sociedade; esses
atos, antes de ações individuais orientadas por uma intenção determinada, são decorrências de
uma situação de marginalidade que não deixa aos seus autores outra opção. As instituições
educacionais, nesse sentido, falham ao reproduzir nas políticas públicas a mesma lógica de

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exclusão e disparidade da sociedade em que estão inseridas, em vez de romperem a espiral


crescente de desigualdade-violência. Uma segunda acepção, que tem como referência maior o
economista estadunidense Gary Becker, parte do pressuposto de que as situações sociais de
violência endêmica são decorrências de um estado das coisas em que, dentro de um cálculo
racional individual entre as compensações e os riscos de uma ação criminosa, a opção pelo crime
parece mais vantajosa. Dessa forma, os indivíduos em situação de vulnerabilidade social –
particularmente os jovens – tenderão à prática de atividades ilícitas porque têm pouco a perder caso
não tenham sucesso no delito, mas algo a ganhar caso eles sejam exitosos. Essa perspectiva isenta
a sociedade de culpa pelas ações de quem comete um crime, imputando exclusivamente ao sujeito
que o praticou a responsabilidade pelos seus atos. Nesse caso, o papel da educação também deve
ser repensado em relação à primeira acepção, uma vez que as ações violentas passam a ser
consequências diretas de uma ação eticamente e racionalmente guiada. O combate à violência,
nesse caso, passaria pelo ajustamento entre a criação de incentivos para quem opta por condutas
socialmente desejáveis, a imposição de sanções mais severas a quem se desvia delas e um esforço
redobrado para a criação de uma cultura de valores.

Apresentação 02 – VIOLÊNCIA E JUVENTUDE - Conversando sobre motivos do jovem ingressar


na criminalidade tão cedo a luz da psicologia
Handensenn Shouzo Abe1

Apesar do tema violência e criminalidade serem diferentes, ambos não estão tão distantes e suas
práticas por vezes se assemelham muito. É de se estranhar a velocidade e precocidade com que
muitos jovens têm entrado no mundo do crime. O que motiva esse acontecimento? Qual a diferença
do jovem de ontem para o de hoje? A violência antecede a criminalidade, é o caminho para se
praticar atos ilícitos. Qual o desejo desse iniciante da vida quando ele rouba, trafica ou espanca? A
sociedade tem mudado seus valores, princípios e moral é ensinado que valemos o que temos e não
o que somos. Todos querem dinheiro, carro, sucesso, conforto etc. A maioria entende que se deve
ter essas coisas através do estudo e trabalho, alguns outros não desenvolveram esse valor e
“cortam” caminho tomando o dinheiro, bens alheios e buscando o sucesso entre seus amigos de
forma ilícita. Há de se pensar muito sobre valores e princípios, estes são dados na educação
primária, recebida dentro de casa, por seus pais ou cuidadores. E onde estão os pais e cuidadores
em sua grande maioria que estão ausentes? Estão lá buscando o dinheiro, carro novo, conforto e o
sucesso...

__________
1. Psicólogo CRP09/6488; Psicólogo Jurídico, Clínico e Docente Superior

Apresentação 03 - AS NARRATIVAS DO MEDO E A CRIMINALIZAÇÃO DA JUVENTUDE: O


discurso punitivo contra adolescentes em conflito com a lei
Najla Franco FRATTARI
najlafrattari@gmail.com

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O atual contexto de violência a que está submetida a juventude urbana no Brasil, coincide com a
propagação de um discurso que, em vez de compreendê-la como vítima, lhe atribui a
responsabilidade pela insegurança das grandes cidades. Predomina no senso comum a ideia de
que o envolvimento de adolescentes e jovens com o consumo e tráfico de drogas é o fator
determinante para o aumento da violência, em especial o homicídio. A partir dessa impressão mais
geral e com suporte dos meios de comunicação de massa, o discurso repressivo ganha força e
dissemina o anseio punitivo, reforçando o apelo por mudanças legislativas que levem ao
endurecimento das leis penais. O que atualmente se expressa no clamor pelo rebaixamento da
idade penal. Diante de tais considerações, o presente trabalho busca discutir sobre o tema da
redução da maioridade penal. Para a realização do estudo tomamos os dados sobre a participação
de adolescentes em práticas criminais no Estado de Goiás nos anos de 2012 e 2013. O objetivo é
confrontar a participação concreta dos adolescentes com as narrativas sociais e proposições
políticas em favor da redução da maioridade. A partir da leitura dos dados podemos observar uma
forte discrepância entre as narrativas que apontam o potencial criminal dos adolescentes e os dados
reais. A discussão resulta do diálogo articulado entre resultados de duas pesquisas: 1)
Levantamento do Sistema Socioeducativo Municipal em Goiânia; e, 2) Violência Urbana no Estado
de Goiás.

Apresentação 05 – DONAS DA BOCA: A presença das mulheres no tráfico de drogas


Marcilaine Martins da Silva Oliveira
marcilainemartinsso@gmail.com
O presente trabalho tem a finalidade de contribuir com a discussão acerca do crescimento
expressivo do índice de mulheres envolvidas no tráfico de drogas. Durante anos o mercado ilegal
das drogas foi descrito como uma atividade quase que exclusivamente masculina. Contudo, nos
últimos tempos, os dados de aprisionamento de mulheres por envolvimento nesse tipo de comércio
ilícito têm apontado para uma nova perspectiva em que há a inserção gradativa delas nessas
práticas criminalizadas. Acredita-se que muitas ingressam na criminalidade motivadas por relações
afetivas ou por necessidade de obtenção de renda. Muitos discursos e pesquisas acadêmicas
associam o envolvimento das mulheres nessas atividades ilícitas a posições marginais e
secundárias, principalmente, por suas relações afetivas com os companheiros, cabendo à mulher o
papel de subordinação. No entanto, é pelo envolvimento nessas atividades desviantes que muitas
mulheres desenvolvem performances que a colocam a ocuparem lugares de protagonismo no
campo da criminalidade. Ou seja, saem do papel de subordinação, em busca de poder e status, e
assumem a responsabilidade pelas suas escolhas, ainda que vários fatores contribuam como
motivação para o seu envolvimento no tráfico de drogas, como: obtenção de renda, dinheiro fácil,
relações afetivas, aquisição de drogas e etc. Se antes as explicações da adesão de mulheres ao
tráfico de drogas ocorriam por conta de relações afetivas, o estudo aqui apresentado, pioneiro sobre
a criminalidade feminina em Goiás, aponta para uma mudança de comportamento na entrada das
mulheres no comércio ilícito de drogas, assinalando para certa autonomia de escolha e decisão por
parte delas.

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RESUMO DOS MINICURSOS

MC1 - ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: Finalidades e práticas discursivas

Prof. Dra. Lucimar Luisa FERREIRA (FANAP/GO)


Prof. Rafael Souza BONIFÁCIO (FANAP/GO)

O presente minicurso tem como objetivo expor algumas noções relevantes para o contexto
do ensino de Língua Portuguesa: o texto como unidade de análise, a materialização discursiva
através dos gêneros textuais, a função social dos textos e a integração de várias formas de
linguagem na composição textual. Partiremos dos pressupostos da análise sociointeracionista
(Bakhtin) e das suas aproximações com a Análise do Discurso, pois são as condições de produção
dos textos que determinam as relações discursivas materializadas nas várias práticas sociais – que,
linguisticamente, surgem através de gêneros do discurso.
Conteúdos apresentados:
 Concepção de texto – estrutura ou acontecimento?
 Práticas discursivas na escola – a função social dos textos;
 Abordagem de alguns gêneros textuais – metodologias possíveis;
 Explorando linguagens.

MC3 - AVANÇOS E DESAFIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA

Maria José de Carvalho (SEC. DE EDUCAÇÃO)

O minicurso ofertado no I Seminário Científico da Educação da Faculdade Nossa Senhora


Aparecida – FANAP tem como objetivo apresentar as políticas públicas inerentes às pessoas com
deficiência no Brasil. Sabemos que as políticas públicas nessa área estão em crescente evolução,
contudo muitas práticas precisam ser revistas para que possamos conquistar a Cidadania Plena.
Conteúdo:
 Apresentação das Políticas Públicas para atendimento ás pessoas com
deficiência;
 Consulta a alguns conceitos essenciais;
 Expressão do Controle Social da Assistência Social;
 Breve apresentação do cenário educativo inclusivo.

MC5 - NOS CAMINHOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

Profa. Ritana Miguel de PAULA

É necessário buscarmos novos caminhos para, quem sabe, devolvermos ao ensino da


Geografia um pouco mais de poesia, sem esquecermos a sua prosa social. A diferença, contudo,
é que esse processo não deve ser considerado individual, mas um processo social. A construção
do conhecimento, feita pelo sujeito, esta inserida nas dimensões econômicas, culturais e políticas,
conforme o contexto Histórico Geográfico.
Conteúdos Estruturantes:
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 Dimensão Cultural e demográfica do Espaço Geográfico;


 Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico;
 Dimensão Econômica do Espaço Geográfico;
 Dimensão política do Espaço Geográfico.

MC 6 - LITERATURA E CINEMA NA SALA DE AULA: Linguagens e possibilidades

Me. Helissa de Oliveira Soares (UFG)

Seguindo as orientações de ensino dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) , que


preconizam o estudo de Língua Portuguesa através da abordagem dos gêneros discursivos
correntes na sociedade, a proposta de uma perspectiva interdisciplinar é um caminho importante
para a formação do jovem leitor no ambiente acadêmico. As adaptações cinematográficas de obras
literárias representam um importante meio de trabalhar a literatura na escola, pois propiciam um
diálogo entre diferentes formas de manifestação artística, o que torna a atividade de leitura literária
mais produtiva. Em suma, o objetivo desse minicurso é refletir sobre as experiências de leitura
literária em sala de aula com o suporte de adaptações cinematográficas.
Abordagens:
 Leitura e formação do leitor;
 O diálogo entre a Literatura e o Cinema;
 O cinema como representação da modernidade (o embate com o padrão clássico de
arte);
 Adaptações: Literatura e Cinema;
 Cinema e Literatura na Escola.

MC8 – “REDAÇÃO ESCOLAR”: leitura e escrita como desafios para o século XXI
Luciane Silva de Souza CARNEIRO (FANAP/GO)

Costumeiramente, tratamos escrita e leitura de modo dissociado, conceitos diferentes que


caminham paralelos e, por vezes, não se cruzam. Para Guedes (2009, p.14), “[n]ão se trata de
produzir boniteza, mas de construir entendimento e convicções a respeito de nossa realidade
interior e de nossa realidade social mais próxima”. Ele propõe a escrita de uma leitura ou a escrita
que tenha o mesmo efeito que a escrita literária brasileira, que se constitui e se constrói como um
projeto que visa responder quem somos? Em que língua devemos escrever? Não é escrever
necessariamente literatura, poema, conto, romance; é, escrever para exercitar a liberdade, a
cidadania, a autonomia, a consciência crítica, a autoria. É esse objetivo que deveria primar o ensino
da escrita. Nada melhor para ilustrar isso que Paulo Freire e seu clássico A importância do ato de
ler. ‘Ouvir’ a voz do grande pedagogo brasileiro é observar circunstâncias, situações, condições de
produção em sua escrita. É ir adiante e compreender o processo dialógico em que está inserida a
linguagem. As experiências mostradas através de Paulo Freire (em A importância do ato de ler)
fazem com que o leitor observe que nem sempre a leitura é uma leitura de palavramundo, como ele
nomeia. Primeiro lê-se o mundo; depois a palavra a fim de que se possa atribuir sentido, valorar
aquilo que se lê. Mas, a leitura não para aí. Na realidade, ela começa. A partir daí é que este
minicurso inicia sua reflexão, a leitura e escrita a partir do conhecimento de mundo e das muitas
leituras a que estamos expostos.

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MC9 - A importância da Etnomatemática no ensino das séries iniciais do ensino fundamental


Prof. Israel Serique dos SANTOS (FANAP/GO)
Nestes últimos anos, o ensino de Matemática tem recebido singular cuidado e
desenvolvimento no campo da pesquisa e do fazer pedagógico. Somando-se a estes esforços
acadêmicos, o minicurso “A importância da Etnomatemática no ensino das séries iniciais do ensino
fundamental” aborda sobre este novo campo do conhecimento humano aplicável às reflexões
metodológicas do ensino da Matemática, com o objetivo de demonstrar novas formas de se explicar
os conteúdos matemáticos a partir de outras culturas. Para tanto, serão apresentadas formas
diversas de se efetuar a multiplicação na cultura árabe, russa, egípcia e através de figuras
geométricas e linhas. O material separado para exposição foi obtido em pesquisa bibliográfica e
espera-se que ao término do minicurso, os discentes do curso de Pedagogia e comunidade em
geral se sintam estimulados a aprofundarem seus conhecimentos sobre a Etnomatemática e sobre
outras formas de se abordar os conteúdos matemáticos a partir de outras culturas. Palavras-chave:
Etnomatemática; Multiplicação; Matemática.

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