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1.1.Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
Analisar o Impacto dos conflitos organizacionais no sector público
moçambicano e a importância da elite na tramitação de expediente.
1.1.1.1.Objetivos Específicos
Definir conflitos
Descrever o impacto dos conflitos organizacionais no sector público
moçambicano;
Descrever a importância da elite na tramitação de expediente.
2. Conceito de Conflitos
“O conceito de conflito possuiu uma abordagem ampla e plural, o que nos leva a
delimitar o seu conceito. Efetivamente, o conflito tem vindo a ser estudado por
diversas ciências do conhecimento humano, realça-se a compreensão da
abordagem psicossocial no que se refere à complexidade do próprio fenómeno”.
3. Conflitos Organizacionais
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Cada membro interno da organização tem com ele uma herança cultural
específica, de um Determinado meio ou mesmo fruto da sua personalidade. Neste sentido,
a cultura da empresa Não são apenas os seus valores e objetivos mas sim o estado de
espírito dos homens numa Organização (Thévenet, cit in Câmara, et alli, 2005).
Cada ser humano, na sua individualidade ou em grupo, irá definir os seus objetivos
na Implementação de estratégias. “Esta estratégia funciona como uma espécie de guião,
regras Gerais para cada uma das partes, que irão orientar a forma de lidar com a outra
parte” (Mcintyre, 2007, p.298).
É importante, por vezes, que haja lugar para a existência de conflitos nas
organizações como Forma de evitar o processo de estagnação (Barros, 2006).
Para além dos fatores que desencadeiam os conflitos laborais, muitas são as causas
para o seu surgimento a discriminação salarial; salários não compatíveis com as funções
exercidas; falta de avaliação profissional; carga horária excessiva, falta de uniformes ou
ainda a falta de consideração por parte da entidade patronal.
Segue-se numa visão bastante prática de algumas causas que poderão estar na
origem de conflitos no seio organizacional em Moçambique:
Confronto e desconfiança;
Competição entre os trabalhadores;
Sistemas incorretos de transmissão da informação;
Presença da ambiguidade e indefinição relativamente às
responsabilidades e papéis de cada colaborador;
Inexistência de coordenação entre os diferentes níveis ou unidades da
organização;
Incremento do grau de diferenciação intra-organizacional;
Aumento do grau de interdependência entre colaboradores;
Existência de estilos de direção desapropriados ou ausência de
competências da direção;
Presenças de normas e regras inadequadas;
Existência de conflitos anteriores não resolvidos;
Consumidores insatisfeitos com um determinado serviço/produto;
Consumidores insatisfeitos com a relação qualidade-preço.
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6. Impacto dos Conflitos organizacionais no sector público Moçambicano
Segundo Nadler (1983, p. 214), citado por Chiavenato (2002, p. 476), o conflito
pode proporcionar resultados construtivos ou efeitos positivos e resultados destrutivos ou
indesejáveis.
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grupo ou da parte envolvida. Isso diminui a liberdade individual, fazendo
com que o grupo perca eficácia quanto ao seu desempenho.
O conflito desvia energia para ele mesmo – grande parte da energia gerada
pelo conflito é dirigida e gasta nele mesmo, em oposição a energia que
poderia ser aplicada na realização de um trabalho produtivo. Assim,
vencer um conflito torna-se um objetivo mais importante do que trabalhar
com eficácia.
O conflito leva uma parte a bloquear a atividade da outra parte – um
comportamento característico do episódio de conflito entre as partes é o
do bloqueio das atividades da outra parte e a recusa de não cooperar com
ela. Isso conduz a uma queda no desempenho do sistema total.
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7. Conclusão
O conflito vem do latim conflictus, que significa choque entre duas coisas,
embate de pessoas, ou grupos que lutam entre si, ou seja, é um embate entre duas forças
contrárias. Conflito pode surgir da experiência de frustração de uma ou ambas as partes,
de sua incapacidade de atingir uma ou mais metas. A seguir, a parte frustrada interpreta
a situação projetando suas consequências, passando a comportar-se à luz da situação
imaginada.
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8. Referência bibliográfica
1. Barros, M. (2009). Competências estratégicas de negócios em gestão
comercial. São Paulo
2. Berg, E. (2012). Administração de Conflitos. Curitiba.
3. Chiavenato, I. (2002). Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro
4. Cunha, P & Leitão. (2011). Manual de gestão construtiva de conflitos. São
Paulo.
5. Ferreira, R. (2020). Conflitos nas organizações contemporâneas. São
Paulo.