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Integrantes do grupo:
Porto
2022/2023
Índice
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................... 4
1-GRUPOS .......................................................................................................................................... 4
1.2 GRUPOS (DE TRABALHO) OU EQUIPAS? .............................................................................. 5
2- GESTÃO DE CONFLITOS ............................................................................................................ 5
2.1 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DE CONFLITOS NAS EMPRESAS? ......................... 5
3- NEGOCIAÇÃO .............................................................................................................................. 6
3.1 VARIÁVEIS BÁSICAS DE NEGOCIAÇÃO ............................................................................... 7
4- CASO PRÁTICO ............................................................................................................................ 7
4.1 RESOLUÇÃO DO CASO EM ANÁLISE ..................................................................................... 8
4.2 CONCLUSÃO DO CASO ............................................................................................................. 9
4.3 ANÁLISE DO CASO ............................................................................................................................ 9
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 12
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 13
Introdução
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Desenvolvimento
1-Grupos
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1.2 Grupos (de trabalho) ou Equipas?
O início da investigação dos grupos está associado às abordagens do Taylorismo, dos
estudos de Hawthorne e dos estudos do Tavistock Institute de Londres, entre outros. Na
continuidade dos trabalhos algumas transformações foram surgindo, nomeadamente ao
nível das áreas disciplinares que estudavam os grupos, ao nível metodológico e ao nível
terminológico (Miguez & Lourenço, 2001).
É relativamente às mudanças terminológicas que nos interessa refletir, pois a utilização
do termo grupo foi substituída pelo de equipa, devido à necessidade de gestores e
investigadores acentuarem a relevância dos grupos ao nível do seu desempenho,
produtividade, eficácia e competitividade nas organizações (Miguez & Lourenço, 2001).
Miguez e Lourenço (2001) afirmam que os grupos possuem uma representação e
imagem negativas e prejudiciais nas/para as organizações (“grupo mau”), ao passo que as
equipas são favoráveis à gestão e à eficácia nas/das organizações (“equipas boas”), além
de apresentarem uma conceção mais adequada ao contexto e realidade organizacionais.
2- Gestão de Conflitos
O homem é um ser conflituoso por natureza. As relações interpessoais, por sua vez
também caracterizam a existência de conflitos. Na maioria dos casos, as negociações
surgem para resolver os conflitos existentes.
Derivado do latim “conflictus”, que, por sua vez, é particípio passado do verbo
“confligere”, composto do prefixo “con” – que significa junto – e “fligere”, que quer
dizer colidir, chocar-se, trombar. (in tertúlia)8. “O conflito consiste em querer assumir
posições que entram em oposição aos desejos do outro, que envolve uma luta pelo poder
e que sua expressão pode ser explícita ou oculta atrás de uma posição ou discurso
encobridor” (VEZZULLA, 2005).
Para Boulding (apud VEZZULLA, 1998, p. 22), o conflito é “uma situação de
concorrência, onde as partes estão conscientes da incompatibilidade de futuras posições
potenciais, e na qual cada uma delas deseja ocupar uma posição in- compatível com o
desejo da outra”.
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Entre as causas de conflitos nas empresas, podemos citar:
• objetivos e metas divergentes;
• falta de informação;
• lideranças tóxicas;
• imposição de novas regras e restrições;
• abuso de poder;
• falhas de comunicação ou interpretação equivocada;
• indisponibilidade ou má distribuição de recursos;
• interdependência na execução de tarefas;
• implementação de novos procedimentos;
• mudanças muito bruscas ou rápidas em processos.
Existem várias classificações possíveis para os conflitos.
Stephen Robbins (2005), existem conflitos disfuncionais destrutivos, que são os que
atrapalham o desempenho do grupo, e os funcionais, que melhoram o desempenho de um
grupo ou de uma relação. Sob esta perspetiva, nem todos os conflitos são positivos.
Stephen Robbins (2005, p. 326) define o conflito como um processo no qual o esforço
é propositadamente desenvolvido por A no sentido de eliminar os esforços de B para
alcançar um determinado objetivo através de alguma forma de bloqueio que resulta na
frustração.
3- Negociação
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renúncia e das concessões. Na busca de um acordo que satisfaça as partes envolvidas no
processo.
4- Caso Prático
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engenheiro de projeto, ascendeu para diretor de operações e por fim para diretor geral,
com salário acima da média do que é praticado no setor.
Como segundo exemplo, temos o caso de Juelma Mendes (portuguesa), que chegou como
supervisora de RH e atualmente está como diretora do departamento.
Mas como durante vários anos o sindicato não apresentava propostas cabíveis as
revindicações em questão e nem direção da empresa se pronunciava alegando baixas na
produção, os trabalhadores decidiram enviar uma carta à tutela e ao ministério do trabalho
com o conhecimento a direção da empresa a informar que iriam partir para a greve e que
mudariam de sindicato e assim procederam.
O aludido encontro teve como foco principal a transição de uma comissão sindical para a
outra, no âmbito da solicitação requerida pelos trabalhadores pois os mesmos não se
reviam na atual comissão sindical DGA, neste contexto nomearam o sindicato APG para
os representar perante a empresa, o setor e de mais entidades cujo foco seria a
resoluções/mediação de questões de fórum laboral.
Tomando a palavra o novo sindicato (APG) informou aos presentes, que o pedido dos
trabalhadores para a filiação endereçado à sua instituição foi aceite e deu-se o início dos
procedimentos legalmente previstos para a filiação de parte dos trabalhadores da empresa
Estaleiros Naval Lda.
Foi dada palavra à Comissão Sindical, que prontamente informou que o processo de
filiação está a observar os trâmites requeridos, comprometendo-se a efetuar o envio à
Direção Geral da empresa o resultado deste processo. Houve também por parte da nova
Comissão Sindical a demonstração de inteira disponibilidade em colaborar com a
empresa, no que concerne aos mais variados assuntos ligados à vida dos trabalhadores no
desempenho das suas atividades laborais.
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Tomando a palavra os representantes do ministério de tutela, orientaram a empresa para
o cumprimento da legislação, no que diz respeito ao cumprimento do plano de formação,
a pagamento de salários justos tendo em conta o nível de inflação que se vive no país, e
que se crie entre a empresa e Comissão Sindical, um mecanismo eficaz de comunicação,
privilegiando sempre o diálogo. De um modo geral o encontro decorreu num ambiente de
harmonia e paz, com a auscultação de todos os intervenientes no processo, sem qualquer
constrangimento.
- Grupos
Quanto aos grupos foi possível identificar os seguintes grupos:
Grupos Formais:
• Permanentes: Direção Geral, Representantes Sindicais, Comissão
Representativa dos Trabalhadores.
• Temporários: Direção de negociação e conflitos do ministério do trabalho e
Direção de conflitos laborais do ministério da tutela.
Grupos Informais:
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• De Interesse: Representantes Sindicais e Comissão Representativa dos
Trabalhadores.
- Conflitos
Quanto aos conflitos apresentados no caso prático, conseguimos identificar os seguintes
elementos:
Tipo de Conflito:
• Conflito Disfuncional- porque os trabalhadores tinham várias queixas sobre o
modo de funcionamento da empresa e a patente discriminação salarial, tanto o
sindicato como a direção da empresa não faziam nada para melhorar a situação.
Nível de Conflito:
• Intergrupais- Porque ocorre entre grupos.
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• Resolução de Problemas- Porque houve encontros entre as partes em conflito,
com o propósito de resolver o problema por meio de uma discussão aberta.
- Negociação
• Objeto da Negociação- A troca de comissão sindical;
• Contexto Negocial- Neutro;
• Apostas Negociais: As queixas dos trabalhadores e a baixa produção alegada pela
organização;
• Poder Negocial- Os trabalhadores têm a lei e o apoio dos ministérios.
Meios utilizados pelas partes no exercício do poder:
Atores negociais:
• Direção geral da empresa;
• Representantes sindicais;
• Comissão Representativa dos Trabalhadores;
• Direção de negociação e conflitos do ministério do trabalho;
• Direção de conflitos laborais do ministério da tutela.
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5- Considerações Finais
Neste trabalho abordámos sobre os grupos, conflitos e negociação e foi possível concluir
que é muito comum a existência de conflitos dentro de grupos, pois como seres humanos
temos personalidades e perceções diferentes. Nem sempre o conflito é prejudicial, ou
melhor, tanto pode ter aspetos positivos, quanto negativos, construtivos ou destrutivos em
decorrência do grau de aprofundamento, intensidade, duração, contexto, oportunidade e
do modo como ele é enfrentado e administrado.
No caso apresentado, a causa do conflito foi proveniente das divergências de interesses,
que envolviam os trabalhadores a direção da empresa e consequentemente o sindicato os
quais os trabalhadores estavam filiados.
Os objetivos dos trabalhadores da empresa Estaleiros Navais Lda eram caracterizados
pela melhoria das condições sociais, profissionais cujo expoente máximo visavam a
obtenção de formações a fim de progredirem nas carreiras, obtenção de salários dignos
com o intuito de melhorarem as suas condições sociais, tendo em conta o direito a
igualdade salarial, que é um direito constitucionalmente estabelecido.
Já os objetivos da direção, estavam essencialmente voltados para o lucro deixando de lado
em parte, o capital humano que o coração da empresa, pois são eles que asseguram os
lucros da empresa.
Concluímos assim, que os conflitos podem nos levar a visões, opiniões e perceções
diferentes, e consequentemente a mudança, mas isto só acontece se todos os envolvidos
estiverem dispostos a aprender e a chegar à uma solução que seja benéfica para todos,
isto porque cada um tem o seu modo de viver, de pensar e isto deve ser respeitado.
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6-Referências Bibliográficas
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