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TEMA
Organizações
Estudantes:
Trabalho a ser apresentado na Faculdade de
Almirante José
Gestão de Turismo e Informática, referente a
Jonas Bento
cadeira de Psicologia das Organizações.
Mfarança Bacar Ali
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
1. Organizações...........................................................................................................................5
Conclusão..................................................................................................................................11
Referências bibliográfica..........................................................................................................12
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Introdução
É difícil enxergar as organizações. Podemos ver os sinais externos, como altos edifícios, uma
estação de computador ou um funcionário educado, mas a organização como um todo é vaga
e abstrata e pode estar espalhada em diversas localidades, até mesmo ao redor do mundo.
Sabemos que as organizações estão ali porque elas afetam a todos, todos os dias. Na verdade,
elas são tão comuns que as tomamos por algo que sempre esteve ali. A maioria de nós passa
muitas horas trabalhando numa organização de um tipo ou de outro.
É a partir do excerto acima que surge o trabalho cujo tema é: Organizações. O mesmo tem
como objetivo geral: analisar o papel das organizações na vida das pessoas. Mediante a este
objetivo geral, associam-se os seguintes específicos: explicar o surgimento das organizações
como coalizões; apresentar e caracterizar as fontes de poder na organização e abordar
principalmente a gestão de conflitos nas organizações, as distinções que as compõem e as
formas para fazer com que essa gestão seja eficaz.
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1. Organizações
1.1. As organizações como coalizões
Em português, a palavra coalizão tem o significado de “liga momentânea entre elementos com
interesses antagônicos, para os quais as partes se voltam, depois de atingidos os fins desta
espécie de liga”. Dentro do contexto usado neste trabalho, restringiremos seu uso admitindo
que a ação ou finalidade atinge outras pessoas.
Segundo Thibault e Kelley (1959) apud Zeitlin (1975) definem por coalizão como sendo “a
ação em conjunto de duas ou mais pessoas visando a alterar o resultado relativo a outras
pessoas”. É uma situação de um jogo, de pessoas, com motivos mistos.
Uma teoria sobre a formação de coalizão deve ser capaz de prever quem se unirá a quem e
qual será a distribuição dos prêmios entre os parceiros da coalizão vencedora. Não parece
haver estudo empírico relacionando a formação de coalizão a outras variáveis ligadas com os
membros do grupo.
Esta teoria foi inicialmente estabelecida por Caplow (1956), que fez diversas hipóteses que
mencionamos a seguir:
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Teoria estritamente racional (ou teoria do mínimo poder)
Esta teoria é um resultado direto da Teoria dos Jogos. Este tipo de teoria, não é descritiva de
como as pessoas se comportam, mas é uma teoria normativa de como as pessoas devem se
comportar se desejam conseguir certos objetivos. Sua inclusão aqui visa descrever como
pessoas que seguem uma regra “racional” se comportariam.
Como mencionamos anteriormente, não há evidência empírica para apoiar o que parece ser
uma hipótese aceitável: que as coalizões são mais prováveis entre as pessoas identificadas
com base numa escolha sociométrica. Há, contudo alguns experimentos relacionando outras
variáveis com a formação de coalizões (Zeitlin, 1975)
Segundo Robbins (2010, p.302) “o poder diz respeito à capacidade que A tem de influenciar o
comportamento de B, de maneira que B aja de acordo com a vontade de A”, considerando que
“(...) o aspecto mais importante do poder é o de ser uma função de dependência”, sendo
baseadas em um conjunto de alternativas percebidas por B, dando importância às essas
alternativas controladas por A (apud Damaceno, 2018).
Considerando a citação acima o poder “significa impor a própria vontade mesmo contra a
vontade de outro dentro de uma relação social. Sendo assim, a imposição da vontade de
alguém pode ocorrer em inúmeras situações. Todavia, a organização adota o poder a fim de
ajudar a todos da organização, aonde os mesmos vão se sentir motivados, confiantes e parte
do sucesso, havendo amadurecimento organizacional e consequentemente trazendo mais
lucros significativos a organização. O profissional quando possui essas características se torna
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mais qualificado, pois consegue exercer poder e influenciar as pessoas, e com a atenção
adequada mantém a relação entre todos os indivíduos, com isso, todos se tornam motivados a
exercer a sua função da melhor forma, pois se sentem positivos para progredir.
No decorrer das pesquisas a respeito de tipos de poderes nas organizações os autores usam a
nomenclaturas “tipo”, “base” e fonte” para descrever quais os tipos de poder presente no
ambiente organizacional e a origem desse poder. Além disso, ao exporem os tipos, bases e
fontes de poder, os autores também estavam preocupados em fornecer informações de como
os administradores, gestores e lideres poderiam alcançar, exercer e manter o poder ou
influencia, com eficácia.
As fontes do poder estão descritas para mostrar as suas formas e como são vistas como
sustentação para serem usadas nas organizações. Através do pensamento de Likert e Likert
(1979, p.362), Krausz (1991, p.21) e Robbins (2010, p.303) apud Damaceno (2018, p. 14). a
sustentação do poder é dada em cinco pontos distintos. Há certa proximidade das afirmações
dos autores, sobre as bases, tais como:
Poder legítimo: O poder que é dado a uma pessoa pela sua posição na organização.
Este é realizado devido à ordem hierárquica, por meio do qual o superior impõe aos
colaboradores que realizem o que lhes competem na organização.
Exemplo: Desde a infância, as pessoas aprendem a aceitar ordens de pessoas como poder,
primeiros os pais, depois os professores, e por fim os chefes (líderes), envolvendo sempre a
compreensão de hierarquia.
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Poder de referência: Influência baseada em interações pessoais ou recursos
desejados. É uma forma de influenciar alguém com a força do carisma, tem como base
a identificação com outro, visto com admiração e usado como referência.
Exemplo: Famosos líderes religiosos e personalidades políticas geralmente desenvolvem e
usam o poder de referência também chamado de poder carismático, ou seja, é usado para
conquistar o público.
Exemplo: O médico dá conselho que o paciente provavelmente seguirá, entendendo que ele
tem o conhecimento e experiência para buscar a cura.
Essas fontes de poder mostram como o líder pode compreender cada colaborador e em qual
intensidade vai empregá-lo a fim de melhorar a relação das pessoas envolvidas a partir da
aproximação ou distanciamento conforme a atitude de cada um.
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1.4. Gestão de conflito
O conflito é visto como a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que
surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas (desejo de assistir a
uma peça de teatro e a um filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes); ou duas
valências negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma
positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento salarial e medo
de ser demitido por isso) (Kurt Lewin, 1999 apud Chiavenato, 2008, p. 96).
Um conflito pode ser construtivo à medida que, entrando os membros de uma equipa em
discordância sobre determinado ponto, cheguem a um consenso que gere alguma mudança
positiva. Através da discussão, o grupo tem a possibilidade de expandir seus conhecimentos a
respeito de determinado assunto e, em conjunto, buscar alternativas criativas para a solução de
problemas e fortalecer a habilidade de trabalhar em equipa. Doravante, um conflito bem
administrado pode se transformar em um factor motivador de grandes mudanças e ter um
efeito altamente positivo. Em outras palavras, o conflito pode contribuir para o
amadurecimento da organização, se o gestor souber utilizar a situação a seu favor. Desta feita,
o papel dos gestores na administração de conflitos consiste em transformá-los em
oportunidades de aprendizagem organizacional e de mobilização para novos métodos de
trabalho, bem como em minimizar a probabilidade de eclosão de novos conflitos. Sendo um
dos papéis principais do gestor o aperfeiçoamento de seus colaboradores, é necessário que o
gestor proporcione desafios, delegue poderes e tarefas significativas aos liderados.
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Conclusão
O poder “significa impor a própria vontade mesmo contra a vontade de outro dentro de uma
relação social. Sendo assim, a imposição da vontade de alguém pode ocorrer em inúmeras
situações. Todavia, a organização adota o poder a fim de ajudar a todos da organização, aonde
os mesmos vão se sentir motivados, confiantes e parte do sucesso, havendo amadurecimento
organizacional e consequentemente trazendo mais lucros significativos a organização.
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Referências bibliográfica
Chiavenato, I. (2008). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. (3ª ed). rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier,
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