Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE ABERTA – ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A tomada de decisão nas organizações e reflexões sobre a teoria da


motivação e liderança

Betinha Castigo Andrade: 71232187

Quelimane, Março de 2024


Betinha Castigo Andrade: 71232187

A tomada de decisão nas organizações e reflexões sobre a teoria da


motivação e liderança

Trabalho de campo de carácter avaliativo


do Curso de Administração Pública da
Universidade Aberta - ISCED a ser
entregue na cadeira de Teoria
Organizacional.

Quelimane, Março de 2024


Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
2. Objectivos ............................................................................................................................. 4
2.1. Geral ............................................................................................................................. 4
2.2. Específicos ..................................................................................................................... 4
3. Metodologia ......................................................................................................................... 4
4. A tomada de decisão nas organizações e reflexões sobre a teoria da motivação e liderança .. 5
4.1. A tomada de decisão nas organizações .......................................................................... 5
4.2. Reflexões sobre a teoria da motivação e liderança ........................................................ 5
4.2.1. Liderança .............................................................................................................. 5
4.2.2. Motivação .............................................................................................................. 6
5. Conclusão............................................................................................................................. 8
6. Referencias Bibliográficas .................................................................................................... 9
4

1. Introdução
Na presente abordagem, cujo tema é: A tomada de decisão nas organizações e
reflexões sobre a teoria da motivação e liderança, far-se-á uma analise um tanto quanto suscita
sobre as principais abordagem que norteiam o tema em questão olhado para a motivação e
liderança a partir do ponto em que está associada aos estímulos e incentivos que possam
motivar as pessoas nas organizações para o alcance dos objectivos organizacionais.

2. Objectivos
2.1.Geral

 Debruçar em torno da tomada de decisão nas organizações.

2.2.Específicos

 Identificar a necessidade de se tomar uma decisão no seio da organização;


 Definir Liderança e Motivação;
 Apresentar uma reflexão sobre a teoria da motivação e liderança.

3. Metodologia

Para Vergara (2006), pesquisa metodológica esta associada aos caminhos, formas, maneiras e
procedimentos utilizados para atingir determinado fim. E para Gil (2002), entende-se por
pesquisa bibliográfica a leitura, análise e a interpretação de material impresso.

Desta feita, para a realização do trabalho presente, recorreu-se a diversas fontes com a
finalidade de reunir informações satisfatórias e de fácil compressão através de consulta de
obras, revisões bibliográficas, ou seja, optou-se pela pesquisa bibliográfica.
5

4. A tomada de decisão nas organizações e reflexões sobre a teoria da motivação e


liderança

4.1.A tomada de decisão nas organizações


Harrison e Pelletier (2000), citados por Maria do Rosário Matos Bernardo (2006),
fundamentam que a tomada de decisão é uma actividade presente na gestão de toda e qualquer
tipo de Organização. E que tais decisões são tomadas de forma continua, numa multiplicidade
de locais como no governo, nas igrejas, hospitais, prisões e em empresas, etc.

A necessidade da tomada de decisão numa organização, surge a partir do momento em


que a organização reconhece ou vislumbra a existência de um problema, a percepção de
oportunidades ou ameaças no ambiente em que a organização esta envolvida, ou a alteração
de alguns aspectos desse ambiente.

Harrison e Pelletier (2000), acrescentam que as decisões, para além de serem tomadas numa
grande variedade de locais e actividades, estas também são tomadas em diversos contextos, e
com diferentes graus de acontecimentos, riscos e incertezas.

4.2.Reflexões sobre a teoria da motivação e liderança

4.2.1. Liderança
Starkey (1997), traz a liderança como uma influência interpessoal através de um processo de
comunicação humana a consecução de um ou vários objectivos. Com o mesmo fio de
pensamento, Chiavenato (1999, p. 553) vê a liderança como sendo um processo chave em
todas as organizações, o administrador deve ser um líder para lidar com as pessoas que
trabalham com ele.

Para Hunter (2004,p. 28), a liderança traduz-se na habilidade de persuadir pessoas para
trabalharem com entusiasmo, visando alcançar os objectivos estabelecidos como se fosse para
o bem comum. Hunter apresenta questões como: O que é realmente uma liderança nas
empresas? Uma vez que, liderar é no seu ver influenciar pessoas, dai que, como é possível
desenvolver esta influência? Para o autor, é prioritário saber o que motiva as pessoas a
realizarem o que necessitam seus líderes. Como é possível que as pessoas atendam a seus
líderes com boas ideias, confiança, e outras habilidades determinantes para a competitividade
organizacional (Hunter, 2004).
6

Para Weber (1991), a liderança pode ser abordada a partir de três tipos de líderes:

1. Carismático; Baseado no carisma, isto é, a liderança advém das características


pessoais do líder que encantam os liderados. A liderança se exerce na conquista das
pessoas, contudo, é uma tipo inclinada de certa forma à vontade das, os liderados neste
caso.
2. Tradicional (patriarcal); A liderança é hereditária, pertencendo assim a um grupo
familiar de poder que encontra a sua base na tradição e se move pelos hábitos,
costumes, etc. É comum nesse tipo de liderança utilizar-se a punição para o alcance
dos objectivos.
3. Racional (Legal); Este tem a sua base no conhecimento, leis e normas. É um tipo de
liderança exercida por pessoas que possuem um elevado grau de conhecimento.

Em suma, são os líderes que dentro do comportamento organizacional têm o papel de criar
mecanismos de engajamento das pessoas com os objectivos da organização.

4.2.2. Motivação
Tamayo e Paschoal (2003), declaram que muitas teorias vêm tentando explicar a
motivação no trabalho. Algumas dessas teorias estão ligadas ao contexto de interacção entre
os interesses da organização com os interesses individuais. Também existem as que estão
relacionadas ao desempenho do trabalhador em relação às normas da organização em que esta
inserido, e outras que fazem referência à execução das tarefas.

De acordo com Maslow, a motivação humana é constituída de factores que são capazes de
provocar, manter e dirigir a conduta para um determinado objectivo. Ou seja, é a motivação
que conduz o indivíduo a satisfação das suas necessidades. Maslow consolidou sua teoria
através do conceito de hierárquico das Necessidades, isto é, as necessidades se tornam mais
sofisticadas na medida em que o ser humano alcança melhor qualidade e variedade de
elementos que são determinantes para sua satisfação pessoal (Ruy Martins dos Santos Batista,
2018).

Na teoria de Maslow, Sampaio (2009) observa que Maslow teve como objectivo,
compreender como o homem está inserido na sociedade, vendo como uma teoria que
ultrapassa o esférico laboral, e permite que haja uma observação sistemática do
comportamento humano.
7

Segundo Herzberg citado por Mattos (2003), são as condições de trabalho que fazem
com que uma pessoa nunca atinja o nível de satisfação que deseja, precisa sempre de mais
alguma coisa para manter-se satisfeito. Tais condições desdobram-se em:

 Relações interpessoais entre todos que integram a organização;


 Aspectos físicos;
 Remuneração (aumento de salário);
 Políticas internas adoptadas pela organização, etc.

Outrossim, a motivação é um elemento bastante crucial para a satisfação na organização, pois


eles ajudam bastante na melhoria do desempenho do indivíduo no ambiente organizacional. O
reconhecimento constitui uma das mais grandiosas formas de motivação, bem como a
oportunidade de crescimento (carreira).

A motivação engloba uma vasta gama de comportamentos e interesses pessoais, e uma


boa parte dos actos laborais está nos traços de personalidade e disposição natural, emoções e
ate mesmo crenças de cada um. Dai que constitui um enorme despique das organizações em
saber ao certo o que de facto é uma pessoa organizacional (Bergamini, 1996).
8

5. Conclusão
Findo presente trabalho, conclui-se então que a necessidade da tomada de decisão
numa organização, surge a partir do momento em que a organização reconhece ou vislumbra a
existência de um problema, a percepção de oportunidades ou ameaças no ambiente em que a
organização esta envolvida, ou a alteração de alguns aspectos desse ambiente, e que a
motivação não é um ponto que se pode abordar em apenas uma frase, e que não se consegue
ter funcionários motivados com apenas uma acção, pois ela engloba uma vasta gama de
comportamentos e interesses pessoais, e uma boa parte dos actos laborais está nos traços de
personalidade e na predisposição como emoções e crenças de cada indivíduo.

Basicamente, pode se afirmar que existe motivação quando a organização consegue


alcançar seus objectivos, os funcionários sente-se orgulhosos de estarem inseridos nela, o
ambiente organizacional é aberto a ideias e sugestões e dá espaço para que cada funcionário
possa desenvolver todo o seu potencial, e principalmente quando os salários estão pelo menos
dentro da média de mercado. Ademais, tudo isso traduz-se numa boa liderança.
9

6. Referencias Bibliográficas
1. Bernardo, M.R. (2006) “Os Agentes de Software Inteligentes no Processo de Tomada
de Decisão”. Tese de Doutoramento não publicada, Instituto Superior de Economia e
Gestão-Universidade Técnica de Lisboa.
2. Chiavenato, I. (1982) Administração de empresa: uma abordagem contingencial. São
Paulo, Brasil: McGraw-Hill.
3. Harrison, E. F. e Pelletier, M. A. (a) (2000). Levels of Strategic Decision Success.
Management Decision, 38 (2), 107-117.
4. Turban, E. e Aronson, J. (1998). Decision Support Systems and Intelligent Systems (5ª
ed). Prentice-Hall International, Inc.
5. Vroom, Victor H. (1997). Gestão de pessoas, não de pessoal: Os melhores métodos de
motivação e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro, Brasil: Campus.
6. Vergara, S. C. (2006). Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas.

Você também pode gostar