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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC ANTÔNIO FURLAN


Técnico em Recursos Humanos

Emily Silva de Castro


Giovanna Tirado Porfírio Mendes
Kimberly Hadassa dos Santos Silva
Luize Souza e Silva
Nicollas Maclei dos Santos Arantes

GESTÃO COMPORTAMENTAL: Fatores motivacionais


determinantes no comportamento do colaborador

Barueri
2023
Emily Silva de Castro
Giovanna Tirado Porfírio Mendes
Kimberly Hadassa dos Santos Silva
Luize Souza e Silva
Nicollas Maclei dos Santos Arantes

GESTÃO COMPORTAMENTAL: Fatores motivacionais


determinantes no comportamento do colaborador

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso Técnico em Recursos Humanos da
Etec Antônio Furlan, orientado pela Prof.ª Ana
Paula e pela Prof.ª Meire Denise, como
requisito parcial para obtenção do título de
Técnico em Recursos Humanos.

Barueri
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................8
2 MOTIVAÇÃO HUMANA........................................................................ 9
2.1 Quais fatores influenciam na motivação....................................9
2.1.1 Fatores motivacionais intrínsecos....................................10
2.1.2 Fatores motivacionais extrínsecos................................... 10
2.2 Teorias motivacionais................................................................ 11
2.2.1 Teoria de Maslow................................................................ 11
2.2.2 Teoria de McGregor............................................................ 13
2.3 A importância da motivação nas organizações...................... 14
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL..........................................16
3.1 A importância do comportamento organizacional..................16
3.2 Indicadores de comportamento organizacional......................16
4 RELAÇÃO ENTRE MOTIVAÇÃO E O COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL............................................................................... 17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 19
9

2 MOTIVAÇÃO HUMANA

A palavra motivação vem do latim "motivus, movere”, que significa mover, ou


seja, é uma força que movimenta os seres humanos de acordo com suas
individualidades. A motivação denota o processo pelo qual um conjunto de razões
ou motivos explica, estimula ou provoca um certo tipo de ação ou comportamento
humano. Nesse ínterim, a motivação pode ser entendida como o motivo que leva à
ação, ou seja, o que fez uma pessoa exercer determinada atitude. Dessa forma, a
motivação serve como um impulso que predispõe um indivíduo a agir em prol da
conclusão de seus objetivos.
A motivação, é um termo muito estudado em áreas como a psicologia e
administração, que buscam compreender de onde surge a motivação humana, como
a motivação influencia nas atitudes das pessoas e o que acontece quando as
pessoas não estão motivadas.
“A motivação surge como uma forma de explicar o modo como os indivíduos
agem numa organização” (RIBEIRO; PASSOS; PEREIRA, 2018, p.107). No
ambiente organizacional, existem pessoas com características individuais, que
trabalham simultaneamente para atingir objetivos em comum. Nesse viés, é
importante ressaltar que as pessoas possuem formas distintas de lidar com seus
deveres. A motivação de um pode não ser a do outro. Segundo Robbins (2006),
cada colaborador traz visões subjetivas a cada dia, portanto é importante saber lidar
com as diferenças e buscar compreender a motivação desses indivíduos.
Mais adiante poderemos definir, como parte do processo motivacional, a
influência de alguns fatores, como a interação de motivos internos e externos,
responsáveis pela satisfação ou frustração dos colaboradores no ambiente
organizacional.

2.1 Quais fatores influenciam na motivação

Partindo-se das afirmações de autores como Maslow, McGregor e de tantos


outros que influenciaram o campo da administração de pessoas em âmbito
organizacional, pode-se observar que a motivação advém de razões tanto internas
quanto externas que, interagindo entre si, induzem o indivíduo a algum
comportamento, ação etc.
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2.1.1 Fatores motivacionais intrínsecos

A motivação interna, ou ainda, automotivação é constituída por um conjunto


de razões internas do sujeito. Esse modelo de motivação ocorre quando a pessoa
produz uma determinada atividade apenas por satisfação ou desafio, sem pensar
em alguma bonificação. Por conseguinte, não faz-se necessária uma promessa de
recompensa para concluir seu objetivo. O indivíduo faz da conclusão das metas seu
prêmio.
A motivação intrínseca é característica do indivíduo, portanto, é consequência
de seus hábitos e vivências familiares. Ela está relacionada aos desejos, à
curiosidade, ao entretenimento, às prioridades e aos valores do sujeito. Os
elementos cruciais da motivação intrínseca são: autonomia, maestria e propósito.
Uma pessoa intrinsecamente motivada porta-se de forma independente,
considera seus esforços significativos e obtém contentamento ao se tornar
habilidosa em algo.

2.1.2 Fatores motivacionais extrínsecos

Em contrapartida, a motivação extrínseca refere-se ao impulso ou incentivo


para realizar uma determinada atividade ou atingir um objetivo que é externo ao
indivíduo. Nesse tipo de motivação, o foco principal está nas recompensas tangíveis
ou consequências externas que resultam na realização da atividade. Conforme
Hampton (1995), a motivação extrínseca relaciona-se a fatores externos, como:
recompensas financeiras, reconhecimento social, elogios, prêmios ou punições
advindas do ambiente, entre outros.
Numa organização, os fatores mencionados anteriormente podem motivar os
colaboradores a realizar seu trabalho de maneira eficaz e eficiente para receber um
aumento salarial, um bônus ou uma promoção. Essas recompensas financeiras são
externas ao trabalho em si, mas podem influenciar significativamente a motivação
das pessoas.
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2.2 Teorias motivacionais

Os fatores motivacionais, têm fundamentação em teorias que dizem respeito


à motivação humana, as quais são constituídas por um conjunto de ideias que
tentam explicar por que as pessoas apresentam determinados comportamentos, ou
seja, o que as motiva a tomar decisões e agir mediante a certas situações.
Essas teorias ajudam a entender as forças internas e externas que
impulsionam o comportamento humano e fornecem estratégias para motivar e
envolver as pessoas em diferentes ambientes.
Ao longo dos anos, foram surgindo diversas teorias motivacionais, por
exemplo, teorias de conteúdo que se concentram no que motiva as pessoas, ou às
de processo, que se concentram em como as pessoas são motivadas. Cada teoria
oferece uma visão única sobre o que motiva as pessoas e como isso pode ser
aplicado em diferentes contextos.

2.2.1 Teoria de Maslow


A teoria sobre a pirâmide das necessidades foi e é utilizada principalmente
dentro das organizações que pretendem mudar a forma de motivar seus
colaboradores. A pirâmide de Maslow indica necessidades estruturadas na base,
como as de sobrevivência, chegando ao topo no processo de autorrealização.
Quando não satisfeitas, essas necessidades podem levar o homem ao processo de
frustração, causando desmotivação.
As necessidades humanas são divididas em níveis hierárquicos, e para
alcançar o topo da pirâmide, ou seja, as necessidades de autorrealização, deve-se
primeiro realizar as necessidades essenciais para a sobrevivência. Assim que
executada, a motivação do indivíduo passa para uma escala superior da pirâmide.
Observe o modelo a seguir:

Figura 1: Pirâmide das necessidades humanas


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Fonte: IEFP.pt

Neste exemplo, as necessidades são separadas de acordo com os níveis de


prioridade e importância de cada uma sobre as demais:

● Necessidades fisiológicas: as necessidades fisiológicas são a base da


pirâmide. Como seres vivos, temos a necessidade de nos alimentar,
descansar, ter relações sexuais, possuir hábitos de higiene, entre
outros.
● Necessidades de segurança: são necessidades vinculadas à
segurança da vida e à autopreservação. Isso diz respeito, por exemplo,
à moradia, ao conforto e à estabilidade no emprego.
● Necessidade social: o ser humano tem como condição o ato de se
relacionar com outras pessoas, ser aceito no meio social em que
convive.
● Necessidade de estima: é a necessidade que faz o ser humano sentir a
carência de ter o reconhecimento de suas ações, seja por pessoas
próximas ou de líderes de uma empresa, por exemplo.
● Necessidade de autorrealização: a última camada da pirâmide, assim
como as suas anteriores, refere-se às necessidades abstratas de
realização pessoal, e necessidades como: autonomia, autocontrole e
independência.
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Como dito anteriormente, a pirâmide é utilizada dentro das organizações


como forma de avaliar e motivar os colaboradores de forma funcional. Dessa forma,
torna-se mais acessível a análise correspondente ao perfil dos colaboradores, o que
possibilita a criação de estratégias que visam o crescimento pessoal e profissional

2.2.2 Teoria de McGregor


McGregor propôs, no ano de 1960, uma teoria motivacional que contempla
dois diferentes grupos, com base numa perspectiva geral dos colaboradores em
uma organização. Essa teoria foi embasada na teoria comportamental, que diz
respeito à valorização humana e social dos indivíduos. Esses dois grupos foram
denominados de X e Y respectivamente.
Basicamente, o grupo X trata-se dos seres que necessitam ser comandados
por uma autoridade superior. Esse grupo caracteriza-se pela indisposição, falta de
proatividade e muitas vezes necessita de ameaça e controle para que realizem suas
obrigações. O Modelo X enuncia que o trabalho é inerente a algo desagradável
realizado pela necessidade de sobrevivência. Pessoas com o perfil da Teoria X não
costumam ser independentes, não gostam de assumir responsabilidades e preferem
ser dirigidas por pessoas autoritárias. Há, porém, controvérsias no caso de pessoas
que não tem outra opção, senão, de serem dirigidas por alguém superior, não
possuindo autonomia de tomar iniciativas e decisões em seu cargo.
Diferente do grupo X, o Y possui um gerenciamento moderno, que
caracteriza-se por pessoas empenhadas em suas tarefas, automotivadas, criativas e
habilidosas. Além disso, essas pessoas devem receber a oportunidade de assumir
responsabilidades a fim de se sentirem respeitadas e desenvolver autonomia. Ao
contrário do grupo X, elas são proativas e não necessitam de uma ordem superior
para executar seu trabalho.
Ambos os grupos demonstram como as pessoas tendem a agir de maneira
diferente, concernente à sua motivação, ou seja, a força que os move em razão do
cumprimento de seus objetivos.
"As contribuições de McGregor para motivação mostram que a Teoria X
determina que as necessidades de baixa ordem são dominantes nesses indivíduos.
Já na. Teoria Y, as necessidades de alta ordem dominam as pessoas" (LIMA, 2021,
p.13).
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Essa teoria é de extrema importância para identificar, através de duas


perspectivas distintas, novos meios a serem aplicados no gerenciamento das
organizações.

Figura 2: Teoria X e Y

Fonte: tabeladeconcursos,blogspot, 2014

2.3 A importância da motivação nas organizações

Para bem explicitar-se a importância da motivação dentro das companhias, é


necessário, antes de tudo, ressaltarmos a enorme relevância daqueles que são
motivados dentro das empresas, os colaboradores.
É notório a grande consideração que se tem dado ao indivíduo profissional
nos dias atuais, visto que ele tem sido reconhecido como um parceiro das empresas,
o que antes não era comum, bem como tem tido a possibilidade de receber diversos
benefícios por parte da corporação, sejam eles: aumento de salário, premiação,
participação nos lucros da organização e etc.
Cabe, dessa forma, denotar o indivíduo profissional como a "engrenagem, o
motor ou ainda a potência" fundamental das companhias, pelo fato de que é o
colaborador quem pode garantir a grande produtividade nas empresas em que
presta serviço.
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Conforme afirma Chiavenato (2004, p. 8 apud FERREIRA; JUNIOR, p. 2)


"Não existem organizações sem pessoas. As organizações dependem de pessoas
para dirigi-las, controlá-las e para fazê-las funcionar”.
Observando-se tudo o que foi dito nos parágrafos anteriores, não é
descomedido considerarmos que a motivação tem sido uma peça fundamental para
que as companhias consigam atingir os próprios objetivos e possam vender
produtos de qualidade, pelo fato de que um time de cooperadores (a engrenagem
essencial das empresas) motivados tem a capacidade de se desenvolver melhor nas
tarefas que lhe são destinadas.
Ademais, os fatores motivacionais têm se tornado uma resposta plausível e
eficaz diante de diversos fatores negativos para as organizações, dentre eles um é
muito reconhecido atualmente, que é consequência da falta de satisfação e do déficit
de engajamento dos cooperadores e que pode afetar gravemente a imagem e
evolução das corporações, a alta taxa de "turnover", que, traduzindo-se para o
Português, significa grande rotatividade dos colaboradores, ou seja, é quando há um
aumento no índice de saída e de entrada de indivíduos dentro das corporações.
Portanto, nota-se que a motivação é muito importante no que diz respeito ao
desenvolvimento das organizações frente à diversos coeficientes que afetam
negativamente a evolução das companhias.

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