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Introdução .................................................................................................................................. 1
Influência da motivação do pessoal na organização .................................................................... 2
Definição do conceito .................................................................................................................. 2
Motivação organizacional ........................................................................................................... 2
Tipos de motivação ..................................................................................................................... 3
Motivação Intrínseca............................................................................................................... 3
Motivação Extrínseca.............................................................................................................. 3
Teorias da motivação .................................................................................................................. 4
Teorias de conteúdo ................................................................................................................ 4
Teorias de Conteúdo Gerais ................................................................................................ 4
Teoria das Necessidades ...................................................................................................... 4
Teorias de Conteúdo Organizacionais ..................................................................................... 5
Teoria Bifatorial .................................................................................................................. 5
Teorias de processo ................................................................................................................. 5
Teorias de Processo Gerais .................................................................................................. 5
Teorias da Equidade ............................................................................................................ 5
Teorias de Processo Organizacionais ................................................................................... 6
Teoria das Expectativas ....................................................................................................... 6
Importância da motivação nas organizações ............................................................................... 7
Motivação como incentivo organizacional................................................................................... 8
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Referências bibliográficas ......................................................................................................... 11
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Introdução
A Motivação é uma matéria de extrema importância para as organizações, e como tal, deve ser
integrada na definição da estratégia organizacional. As organizações precisam das pessoas para
atingirem os seus objetivos e alcançar a sua visão e missão de futuro, assim como as pessoas
necessitam das organizações para atingirem as suas metas e realizações pessoais. Assim sendo,
será crucial manter as pessoas motivadas e satisfeitas para que trabalhem arduamente no
alcance das metas e objetivos traçados.
Há vários fatores que influenciam de forma negativa e positiva a motivação do pessoal dentro
de uma organização, nas equipes e individualmente. O desafio de analisar e entender essas
variantes se relacionam com diferenças de traços e pessoalidades de cada colaborador, suas
experiências anteriores, dinâmicas relacionais (dentro e fora das organizações) e etc.
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Definição do conceito
Segundo Pinder (1998), “ A motivação no trabalho é um conjunto de forças energéticas que
têm origem quer no indivíduo, quer fora dele, e que moldam o comportamento de trabalho,
determinando a sua força, direção, intensidade e duração.”
Idalberto Chiavenato (2005, p.242), defende que a “Motivação é a pressão interna surgida de
uma necessidade, também interna, que excitando (via eletroquímica) as estruturas nervosas,
origina um estado energizador que impulsiona o organismo à atividade, iniciando, guiando e
mantendo a conduta até que alguma meta (objetivo, incentivo) seja conseguida ou a resposta
seja bloqueada.”
Numa perspectiva geral a maioria das definições de motivação tende a incluir um elemento de
estimulação, ação e esforço, movimento e persistência, bem como a recompensa.
Segundo Chiavenato (2010) defende motivação baseada nas necessidades humanas básicas,
fundamentada em que todos os indivíduos têm a necessidade de ser motivado e quando
alcançado o objetivo, a intenção é galgar para um nível mais avançado. Essas necessidades
assumem formas e expressões que variam conforme o indivíduo, e suas manifestações, essas
necessidades são classificadas em cinco níveis:
Motivação organizacional
A motivação organizacional está relacionada à qualidade de desempenho e esforços dos
integrantes na organização, constituindo a energia motriz para atingir os resultados desejados,
sendo necessário que todos estejam sempre estimulados a crescer e a alcançar metas junto à
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Uma primeira ideia de sugestão sobre motivação, aplicada a qualquer atividade humana, remete
à etimologia da palavra, que vem do verbo latino movere, cujo tempo supinomotum e o
substantivo motivum, do latim tardio, deram origem ao termo semanticamente aproximado,
que é motivo. Assim, genericamente, “a motivação, ou o motivo, é aquilo que move uma pessoa
e a põe em ação ou a faz mudar o curso” (BORUCHOVITCH; BZUNECK, 2001, p.9).
O conceito de motivação é amplo e a sua definição deve considerar todos os fatores que
suscitam e dirigem o comportamento do ser humano. Em geral, motivação é um marco
empregado para indicar os fenômenos envolvidos nas ações de estímulo e impulsos.
Tipos de motivação
As pessoas podem ser motivadas nas organizações onde trabalham de duas formas, através da
motivação intrínseca e da motivação extrínseca. Tanto a motivação intrínseca como a
extrínseca podem deixar de o ser repentinamente, caso os benefícios, recompensas e incentivos
deixem de corresponder às expectativas do indivíduo.
Motivação Intrínseca
A motivação intrínseca reporta-se a comportamentos de trabalho que são efectuados com
entusiasmo. O próprio trabalho provoca satisfação na pessoa que o desempenha, fazendo com
que o indivíduo o execute com prazer, sentindo-se motivado intrinsecamente. Um dos
exemplos em que está presente a motivação intrínseca é o caso do empresário milionário que
continua a trabalhar arduamente, ou então quando um aluno tem vontade de aprender.
Uma das vantagens da motivação intrínseca é que a mesma tende a manter-se ao longo dos
tempos e valoriza a competência, o êxito, o rendimento, a aprendizagem e a satisfação pessoal.
De acordo com Deci (1975), “As atividades motivadas intrinsecamente são aquelas para as
quais não há recompensas aparentes, para além da atividade em si mesma. As atividades são
mais fins em si mesmas do que meios para alcançar um fim”.
Motivação Extrínseca
A motivação extrínseca refere-se sobretudo a comportamentos que estão motivados pelo fato
de terem uma finalidade. Essa finalidade pode ser a obtenção de uma recompensa material ou
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social após a concretização da tarefa, ou então para evitar uma punição. Deste modo, a
satisfação da pessoa é apenas uma consequência da acção. Um dos exemplos de motivação
extrínseca é um estudante que no fim do dia vai entregar pizzas para ganhar algum dinheiro.
A motivação externa pode estar associada a diversos fatores, tais como estatuto social, ego,
comparação com os outros, prêmios, reconhecimento/elogios.
Teorias da motivação
As teorias sobre motivação são importantes porque elas são o resultado de pesquisas intensivas
nas organizações, para descobrir a melhor forma de motivar os indivíduos. Eles contribuem
com a empresa em sua eficiência e eficácia organizacional (KWASNICKA, 1995).
Teorias de conteúdo
As teorias de conteúdo centram-se sobretudo na satisfação de uma pessoa. Preocupam-se em
identificar o que se passa no interior do indivíduo ou no seu ambiente de trabalho, bem como
nos fatores que motivam as pessoas.
De acordo com Maslow (2003), “…as necessidades não satisfeitas são os motivadores
principais do comportamento humano, havendo precedência das necessidades mais básicas
sobre as mais elevadas”.
Teoria Bifatorial
A teoria bifatorial foi desenvolvida por Frederick Herzberg em 1959, baseia-se sobretudo nos
fatores que contribuem para a satisfação e insatisfação no trabalho. Esta teoria defende que as
pessoas têm dois tipos de necessidades, as motivadoras e as higiênicas.
Teorias de processo
As teorias de processo centram-se em processos cognitivos que afetam as decisões, face ao
comportamento no trabalho. Analisam a motivação de uma forma dinâmica, procurando
sobretudo formas de desenvolver o comportamento humano.
Teorias da Equidade
A teoria da equidade foi desenvolvida por Adams (1965) e sustenta que as pessoas querem ser
reconhecidas de forma satisfatória, em comparação com outras pessoas, pelas suas
experiências, habilidades, competências e outros elementos inerentes ao cargo.
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A teoria da equidade procura explicar a justiça distributiva, ou seja, a forma como são
distribuídas as recompensas entre as pessoas numa organização.
Com toda essa mudança e exigência, o fator humano passa a ser o principal diferencial da
organização. Ele é a chave principal para o crescimento e desenvolvimento da empresa e é de
extrema importância que se encontre métodos para captar e reter talentos para a organização.
Buscar os colaboradores mais competentes e qualificados do mercado de trabalho e mantê-los,
daí surge a necessidade de motivação nas organizações.
A maioria das empresas nos últimos anos reconhece a necessidade de manter seus funcionários
motivados para que possam atingir sempre os melhores resultados.
O importante é saber em que ramo você atua, e qual as características dos seus funcionários,
para levantar o que é motivador para cada um deles.
As organizações que investem nos funcionários como o maior recurso, deve-se atentar em
atitudes que motivam esses colaboradores, tais como:
Para esse autor, existem alguns procedimentos e atitudes para estimular positivamente os
funcionários:
Permita horários flexíveis: muitas funções não precisam ser realizadas estritamente
no horário comercial. Seus funcionários serão muito gratos se tiverem flexibilidade para
realizar outras atividades pessoais durante parte do dia, e administrar seu tempo
conforme suas possibilidades.
Permita o trabalho remoto: da mesma forma, há atividades que podem ser realizadas
na casa do funcionário. Uma conexão à internet em banda larga não tem um custo alto,
e ferramentas de colaboração à distância estão cada vez mais elaboradas (e baratas).
Muitos profissionais darão preferência a sua empresa pelo fato de permitir trabalho
remoto, mesmo que seja somente durante alguns dias da semana.
Avalie regularmente o desempenho dos funcionários: defina um processo regular de
avaliação do trabalho de cada um, e dê um feedback claro e objetivo sobre os pontos
fortes e os que precisam de melhoria. Os bons profissionais verão isto como algo muito
positivo, já que sempre perseguem o aperfeiçoamento de suas atividades.
Estimule os funcionários a realizar tarefas variadas: a palavra chave aqui é estimule
(não obrigue). Deixe claro que os objetivos desta iniciativa são o aumento do
conhecimento de cada um e a redução da monotonia na função.
Permita que os funcionários ajustem, decorem e melhorem sua área de trabalho:
não imponha regras rígidas de organização e estética. Se cada um criar seu próprio
espaço de trabalho (dentro de certos limites), se sentirá mais à vontade durante o dia e
a produtividade aumentará.
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Diante dessas alternativas, propostas por Minicucci (1995), fica claro que o respeito às pessoas
não está relacionado à visão antiquada da teoria humanística, mas sim, ao processo constante
de respeito à individualidade de cada um, do estímulo ao funcionário para que ele tenha
consciência de si mesmo, para que ele busque o autoconhecimento e, também o
estabelecimento de metas e regras transparentes da organização como, por exemplo, as
alternativas que foram propostas nesse capítulo, que estimulam positivamente um profissional.
Conclusão
Num ambiente econômico global e competitivo, torna-se urgente atuar em consonância, num
contexto organizacional capaz de manter o equilíbrio, entre a incerteza e a insegurança
econômica. As organizações devem proporcionar segurança e confiança aos trabalhadores,
para que estes continuem a garantir um desempenho elevado e eficaz, contribuindo assim para
elevar a performance organizacional.
A chave do sucesso para um elevado desempenho das organizações está na congruência entre
os elementos da organização, principalmente entre a estratégia, a estrutura, as pessoas e a
própria cultura organizacional.
Conclui-se que, apesar de existirem várias definições dos conceitos e diferentes teorias de
diversos autores relativas ao mesmo tema, o objetivo final é similar, ou seja, fazer com que os
trabalhadores se sintam satisfeitos e motivados no seu local de trabalho e, na realização das
tarefas inerentes à função que desempenham, contribuindo de forma decisiva para o aumento
da performance da organização.
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Referências bibliográficas
CUNHA, Miguel Pina e; REGO, Arménio; CUNHA, Rita Campos e; CARDOSO, Carlos
Cabral. Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. Editora RH, 6ªedição, 2007.
Psicodinâmica da vida organizacional: Motivação e Liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.