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INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2
OBJECTIVOS..................................................................................................................................2
Teoria X e Teoria Y........................................................................................................................3
Teoria das necessidades-Maslow.................................................................................................3
3.1 Factores motivacionais, segundo Maslow:.............................................................................3
Teoria dos dois fatores.................................................................................................................4
4.1 Factores higiênicos, segundo Herzberg..................................................................................4
4.2 Fatores motivacionais, segundo Herzberg.............................................................................4
Teoria de necessidades de McClelland.........................................................................................5
6.1 Estágios de desenvolvimento do grupo..................................................................................6
6.2 Relações entre grupos e equipes............................................................................................7
Teoria da equidade......................................................................................................................8
CONCLUSAO.................................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade expor as principais teorias elencadas ao longo de
décadas sobre a questão motivacional para o ser humano, traçando um paralelo entre
esses dois assuntos. O trabalho sempre foi para o homem um meio de subsistência, em
qualquer parte do globo, desde os primórdios. Porém, essa relação foi se estreitando
com o desenvolvimento da cultura humana e a introdução dos princípios comerciais e
econômicos que culminaram no grande sistema capitalista. Com o surgimento das
indústrias e da produção em escala, a relação homem-trabalho, ganhou nova conotação,
o homem passou a ser mão de obra na indústria e passou a trabalhar pela recompensa
salarial. Muitos são os factores que influenciam o desenvolvimento de uma organização
Factores como tecnologia, equipamentos, maquinários, matéria prima, mão de obra são
alguns dos elementos fundamentais para que haja processo produtivo e
consequentemente alcance de metas e lucros. Sendo o recurso “homem” fundamental no
processo industrial, logo surgiram estudiosos e suas teorias para a questão. As teorias
motivacionais surgiram como base ao estudo das necessidades humanas, preconizada
por Maslow e sua famosa pirâmide das necessidades, e culminou no que hoje é
conhecido por “qualidade de vida no trabalho”. Atualmente, o trabalho vai muito além
da função de subsistência para o homem, é o meio pelo qual ele molda sua vida,
interage socialmente, exerce sua personalidade, e muito mais, pois afinal é onde ele
passa um terço do seu dia. Diante deste contexto as empresas precisam ir além de ter
grandes tecnologias disponíveis, inovações e produtos que atendam às suas demandas, é
preciso que o foco competitivo esteja voltado para o ativo intelectual, ou seja, é preciso
ter os colaboradores como principal diferencial e como um recurso estratégico. Porém é
preciso ter boas técnicas para manter as boas contratações. Desta forma ambos os lados
saem ganhando, a empresa retém os melhores talentos e os funcionários têm motivação
para exercer suas atividades, além de uma boa qualidade de vida no trabalho.
OBJECTIVOS
Teoria X e Teoria Y
Douglas McGregor propôs duas visões distintas do ser humano: uma basicamente
negativa, chamada Teoria X, e outra basicamente positiva, chamada Teoria Y. Depois
de observar o modo como os gestores tratavam seus funcionários, McGregor concluiu
que a visão que, de acordo com as teorias, eles têm da natureza dos seres humanos
baseia-se em certos conjuntos de premissas e que tendem a moldar o próprio
comportamento em relação aos funcionários. Conforme a Teoria X, os gestores
acreditam que os funcionários não gostam de trabalhar e devem ser orientados ou até
coagidos a fazê-lo. Diferentemente, de acordo com a Teoria Y, os gestores presumem
que os funcionários podem achar o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se
divertir e, portanto, a pessoa mediana pode aprender a aceitar ou até a buscar o exercício
de responsabilidades.
Para entender a Teoria X e a Teoria Y mais profundamente, pense na hierarquia de
Maslow. A Teoria Y supõe que as necessidades de nível superior são as dominantes.
McGregor, pessoalmente, acreditava que as premissas da Teoria Y eram mais válidas
que as da Teoria X. Assim, propôs que ideias como a do processo decisório
participativo, das tarefas desafiadoras e de muita responsabilidade, bem como um bom
relacionamento de grupo, maximizariam a motivação dos funcionários. Infelizmente,
não existem evidências de que as premissas de nenhuma das teorias sejam válidas, nem
de que a aceitação das premissas da Teoria Y e a alteração do comportamento individual
de acordo com ela resultem em um funcionário mais motivado. As teorias de
comportamento organizacional precisam ter respaldo empírico antes de podermos
aceitá-las. Tal suporte empírico seria necessário à Teoria X e Teoria Y da mesma
maneira que acontece com as teorias de hierarquia de necessidades.
3. Teoria das necessidades-Maslow
Frederick Herzberg em 1959 em seu livro: “The motivation to work”, aponta um estudo
feito com trabalhadores do sector industrial de Pittsburgh. O interessante desta teoria é
que diferentemente da teoria de Maslow que considera a questão motivacional como um
todo, aqui se tem um enfoque voltado à motivação no campo empresarial. Através de
entrevistas com esses funcionários ele buscou descobrir o que causava a satisfação e a
insatisfação, chegando à conclusão de que existem dois fatores diretamente ligados à
questão motivacional, sendo eles: Os fatores “motivacionais” propriamente ditos, que
provocam a satisfação, são fatores intrínsecos e os fatores “higiênicos” que seriam os
mais básicos, sua presença não necessariamente causa motivação, mas sua falta gera
insatisfação, são fatores extrínsecos ou ambientais.
4.1 Factores higiênicos, segundo Herzberg.
Vantagens
O modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo caracteriza um processo que
tem cinco etapas diferentes e vantajosos destacando:
O estágio da Formação, é caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre os
propósitos do grupo, sua estrutura e liderança. Os membros estão ‘reconhecendo o
terreno’ para descobrir quais comportamentos são aceitáveis no grupo.
O estágio da tormenta é aquele dos conflitos dentro do grupo. Os membros aceitam a
existência do grupo, mas resistem aos limites impostos à individualidade. Além disso,
existe um conflito sobre quem controlará o grupo.
O terceiro estágio de normalização é aquele em que se desenvolvem os relacionamentos
mais próximos e o grupo passa a demonstrar coesão, completa-se quando a estrutura do
grupo se solidifica e assimila um conjunto de expectativas comuns que definem qual
deve ser o comportamento correcto de seus membros;
O estágio do desempenho, a estrutura, é totalmente aceito. A energia do grupo
transferiu-se do esforço voltado ao conhecimento e à compreensão mútuos de seus
membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada. Para os grupos
permanentes de trabalho, o desempenho é o último estágio do desenvolvimento.
O estágio da interrupção prepara o grupo para sua dissolução, das comissões
temporárias, equipes, forças – tarefa e grupos similares, que possuem determinada tarefa
a cumprir.
O alto desempenho já não é mais a prioridade máxima. Todas as atenções voltam-se
para a conclusão das actividades. Alguns membros do grupo se mostram optimistas,
confiantes em suas realizações, ao passo que outros se mostram abatidos, sentindo a
perda da camaradagem e da amizade que nasceu no convívio com o grupo. Muitos
analistas do modelo de cinco estágios acreditam que um grupo se torna mais eficaz na
medida em que passa pelos quatro primeiros estágios do seu desenvolvimento.
Desvantagens
Outro problema com relação ao modelo de cinco estágios, em termos da compreensão
do comportamento relacionado ao trabalho, é que ele ignora o contexto organizacional.
Os estudos indicam que eles possuem uma sequência de acções (ou inacções) própria:
O primeiro encontro serve para determinar a direcção do grupo; Segue-se uma primeira
fase de inércia; Uma transição acontece no final desta fase, exactamente quando o grupo
já gastou mais da metade do tempo alocado para seu funcionamento; A transição inicia
mudanças importantes; Uma segunda fase de inércia segue-se à transição; O último
encontro do grupo é caracterizado por actividades marcadamente aceleradas. Esse
padrão é chamado modelo de equilíbrio pontuado.
O primeiro encontro determina a direcção do grupo. Um esboço dos padrões
comportamentais e das premissas que orientarão a abordagem do projecto emerge nessa
primeira reunião. Esses padrões duráveis podem surgir nos primeiros momentos de vida
do grupo. Uma vez determinada, a direcção do grupo é solidificada e é pouco provável
que seja reexaminada durante a primeira metade da vida do grupo. Esse é um período de
inércia, o grupo tende a manter-se parado ou preso a um plano de acção fixo. Mesmo se
novas percepções desafiarem os padrões e premissas originais, o grupo é incapaz de
reagir a elas.
6.2 Relações entre grupos e equipes
Grupos e equipes não são a mesma coisa. Um grupo de trabalho é aquele que interage
basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro
em seu desempenho na área de responsabilidade. Os grupos de trabalho não têm
necessidade nem oportunidade de se engajar em um trabalho colectivo que requeira
esforço conjunto. Assim, seu desempenho é apenas o somatório das contribuições
individuais de seus membros. Não existe uma sinergia positiva que possa criar um nível
geral de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais. Uma equipe
de trabalho, por sua vez, gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os
esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma de suas
contribuições individuais.
Essas definições ajudam a esclarecer por que tantas organizações recentemente
reestruturaram seus processos de trabalho em torno de equipas. Os gestores buscam uma
sinergia positiva que permita à organização melhorar seu desempenho. O uso extensivo
das equipes gera o potencial para uma organização aumentar seus resultados sem
necessidade de aumentar os investimentos.
Teoria da equidade
CONCLUSÃO