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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA – FACITE

RESENHA CRITICA

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

SANTA MARIA DA VITORIA -BA

2019
FERNANDA MARIA

RESENHA CRITICA

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

TRABALHO APRESENTADO PARA OBTENÇÃO

DE NOTA DA DISCIPLINA, PSICOLOGIA

APLICADA À ADMISTRAÇÃO DO 2º SEMSTRE

2019.2

ORIENTADOR PROF: MANUELA MARTA

SANTA MARIA DA VITORIA – BA


Para uma empresa ter êxito em suas atividades e ocupar um papel de destaque
perante todos os seus objetivos, seus colaboradores assim como seus
administradores precisam estar motivados a querer evoluir a querer desempenhar
seus serviços com extremam maestria e dedicação. Seguindo por essa linha logica,
logo encontra uma maneira de torna-los mais motivados com a função que
desempenham na organização, leva a uma melhora significativa em todos os
setores, elevando a empresa a outro patamar.

Ao final do século XX, o que os empregadores esperam de seus empregados, era


somente que eles exercessem suas funções a qual foram designados,
obedientemente, seguindo rigidamente todas as suas ordens e comandos e ao
empregado cabia o pensamento de apenas ter o salário ao final do mês sem tem um
vínculo afetivamente com a empresa. Diante de vários estudos e teorias, muito foi se
modificado destes pensamentos primitivos e pode-se ter uma evolução tanto no
profissional como na empresa. Hoje esperasse que o funcionário seja proativo e
criativo nas suas funções, buscando sempre soluções mais eficientes para
adversidades encontradas constantemente em seu ambiente de trabalho, tendo o
entendimento de não repetir soluções pífias já introduzidas para tentar solucionar
problemas mais antigos.

Em 1943 Abraham Maslow, trouxe consigo suas ideias sobre motivações no


ambiente de trabalho, na foram da sua Teoria das Necessidades “ Se baseia muito
na experiência clínica do autor e tem como suposição que as necessidades
humanas tem origem biológica e estão dispostas em hierarquia” diante disso nossa
percepção nos leva a interpretar de forma que, para que nossas necessidades
superiores sejam atendidas satisfatória mente, primeiramente precisamos trabalhar
as nossas necessidades inferiores que seriam nossas necessidades fisiológicas e de
segurança, tendo como necessidades superiores as de Auto estima, necessidades
sociais e auto realização.

Diante das Ideias de Maslow, gerou-se um estopim, abrindo caminho para vários
outros teóricos se manifestarem e exporem suas ideias a respeito da motivação
principalmente no ambiente organizacional, talvez por ser onde observaram que
tinham um déficit mais significante e gritante, perante todo abuso feito pelos
empregadores.
Em 1953 foi a vez de McClelland elaborar a sua própria teoria das necessidades
também considerando as necessidades como algo biológico, porém não
hierárquicas as dividindo em 3 classes Poder, afiliação e realização cada um se
relacionando umas com as outras tendo variáveis de intensidades relacionados a
fatores psicológicos e sociais a que o algo foi exposto durante a vida.
Posteriormente em 1959 Herzberg, Mausner e Snyderman chegaram com a teoria
Bifatorial tendo como princípio dois conjuntos de fatores variando em dois continuun
independentes, que são os fatores higiênicos, que seriam os estados de insatisfação
e não insatisfação e os fatores motivadores variando entra satisfação e não
satisfação, chegando ao entendimento que o inverso de satisfação não seria a
insatisfação e sim a não satisfação, valendo o mesmo para a insatisfação.

McGregor em 1960 veio com as teorias “X” e “Y” dois conceitos antagônicos dando
uma direção para a relação entre empregado e empregador, abordando dois perfis
distintos de colaboradores, comportamentais e personalidade. Primeiro perfil é o
colaborador preguiçoso, sem ânimo para o trabalho e sendo a segunda o funcionário
que gosta de assumir a responsabilidade, sempre indo de encontro com a mesma.
Na a teoria “X” primeira a ser formulada diz que: “ O homem tem aversão ao
trabalho; precisa ser controlado e punido para que se esforce e cumpra os objetivos
organizacionais; assim como evita a responsabilidade, pois está interessado apenas
na sua segurança pessoal e financeira” ignorando os estudos da motivação feitos
por Maslow e a teoria “Y” trouxe um pensamento menos agressivo, levando mais em
conta os estudos de Maslow, onde os princípios eram que o trabalho poderia ser
tanto uma fonte de satisfação ou de punição, reconhecendo que o desempenho
humano no ambiente de trabalho é um problema de natureza gerencial.

O ser humano em si sem uma motivação para alcançar seus objetivos, pode parece
algo positivo para pessoas acomodadas, sendo nesse ponto que se enganam. A
Motivação geralmente é exemplificada como uma força psicológica, impulsos,
desejos, necessidades ou intenções. Podemos relacionar todos esses pontos como
sair do ócio, sair para a ação e não em ficar parado esperando tudo ao seu redor
seguir o fluxo “natural”.

A todo momento estamos buscando ou inventando algo novo para se fazer, nos
propondo sempre novos objetivos. Logo para atingirmos estes objetivos, precisamos
algo que nos impulsiona, nos faça sair na inercia e ir para ação, passando por cima
dos obstáculos.

Em Salanova; Hontangas; Peiró, 1996, p.2016 é passado que:

“A motivação como processo psicológico básico pode ser definida


como uma ação dirigida a objetivos, sendo autorregulada, biológica
ou cognitivamente, persistente no tempo e ativada por um conjunto de

necessidades, emoções, valores, metas e expectativas”

A leitura do capítulo 4 do livro Psicologia, Organizações e trabalho no Brasil escrito


por José Carlos Zanelli, podemos entender claramente com todas historicidades de
teóricos como surgiu todos os conceitos motivacionais e toda a sua aplicabilidade
podendo ser trabalhada e estudada de diversas formas e a sua importância para
todas as empresas sendo essencial para o crescimento da mesma e do crescimento
profissional de funcionários e colaboradores, melhorando de forma satisfatória os
resultados obtidos em todos os setores, porém como foi lido, é um processo lento e
gradativo que depende de vários fatores para se concretizar, como situações
emocionais e psicológicas de cada um.

Referencias:

Psicologia, organizações e trabalho no Brasil / Zanelli, José Carlos; Borges –


Andrade, Jairo Eduardo; Bastos, Antonio Virgílio Bittencourt. – 2ed. – Porto Alegre:
Artmed, 2014.

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