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Desvendando

armadilhas
satanicas
pedagógicas nos entretenimentos
infanto-juvenis

Eliezer Vieira de Carvalho


Desvendando
asarmadilhas
satânicas
pedagógicas nos entretenim entos
infanto-juvenis

Eliezer Vieira de Garvaliio


DESVENDANDO AS ARMADILHAS SATÂNICAS
PEDAGÓGICAS NOS ENTRETENIMENTOS
IN FAN TO JUVENIS

Copyright © Editora Betei


«

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9610/98. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sob
quaisquer meios (eletrônico, fotográfico e outros).
O conteúdo original da obra é de total e exclusiva
responsabilidade do autor.

S obre o l iv r o

C a t e g o r ia : Educação Cristã

2a E d i ç ã o - Novem bro 2009


T ir a g e m : 1.000 e x e m p l a r e s

C apa: Gabriel Joaquim


E d i t o r a ç ã o : Carlos Castelões
F o r m a t o : 14 x 21 cm

E d it o r a B etel:
Rua Carvalho de Souza, 20 - Madureira - RJ
Site: www.editorabetel.com.br
Telefone: (0xx21) 3575-8900

I m presso no B r a s il / P r in t e d in B r a z il - Rio de Ja n e i r o
Sum ário

Apresentação................................................................ 05

Agradecim entos........................................................... 07

Sinopse......................................................................... 09

Introdução.................................................................... 11

Capítulo 01

As estruturas físicas e mentais que possibilitam

a aprendizagem............................................................ 13

Capítulo 02

Abordagem pedagógica do ensino-aprendizagem

pelos teóricos da Educação: Jean Piaget, Vygotsky e

Helen Bee......................................................................19

Capítulo 03

Período em que melhor se dão as aprendizagens no

desenvolvimento da criança......................................... 27
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n ís

Capítulo 04

Músicas de roda cantadas até a década de 80 e suas

mensagens negativas................................................ 31

Capítulo 05

As novas formas de entretenimento que podem excluir

Deus da mente e do coração de nossas crianças........... 39

Capítulo 06

O clamor pela paz e a propagação do mal pelas mídias

eletrônicas..................................................................... 65

Capítulo 07

O que podemos extrair da Bíblia para ensinar aos

nossos filhos?................................................................ 71

Bibliografia....................................................................77

-4-
A presen tação

Q U A N D O RECEBI os originais para proceder à


revisão do texto, logo percebi que esta se tratava de uma
im portante obra para quem leva a sério as questões
espirituais,.. __ _

Falar de batalha espiritual nunca foi fácil. Além disso,


nunca deu ibope. O assunto é polêm ico, controverso e
divergente. Regra geral, nossos autores e pregadores têm
preferido temas que tratam de bênçãos, promessas, heranças,
vitórias, etc. N a contram ão dessa realidade, batalha
espiritual é um tema que envolve: dúvidas, medos, tabus
e, geralmente, muita desconfiança.

Com a coragem de quem sabe muito bem para o quê


foi chamado, e com a autoridade acadêmica conferida pelo
conhecimento pedagógico necessário, o Pastor Eliezer de
Carvalho aborda assuntos que, por mais que já tenham sido
tratados por outros, nunca se esgota e, por isto mesmo, cabe
muito bem na demanda de nossas reflexões.

O trabalho é fruto de muita pesquisa e está longe de


se pretender unânime. Meu desafio é, tão somente, o de
encorajá-lo a ler a publicação proposta. Permita-se apreciar
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j u v e n is

o material; compare-o com outras fontes; concorde, discorde


e acorde! A única coisa que você não pode fazer é manter-
se indiferente.

Batalha espiritual é assunto de vida ou morte. Informe-


se e proteja-se com as armas que estão disponíveis e são
apresentadas neste livro. Afinal, é a sua segurança (e a de
sua família) que pode estar em jogo!

Boa leitura! E boa batalha!

Giovani Corrêa
A gradecim entos

lDEÇO A DEUS pela oportunidade de contri­


buir para o fortalecimento das bases espirituais da vida de
nossas crianças, que serão os futuros líderes espirituais de
suas famílias e de nossas Igrejas. Deus sabe como esperei
por esse momento que agora está sendo concretizado.

A gra d eço aos meus filhos, Rafael e Rebeca que


passaram alguns momentos tentando vislumbrar uma capa
para este livro e a brilhante criatividade idealizada pela
Rebeca.

Agradeço também pela vida de minha esposa, Patrícia


dos Santos A. Carvalho, pois ela foi quem me incentivou a
escrever sobre o assunto; isto porque nas suas aulas de
Escola Dominical já vinha alertando as crianças sobre a forte
massificação do ensino de halloween no Sul do Brasil.

Quero também deixar testemunhado que o Senhor


usou a minha esposa para falar com uma professora de uma
escola particular de Florianópolis sobre o halloween e,
depois que a diretora tomou conhecimento detalhado de
sua origem, este assunto foi completamente abolido de sua
programação. Isto é motivo de engrandecer ao Senhor, pois
D esvendando as a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s nos e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

Ele conta conosco para a divulgação de sua Palavra.

Agradeço também pela vida do meu Pastor Presidente,


Abner de Cássio Ferreira, que acreditou na possibilidade
desse trabalho ser de grande valia para a família cristã,
dando apoio ao seu lançamento.

A o Senhor Jesus seja a honra, a glória e o louvor pelos


frutos espirituais que serão produzidos nas crianças e nas
famílias de nossas Igrejas, através dessa mensagem.

O autor
Sinopse

ESTE L IV R O TE M o propósito de esclarecer como


acontece o aprendizado das crianças dentro de sua faixa
otária e mostrar como o reino das trevas explora os saberes
pedagógicos para incutir em nossas crianças diversas
mensagens deformadoras de caráter; isto de modo atraente
e divertido.

A tática maligna é sutil e inteligente e muitos pais não


se dão conta de que podem cair facilmente na emboscada
pedagógica satânica. Com isso, muitos desses pais acabam
consentindo que seus filhos participem de brincadeiras,
desenhos, jo g o s e outros entretenim entos que estão
recheados de práticas diabólicas, tornando-os suas presas.

Por essa razão, este conteúdo tem o propósito de alertar


a mente e o coração de pais e filhos para que não caiam nas
armadilhas satânicas pedagógicas que têm como alvo as
crianças, isto por meio dos símbolos, desenhos, brinquedos,
músicas, revistas e jogos.
Introdução

S E N TIN D O A NECESSIDADE de abordar assuntos


sobre as diversas maneiras que pedagogicamente têm um
alto p o d er de influ ên cia n egativa para as crianças,
adolescentes e jovens, tais como: o satanismo divulgado por
meio de sím bolos, dos desenhos, da música, dos
brinquedos, dos livros/revistas e dos jogos, propus-me a
escrever com o intuito de orientar professores e alunos da
Escola Dominical que pertencem a igrejas que professam
|esus Cristo como Salvador.

Nesses assuntos, trago a contribuição do biólogo Jean


I'iaget, do filósofo e sociólogo Vygotsky, da psicóloga Helen
Bee e da pesquisa do professor Nelci Barros sobre as cantigas
de roda. Outros levantamentos foram feitos por pesquisa
na Internet, temas abordados em palestras e observações
recentes por meio da mídia. Cremos que esta abordagem é
esclarecedora, além de se constituir em poderosa ferramenta
contra as investidas malignas. Tais reflexões irão contribuir
para destruir as fortalezas do adversário na vida daqueles
que são chamados e escolhidos por Deus para serem
exemplos dos fiéis na terra.
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s nos e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

Que Deus vos abençoe por meio deste trabalho, com


esclarecim ento e libertação, além das orientações
pedagógicas de grande valia na área educacional.

Pastor Eliezer V. de Carvalho

- 12 -
C apítulo 1

A s estruturas físicas e m entais


que possibilitam a aprendizagem

.
P A R A IN IC IA R ESTE assunto, abordaremos alguns
aspectos da pedagogia, pois trata-se de como ensinar as
nossas crianças a não caírem na armadilha de satanás. Vamos
fazer um acompanhamento de forma seqüencial sobre a
prática pedagógica.

O que preciso saber como educador para conduzir o


ensino e a aprendizagem?

. • Conhecer as leis do ensino e da aprendizagem

1. Leis do Ensino: São leis da teoria e da prática


educacionais, utilizadas pelo professor para criar condições
ideais para que o aluno aprenda o que se ensina.
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j d v e n is

2. Leis da A p re n d iz a g e m : São p rin cíp io s da


assimilação e retenção do ensino por parte do aluno. Essas
leis funcionam por meio dos sentidos físicos do ser humano,
comandados pelo cérebro.

Os processos da aprendizagem se dão:

a) Nos sentidos psicofísicos


b) Na mente

Seqüências de aprendizagem nos sentidos:

a) Psicofísicos
• O órgão de determinado sentido é o receptor dos
estímulos externos
• O nervo desse sentido é o transmissor dos estímulos
recebidos
• O cérebro é o receptor e intérprete dos estímulos

b) N a mente
• Percepção: é a id e n tifica çã o de p ercep ções
semelhantes, resultantes de uma “ideia geral” .
• Juízo: é uma comparação de ideias.
• Raciocínio: é uma comparação de juízos, geralmente
conhecida como conclusão.

O que é ensinar?
«-*
E levar o aluno a construir, por meio de reflexões, que
p roveito pode tirar do assunto abordado pela prática
pedagógica. O professor trabalha com a mente do aluno,
dirigindo-a no processo da aprendizagem.
C a p ít u l o 1

O que é aprender?

É quando o aluno pensa e age por si próprio, sob


orientação prévia.

Conceitos básicos da Educação secular e espiritual:

a) Toda criatura normal é:


• Fisicamente imatura: precisa crescer
• Mentalmente ignorante: precisa aprender

b) Aplicação espiritual (Jo 3.5). Todo cristão novo na


fé é:
• Fisicamente imaturo: precisa crescer (II Pe. 3.18)
• Mentalmente ignorante: precisa aprender (Mt. 11.29)

A importância do aprendizado, por meio dos sentidos,


nos deixa os seguintes legados:
1. Aprende-se 20% do que se ouve. Deve-se atentar
para a importância da dicção do professor. Recomenda-se
i isar de forma técnica uma variação de intensidade de voz,
de modo que fique agradável ao ouvinte. Já o aprendiz deve
fitar o olhar direto em quem fala.
2. Aprende-se 90% do que se fala. Ex.: perguntas com
respostas, recitar o que foi memorizado, discussão orientada,
exposição ou preleção e leitura.
3. Aprende-se 90% do que se faz ou do que se pratica
em grupo. Ex: cânticos, marchas, provas, testes, trabalhos
manuais, desenhos, pesquisas, redações, mapas, etc. Um
aluno aprende, de fato, quando “fa z” o exercício proposto
no livro. Um exemplo disso é a aplicação prática em forma
de repetição, que ajuda no ap rim oram en to (m étod o
orientado pela Bíblia para os filhos não se desviarem quando
crescerem).

- 15 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s i n f a n t o - j i :v e n i s

4. Vejamos o quanto se aprende (numa escala de 0 a


100%), referente a ver e examinar:
4.1. Aprende-se 30% do que se vê. (A iluminação tem
grande importância no local da aprendizagem, assim como
a arrumação das cadeiras no local de estudo). Jesus deixou
um exemplo a ser seguido em Mt. 11.29: “Tomai sobre vós
o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde
de coração; e achareis descanso para as vossas almas” .
4.2. Aprende-se 70% do que se examina. Carateriza-se
por acompanhar com detalhe o que se ouve, o que se fala e
o que está escrito. Fazendo isto minuciosamente as dúvidas
serão dirimidas.

Aprendizagem que acontece por estímulos

• Quando motivado, estimulado psicologicamente,


para um futuro melhor.
• Quando precisa.
• Para os projetos de agora.
• Quando examina / investiga (70%). Nesta prática,
percebe-se uma melhor estratégia para vencer o mundo,
principalmente quando se descobre o que está implícito e
explícito no que está sendo ou foi examinado.
• Quando há interesse. A qu i o professor tem papel
importante na motivação.
• Quando ora. Ensina-nos a submissão à vontade de
Deus.

O ensino chega à mente por meio de 6 canais:

- Visão
- Audição
- Olfato
- Paladar
C a p it u l o 1

- Tato (o contato com qualquer parte do corpo)


- Cinestesia (sentido muscular)

Todo estímulo recebido provoca na alma uma reação


ou reflexo, o que resulta em nosso comportamento diário.

O ensino chega à mente humana, por meio de:


a. Sentidos físicos
b. Inspiração divina
c. Revelação divina

Alguns meios de reter a atenção (orientações


pedagógicas)
• Uma boa imagem.
• Movimentos discretos (quando o público-alvo são
os adultos).
• Movimentos freqüentes (quando o público-alvo são
as crianças).
• Cores (suaves para adultos e “vivas” para crianças
até 8 anos).
• Boa dicção.
• Boa apresentação pessoal (imagem).
• Uso de fantoches para crianças até 9 anos.
• Mensagens de ensinamento por meio de cânticos
(para crianças de 7 anos em diante).
• Canções curtas de fácil assimilação e retenção (para
crianças até 7 anos - período em que a formação do caráter
está sendo completada; fase apropriada para se ensinar os
valores do nosso Deus).

- 17-
Capítulo 2

Abordagem pedagógica do
ensíno-aprendizagem pelos teóri­
cos da Educação: Jean Píaget,
Vygotsky e Helem Bee

APÓS CONHECER as estruturas físicas e mentais que


possibilitam a aprendizagem, iremos mostrar a abordagem
do ensino-aprendizagem por alguns teóricos da Educação.
{wk-

2.1. O que o biólogo Jean Piaget nos deixou por meio
de pesquisa sobre o período em que ocorre o
desenvolvimento motor, verbal e mental da criança?
Vejamos:

0 a 2 anos - Período Sensório-Motor: A ausência da


função semiótica é a principal característica deste período.
A inteligência trabalha por meio das percepções (símbolos)
e das ações (motor) do próprio corpo. É chamada de

-19-
D e s v e n d a n d o a s a r m a d ilh a s s a tâ n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in fa n t o - ju v e n is

inteligência prática. Sua linguagem é caracterizada pela


repetição de sílabas até a formação de palavras. Sua conduta
social neste período é de isolamento e indiferença (o mundo
pertence à criança).

2 a 4 anos - Período Simbólico. Neste período surge a


função semiótica que permite o surgimento da linguagem,
do desenho, da imitação, da dramatização, etc.; podendo
criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação. É o
período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico. A
linguagem é caracterizada por um monólogo coletivo, ou
seja, todos falam ao mesmo tempo, sem que respondam a
argumentação uns dos outros. Sua socialização é vivida de
forma isolada, mas dentro do coletivo.

4 a 7 anos - Período Indutivo: Este período é a “idade


dos porquês” , em que o indivíduo pergunta o tempo todo.
Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia
sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado
no seu próprio ponto de vista. Quanto à linguagem, não
mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar
sua resposta às palavras do companheiro.

7 a 11 anos - Período Operatório Concreto. Neste


período, a criança torna-se mais comunicativa. As palavras
tornam-se instrumentos do processo do pensamento. Passa
a perceber que é membro de uma sociedade e que as tarefas
realizadas em conjunto se revestem de maior significado.
Nesta fase, argumenta bastante com outras crianças e não
tanto com os adultos. O argumento tende ser em voz alta e
de form a agressiva. Os jo g o s são co letiv o s e menos
individualistas. Mantém desejo de regras definidas para
regular o jog o ; alim enta tam bém um forte desejo de
competição.
C a p ít u l o 2

11 anos em diante - Período Operatório Abstrato:


Corresponde à fase do pensamento lógico-matemático. E
quando o in d ivíd u o está apto para calcular uma
probabilidade, libertando-se do concreto em proveito do
interesse orientado para o futuro. A linguagem se estabelece
a partir de discussão para se chegar a uma conclusão. Sua
organização grupai pode estabelecer relações de cooperação
e reciprocidade.

O que seria o jo g o simbólico para a criança?

O jogo simbólico é a representação corporal do


imaginário e, apesar de nele predominar a fantasia, a
atividade psicomotora exercida acaba por prender a criança
à realidade. Na sua imaginação, pode m odificar sua
vontade, usando o “ faz de conta” quando expressa
corporalmente as atividades; precisa respeitar as atividades
concretas e as relações do mundo real. Nesta fase, a criança
internaliza no imaginário um mundo de fantasia de tudo
que foi captado por meio da imagem. A partir do Período
Indutivo (4-7 anos), o mundo do imaginário e da fantasia
dá lugar à diminuição de atividades centradas na própria
criança, adquirindo uma socialização crescente.

N a pré-escola, o raciocínio lógico ainda não é


suficiente para que a criança dê explicações coerentes a
respeito de certas coisas. O poder de fantasia ainda
prevalece sobre o poder de explicar, ficando claro que, pelo
jogo simbólico, a criança exercita não só a capacidade de
pensar, ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas
também suas habilidades motoras.

-2 1 -
D e s v e n d a n ik ) a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

Piaget descreve 4 estruturas básicas dos jo go s


simbólicos desenvolvidos pela criança, até que ela saia do
im aginário/fantasia. São elas: jo g o de exercício, jo g o
simbólico-dramático, jogo de construção e jogo de regras.

Algu m as observações de Piaget na pesquisa da


inteligência infantil:

• A criança se desenvolve a partir de estímulo do meio.


• A criança que resolve problemas vê sua inteligência
florescer.
• A criança possui uma lógica mental que difere da
lógica do adulto.
• Trabalha a partir do erro como a grande descoberta.
• O conhecimento se forma e evolui através de um
processo de construção e reconstrução sobre a realidade que
a cerca.
• A criança é concebida como um ser dinâmico, que a
todo m om ento interage com a realidade, operando
ativamente com objetos e pessoas. Essas interações com o
meio fazem com que a criança construa estruturas mentais
e adquira maneiras de fazê-las funcionar.

2.2. Pode o brinquedo influenciar na formação? O que


d iz o teórico da Educação L ev S. V ygotsky sobre esse
assunto?

Para V ygotsk y, a criança capta os conceitos


transmitidos pelo brinquedo e internaliza-os para, em
seguida, personalizá-lo. O seu imaginário funciona como
uma incubadora de ideias. O desenho ou o brinquedo
funciona como um cavalo de troia, que sutilmente faz uma
sabotagem ideológica. Assim acontece com o livro, o
desenho e o brinquedo, todos funcionam como uma
C a p ít u l o 2

mensagem (um meio de comunicação) entre o adulto e a


criança. O que possui a experiência passa ao outro que não
tem, o objetivo é claro: transmitir ideias para a criança.

Não podemos ignorar as necessidades da criança e os


incentivos que são eficazes para colocá-las em ação, nunca
seremos capazes de entender seus avanços de um estágio
de desenvolvimento para outro, porque todo avanço está
conectado a uma mudança acentuada nas motivações,
tendências e incentivos. Precisamos trabalhar com essas
orientações e não ceder brechas para o inimigo, pois satanás
tem utilizado desenhos e brinquedos com o objetivo de
destruir as bases espirituais de nossas crianças,
distanciando-as de Deus.

Que legado Vygotsky deixou para a Educação infantil,


analisando o papel do brinquedo na Educação?

• A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-


relacionados desde o primeiro dia de vida da criança.
• O aprendizado deve ser combinado de alguma
maneira com o nível de desenvolvimento da criança.
• Existem dois níveis de aprendizado: o real e a zona
de desenvolvimento proximal.
• A criança que, mesmo depois de orientada, não
consegue resolver um problema sozinha, ainda não sofreu
o desenvolvimento mental.
• Tudo que uma criança é capaz de desenvolver dentro
do seu círculo de desenvolvim ento já completado é
chamado de desenvolvimento real.
• Nem todas as crianças de mesma idade cronológica
têm a mesma idade mental: logo, é preciso compreender a
zona de desenvolvimento proximal.
• Zona de Desenvolvimento Proximal - é a distância

- 2 3 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t q -j ü v e n ís

entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma


determinar através de solução independente de problemas
e o nível de desenvolvim ento potencial, determinado
através de problemas sobre a orientação de um adulto ou
em colaboração com companheiros mais capazes.
• O nível de desenvolvim ento real caracteriza o
desenvolvimento mental retrospectivamente; enquanto que
a zona de desen volvim en to proxim al caracteriza o
desenvolvimento mental prospectivãmente.
• Conclui-se que, após atingir tal desenvolvimento
(que é a zona proxim al), a criança adquire “ bom
aprendizado” , progredindo no desenvolvimento. Quando
atinge este estágio, não é conveniente retroceder com aquilo
que a criança já domina ou internalizou. Novas formas,
descobertas e estudos devem ser trabalhados.

2.3. Das pesquisas sobre “ a criança em desenvol­


vim ento” .

Do livro escrito pela psicóloga Helen Bee, é importante


ressaltar algumas observações, tais como: Dos 18 meses aos
6 anos se dá o início do uso dos símbolos pela criança, na
linguagem e no pensamento. Esta é a fase do “faz de conta” ,
em que um objeto representa uma outra coisa. Observa-se
mudanças no apego das crianças, fato que, segundo a autora,
se dá pela ausência dos pais nesse processo de sua formação.
Foi observado que quando há algum estresse por parte da
criança, ela quer agarrar, tocar, abraçar e chorar. Mas quando
a linguagem é mais rica entre os pais e os filhos, seu
comportamento é melhor, ou seja, menos traumático.

Aos 2 anos de idade, as crianças são otimistas quando


se trata do fazer; elas são terríveis quando o assunto é não
fazer. Quando querem algo, querem agora! Se frustradas,
C a p ít u l o 2

elas gritam, berram, etc. Uma grande parte dos conflitos que
os pais experimentam com os filhos é nessa idade - famosa
como os “terríveis dois anos”, pois é nessa fase que os pais
precisam impor limites para as crianças, não apenas para
sua própria sobrevivência, mas também para ajudá-las a
aprender a controlar seus impulsos (Escalona, 1981). Se para
os teóricos da Educação esta é a fase de se impor limites,
acreditamos que nesta idade deve-se incutir Deus em seus
corações, assim como os limites dos padrões divinos, para
que sejam bem-sucedidos como cidadãos da terra e futuros
cidadãos do céu. (“Ensina o seu filho no caminho em que
deve andar e quando crescer não desviará dele”). Do 2o ao
6o ano são lançadas as habilidades sociais e está se
completando a personalidade da criança, e talvez as do
adulto.

O período de apego do bebê continua sendo formativo,


porque ele ajuda a dar forma ao modelo funcional interno
de relacionamento social da criança. Durante esse período
(até 6 anos), o modelo inicial é revisado, consolidado e
estabelecido mais firmemente. Os padrões interativos
resultantes tendem a persistir além da escola elementar. A
criança que nos 3, 4 e 5 anos desenvolve a capacidade de
compartilhar, de “ler” bem os outros, de responder bem a
eles positivam ente e de controlar a agressão e a
im pulsividade, provavelm ente será socialmente bem-
sucedida, popular aos 8 anos. Porém , o pré-escolar
desobediente e hostil corre um risco bem maior de se tornar
um aluno impopular e agressivo (Campbell e colabora­
dores, 1991; Paterson, Capaldi e Bank, 1991).

-2 5 -
Capítulo 3

P e río d o on de m elhor
se dão as aprendizagens
no d esen vo lvim en to da criança

P A R A R E TO M AR o título no qual se fundamenta o


propósito desse trabalho, que tem por finalidade orientar
I)rofessores da Escola Dominical, os pais e a igreja contra as
investidas do diabo na área do aprendizado (no período
do desenvolvimento, seja ele mental, intelectual, formação
do caráter e da personalidade), propus-me a pesquisar o
que existe de ocultismo, satanismo e violência nos símbolos,
nos jogos, nos brinquedos, nos desenhos, na música e em
revistas que poderão destruir a comunhão de nossas crianças
com Deus, levando-as a abismos espirituais. Se elas não
forem despertadas agora, poderão comprometer o agir e o
efetuar do Senhor em suas vidas, por não atentar para os
ensinamentos de sua Palavra. (Os 4.6: “O meu povo está
sendo destruído, porque lhe falta o conhecim ento.
Porquanto rejeitaste o conhecim ento, também eu te
D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -ju v e n j s

rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; visto


que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me
esquecerei de teus filhos”).

Para melhor elucidar o assunto exposto, fazendo um


paralelo nas fundamentações teóricas da Educação,
procurarei orientar esse trabalho na expectativa de ajudar a
desenvolver o crescimento espiritual de nossas crianças e
contribuir com professores, pais e outros interessados no
crescimento do Reino de Deus, com objetivo de encaminhar
nossas crianças nos padrões de vencedores, as quais devem
ter suas habilidades construídas em Deus e para Deus, para
o seu próprio bem e de outros.

Até 11 anos - O que poderá estar sendo internalizado,


assimilado e construído por meio de imagens, símbolos,
jogos, brinquedos, desenhos, músicas e revistas? É
importante saber! Então vamos lá:

De 0 a 2 anos - A criança se desenvolve mentalmente


pela percepção assimilada. Ela capta a imagem de tudo
o que está à sua volta e, a partir do 2o ano em diante,
formaliza o símbolo do que é percebido, fazendo uma
fantasia imaginária do que lhe é apresentado. Como já
vimos anteriormente, esta é a idade de se impor limites.
Entre os 3o, 4o e 5o anos, desenvolve-se a capacidade de
compartilhar, de “le r” bem os outros, de responder a
eles positivamente e de controlar a agressividade e a
impulsividade. Portanto, o que precisamos saber é que
a aprendizagem é contínua, mas existe um período em
que o indivíduo está sendo formado e o que ele recebe
poderá influenciar em toda a sua vida. Depois dos 2
anos, a criança começa a imitar, pois para ela tudo é
verdadeiro e bom. N ão seria conveniente nesta fase
C a p ít u l o 3

querer saber que tipo de cristãos queremos formar?

De 2 a 7 anos - A criança aprende por percepção e


assimilação. Ela se expressa por meio da imitação e da
repetição.

A psicologia associacionista considera a imagem como


o prolongamento da percepção e elemento do pensamento,
o qual se resumiria em associar entre si sensações e imagens.
Como o interesse desse trabalho não é aprofundar-se no
processo da imagem, abordaremos sua importância fazendo
ligação a desenhos, jogos, brinquedos e outros que se
adequarem.

A imagem passa a ter mais significado de entendi­


mento na criança a partir do 7oano, pois ela já é acompanhada
do sistema verbal (fala ou linguagem) e das construções
exteriores para que a criança defina as dimensões e
proporções de tempo e espaço, sendo importante para a
memorização e lembranças por meio de imagens. Esse
período é fundamental para lembrar os fatos visualizados
por meio da imagem.

- 29 -
Capítulo 4

Músicas de roda cantadas até a


década de 80 e suas mensagens
negativas

VAM O S FAZER U M A reflexão sobre o que as músicas


de roda passaram para as nossas crianças nos anos 70/80,
por meio da repetição, assimilação e os conseqüentes
resultados em diversas reportagens veiculadas pelo rádio
e televisão. (Lembramos que atualmente tais atitudes ainda
são observadas e agora também são mostradas na Internet).

MÚSICA:
Atirei o pau no gato_to
Mas o ga _ to _to
Não morreu _ reu _reu
Dona chi_ ca _ca
Admirou-se_ se
Do berro, do berro, que o gato deu: miauuu

-31 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s ín f a n t o -j d v e n is

O que uma criança poderá aprender? Atirar o pau no


gato é um ato de:

1. Violência
2. Maldade
3. Desafeto
4. Crueldade
5. Sadismo (de Dona Chica: admirou-se pelo fato de o
gato ter dado um berro.)

MÚSICA:
Vem cá, Bitu! Vem cá, Bitu!
Vem cá, meu bem! Vem cá!
Não vou lá! Não vou lá! Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.

Que ensino passa essa música?

Entende-se que o criador dessa rima tinha hábito de


espancar o Bitu - Violência.

MÚSICA
Samba Lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
E de umas boas palmadas

O que isso traz de ensino para as crianças?

A pessoa conhecida como Samba Lelê encontrava-se


com a saúde debilitada, necessitando de cuidados médicos.
A o invés de compaixão e apoio, a música diz que a “criança”
precisava é de muitas palmadas.
C a p ít u l o 4

É forte também o incentivo à insensibilidade,


desconhecimento da dor alheia, à violência, irresponsabi­
lidade em relação ao desinteresse do motivo do choro (o
que poderia ser algo grave). O que se queria era bater
(violência).

MÚSICA:
A canoa virou, por deixá-la virar
Foi por causa do (nome da pessoa)
Que não soube remar.

Aplicação:
Em vez de incentivar o trabalho em equipe e o apoio
mútuo, as nossas crianças são ensinadas a dedurar e a
condenar o semelhante.
• Falta de misericórdia
• Ato de julgar
• Ato de condenar

MÚSICA:
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
A rosa pôs-se a chorar

Aplicação:
Desgraça! Desgraça! E Desgraça!
E ainda incita a violência conjugal (releia a I a estrofe)

- 33 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n ís

Já perceberam as inúmeras reportagens de violência


contra a mulher, além das inúmeras mortes?

MÚSICA:
Terezinha de Jesus
Foi a queda, foi ao chão
Acudiu 3 cavaleiros,
Todos 3 (três), chapéu na mão
O Io foi seu pai
O 2o foi seu irmão
O 3o foi aquele que a Tereza deu a mão
Da laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

Aplicação:
Esta música é um incentivo ao namoro precoce,
consentido pelo pai. Nota-se uma clara indução para que a
criança tenha interesse por alguém que não é da família,
oferecendo-lhe a mão. A música instiga ainda que o menino
escolha a menina mais bonita; não se importando com a
virtude, mas apenas com a aparência. É um paralelo atrativo
de rima entre a laranja (feminino) e o limão (masculino).
Muitas famílias acabaram assimilando e incutindo esses
valores, tirando a oportunidade de se formar lares bem
estruturados, por iniciarem um relacionamento sem que
tivessem estrutura e preparo para a vida a dois.
C a p ít u l o 4

MÚSICA:
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia, vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Aplicação:
Relações superficiais (mais conhecidas atualmente
como ficar, que não é prática de verdadeiros servos de
Deus), sem que haja comprometimento e respeito em
relação a prática sexual (antes do casamento), unidos
apenas por atração momentânea. Meia volta e volta e meia,
aponta para desencontros, pois nunca irão se completar. O
que tiver que acontecer neste relacionamento acontecerá:
depois de rompido, cada um fica na sua, ou seja, livre para
outras aventuras descompromissadas. Esta visão incutida
deixa uma instabilidade no casamento, razão pela qual
muitos hoje preferem ficar solteiros, pois não acreditam na
estabilidade do casamento, uma vez que não são orientados
pela Palavra de Deus.

MÚSICA (Para embalar o sono da criança)

Nana neném que a cuca vai pegar...

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D esvendando as a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s nos e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

Aplicação:
Medos, pesadelos e mentiras: método utilizado para
induzir a obediência. Isto não é ensinado na Bíblia.

MÚSICA:
Eu sou pobre, pobre, pobre
De marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
De marré de si

Eu sou rico, rico, rico


De marré, marré, marré
Eu sou rico, rico, rico
De marré de si

Aplicação:
A vergonhosa desigualdade social sendo cantada em
forma de versos doces! Essa música mostra que não há
p ossib ilid ad e de m elhora, frustrando o sonho de
adolescentes e jovens lutarem por uma vid a melhor,
estimulando a convivência de dois mundos: o dos pobres e
o dos ricos.

Qual o conceito bíblico a esse respeito?

“Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado


ojusto, nem a sua descendência a mendigar o pão.
(SI 37.25)

“O Senhor é meu Pastor e nada me faltará. (SI 23.1).

- 36 -
C a p ít u l o 4

Quem serve a Deus com sinceridade, desviando-se


das abominações, tem promessas de se firmar como cabeça.
Vejamos o que a Bíblia diz em Dt. 28. 13,14: “E o Senhor te
porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e
não debaixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor
teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir,
não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te
ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não
andando após outros deuses, para os servires.”

MÚSICA:
Tango, tango, tango
E de carrapicho
Joga esta criança na lata de lixo

Aplicação:
Você se lembra de algumas reportagens no Brasil de
crianças encontradas nas lixeiras, ou abandonadas em
qualquer outro lugar?

O que será isto?


• O desamor
• A desvalorização da vida
• A falta de temor de Deus

“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos


esfriará. ” (M

-37-
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s nos e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

Será que nós não podemos dar para as crianças de hoje


algo que marque positivamente a sua história de vida,
orientando-as, desde já, contra músicas, desenhos, revistas
e jogos que podem estar destruindo os valores de Deus em
seus corações?

Que Deus nos livre desse desamor. Ensinemos pois o


verdadeiro amor para que a iniqüidade não lhes alcance.
Capítulo 5

As novas form as de
entretenim ento que podem excluir
Deus da mente e do coração
de mossas crianças

COM O VIM O S NOS assuntos anteriores, as músicas


de roda trouxeram uma série de conseqüências e males para
uma grande geração de adultos que ainda hoje sofre sua
repercussão, isso porque não foi alcançada pelo poder
libertador do Senhor Jesus Cristo.

Nos dias atuais, o inimigo tem investido obcecada-


mente por meio do lado escuro do sobrenatural, que vai
desde filmes, vídeos, jogos, livros e revistas, etc. (alguns de
forma subliminar, outros bem explícitos) às mensagens
satanistas. Os divulgadores desses empreendimentos fazem
de tudo para ganhar o quanto puder em suas investidas. E
nós como igreja, pais e professores da Escola Dominical, o
que temos feito?
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f à n t o -j u v e n is

O que me parece é que a veiculação das mensagens


em épocas passadas era mais subliminar; agora é tudo bem
explícito, como o ato de violência, invocação de demônios
para obter superpoderes, etc.

E de se admirar que muitos cristãos estejam como


adormecidos diante do que já se sabe “que está inflamado
no inferno”, como também não se preocupam com o que
está oculto e subliminar, minando as estruturas espirituais
de seus filhos. O meu povo está sendo destruído, porque
lhe falta o conhecimento. (Os. 4. 6a)

Sabemos que satanás é um sagaz estrategista para


aquisição de novos adeptos, sendo a maior de suas armas o
engano. Ele tem usado as fantasias infantis, como também
táticas pedagógicas de assimilação, motivação, e outras para
minar as fortalezas (que são a herança do Senhor - os nossos
filhos).

O que a Bíblia nos ensina?

“Enão vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes,


porém, condenai-as. (Ef. 5.11)

Podem seus filhos, inclusive filhos de crentes, estar


oprim idos por estar lidando, compactuando, agindo,
fazendo a cartilha do diabo por m eio de desenhos,
brinquedos, jogo, revistas, livros, etc.? Profetizo que hoje
Deus vai limpar, destruir toda a ferramenta preparada e a
Palavra do Senhor trará libertação. Hoje, você criança /
adolescente, vai depositar no altar toda a armadilha de
destruição que o inimigo preparou para destruir a sua vida
e o Senhor lhe deixará livre das amarras. Glórias a Deus!
C a p ít u l o 5

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis


livres. João 8. 36

Vamos refletir juntos:

SUPER-HOMEM
Alguém que é capaz de resolver seus problemas
independentemente da ajuda de Deus (humanismo). Tenta-
se desconstruir a necessidade de Deus na vida dos homens.

HE-MAN
Tinha no cinto uma caveira. Tanto a caverna
freqüentada quanto a espada utilizada possuía aspecto de
caveira. O seu grito de guerra: “Pelos poderes do crânio
cinzento, eu tenho a força”.

CAVALEIROS DO ZODÍACO
Desenho criado no Japão pela empresa “ Toli
Animation” . Cada nome é uma forma de satanás tentar atrair
suas presas, massificar e recrutar futuros adoradores.
Durante a série, vê-se que há deuses mortais e imortais,
reencarnação de deuses que são movidos pelo ódio, inveja,
maldade e vingança.

Os personagens levam suas presas ao mundo astral,


mostrando que os deuses representam ou protegem, de
acordo com a astrologia e constelação. Eles são divididos
em casas zodiacais. Na luta, os guerreiros do bem sempre
vencem. Os nomes dos signos são conhecidos como
armadura ou sagitário.

REVISTAS E DESENHOS W ITCH


Cuidado! Esta revista foi criada para o público infantil,

-4 1 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j u v e n is

especialm ente para envenenar a v id a espiritual dos


adolescentes. Ela traz horóscopo, numerologia e bruxaria,
que podem gerar dúvidas e confusão em relação às mentiras
diabólicas e às verdades bíblicas. Portanto, esses conceitos
trazidos por essas revistas e desenhos devem ser tratados
com os nossos filhos à luz da Bíblia.

D IG IM O M - M O N S T R O D IG IT A L
Há uma forte sedução por meio de tais desenhos para
influenciar nossos filhos por meio de jogos RPG (Role
Playing Games) como pokémon, digimon, magic, etc. Essas
mensagens estão impregnadas de conceitos de nova era,
espiritism o, satanismo... N ão se deixe enganar, como
falam os anteriorm ente, sobre o p erío d o de ensino
aprendizagem, pois se não nos cuidarmos, o espírito de
nossos filhos será receptivo aos princípios do mal e aos
símbolos do ocultismo impregnado nos jogos e desenhos
animados, aparentemente inofensivos.

O que as brincadeiras com D igim on s poderão


introduzir na mente de nossos filhos?

• Mensagens espíritas (lutas contra a força do mal,


roubam energia de outros digimons e de seres humanos
hipnotizados).
• Eles possuem: Brasão (insígnia poderosa que ajuda
a “digivolução” dos digimons escolhidos).
• Digiovos: Objeto místico em formato de ovo com a
função similar a do brasão (amuletos).
• C oleira D iabólica: Os digim on s podem ser
escravizados quando recebem uma coleira diabólica (anel
negro) em alguma parte do corpo.
• Digivice Negro: dispositivo que acessa os poderes
das trevas. Utilizados para evoluir os monstros.
C a p ít u l o 5

Cada digimon utilizado pela criança pode avançar


para o estágio da perfeição (doutrina espírita, que afirma
que depois de várias encarnações chega-se ao estágio da
perfeição).

Os digimons também podem regressar ao passado


(regressão espiritual).

Existem os chamados digiescolhidos (mensageiros das


trevas). Estes lutam contra o digimon. Não seria conveniente
se perguntar a quem se refere subliminarmente esse
mensageiro das trevas?

Atenção, professores da Escola Dominical! Atenção,


pais! Seus alunos ou filhos podem estar sendo controlados
por demônios.

RPG (Role Playing Games)

Como funciona a arm adilha p or meio do R P G ?

Na maioria dos jogos, existe um líder que planeja o


lineamento de cada jogo. Há uma certa divisão, um preparo
para o início da batalha que será travada contra vários
monstros e seres com certas habilidades e características.
Para que seja assimilado, existem manuais, gravuras e
muitos detalhes sobre as habilidades de cada um desses
personagens. Os jogadores terão que visualizar a ação do
jogo em suas mentes, assim se tornarão mais avançados no
jogo, isto é, à medida que visualizarem melhor a ação e
conseguirem antecipar os movimentos dos monstros e dos
jogadores se tornarão mais habilidosos.

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d ilh a s s a tâ n ic a s p e d a g ó g ic a s n os e n t r e t e n im e n t o s in fa n t o - ju v e n is

O que precisamos saber?

O que as pessoas não sabem é que os monstros são na


realidade demônios. As crianças incorporam a personagem
na prática e se iniciam na obscuridade do mundo espiritual.
Quanto melhor se tornam no jo g o mais estão sendo
envolvidas nas trevas espirituais. Há uma certa fascinação
pelo poder que estas pessoas acham ter, e poucos são os
que descobrem que suas ações estão sendo comandadas
pelo Diabo. Muitos filhos de crentes acabam perdendo o
interesse pelo Senhor, como resultado desse envolvimento.

Além de prisão espiritual, o que mais isso traz às


nossas crianças?

• As crianças são incentivadas a matar


• Envenenar
• Atacar com ódio
® Destruir a ponto de cauterizar a consciência
• Insensibilidade moral e espiritual

A Imaginação e o “Faz de Conta” podem fazer com


que a criança experimente ou simule emocionalmente o
papel desempenhado no jogo. Os psicólogos advertem:
Cuidado com o RPG!

PO K ÉM O N (origem no Japão).
Está baseado na cultura e na crença religiosa japonesa.
O xintoísmo foi incorporado nas práticas do budismo
japonês no início do século VI. Esta é uma prática de
adoração da natureza em que os elementos criados, tais
como: sol, terra, água e árvore são adorados e
personificados. Eles creem que o poder desses elementos
provém de Deus. Os Pokémons só podem atacar se tiverem
C a p ít u l o 5

requerido tais energias. Quando abreviado, são conhecidos


por pocket monsters, ou monstros de bolso. Constitui-se
em sofisticado jogo que se baseia em batalhas divididas por
níveis entre vários pokémons. O objetivo é tornar-se mestre
Pokémon no primeiro mundo.

Pokémon - seus poderes são oriundos do xintoísmo.


A energia é classificada em diferentes cores:

• Verde: energia das plantas


• Vermelho: energia do fogo
• Azul: energia da água
• Amarelo: energia do sol
• Roxo: energia psíquica
• Marron: energia da luta

Cada Pokémon possui diferentes poderes mágicos e


habilidades de luta, além da capacidade de ferir seu
oponente e lançar um brutal ataque. Nesta brincadeira,
quanto mais cartões com desenhos de Pokémon, mais
poderes terão. As crianças são incentivadas a usarem esses
poderes descritos nos cartões.

Quando os jogadores de Pokémons estão prontos para


a luta são encorajados a usar raiva, veneno, fogo, etc.
Também podem enviar maldição de amnésia, confusão,
paralisia, poderes psíquicos como hipnose (por meio de
cântico para que a sua vítima durma), leitura de mente,
transporte mental e dor de cabeça. Outro incentivo é para
que sejam aclamados os nomes de seus monstros na luta
ou batalha.

Estejamos apercebidos, pois uma luta que utiliza a


ação de aplicar como castigo: golpes, poderes psíquicos e

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'D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n i c a s p e d a g ó g i c a s n o s e n t r e t e n i m e n t o s i n f a n t o - j u v e n i s

formas de ódio, além de sugar a força da vida, é própria de


satanás. Canalizar espírito é uma prática maligna que existe
desde a antiguidade. Brincar com o reino espiritual das
trevas é muito perigoso. Essas práticas são de bruxos e
médiuns.

Se seu filho joga Pokémon, ele está canalizando


espírito, logo está sendo possuído e precisa de libertação.
Tire seu filho dessas armadilhas; conduza-o a sair do engano.
Veja o que a Palavra nos ensina: “Não vos voltareis para os
necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para
serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso
Deus” (Lv. 19.31). Veja também que: “o Rei Manassés, de
Judá, queimou seus filhos como oferta no vale do filho de
Hinom; adivinhava pelas nuvens; era agoureiro; praticava
feitiçarias: tratava com necromantes e feiticeiros e
prosseguia em fazer o que era mau perante o SENHOR, para
o provocar à ira.” (II Cr. 33.6).

A lg u n s personagens do Pokémon

• KABUTOPS (n° 14): Esmaga a sua presa com as patas


e extrai os fluídos de seu corpo.
• H YPNO (n° 97): Ataca a vítima com poderes ocultos,
usando uma mistura de ações psíquicas como hipnose e
confusão.
• DODRIO (n° 85): Uma criatura com 3 cabeças que
ataca a vítima bicando-as com fúria. A o dominar outro
Pokémon com violência, Dodrio adquire poder e torna-se
um deus. Já imaginou o que isso pode trazer de ensino
(maldição) para as crianças? É a única criatura na qual os
jogadores são capazes de projetar a sua alma (projeção
astral). Isso é prática de religiões orientais e também bruxaria.
C a p it u l o 5

• HAUNTER (n° 93): Fantasma que cria confusão e


lança um feitiço do sono em seus inimigos por meio de
poderes psíquicos. Este demônio tem poder de comer
sonho.

Você nunca ouviu falar que crianças que jogam


Pokémon têm pesadelos?

• N° 31: Obtém controle para sua fúria


• N° 21: Atua por golpes
• N° 65: Usa energias psíquicas para dominar outros

Observaram a quantidade de conteúdos satânicos que


o jogo de Pokémon traz para as crianças? Vejamos:

• O homem pode ser um deus


• Projeção astral
• Canalização de espíritos (médium, bruxo)
• Incentivo à magia negra
• Poder da natureza e não de Deus
• Invocação do espírito das trevas
• Evolução
• Ocultismo
• Reencarnação
• Maldições
• E, por fim, a destruição dos que caem em suas ciladas
(Ef. 6.10).

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s ín f a n t o - j h v e n is

Alguns exemplos:

S P A W N (soldado do infem o)
Conta a história de um demônio que luta pelo bem,
esse é um dos heróis modernos. O bem é visto como algo
ingênuo, inofensivo e afeminado. Com isso acaba sendo
mais atrativo aos olhos infantis o mal, o bruxo e o feiticeiro.

Não se deixe enganar; em I Tm 4.1 a Palavra de Deus


nos diz que nos últimos tempos alguns abandonariam a fé
e dariam ouvidos a doutrinas de Demônios. Esses ensina­
mentos são trazidos por homens enganadores, filhos das
trevas.

YU-GI-OH
Desenho criado no Japão por Kazuki Takahesi. Conta
a história de um menino chamado Yugi Mutou. Ninguém
dá nada por ele, mas quando esse descobre o segredo
“ Enigma do milênio” da caixa dourada que tem o olho de
Anubis por fora, fica poderoso e passa a ser um vencedor
do jogo “duelo dos monstros” (Duel Monster). Essa caixa
foi dada pelo avô, nela existe um segredo; quando Yugi o
descobre, logo é libertado “o espírito do Faraó egípcio”
chamado Yu-Gi-Oh e, toda a vez que ele vai duelar, o
espírito se apodera de seu corpo (uma encarnação/
manifestação demoníaca). Faraó na Bíblia representa
tipicamente o diabo. É bom que saibamos que esse jogo é
repleto de criaturas místicas, cheio de magia e ocultismo.

O “ Card Game” é constituído por 3 tipos de cartas: M agia,


Arm adilha e M onstro. Nesse duelo, os jogadores ficam frente a
frente e sua finalidade é que se destrua os monstros dos outros.
Esta prática é uma versão moderna dos jogos das trevas
jogados pelos Faraós, há, aproximadamente, 5.000 anos.
C a p ít u l o 5

Uma certa emissora de TV apresentou uma versão


desse jogo em que aparece “Pegasus” - um jogador de Duel
Monster que tem os olhos como chama de fogo. Seus cabelos
são brancos como a lã, ele é onisciente e tem o poder de
saber o que as pessoas estão pensando. Esse jogador é
possuído por um espírito chamado “Apolion” - anjo do
abismo (Ap. 9.11). Pegasus prende as almas das pessoas
que jogam com ele e acabam perdendo.

Satanás se apresenta como um deus e coloca em prisões


as almas dos que jogam com ele. (“...Nos quais o deus deste
século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que
lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo,
o qual é a imagem de Deus” . II Co. 4.4)

Nomes de algumas cartas usadas nesses jogos:

• Soul Exchang (troca de alma).

• Ultimate Offering (oferta máxima).

• Summoned Skull (caveira invocada).

• Saint Dragon (dragão santo).

• The god of Osiris (o deus de Osiris).

• Sorcerer of the Doomed (feiticeiro dos condenados),


significa que esse feiticeiro é escravo das artes das trevas e
mestre dos encantamentos para extinguir vidas.

• Witch of the Black Forest (Bruxa da Floresta Negra).

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o »ju v e n ts

• Graverob (violador de túmulos).

D R A G O N B ALL - “ G O K U ”
Este traz ocultam ente nas artes marciais a sua
mensagem, onde se vê dragões e muita pancadaria. Este
personagem é um menino que sai pelo mundo em busca
de 7 esferas de cristal que, quando unidas, invocam um
dragão chamado “ She-Long” , que satisfaz desejos. N o
desenho aparece um demônio chamado “Piccolo” e na placa
do carro do personagem: Mr. Satã, além do n° 666.

BEY BLADE
A música desse desenho é marcante, e utiliza apenas
uma única nota em 3 escalas diferentes, com o objetivo de
prender a atenção do espectador para imagens em close e
ritmos inconstantes. Fundos difusos e movimentação rápida
são a sua caracterização.

Os personagens possuem como características biotipo


magro e andrógino, cabelos espetados e coloridos, olhos e
bocas grandes: as roupas representam a cultura oriental e
tentam radicalizar o mundo ocidental por meio do uso de
bermudões e bonés virados ao contrário.

No momento da disputa de “Bey Blade”, sai de dentro


do pião um espírito que começa a lutar com o espírito que
sai do outro pião. Vence o duelo o jogador que consegue
transmitir mais energia para o espírito de seu pião. Isso não
lembra nada sobre a força do pensamento positivo? Esse
desenho está impregnado de mensagens da Nova Era.

POWER RAN G E R
Desenho criado no Japão por uma seita satânica
chamada “Yokamura” . No Canadá, esse desenho é proibido,
C a p ít u l o 5

por causa do alto nível de violência que pode ser passado


para as crianças. A justiça canadense, por meio de alguns
estudos, concluiu que esse vídeo interfere na formação do
caráter, além de ficar claro que as crianças que o assistem
apresentam problemas de distúrbios de conduta e sempre
evidenciam tendências violentas.

A V A C A E O FRANGO
A vaca e o frango representam os filhos de pais
normais, sendo que esses pais não corrigem os erros dos
filhos, mas os apóiam. É de se perceber que os pais nunca
aparecem completamente, eles são sempre vistos de cabeça
para baixo. E quem toma conta dos meninos (a vaca e o
frango)? É um demônio. Isto é visto literalmente. Variadas
vezes ele leva os dois até ao inferno (querendo mostrar que
o inferno é um lugar legal) e lhes dão dicas e opiniões sobre
como cada pessoa pode viver bem. Será que esse viver bem
não é viver sem depender de Deus?

SUBLIMINARMENTE: traz a mensagem que os pais


estão sem cabeça para educar os filhos, mas o mundo e o
seu príncipe os educam - o diabo.

CREPÚSCULO (Twilight)
Este é mais um filme com teor maligno, da mesma linha
de Harry Potter. Conta a história de um amor proibido entre
uma adolescente e um vampiro de 90 anos de idade que
está incorporado em um jovem. A adolescente (Bella), que
foi morar com seu pai que era divorciado, encontra uma
família de 5 filhos próximo à sua residência. Nesta casa, os
assuntos são tratados em segredo, até que ela descobre que
todos são vampiros. Apesar disso, ela se apaixona por
Edward Cullen. Em sua nova escola, inicia um romance
sobrenatural (diabólico) com o distante Edward, parte de

- 51 -
D e s v e n d a n d o as a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j ü v e n is

uma família de vampiros eternamente jovens, que lutam


contra a própria natureza ao evitar se alimentarem de seres
humanos. A adolescente, mesmo sabendo tratar-se de um
vampiro, decide enfrentar todos os riscos para viver um
romance com o vampiro Edward.

Relação de amor com o diabo (Twilight).

e O perigo ameaça: Bella e Edward têm que deixar


sua paixão esfriar para que ele não sucumba ao desejo de
beber o sangue dela.

• O diabo quer ter as pessoas em suas mãos e, se elas


forem convenientes para ele, seus objetivos de destruição
serão sucumbidos para mantê-las sob seu dom ínio,
realizando assim, os seus propósitos. Mas não se engane,
pois ele veio senão para roubar, matar e destruir. Ele faz de
tudo para conquistar os seus futuros adeptos, objetivando
que todos tenham o mesmo destino: a morte.

® Pode-se perceber que a adolescente Bella já estava


dominada pelo diabo (Edward), mas houve investidas de
outros vampiros errantes com alto poder de destruição, que
desejavam raptar a adolescente. Podemos ver uma briga
dos demônios pela posse do corpo de Bella. Edward e sua
família (uma casta de demônios) lutam para que só eles
tenham direito àquele corpo.

• O diabo luta para seduzir, amarrar e ter a sua presa


para sempre debaixo de sua maldição. No início ele não se
apresenta como diabo, mas depois que consegue o seu
intento, só o sangue de Jesus para libertar de suas prisões.

• Adolescentes e jovens! Não caiam na sedução e nem


C a p ít u l o 5

no aparente carisma do diabo; Ele é destruidor de vidas!

HARRY POTTER
É a história de um menino bruxo, que descobre que
tem poderes mágicos no dia do seu 11° aniversário. Desde
criança, Harry é desrespeitado e humilhado até que
descobre seus poderes de bruxo. Segundo a história, é a
partir daí que ele consegue vencer as dificuldades, pois a
bruxaria o faz vencer. Ela também traz amigos e ainda o
ajuda a ser um bom aluno no colégio de bruxo onde estuda.

Disponível em vídeo e em livro, a obra traz mensagens


terríveis para as crianças, pois leva a achar que, por meio
da bruxaria, conseguirão vencer as dificuldades da vida. O
filme/livro propaga a vingança, a mentira, a bruxaria, a
consulta aos mortos, a necromancia, a psicografia, a
regressão e diversas outras práticas condenadas pela
Palavra de Deus.

Declarações:

“...Eu acreditava no que aprendi na Escola Dominical,


mas os livros me mostraram que a magia é real. Eu posso
aprendê-la e usá-la agora mesmo. A Bíblia nada mais é do
que um livro de mentiras chatas...” declaração de uma
menina de 9 anos que não quer ir mais a Escola Dominical
por causa de Harry Potter.

Um alto sacerdote da I a igreja de satanás dos EUA


disse: “...Harry Potter é um enviado dos deuses para a nossa
causa...” (Revista Defesa da Fé, ano 7, n° 42/jan de 2002).

Nos últimos quarenta anos, tem renascido um interesse

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n i c a s p e d a g ó g i c a s n o s e n t r e t e n i m e n t o s i n f a n t o - j l s v e n is

significativo pela bruxaria em todos os seus variados


aspectos. A tendência principal tem apresentado a bruxaria
como algo inocente, objeto de entretenimento tanto na
literatura quanto nos filmes.

Tem se observado que a grande maioria dos cristãos


falha ao usar o discernimento, cede à manipulação da mídia
e abraça esta “pílula dourada” da bruxaria junto com uma
massa enganada da população; não atentando para as
muitas advertências bíblicas de não abrir a porta a satanás
que vem rugindo como leão, buscando a quem devorar.
Jesus disse a Pedro; “Simão, Simão, eis que satanás vos
reclamou para vos peneirar como trigo!” (Lucas 22.31) e é
exatamente isto o que satanás fará se não nos perguntarmos
“O que Jesus faria?”, antes de ler um livro, assistir a um
filme, começar um relacionamento ou tomar qualquer
decisão.

Leia a manchete de jornal sobre uma jovem que queria


fazer os experimentos de Harry Potter:

Quarta, 9 deju lh o de 2003

U m a jo v e m de 21 anos, que e sta va te sta n d o um a


experiência de uma das aventu ras do pequeno m ago b ritâ n ico
H a rry P o tte r, provocou esta q u a rta -fe ira um in cê n d io em sua
casa e fico u in to x ica d a , segundo fontes de proteção c iv il.
O experim ento, que co n sistia em m is tu ra r em um copo
p lá s tic o óleo, á lco o l e p asta de dente, e co lo cá-lo sobre um a
fonte de calo r, re su lto u num a forte com bustão provocando
cham as que acabaram d e stru in d o p a rte da casa, situ a d a em
um b a irro do N oroeste de M a d ri.
C a p ít u l o 5

A jovem, cuja identidade não foi revelada, foi atendida


por intoxicação após ter inalado fumaça, mas logo teve alta.
Os bombeiros demoraram quase uma hora para apagar
completamente o fogo, que não se propagou a outras
residências.

O protagonista Harry Potter, na série de livros


bestseller e nos filmes de mesmo nome, freqüenta a Escola
de Magia e Bruxaria de Hogwarts para se tornar um mago.
Harry e seus amigos têm aulas de como proferir palavras
de feitiçaria, desenhos mágicos e porções, transfiguração,
história da magia, teoria do encantamento, etc. Eles
aprendem a se tornar “bons” magos e bruxas. O mal é
representado pelo “Lado Escuro”, uma reminiscência do
“Lado Escuro” da Força em “ Guerras nas Estrelas” , e
incorporado (ou desincorporado e procurando se
incorporar) em Voldemort, o mago malvado que matou os
pais de Harry.

Harry é caracterizado como um menino comum e que


é oprimido por seus tios e primo, algo similar à opressão
de Cinderela em seu lar. Os membros de uma família muito
normal são exageradamente opressivos.

Sob uma perspectiva cristã, o problema com Harry é


que a salvação de sua situação tão desagradável vem da
sua saída de casa para aprender bruxaria, uma prática
condenada. As crianças interagem com os fantasmas tais
como o Friar (Frade) e o Professor Binns, um fantasma que
ensina História da Magia. Ele é um mestre já bastante velho
que no passado havia adormecido depois de um incêndio
e, na manhã seguinte, fora trabalhar deixando seu corpo para
trás.

-55-
D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j u v k n is

O Cristianismo é completamente oposto ao satanismo,


nele tanto a magia branca quanto a magia negra são
absolutamente inaceitáveis e não existe coisa alguma como
“graça barata”. Cristo morreu na cruz para nos perdoar de
nossos pecados, assim não há desculpa para tomar o pecado
como algo simples e sem importância. A prática de qualquer
tipo de pecado, incluindo a feitiçaria, abre a pessoa à
opressão demoníaca e a continuidade do pecado leva à
possessão.

A bruxaria “inocente” ou “mecânica” não deixa de ser


bruxaria e, como tal, descende das trevas. Expor nossos
filhos a altas doses do sobrenatural, mesmo que retratado
através de atividades de personagens que fascinam, não é
aceitável em hipótese alguma. O chamado encantador do
oculto nos filmes e desenhos animados para crianças pode
ser apelativo e fascinante, porém estará destruindo os
alicerceres espirituais dos seus filhos, além de familiarizá-
los com o reino das trevas. Lute pelos seus filhos, conduza-
os para Deus por meio dos ensinos da Palavra (Dt 18:9-14).

Os poltergeists (fantasmas que produzem barulho e


fazem traquinagens), espíritos, vassouras voadoras,
lobisom ens, vam piros, bruxas, gigantes, m orcegos,
duendes, gnomos, corredores assombrados, podem ser
cativantes, mas também podem gerar um espírito de medo.
Eles certamente podem ser “sombrios e opressivos” e expor-
se a isso pode virar um vício. Bom seria se tivéssemos filmes
que representassem Deus e suas miríades de anjos agindo
em favor dos fiéis nas sessões desenhos na TV. Em geral,
esta dimensão não é retratada nos desenhos animados ou
em livros recentes voltados para crianças. Com que
frequência vemos anjos nos desenhos animados de sábado?
Os duendes no film e “ Senhor dos A n é is ” são tão
C a p ít u l o 5

horripilantes que atemorizam os Cavaleiros de Sauron que


perseguem Frodo.

Os pais têm a responsabilidade de monitorar o que


seus filhos assistem. Estudos têm mostrado que crianças e
adultos que assistem à violência de uma forma regular
tornam-se insensíveis a ela. O mesmo se aplica à exposição
intensa ao oculto. Jesus disse:

“É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem


pelo qual eles vêm! M elhor fora que se lhe pendurasse ao
pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do
que fazer tropeçar a um destes pequeninos. ” (Lucas 17. 1,2)

Se você é uma criança ou um adulto que se envolveu


com bruxaria, siga esse exemplo:

Aprenda uma lição com feiticeiros e bruxos que


conheceram Jesus, em Atos 19.19: “Também muitos dos que
haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros,
os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços,
achou-se que montavam a cinqüenta mil denários”. Todos
os objetos da prática do ocultismo devem ser destruídos,
uma vez que eles são janelas ou “veículos” para a opressão.
Eles são literalmente ímãs, que atraem as hostes demoníacas.

Deus está sempre dando oportunidade para o homem


conhecer quem Ele é e optar pela salvação, por intermédio
de Cristo. Você pode até não crer em Deus, mas a violação
de seus princípios trará indubitavelmente a destruição. A
bruxaria pode ser bastante atraente e confortadora, dando
sucesso e poder, além de aparentes soluções imediatas e
“ uma certa sensação de cobertura” . Ainda assim, ela
representa o mal e o perigo, exatamente como a serpente o

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n i m e n t o s i n f a n t o -j u v b n is

era para Adão e Eva no Jardim do Éden.

Para aqueles que têm tido um envolvimento muito


intenso com o ocultismo, incluindo a prática efetiva da
bruxaria, é recomendável procurar o conselho de um pastor
de uma igreja centrada em Cristo e no Espírito Santo, e
envolvida no ministério de libertação. Tenha em mente que
você tem poder sobre todos os principados demoníacos no
nome de Jesus, uma vez que aceitou Cristo como seu
Salvador Pessoal e está coberto pelo Seu sangue (“Senhor,
os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome” .
Lucas 10.17).

A bruxaria pode oferecer emoções e prazer, porém só


por meio de nosso Senhor Jesus Cristo o homem terá a
verdadeira satisfação, alegria e vida eterna.

BLOOD
O jogo é baseado na história de um homem que perdeu
sua mulher e sua alma. As fases do jogo se dão em castelos
e salas com fornalhas, corpos pendurados e gem idos
assustadores, além de aparecer em uma das fases um ser
com aspecto de felino com os olhos vermelhos. O objetivo
desse jo g o é se vin gar com sangue. Há uma grande
aparência de realidade com as cores nas apresentações, além
da frieza dos personagens. O título da propaganda do game
(jogo) na revista PC Expert diz: “Você vendeu a sua alma
para servir o deus do mal e foi traído. Agora chegou a hora
de prestar as contas...BLOOD.”
C a p ít u l o 5

BRANCA DE NEVE / CINDERELA / REI LEÃO


Estes desenhos estão contaminados com cenas
espíritas. No primeiro, um príncipe “encantado” quebra a
maldição da morte que estava sobre Branca de Neve - obra
de bruxaria. Sabemos que só Jesus é quem quebra e desfaz
qualquer maldição.

No segundo, o gato de Cinderela se chama Lúcifer.


Em uma conversa entre Cinderela e um cachorro, chamado
Bruno, ela tenta passar uma ideia de que Lúcifer não é tão
ruim, quando diz: “ Lúcifer tem o seu lado bom ” . Já
imaginou a confusão que isto pode trazer para uma criança?

O terceiro filme também é recheado de espiritismo:


um feiticeiro chamado Rafiki, quando encontra Simba, diz
que ele precisa encontrar com o seu pai (Mufasa). Outra
coisa que o feiticeiro diz para Simba é que as estrelas vão
guiá-lo. Aqui vemos um forte apelo à astrologia, que tenta
ensinar às crianças que para sermos bem-sucedidos não
precisamos de Deus. Que o Senhor guarde nossos filhos
dessas armadilhas malignas!

CAM ARGEDOM
Este nome vem da junção car (carro, em inglês) e
armagedon (batalha final apocalíptica). A placa do carro é
666. De acordo com o livro de Apocalipse, este é o número
da Besta. Nas paredes estão escritas frases que fazem
apologia ao crime (não leia isto. Mate-o). Este jogo, entre
dois outros, foi proibido pelo Ministério da Justiça.

A psicologia e a ciência em geral dizem que a vivência


no sadismo virtual prejudica a criança, o adolescente e o
jovem por meio de algumas fixações de vícios, passividade,
agressividade, insensibilidade e outros males.

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -ju v e n j s

D IABLO
Depois de fam iliarizado por m eio de desenhos,
brinquedos, músicas, revistas, livros e jogos, não há mais o
que esconder: o seu nome é diabo. Cada vez mais aumenta
o número de pessoas que pratica esse jogo ao redor do
mundo. Foi fabricado pela Blizzard Entreteriment. Seu
sucesso está ligado diretamente à divulgação do reino das
trevas, tais como: brincar com os demônios, magias e outras
mazelas e sutilezas do maligno.

Cuidado! Com o diabo não se brinca; se expulsa. DISSE


JESUS: para trás de mim, satanás!

H ALLO W EEN
Introduzido no Brasil por meio de cursos de inglês e
já acoplado como prática folclórica por diversas escolas de
nosso país, principalmente na região sul, sua comemoração
se dá no dia 31 de outubro.

Os celtas irlandeses comemoram essa festa desde o


Século 5 a.C. no “Festival de Samhain” . É também conhecido
como dia das almas, quando festejam o fim do verão, o início
do ano novo e as fartas colheitas.

Os celtas acreditavam que os espíritos dos mortos eram


liberados por “Samhain”, e quando esses chegavam às casas
deveriam ser bem recebidos, com oferendas e sacrifícios. O
que desejamos deixar claro é que quando as crianças batem
em suas portas fantasiadas de bruxas ou outras coisas, elas
estão representando aquela chegada dos espíritos
(demônios).
C a p ít u l o 5

No Brasil, o Halloween foi readaptado para comemo­


ração do dia das bruxas. Já os americanos, para dar um sabor
mais infantil a essa festa (halloween), implementaram novas
modalidades, em que as crianças fazem pedidos, que não
podem ser negados, tudo isto com a seguinte frase na
abordagem de adultos: gostosura ou travessura. Se for
gostosura, elas recebem os doces pedidos e, se contrário,
elas irão agir com alguma travessura.

Algumas escolas e cursos de inglês introduzem


práticas de bruxaria como formas benévolas, transmitindo
uma ilusão de que tais práticas não são condenáveis quando
feitas com boas finalidades.

PICA- PAU
Desenho que tem se mantido na mídia televisiva por
longos anos com forte poder destruidor dos valores das
nossas crianças. Neles, podemos ver a maldade sendo
passada a todo o tempo, onde o pica-pau é o personagem
que sempre leva vantagem. A sua ação é hostil e destruidora
para os seus opositores.

Isto incute valores cruéis em nossos filhos, tais como:


usar estratégia de vingança, fazer um mal maior para quem
lhe causou ou tentou fazer algum mal. Neste desenho, não
se vê em nenhum momento um acordo de paz, mas se vê o
mal sendo pago com o mal. A violência é incutida do início
ao fim.

-6 1 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t c w u v e n is

“O ladrão não vem senão para roubar, m atar e destruir; eu


vim para que tenham vida e a tenham em abundância. ”
(Jo.10. 10)

CHAVES
Seriado e desenho de origem mexicana com a
finalidade de trazer o entretenimento. Valores distorcidos
são passados, além de induzir um pobre conteúdo para a
formação das crianças.

Vejamos:
• Desrespeito da criança ao adulto.

• Um personagem (Quico) chama um adulto (Sr.


Madruga) de gentalha (pessoa sem valor para a sociedade).
Isto é um ato de injúria e menosprezo.

• Em algumas cenas, uma mulher por nome Florinda


bate no rosto do Sr. Madruga, não tendo este nem a
oportunidade de se explicar - ato de violência.

• “As crianças” do seriado estão sempre fazendo algo


com valores distorcidos. Isso traz prejuízos para a formação
do público infantil.

DESENHO CHAVES: Um gato com nome de satanás


recebe ordens de uma bruxa para que se retire, todas as
vezes que ela se acha incomodada pelo seu suposto miado
(imitados pelos personagens do seriado).
C a p ít u l o 5

Que legado isto traz?

Familiarização com o reino das trevas e chamamento


de satanás. Depois de concluída a receita da magia, tudo
termina como coisa da imaginação dos personagens, porém
a disseminação do reino das trevas fica semeada na mente
de seus filhos.

Observação:
Os diversos desenhos e jogos com distorções de
valores, como também os recheados de satanismo, não se
limitam aos que foram abordados na presente obra. Existem
muitos outros sendo veiculados nas diversas mídias
eletrônicas. Cabe a nós os pais, como sacerdotes de nosso
lar, orientarmos os nossos filhos e não entregarmos as chaves
de nossa casa ao deus desse mundo. Que o Senhor nos ajude
a exercer bem esse sacerdócio.
í

Capítulo 6

O clamor pela paz e a propagação


do mal pelas mídias eletrônicas

A TELEVISÃO e a Internet vêm sendo usadas como


uma grande arma de divulgação do reino das trevas, embora
não possamos negar que, nestes últimos anos, tais recursos
também têm sido úteis para a evangelização. Os diretores
comprometidos com o Reino de Deus divulgam as coisas
de Deus e os não comprometidos divulgam o que bem lhes
interessa. Um exemplo disso foi a transmissão de uma
novela em canal aberto de TV, em que aparecia uma
personagem recebendo mensagem do além (espírita) -
manifestação demoníaca para orientar como deveria ser
conduzida a família.

Uma outra novela fez apologia à rebeldia com o tema


REBELDES, lançando músicas, pulseiras, etc. E não ficou
só nisso; essa novela também virou tema de festas de

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j u v e n is

aniversários, marcas de roupas, calçados e outros. A mais


atual investida desse veneno para nossas crianças e
adolescente está na propaganda que premiou quem criou a
melhor frase com o tema: “Sou rebelde por quê”?

São freqüentes as cenas de traição, mortes premedi­


tadas, brigas entre casais, diversas práticas e costumes não
recomendados pela Palavra de Deus, incutindo métodos
de meditação, budismo e outros que trazem o humanismo
tão forte que é capaz de, aos poucos, impregnar nas pessoas
os valores terrenos, e assim, excluir de suas necessidades a
busca do Deus Todo-Poderoso. Que o Senhor nos livre dos
enganos de satanás. Em Ap. 22.15 diz: “Ficarão de fora os
cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras,
e todo o que ama e pratica a mentira”.

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C a p ít u l o 6

Como auxiliar as crianças, intervindo no que elas


aprendem por meio da mídia?

A partir dos 5 anos, a criança entra na fase da


competição, com tendência de se prolongar, em alguns, além
da adolescência. Como bem sabemos, o inimigo não dorme;
ele usa seus adeptos, na maioria das vezes mais prudente
do que os filhos luz (nós), para investir maximamente nos
brinquedos, desenhos, músicas, revistas, jogos e etc, e
transmitir suas doutrinas.

Por que será que o público-alvo são as crianças? O


adversário quer encher esta “tábua rasa” com seus valores,
antes que cheguem a elas os valores do Senhor Jesus.
Precisamos antever isso, pois quando ele chegar estará
atrasado e não haverá mais espaço para suas artimanhas.
Como é de conhecimento de muitos, diversas músicas para
o público infantil, no Brasil, têm mensagens subliminares
cultuando a satanás e colocando as crianças em seu domínio.

Os desenhos da W all Disney são repletos de


mensagens espíritas, tais como o Rei Leão (reencarnação),
Branca de Neve (bruxaria, encantamento, etc), bonecas que
divulgam o lesbianismo (Barbie) e outros.

Os jogos RPG, como já vimos no capítulo anterior, são


recheados de satanismo, as músicas mais recentes de novelas
fazem sucesso com apologia à rebeldia, com suas
armadilhas, tais como: pulseiras da rebelde, identidade da
rebelde, etc. São diversas mensagens para se rebelar contra
a família, contra as regras morais e (por que não dizer?)
contra tudo que o incomodar.

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d il h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o -j u v e n is

Percebemos que uma forte investida do inimigo nesses


últimos dias da Igreja na terra é a libertinagem, começando
a minar as bases pelas crianças, e, consequentemente, os
adolescentes, os jovens e os adultos.

Eis o que a Bíblia nos diz:

“E com m uitas outras palavras dava testemunho, e os


exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa.
(A t 2.40)

Observe algumas armas que o inimigo tem usado para


tentar destruir as crianças, as famílias e a igreja:

• O materialismo: que coloca os bens e o dinheiro como


um deus.

• O humanismo (ateísmo): que destrói toda a fé em


Deus.

• A sensualidade (imoralidade): que é propagada,


m inuto após minuto, pelos mais variados m eios de
comunicação, como: rádio, televisão, revistas, cartazes,
Internet, e etc.

• O hedonismo: que valoriza o entretenimento e a


busca do prazer.

• O satanismo: que familiariza a criança com o mal


por meio de videogam es, dos desenhos animados, da
literatura, da música, dos jogos de RPG, como também uma
nova forma de divulgar a bruxaria (halloween).
C a p ít u l o 6

Em muitas escolas da Região Sul do Brasil, o folclore


ensinado nada mais é do que satanismo disfarçado. Outra
divulgação satanista de sucesso direcionada para o público
infantil, divulgada pelos meios de comunicações, aponta o
livro de Harry Potter como um dos mais lidos e mais
vendidos no mundo. Os capítulos anteriores nos revelaram
como os meios de comunicação, por meio das mais diversas
mídias, despejam uma grande quantidade de lixo espiritual
para a destruição das crianças, tentando a todo o custo
afastar essa geração dos caminhos do Senhor.

N ão podem os deixar as nossas crianças serem


manipuladas por fantasias infantis! Precisamos ensiná-las
a Palavra de Deus.

-69 -
Capitulo 7

O que podemos extrair da B íb lia


para ensinar aos nossos filh os?

N Ã O SE DEIXE enganar. Em I Tm 4.1. a Palavra de


Deus nos diz que nos últimos tempos alguns abandonariam
a fé e dariam ouvidos a doutrinas de demônios. Esses
ensinamentos são trazidos por homens enganadores, filhos
das trevas.

A Bíblia nos ensina claramente que os mortos não


podem se comunicar com os viventes, uma vez que há um
grande abismo separando aqueles que se foram dos que
aqui estão. (Lucas 16.26). Como entes espirituais sem corpos,
estes demônios possuem conhecimentos relacionados às
atividades dos humanos e têm habilidade de prever o
futuro.

- 71 -
DESVENDANDO A.S ARMADILHAS SATÂNICAS PEDAGÓGICAS NOS ENTRETENIMENTOS INPANTO-JU VENT8

Tanto o Velho quanto o N ovo Testamento tratam a


bruxaria como uma prática diabólica, abominável e ligada
à rebelião. N ã o havia tolerância para aqueles que a
praticavam.

Confira algumas passagens das Escrituras relacionadas


à bruxaria:

“A feiticeira não deixarás v iv e r” (Êxodo 22.18).

• Moisés advertiu os filhos de Israel:

“Q uando entrares na terra que o Senhor teu D eus te der,


não aprenderás a fazer conform e as abominações daqueles
povos. N ão se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o
seu filh o ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognostica-
dor, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem
necrom ante, nem m ágico, nem quem consulte os m ortos;
p ois todo aquele que fa z ta l coisa é abom inação ao Senhor; e
p o r estas abominações o Senhor teu D eus os lança de diante
de ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus. Porque
estas nações que hás de p o ssu ir ouvem os prognosticadores
e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu D eus não
p e rm itiu ta l coisa. (Dt. 18.9-14).

•A Bíblia ainda nos fala do malvado rei Manassés


que reinou em Jerusalém durante cinqüenta anos:

“E le fez o que era m au perante o Senhor, segundo as


abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas
possessões de diante dos filh o s de Isra e l”. (II C r. 33.2).

“Q ueim ou seus filh o s como oferta no V ale de Ben H inom ,


adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava fe itiç a ri­
as, tratava com necrom antes e feiticeiros e prosseguiu em
- 72 -
C a p ít u l o 7

fazer o que era m al perante os olhos do Senhor para o provo­


car à ira ”(II Cr. 33.6).

• Quando Samuel reprovou o Rei Saul, ele comparou


a rebelião ao pecado da feitiçaria e a arrogância como o mal
da idolatria. Lembremo-nos de que a bruxaria inclui tanto
a feitiçaria quanto a idolatria, além de a rebelião ser
considerada como o pecado de feitiçaria, e a obstinação
como a idolatria e culto a ídolos no altar. Quanto a isso,
assim diz a Palavra de Deus:

“V isto que rejeitaste a Palavra do Senhor, Ele também te


rejeitará a ti, para que não sejas re i’’ (I Sm. 15.23).

Se Saul foi rejeitado por Deus por causa de sua rebelião


e arrogância, da mesma forma uma pessoa que, em nossos
dias, pratica ou se permite ser entretida pela bruxaria
também o pode ser.

• A Bíblia fala claramente sobre o destino daqueles


que se voltam para as coisas do deus deste mundo:

“Pois, tu, Senhor, desamparaste o teu povo, a casa de Jacó,


porque os seus se encheram da corrupção do O riente e são
agoureiros como os fílisteu s e se associam com os filhos dos
estranhos. (”Isaías 2.6)

- 7 3 -
D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n im e n t o s in f a n t o - j u v e n is

“Vai, entra nas rochas e esconde-te no pó, ante o terror do


Senhor e a g ló ria da Sua majestade. O s olhos altivo s dos
homens serão abatidos, e a sua a ltive z será hum ilhada; só o
Senhor será exaltado naquele dia. Porque o dia do Senhor
dos Exércitos será contra todo soberbo e a ltivo e contra todo
aquele que se exalta, para que seja abatido. A arrogância do
homem será abatida, e a sua altive z será hum ilhada; só o
Senhor será exaltado naquele dia. O s ídolos serão de todo
destruídos. ”(Is. 2.10-18)

• Paulo em Gálatas 5.19-21 refere-se à bruxaria como


obra da carne.

“O ra, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição,


im pureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inim izades, porfias,
ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas,
ces, g lu ton arias e coisas semelhantes a estas, a respeito das
quais eu vos declaro, como já , outrora, vos preveni, que não
herdarão o R eino de D eus os que tais coisas praticam ”,
_
E interessante observar que a advertência de Paulo era
para as igrejas da Galácia, cujos membros já eram Cristãos.
Eles foram advertidos que, ao se entregarem a uma conduta
pecaminosa, não herdariam o Reino de Deus. A advertência
é para aqueles que receberam a Cristo. O cristão da atuali­
dade que se entretém ou permite que seus filhos sejam
entretidos e/ou participem das obras da carne, as quais
incluem bruxaria, deve prestar atenção neste conselho:

• D t 7.26: N ão meterás pois uma abominação em tua casa,


para que não sejas anátema, semelhante a ela; de todo a detestarás, e
de todo a abom inarás, pois é anátema.
C a p ít u l o 7

• SI1 6.4:Aqueles que escolhem outros deuses terão as sua


dores m ultiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue,
nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.

• Não se desaperceba! Deus condena a astrologia (que


não é o mesmo que astronomia). Pelo que diz: Desperta, tu
que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te
iluminará. Ef 5.14.

A Bíblia nos diz como ensinar a nossos filhos?

P v 22.2: In stru i o m enino no cam inho em que deve andar, e


até quando envelhecer não se desviará dele.

D t 11.19-20: E as ensinareis a vossos filhos, falando delas


sentados em vossas casas e andando pelo caminho, ao deitar-vos e
ao levantar-vos; e as escreverás nos um brais de vossas casas, e nas
vossas portas.

Se o inim igo está querendo derrubar os muros


espirituais de sua casa, cerque-a com oração e com a Palavra,
pois a vitória é nossa pelo sangue de Jesus.

N e 4.13,14: Pelo que, nos lugares baixos por detrás do m uro e


nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas fam ílias com as
suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. Olhei, levantei-
me, e disse aos nobres, aos m agistrados e ao resto do povo: N ão os
temais! Lem brai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos
irm ãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas m ulheres e vossas casas.

Não solte a arma que você tem para lutar contra o


inimigo. Vá em frente e confie no Senhor.

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D e s v e n d a n d o a s a r m a d i l h a s s a t â n ic a s p e d a g ó g ic a s n o s e n t r e t e n i m e n t o s in p a n t o -ju v e n i s

N e 4.17: O s que estavam edificando o muro, e os carregadores


que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e
com a outra segurava a sua arma.

Devemos nos perguntar: Que princípios bíblicos


devem ser usados para discernir esses assuntos referentes
às investidas satânicas?

As Escrituras nos dizem que o homem espiritual julga


todas as coisas e que no futuro irá também julgar os anjos.
Então somos competentes o suficiente para julgar assuntos
como o que abordamos (I Co. 2.15; 6.3). Se julgarmos todas
as coisas e retivermos o que é bom, abstendo-nos de toda
forma de mal, estaremos cumprindo nossa obrigação (I Ts.
5.21,22).

“Porque a nossa lu ta não é contra o sangue e a carne, e


sim contra os principados e potestades, contra os dom inado­
res deste m undo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes. (Efésios 6.12)

Que o Senhor guarde as nossas igrejas, começando


pelas crianças de nossa casa! Glórias a Deus, pois a vitória é
nossa pelo sangue de Jesus.
B ib lio g ra fia

Taille, Y. D. Teorias Psicogenéticas em Discussão.


Piaget, Vygotsky e Wallon. Edit. Summs, 1992.

M ONTOYA, A. O. D. Imagem Mental e Construção


do Conhecimento- Piaget. UNESP, 2005.

OLIVEIRA, M. K. Aprendizado e desenvolvimento:


um Processo Sócio-Histórico. Vygotsky. Scipione, 2000.

BARROS, N. (cantigas de roda)

BEE, H. Porto Alegre, Editora Artmed, 1996.

GILBERTO, A. Rio de Janeiro, Ed. CPAD, 1991.

BÍBLIA, Velho e Novo Testamentos, Tradução de João


Ferreira de Almeida.

INTERNET, Pesquisas e comentários.


Obs: temas colhidos de palestras e estudos
Eliezer Vieira de Carvalho é
casado com Patrícia dos
Santos Caravalho, tem 3
filhos, Juliana, Rebeca e
Rafael. Filho de uma
tradicional família no ■
Ministério de Madureira,
cujos pais, Pr. Alcebíades de
Carvalho (in memoriam) e
Aríete V. de Carvalho, foram
fundadores de diversas igrejas
em Austin - Campo de Nova
Iguaçu. Ê formado em
pedagogia, graduado pela
Universidade do Estado de
Santa Catarina-SC UDESC
Pastor consagrado desde
2003 servindo ao Senhor
Jesus como vice diretor da
secretaria de missões,
.

professor da Escola Bíblica


Dominical e vice líder dos
adolescentes da Igreja
Evangélica Assembléia de
Deus em Madureira, cujo
presidente é o Pastor D r.
Abner de Cássio Ferreira.
Este livro tem o propósito de esclarecer como acontece o
aprendizado das crianças dentro de sua faixa etária e
mostrar como o reino das trevas explora os saberes
pedagógicos para incutir em nossas crianças diversas
mensagens deformadoras de caráter; isto de modo atraente e
divertido.

A tática maligna é sutil e inteligente e muitos pais não se dão


conta de que podem cair facilmente na emboscada
pedagógica satânica. Com isso, muitos desses pais acabam
consentindo que seus filhos participem de brincadeiras,
desenhos, jogos e outros entretenimentos que estão
recheados de práticas diabólicas, tornando-os suas presas.

Uma boa leitura deste livro te levará a uma reflexão talvez


nunca imaginada, pois trataremos, dentre outros, dos
seguintes temas:

• Abordagem pedagógica do ensino-aprendizagem pelos


teóricos da Educação: Jean Piaget, Vygotsky e Helen Bee.

• Músicas de roda cantadas até a década de 80 e suas


mensagens negativas.

• As novas formas de entretenimento que podem excluir Deus


da mente e do coração de nossas crianças.

O clamor pela paz e a propagação do mal pelas


eletrônicas. w9789788585589
an

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