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FACULDADE MEMORIAL ADELAIDE FRANCO – FEMAF

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO


ALUNA :Luciene Furtado Nascimento

RESENHA CRÍTICA
SOBRE MOTIVAÇÃO E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

Pedreiras, Maio/2021
O presente trabalho, tem a pretensão de resumir os slids e vídeos ministrados pela Profª.
Esp.: xxxxxxxxxx nesta disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho, sobre o
tema Motivação(vídeos aula 1, 2 e 3), e as Teorias Motivacionais(vídeos aula 1,2 e 3,
tendo como base o livro Psicologia, organizações e trabalho no Brasil – (recurso
eletrônico) - Organizadores, José Carlos Zanelli, Jairo Eduardo Borges-Andrade, Antonio
Virgílio Bittencourt Bastos. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014.-
cap. 14.

A motivação pode encarada como condição do organismo que influencia a direção do


comportamento. Por isso tem sido alvo de muitos estudiosos na área da psicologia
organizacional, por ser ela um dos processos psicológicos básicos nos indivíduos, que
lhes desencadeiam uma gama de condutas e comportamentos diversos,
comportamentos esses que podem ser benéficos ou maléficos às organizações.
É motivação um dos processos que explicam a conduta humana, especialmente no
ambiente de trabalho, isto é um entendimento de muitos psicólogos e profissionais de
outras áreas das ciências sociais , segundo (Zannelli, pg 173).
Podemos defini-la como ação de uma pessoa direcionada a objetivos, autorreguláveis e
duradouros, e que é ativado por um conjunto de necessidades que podem ser externas
ou internas da pessoa a ser motivada dentro do ambiente de trabalho.
Para se chegar a uma definição que tem tudo a ver com a etimologia do termo derivado
do latim, ”motivos” sing. Tudo aquilo que te faz mover” e ou, fim ou razão de alguma
coisa, há de se observar a ênfase no que é elegido a se abordar, o foco que é o alvo ou
objeto da atenção, baseado numa indagação do que há de se fazer com o objeto em
questão e por fim uma resposta explicativa sobre onde se deseja chegar. As principais
teorias organizacionais sobre a necessidade de motivação focam na ativação como
primeira ênfase, buscando inicialmente na estimulação que deve existir dentro do
indivíduo, quer seja ela motivada por fatores extrínsecos ou intrínsecos. Não
esquecendo do aspecto direcional que é o controle do alvo, bem como a intensidade e
persistência da ação. (MARIA, Vídeo Aula I - Slides- MOTIVAÇÃO )
Dentre os diversos modelos de teorias Motivacionais Podemos elencá-las como as
teorias de necessidade e Teorias de Ação:

TEORIAS DE NECESSIDADE
__A classificação unidimensional de Campbell – apresenta a dualidade do Conteúdo
que vê a motivação humana partindo das necessidades, onde a conduta é movida pela
satisfação e pelos diferentes tipos de necessidades das pessoas. E também pelo
processo – movido pela tomada de decisão, percepção, objetos, expectativas e metas
pessoais.
__A classificação Bidimensional (Thierry) essa teoria nos diz que o conteúdo é diferente
do processo pois o reforço da conduta acontece depois da ação, valorizando as
cognições do indivíduo.
__Classificação Unidimensional de (Kanfer) – voltada a motivação como teoria da ação,
onde os conceitos estão próximos à ação.
O melhor momento para as teorias de motivação foi entre 1940 e 1960 – período onde
a produtividade e desenvolvimento dessas teorias estavam em alta.

Neste ínterim temos por exemplo:


A Teoria das Pirâmides das necessidades de Maslow – defendia que as necessidades
humanas seguem uma ordem hierárquica. Organizou esta hierarquia em cinco
categorias: Fisiologia, Segurança, Relacionamento social, Estima e Auto Realização. Ele
acreditava que, chegando ao último nível da pirâmide, o ser humano devia ser capaz de
ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais. (MARIA, Vídeo
Aula II- MOTIVAÇÃO)
As demais teorias são uma versão simplificada da teoria da Pirâmide de Maslow
Teoria de McClelland – desconsiderava o aspecto hierárquico das necessidades e
apontava três tipos necessidades, poder, aflição realização, como pontos culminantes
para a motivação dos indivíduos no campo de trabalho. Sem deixar de dar importância
ao processo da socialização herança cultural da realidade de cada um.
Teoria ECR de Alderf – ele acreditava que o Crescimento, na satisfação das necessidades
não é sequencial, mas sim simultâneos, com base em dois princípios: Satisfação
Frustração, e que havendo mais de uma necessidade ex: Progresso Regressão
Relacionamento, pode funcionar ao mesmo tempo; na hipótese de uma necessidade na
parte superior permanecer insatisfeita; Existência, aumenta o desejo de satisfazer a uma
necessidade da parte inferior.
Teorias Bifatorial de Herzberg, Mausner, e Snayderman – focadas mais no processo de
ação, o que motivam as pessoas trazendo questões sobre as suas necessidades no
trabalho, bem como suas necessidades intrínsecas.
Teoria X e Y de McGregor – Uma teoria sobre a prática administrativa, que destaca mais
a relação homem trabalho. O X rege-se por 3 princípios; o homem e sua aversão ao
trabalho, controle e punição, evitação da reponsabilidade. Teoria Y: em dois princípios:
Trabalho, fonte de satisfação e punição, e o homem está disposto a se auto direcionar.
É importante observar que reconhecimento no desempenho do homem no trabalho um
problema mais de natureza gerencial do que de motivação.
Até aqui destacamos as teorias sobre a necessidade de serem motivados, teorias essas
que focam naquilo em específico que os indivíduos precisam para se sentirem
motivados, seja no ambiente da empresa, ou dentro de si mesmo, em suas resoluções
pessoais. .(MARIA, Vídeo Aula III- MOTIVAÇÃO )
TEORIAS DE AÇÃO:
A relação a seguir diz respeito as teorias de ação, que focam em como a motivação é
acionada nos trabalhadores no ambiente de trabalho, mas também como ela, a
motivação, acontece dentro, intrinsecamente de cada um.
Dentre elas podemos destacar:

__A Teoria Bifatorial de Herzberg, Mausner e Insyderman – diz respeito ao que o


homem quer alcançar com o seu trabalho, satisfações e insatisfações são os aspectos de
maior preponderância. Apoia-se em dois tripés: os fatores higiênicos (externos e
extrínsecos, Ex: política da empresa, salários, relações entre os membros da equipe) e
os fatores motivadores (internos e intrínsecos, como realização no que faz,
reconhecimento, crescimento na carreira dentro da empresa)
__Teoria da Expectância (VIE) de Wroom – Importante teoria que foca na natureza
emocional da motivação, em como as pessoas decidem suas ações baseados em três
conceitos cognitivos: a Valência, a instrumentalidade e a expectância. (MARIA, vídeo
aula 1 - slid, Teorias da motivação)
__Teoria do estabelecimento de metas: A ação motivacional é movida por 4
mecanismos: direção a atenção, mobilização para o esforço, encorajamento a
persistência e facilitação na estratégia da ação. Ou seja, as metas são alcançadas de
acordo com o conteúdo e intenção da motivação recebida.
__Teoria da auto determinação de Ryan e Deel- foca no ambiente e no bem estar como
estimuladores do comportamento individual e intencional dentro das empresas.
Dessa teoria resultam 4 microteorias são elas: teoria das necessidades, teoria da
integração Organística, Teoria da avaliação Cognitiva, Teoria das orientações e
casualidades. Todas estas apontam para aspectos extrínsecos e intrínsecos que
orientam o comportamento dos indivíduos com critérios autônomos, mas também
regulatórios, voltados para a realização pessoal. (MARIA, vídeo aula II- slides, Teorias da
motivação)
__Teoria do fluxo – define motivação como estado emocional, movida pela clareza das
metas sugeridas, o que leva o funcionário a uma intensa concentração e controle do que
se realiza, onde se nota o fluxo: as distrações são minimizadas e as potencialidades são
visibilizadas.
__Teoria Sócio Cognitiva de Bandura – aponta o comportamento humano, bem como
os processos interativos e a percepção de auto eficácia como importantes para o melhor
desempenho no trabalho. (MARIA, vídeo aula III- slides, Teorias da motivação)
Sendo, portanto, a motivação essa mola propulsora para a produtividade, que é
acionada mediante aquilo que é lhe particular em cada indivíduo, sem deixar de
considerar os fatores externos a essa convivência, no trabalho, seja com o patrão, seja
com os colegas de equipe, bem como a sensação intrapessoal de bem estar e
sentimento de valoração pelo que se realiza na produção e crescimento de uma
organização.
Entendemos que as teorias cada uma, umas menos outras mais, focam em algum
aspecto, dessas necessidades existentes em cada indivíduo. As teorias que focam na
ação que se pode ocorrer dentro e fora desse ambiente de trabalho, percebe-se que
todas tem um olhar mais humanístico, em como conduzir essa relação com a pessoa
que trabalha.
Chamo atenção aqui, para aquelas que em especial observam as emoções, os estímulos
e as respostas cognitivas, na motivação como aspecto digno de ser respeitado quando
se trata de apresentar metas a serem alcançadas, com o propósito da produtividade nas
empresas e organizações.
Isto é o que as pesquisas atuais na área de gestão parecem prescrever aos gestores
organizacionais, para se evitar tempo e muito dinheiro gastos, na busca por técnicas e
atualizações e que lhe permitam um diagnóstico mais preciso, sobre o bom desempenho
dos funcionários nesta empresa, vale experimentar, ter um olhar mais aguçado para a
motivação desses funcionários, e um planejamento de ação para viabilizá-la. Dentre essa
tomada de ação, sem dúvida, está a contratação de um profissional especialista em
psicologia organizacional e do trabalho, é claro.

REFERÊNCIAS
__ZANELLI, J.C; BORGES-ANDRADE, J.E; BASTOS, A.C.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2014.
__MARIA, Tayllana - Resumo Vídeo aulas /Slides – Motivação I, II e III e Teorias
Motivacionais I, II, III)

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