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Poesia com elos

4ª edição
Pamela Facco
Poesia com elos

Setembro Amarelo

Setembro amarelo não é só sobre depressão: é sobre cuidado


e afeto. Quando pensamos na doença e na prevenção contra
o suicídio temos uma tendência em encontrar motivos e
soluções para a melancolia do outro.
Aí começamos a espalhar mensagens de superação ou
reflexões complicadas sobre algo que é absolutamente
único e desconhecido que é a escuridão do outro.
Antes de abordar esse tema, precisamos entender que o
nosso melhor lugar, como pessoas leigas ao tema, perante
a dor de alguém próximo, é o da escuta.
Conselhos são como sapatos de numeração errada: ou
machuca ou faz tropeçar, não servem direito. Então,
ouça mais, acolha mais, abrace mais e esteja presente no
cotidiano das pessoas que vocês se importam.
A depressão não grita nem vem com holofotes piscantes,
ela fala baixo e soluça só após apagarmos as luzes. Para
repararmos é preciso baixar o tom, olharmos nos olhos
e sinceramente acolhermos as angústias (que podem ser
reais ou não, não importa) que afogam outros peitos.
Vamos cuidar mais uns dos outros e aceitar sermos
cuidados também.
Todos devemos trilhar o nosso próprio caminho e andarmos
com as nossas próprias pernas, porém quedas e tropeços
fazem parte de qualquer trajetória e nesses momentos é
importante que haja ao menos uma mão para nos ajudar a
levantar: e é isso que os amigos fazem.
Não deixem ninguém demorar demais no buraco.
Textinho introdutório posto e nessa altura, vocês já
devem ter percebido o que vem esse mês para a gente
refletir né?
Sim falaremos sobre SETEMBRO AMARELO.
A revista desse mês vai usar a poesia das imagens do
projeto para ilustrar informação. Convidei profissionais
da área da saúde mental para dividirem conosco suas
perspectivas sobre o tema. Eu não passei briefing nenhum
para eles, apenas cedi esse nosso espaço para que eles
nos trouxessem o que lhes parecesse mais apropriado.
A ideia foi de abrir bem a pauta para que cada um apre-
sentasse um espectro diferente sobre o assunto.
O resultado é riquíssimo e eu espero que vocês extraiam
o melhor de cada sabor.
“A prevenção ao suicídio começa na valorização de todas
as vidas, diariamente. Para isso, é imprescindível que
saibamos aceitar umas/uns às/aos outras/os, nas suas
dores e delícias, com afeto e respeito às individua-
lidades. A tristeza faz parte da existência humana,
é um sentimento válido e que precisa ser sentido. Mas
tristeza sem acolhimento e escutar pode se transformar
em sensação de abandono. E das maiores dores humanas
está o desamparo, o se ver só e incompreendida/o. Só
uma sociedade disposta a ser lugar de pertença pode
colaborar para que todas/os queiram nela viver.”

Isabela Sgavioli Massucato


“To esperando e até agora você não me deu nenhuma
razão forte o bastante”.

Aquela fala, recebida numa sessão marcada às pressas


após uma segunda tentativa de suicídio no mês daquela
pessoa, fez eco em meus ouvidos por muito tempo. O
que dizer numa situação como essa? Qual razão seria
suficientemente “forte” e capaz de convencê-la de que
valeria a pena continuar do lado de cá, vivendo?
Lembrei de Hamlet que em seu “ser ou não ser” se
aproxima da conclusão de que o que nos segura na vida
é o medo da morte, e nada mais. Mas e quando frente
à miséria das dores do viver este medo fica menor do
que a necessidade de um alívio? Não parece plausível
querer dar um basta ao
sofrimento sem fim? Vou então pensando que dizer de
“razões” para se viver, em alguns casos, talvez
possa ser algo da ordem do impossível, justamente
por não se tratar de um saber racional, concreto,
lógico. Pelo contrário. O que realmente é capaz
de nos sustentar na vida são as tramas afetivas e
amorosas que vamos tecendo ao longo do caminho.
Poder sentir pertencimento a algo. É a experiência
dos vínculos e laços de afeto, as trocas com o outro,
que nos abre a possibilidade de sonhar momentos de
forma compartilhada e assim fazer planos que embalam
o belo e trágico tango do viver. O contrário do
suicídio e da morte não é a vida, mas sim conexão e
encontro.”

Gabriel Gualtieri
“Há alguns anos, organizações socais como o Centro de
Valorização da vida, o conselho federal de medicina e
a Associação brasileira de psiquiatria conferem a seus
profissionais e parceiros a missão de dialogar com a
população, ao longo do mês de setembro, sobre a prevenção
do suicídio e valorização da vida.
A campanha SETEMBRO AMARELO cresceu e hoje é aliada a
importantes debates sobre um tema delicado e necessá-
rio, que por tanto tempo permaneceu silenciado, abafado,
e em constante crescimento no que se refere a números
estatísticos.
Hoje sabemos que não há nenhuma estratégia melhor do que
o diálogo aberto e livre de julgamentos.
Qualquer pessoa pode experimentar dores tão intensas a
ponto de questionar o sentido da vida.

E QUER SABER COMO AJUDAR A PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO?


Tome nota e fique atento.

Quando as pessoas dizem “eu estou cansado da vida” ou


“não há mais razão para eu viver”, elas geralmente são
rejeitadas, ou então são obrigadas a ouvir sobre outras
pessoas que estiveram em dificuldades piores.
Nenhuma dessas atitudes ajuda a pessoa sob risco de
suicídio.
O contato inicial é muito importante.
1. Achar um lugar adequado, onde uma conversa tranquila
possa ser mantida com privacidade razoável.
2. Reservar o tempo necessário. Pessoas com ideação
suicida usualmente necessitam de tempo para se expres-
sarem e é preciso também estar disponível emocionalmente
para lhes dar atenção. Se você não se sentir confortável
com isso, tudo bem, procure alguém que possa ajudar.
3. Ouvi-las efetivamente, conseguir esse contato e ouvir
é por si só o maior passo para reduzir o nível de desespero
suicida. Uma abordagem calma, aberta, de aceitação e de
não-julgamento é fundamental para facilitar a
comunicação:
Ações necessárias caso seja percebido risco maior, com
detalhes sobre planos e estratégias.

Estar junto da pessoa. Não a deixar sozinha. Gentilmen-


te falar com a pessoa e remover pílulas, faca, arma,
venenos, etc. (distância dos meios de cometer suicídio).
Explicar que você está ali para ajudá-la, protegê-la por
algum momento.
- Informar a família, sempre dialogando com o sujeito
sobre qual a melhor forma de comunicar algo sensível
como essa situação, e sempre reafirmando seu apoio.
- Pode ser interessante negociar visita a algum equipa-
mento de saúde publica, como postos de saúde próximo ou
um CAPS (Centro de atenção psicossocial)
- Explique ao profissional o que está acontecendo, pois
é indispensável que ele entenda o motivo do encaminha-
mento.
- A depender do caso e da avaliação profissional obser-
vações ou internações podem ser sugeridas como estraté-
gias de conter o momento de ambivalência de sentimentos
e impulsividade.

Embora seja muito importante que o assunto seja levado


a serio e assistido por profissionais competentes, na
maioria das vezes os primeiros a perceberem a intensi-
dade da dor do outro são leigos (parentes ou amigos),
por isso a importância de entendermos que todos somos
agentes de proteção de nossas comunidades.
O AMARELO nos convida a AMAR ELOS.
Sejamos fortes elos pela valorização da vida.”

Celina Sodré Ribeiro


(O texto que segue é a transcrição de áudios onde o
Akira divide conosco seu saber sobre o suicídio)

“O lugar de fala dessa minha reflexão, é da analise


do comportamento, do behaviorismo radical que antes de
migrar para psicologia era estudado pela biologia. Vale
ressaltar que essa filosofia ainda é regada de muito
preconceito, pois pessoas que são de áreas correlatas
não compreendem muito bem o que seria esse pensamento
sobre a analise comportamental.
Não tenho a pretensão nessa conversa de abranger toda
a psicologia, mas sim apresentar uma reflexão sobre o
suicídio pela ótica do behaviorismo radical. Os analistas
do comportamento estão procurando entender a função que
os comportamentos têm em nossas vidas e é a partir
disso que a gente vai tentar entender qual é a função
dos sentimentos, das emoções e desses atos que podem
ser classificados como atos auto lesivos que intencionam
findar com a vida.
Aqui estamos tentando definir o suicídio como um ato
consciente de uma tentativa de tirar a vida, controla-
do por algumas motivações. Essas motivações (quando eu
falo em motivação eu não falo aqui no campo do cogniti-
vismo, é um jeito de falar mais acessível de convergir,
variáveis que chamaríamos de: psicológicas, sociais e
biológicas: vamos sintetizar aqui por motivação que eu
acredito que fique mais fácil de entender) podem ser mais
conscientes ou menos conscientes, ou seja, a pessoa tem
capacidade de discriminar o que move ela seja por medo
ou por desejo.
Como que se estruturam essas motivações?
Acredito que tenham dois grandes fatores:
Um histórico na pessoa de repreensão por viver dentro
de uma sociedade que a ensinou constantemente a se auto
punir e a se machucar. É ela vive em um escalonamento
de uma grande culpa, onde ela não consegue ver valor em
si e tudo que ela faz acaba por disparar uma sensação
de nojo e de inadequação. A sociedade vai ensinando a
pessoa se auto punir e isso acontece com todo mundo
em maior ou menor grau, sendo que esses maiores graus
podem levar a questões do suicídio. Existem quadros mais
leves, o que chamamos na psicopatologia de depressão e
ansiedade.
Outra grande motivação é a escassez de reconhecimento e
validação. Ao longo da vida essa pessoa não aprendeu a
reconhecer seus esforços, a vibrar com suas conquistas,
a torcer por suas ascensões nem a se validar como ser
humano. É como se nada tivesse muita empolgação na vida
dela. Uma vez que ela nunca foi ensinada a identifi-
car tal alegria, ela dificilmente vai reconhecer esse
sabor de sentimento para perseguir, produzir e repro-
duzir ele em mais intensidade ou melhor qualidade
no futuro.
Muitas vezes isso é ilustrado por aquela queixa
recorrente da pessoa que fala que sente um vazio
muito grande e que sua vida não tem sentido. Normal-
mente são pessoas que nunca foram validadas, ou que
foram pouquíssimas vezes validadas pelas figuras mais
importantes na vida de uma pessoa. Então muito prova-
velmente decorrente desse fator, de não terem expe-
rienciado a validação alheia em seus primeiros anos,
elas não aprenderam a se validar em sua autonomia.
Esses dois fatores: excesso de dor, excesso de
punição, excesso de contingencias aversivas. Somados
a escassez de valoração, de reconhecimento social
produz essa tamanha angustia que a pessoa pode, no
caldeirão desses fatores, querer produzir o alivio
de tudo isso. É como se a pessoa não tivesse uma
habilidade de produzir sentido na vida e ao mesmo
tempo ela está tentando enxugar um grande gelo que
não se seca, que é essa dor enorme. Visto por esse
prisma particular desse potencial suicida, a morte
se apresenta como uma possível saída.
Isso tudo que estou discorrendo pode não ser a
nível consciente, muitas vezes a pessoa não sabe
que essa é umas das formas estruturais de se pensar:
suicídio, tristeza e felicidade, (enfim, as palavras
são menores que os fenômenos emocionais).
Um ponto crucial de se notar é que o suicídio é um
produto cultural, ele tanto é um produto cultural,
que os marcadores sociais como, gênero, classe,
idade, religiosidade, geografia, tempo e etc...
alteram a probabilidade de uma pessoa fazer parte de
uma população de suicidas ou não. Por exemplo: um
homem solteiro ateu, tem mais possibilidade de se
suicidar do que uma mulher religiosa mãe de família.
Há quem diga dentro da psicologia, que o suicídio
entra como função analítica de alivio, as pessoas
que falam “se eu morrer pelo menos essa dor para, se
eu morrer pelo menos eu vou para o céu “isso tudo
é uma analise com pareamentos da própria história,
então se o céu é uma coisa boa, foi pareado com algo
bom, a morte como um ultimo recurso para não sentir.
Isso tudo é construído verbalmente, porque nós não
experienciamos a morte, nem experenciamos o pôs
vida. É apenas um pareamento de estímulos verbais
que constroem essa narrativa em que as pessoas
se encontram e que veem quase que uma espécie de
esperança e alivio ao tirar a própria vida.
Pensando nisso, depois de tudo falamos, de motivações
de comportamento, que as pessoas não são culpadas
pelo que sentem, elas são ensinadas a perceberem o
que sentem, ao que se motivam, a se reconhecerem a se
culparem. Isso tudo faz parte dos ensinamentos não
programados que as relações sociais nos produzem.
Sendo assim gente pode entender que o suicídio é um
fenômeno o coletivo e, portanto, é indispensável uma
defesa da saúde publica como prevenção e contenção
de atitudes potencialmente suicidas e por outro lado
incentivadoras de promoção na vida com qualidade.
Discutir apenas o suicídio e técnicas de clinica, é
produzir apenas um mercado consumidor, infelizmente.
Infelizmente o mercado da cura funciona através de
poder de compra. Eu posso por exemplo, de fato desen-
volver uma terapia muito eficiente para combater o
suicídio e as pessoas que tem muito dinheiro apenas
me consomem, entendem que não pode ser só isso? A
prevenção ao suicídio não pode ser um serviço.
É indispensável que a gente não só defenda o SUS e
a saúde publica, mas também defenda uma sociedade
menos punitiva e mais reconhecedora e validante dos
esforços e das dificuldades individuais.
Eu acredito que é quase que um dever ético, um horizonte
ético, defender uma cultura que valorize os pequenos
avanços, por mais seja passinho a passinho do que
aponte onde a pessoa continua errando ou escancare
onde ela não é boa o bastante.
É fundamental produzir esse verbo, produzir essa
palavra. A gente pode tomar essa disciplina cotidia-
namente, sendo também para as pessoas a nossa volta
uma possibilidade de comportamento, um modelo a ser
seguido, e assim a gente vai produzindo uma cultura
menos punitiva e portanto, a longo prazo, esperamos
que não tenhamos mais uma cultura que produza o
suicídio, já que deixaremos de julgar e diminuir as
pessoas como hábito social intrínseco.”

Akira Guimarães
Poesia com elos

Entrevista - Elos

Os entrevistados do mês, dessa vez foram todos os meus Elos, mas Vicky
me mandou uma carta linda para responder a minha pergunta, então meus
planos dessa revista passaram a incluir compartilhar essa delicadeza
de relato:

P: Defina em uma palavra o que significou o Poesia com Elos para você?

R: Oi Pam, vi agora sua mensagem perguntando o que


o Poesia representa para mim em uma palavra. Não
sei resumir em uma palavra, na verdade não sei se
apenas uma palavra consiga abranger tudo. Quando
conheci o Poesia, ele veio como uma forma de desco-
berta, aquilo tudo era tão desconhecido para mim. Eu
achei o máximo quando minha ex cunhada me apresen-
tou o seu projeto, fiquei encantada, mas um encanta-
mento diferente do que qualquer arte de galeria me
causava, minha sede era proveniente de uma curio-
sidade sobre o que aquilo poderia me causar. Dois
ensaios depois, eu saia extasiada dessa experiência,
eu saia recarregada, cheia de vontade de mudança.
Eu já não tinha mais medo de alterar meu visual e a
cada ensaio eu saia querendo cortar aquilo de mais
precioso que eu tinha, meus cabelos. Me acostumei
com o curtinho e mantive ele assim por causa do
Poesia. Com a pandemia, surgiram crises de ansiedade
e momentos depressivos eram mais recorrentes. Alguns
medos passaram me assombrar: Tinha medo de ficar
sozinha e também medo pelo desconhecido desse momento
que estamos vivendo. Apareceu no meio desse caos,
um relacionamento abusivo, na verdade eu já estava
nele antes da pandemia, mas só na pandemia eu puder
ver o quanto ele era real. Entrei no clubinho quando
eu havia desatado esse nó da minha vida, quando eu
estava liberta, mas era preciso que eu me agarrasse
a algo para que aquela solidão não me sucumbisse.
E nesse cenário você veio e junto aquelas pessoas
maravilhosas também vieram: Ali no clubinho, eu me
senti em casa, me senti num lugar onde eu seria eu,
independente do quão falante eu seja, do quão tímida
eu me revelasse, independente das minhas escolhas do
passado, independente das minhas promessas não cumpridas
sobre as minhas inseguranças pessoais. Ali eu me sentia
despida, mas não me sentia envergonhada nem frágil.
Sentia orgulho das minhas marcas na pele, assim como
as do meu coração. Todas as cicatrizes eram bonitas ali
dentro, tudo tinha valor. Conhecendo as pessoas desse
grupo, eu pude abrir que não sou perfeita, que erro,
que não tive responsabilidade afetiva algumas vezes na
vida, que já fui egoísta, que já agi por impulso e falei
milhares de besteiras. Pude abrir também que me calei
severamente quando não devia.
Eu aceitei minhas marcas e quando me vi novamente
dentro do mesmo relacionamento que me levou ao chão, eu
percebi que permanecer no clubinho iria contra aquilo
que eu havia aceitado, eu estava abrindo minhas feridas
novamente, me punindo e acreditei que ali não poderia
ser o lugar pra eu depositar isso, por isso saí.
Cada dia longe dessas pessoas me fazia um mal diferente,
me levava a perceber que eu estava cedendo novamente
aquelas mesmas coisas que me feriram e machucavam. Eu já
havia passado por aquilo tudo, e sabia que onde eu me
encontrava, não era meu lugar. Na primeira oportunidade
peguei folego e sai correndo. Voltei para o espaço que
aquecia tanto meu coração.
Hoje, falta algo dentro de mim, não nego que ainda gosto
daquela pessoa que já me alegrou, mas que as decepções
não podiam mais ser silenciadas nem relevadas.
Somos pessoas quebradas que formamos um elo só, cada um
com sua ferida, algumas curadas, outras em processo, mas
cada parte disso nos torna únicos, e logo, um parte do
outro.
O seu projeto Pamela, veio como um sopro de alívio, como
uma esperança de vida, como um lugar para me esconder
e me sentir acolhida. Com o Poesia eu sinto que posso
curar minhas feridas mais rápido, e ao mesmo tempo,
aceitá-las novamente. Obrigada.
Renascimento
Acolhimento Reencontro
Amor
Liberdade
Partilha Revolução
Arte Troca
Ressignificação
Acolhimento Desconstrução
Autoconhecimento ATITUDE
União Construção Aprendizado
cuidado Liberdade
Liberdade Conexão Mudança
Mudança
Amor Crescimento
Empatia Arte
SOMA Cura Conexão
Troca Aceitação Construção Sentimento
Transformação
Amorosidade Transformação Entrega
Renascimento
Ressignificação CompartilhamentoLiberdade Amor
Poesia com elos
4ª edição Setembro de 2020
Pamela Facco
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Diogo D’Onofrio
Diogo Ripol
Patricia Trombini
Caio Docx
Marcello Chagas
Victor Schiavon
Renato M Rodolfo
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Ka Donato
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Natália Drigo
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Saulo Pavão
Fernando José
Felipe Bueno
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Marcio Pires
Anderson Leite
Sabrina Martins
Felipe Masini
Joelson Rodrigues
Thiago Borges Elos da minha poesia.
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Rodrigo Fanali
Vinicius Souza
Luiz R M Freitas
Lais F C
Vanessa de Andrade
Bruno C Souza
Vanessa Azevedo
Asafe Campos
Erick Ferreira
Samara Barth
Daniel Fonseca
Carolyne M E
Vitória Fidalgo
Fernando Ferreira
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Vivian Silva
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Vinicius Pereira
Leandro Cruz
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Alexandre Gomes
Wim M S Degrave
Leison Maia Santos
Thiago Luiz Vicente
Erick Silva
André Soares
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Julio Cesar Felix
Marco Cesar Ferreira da Silva
Fernando P G Sa
Alberto Cozer
Alexandre Alves dos Santos Elos da minha poesia.
Lucas O Freitas
Luan Azevedo
Leticia Crozara
Jody Brown
Mariana Tobias Canero
Wanderlay Rodrigues
Ana Rodrigues
Emerson Gomes Dias
Rodolpho Vasques
Glauco Alves
Laiz Graciano
Sheila Buss Silva
Danilo Paiva

Junho de 2020

Poesia com elos


4ª edição
Pamela Facco

Setembro de 2020

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