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Dedicatória

Dedico este livro sobre emoções a todos aqueles que ousaram


viver de maneira autêntica e se permitiram sentir. Àqueles que
enfrentam o turbilhão de sentimentos como coragem e dignidade,
sem medo do julgamento alheio.

Àqueles que encontraram nas emoções a sabedoria para se


reconectar consigo mesmos, ao invés de fugir delas e
compreendem que elas são a riqueza da nossa existência e que
cada uma delas tem um propósito.

Aos que aprenderam a abraçar a tristeza sem se afogar nela, a


acolher a raiva sem se perder no ódio, a valorizar a felicidade
mesmo nos pequenos momentos, a saborear a nostalgia sem se
prender ao passado, a transformar o medo em coragem e a amar
de forma plena e sem reservas.

Que este livro seja uma excelente companhia na jornada de


explorar, entender e abraçar as emoções. Que ele traga conforto,
inspiração e a certeza de que somos seres capazes de sentir
intensamente, sem medo de nos perdermos no mundo emocional.

Não espere nada de ninguém,


faça por você!

Se você não acreditar em si mesmo,


ninguém mais vai!

Schirlei A. Carneiro

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Autor: Schirlei A. Carneiro | @digitalmente_saude

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial, deste


material, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei
nº 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

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Sumário
Introdução .............................................................................................04

Capítulo 1: Hormônios x Humor ..........................................................09

Capítulo 2: Ansiedade X Identidade .....................................................12

Capítulo 3: Raiva ..................................................................................17

Capítulo 4: Dominando o seu temperamento ........................................22

Capítulo 5: Canalizando a raiva ............................................................26

Capítulo 6: Fortaleça sua mente.............................................................29

Capítulo 7: Recupere a sua memória .....................................................32

Capítulo 8: Desenvolva a autoconfiança ...............................................36

Capítulo 9: Exercício de dinamização ...................................................40

Capítulo 10: Entendendo a crítica..........................................................44

Capítulo 11: Como manter a calma ........................................................46

Capítulo 12: Como se aperfeiçoar ..........................................................49

Capítulo 13: Procrastinação ...................................................................51

Capítulo 14: Medo x insegurança...........................................................55

Viva o presente ......................................................................................58

Conclusão ...............................................................................................63

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Introdução

Quem está no controle das suas emoções?


Você ou elas que te controlam?

As emoções se relaciona com inteligência emocional, que é a capacidade de


identificar, compreender e controlá-las, ter esse autocontrole exige
competências e habilidades a serem desenvolvidas: perceber as próprias
emoções e entender as dos outros nos ajuda a construir relacionamentos mais
fortes e empáticos. Não nascemos sabendo disso, e se ninguém te ensinou,
ainda dá tempo de aprender. Saber lidar com as emoções fortalece as
relações interpessoais, te ajuda a fazer escolhas conscientes e gerenciar os
conflitos com sabedoria.

Elas desempenham um papel fundamental em nossa vida cotidiana e em


nosso bem-estar geral. Elas nos ajudam a nos comunicar, tomar decisões,
construir relacionamentos significativos. Além disso, nos permitem
compreender nossos próprios desejos, necessidades e valores, fornecendo
informações valiosas que nos ajudam a avaliar e selecionar entre diversas
opções.

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Podem ser expressas por meio de expressões faciais, linguagem corporal e
tom de voz, permitindo que os outros saibam como nos sentimos e
respondam de acordo. Emoções positivas, como amor e alegria, fortalecem
os laços sociais, enquanto as emoções negativas, como tristeza e raiva,
podem ajudar a identificar e resolver conflitos.

Domine seus pensamentos! O que ninguém te disse foi, a maneira como


pensamos determina nossas emoções, que determinam nossos
comportamentos. Sendo assim, a existência de pensamentos distorcidos
(disfuncionais) acredita-se que quanto mais adaptativo (funcional) o ser
humano souber lidar com os seus pensamentos, melhor será seu estado
emocional e comportamental (BECK, 2013).

Não existe apenas uma forma de pensar, de ver as coisas. Por exemplo: O
boy não atendeu sua ligação na primeira vez e você logo pensa...” Deve estar
com outra! Certeza que ele está aprontando!...” esses pensamentos vão te
trazer vários sentimentos ruins: tristeza, insegurança, que ele não te ama ou
não te respeita. Isso te faz mandar 200 mensagens, ligar sem parar, e a hora
que ele chega em casa... Sai de baixo, a casa cai!

O que acontece é que esses pensamentos te levarão a ter sentimentos como


raiva, rancor, irritabilidade, ódio. Agora, se você pensar que ele apenas não
pode atender porque estava longe do celular, ou estava no banheiro, ou
dormindo, trabalhando. Qual dos pensamentos deixaria suas emoções mais
equilibradas? Enfim... O problema não é o que ele fez ou deixou de fazer
que te aborreceu, foi você acreditar naquilo que pensou, que te levou a
reações indesejadas. Pense nisso!
Ao ligar uma ou duas vezes e não atendida, respira fundo e solta o ar com
força! Quando ele chegar apenas pergunte, por que não me atendeu?
Comunicar-se de maneira funcional leva a um comportamento mais

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adaptado e compreensivo, além de equilibrar suas emoções. Desta forma,
resultará em sentimentos positivos e você será percebido como alguém
equilibrado, amoroso, paciente e companheiro.

Eu reconheço que controlar as emoções não é uma tarefa simples. No


entanto, posso assegurar que não é impossível, pois eu mesma costumava
agir de maneira impulsiva, permitindo que meus sentimentos me
dominassem. Minha ira era facilmente ativada e, muitas vezes minhas
palavras se transformavam em lâminas afiadas e intencionais, acarretando
grandes prejuízos para mim.

Quando eu reagia, desejava que a pessoa experimentasse o mesmo que eu,


pensava que apenas estava me protegendo, mas um dia percebi que isso
estava me prejudicando, comecei a me sentir uma pessoa amargurada,
ressentida e cheia de raiva. Notei também que esse não era meu verdadeiro
eu, que estava perdido, sem identidade. Então decidi que precisava fazer
algo para me redescobrir, retornei para a universidade, e me fascinei com o
tema das emoções e outros tópicos relacionados e comecei a me treinar.
“Claro que não as domino totalmente, quem me dera!” Sou humana, estou
em constante aprendizado. Parte desse processo envolveu aprender a me
perdoar, pois é natural cometer erros durante o desenvolvimento. Quando
isso acontece, reflito e procuro praticar a maneira correta. Hoje lido muito
melhor com elas, muitas coisas não me atingem mais, com isso percebi que
o estresse diminuiu drasticamente e me sinto muito mais leve, em sintonia
com a vida e com as pessoas, mais amorosa e mais próxima da mim mesma.
Uma coisa importantíssima que percebi nisso tudo foi que, parei de sempre
achar um culpado por estar estressada, nervosa, com raiva ou frustrada.

É desafiador lidar com as próprias emoções, uma vez que exige constante
vigilância. Alterar um comportamento que se manteve ao longo de toda a

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vida não ocorre de imediato. Claro que haverá muitos erros, mas é crucial
reconhecer e identificar essas falhas. Nomear suas emoções é o primeiro
passo para evitar perder o controle facilmente. Em vez de rejeitá-las, você
deve aceitá-las, evitando qualquer julgamento. Todas são válidas, e fazem
parte do ser humano como instinto para própria evolução, é crucial para o
bem-estar emocional, no entanto, devem estar equilibradas, se não, vai te
adoecer e te fazer muito infeliz.

Desenvolver habilidades de auto-regulação emocional é essencial. Isso pode


ser alcançado através de várias estratégias, como conversar com um amigo,
escrever em um diário ou se envolver em atividades criativas. Além disso,
praticar exercícios físicos, utilizar técnicas de respiração, meditação, ioga ou
qualquer outro método que seja eficaz para você também pode ser útil.

Fazer boas escolhas para sua vida faz toda diferença e facilita o processo de
evolução pessoal: quem são seus amigos? Após passar um tempo juntos,
você se sente feliz depois que vão embora? Estão te ajudando a evoluir?

Pensando nisso, há uma frase muito conhecida que diz o seguinte: “diga-me
com quem andas e eu te direi quem tu és”. observe bem quem são seus
amigos, depois olhe para si e pergunte-se: como estão me ajudando a me
tornar uma pessoa melhor? O que estão acrescentando de bom em minha
vida?

Escolha onde quer estar, aonde ir, a música que quer ouvir, o que está a fim
de fazer, não importa. A liberdade não tem limites, mas lembre-se, a sua
liberdade termina quando começa a do outro. Você pode estar se
perguntando... então tem limites?! Não tem limites do que você pode fazer
para se sentir bem, mas seu limite termina quando invade a liberdade do
outro. Ex.: você gosta de ouvir música com o som bem alto, mas seu vizinho
não. Se você colocar o som no último, você está invadindo a liberdade dele,
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obrigando-o a ouvir o seu som alto, a sua música.

Vá cuidar da sua vida!


Pare de cuidar da vida alheia, adotar atitudes que te ajudem a focar na
própria vida e respeitar a liberdade dos outros.

É imprescindível compreender que cada indivíduo é responsável por suas


escolhas e trajetórias. A vida que você vive atualmente é fruto de suas
decisões e só você possui o poder de alterá-la. Milagres não ocorrem sem
atitude, portanto, é preciso fazer a sua parte. Pare de buscar um culpado ou
de depositar toda responsabilidade nas mãos de Deus.

Evitar fofocas e comentários desnecessários também é essencial, pois isso


apenas alimenta a cultura do fofoqueiro e causa danos nas relações. Por fim,
focar em cuidar de nós mesmos, investindo tempo e energia em nossos
próprios interesses e objetivos, para não termos que nos preocupar com a
vida alheia. Ao adotar essas atitudes, estaremos construindo uma postura
mais saudável e respeitosa em relação ao próximo. Quem está cuidando de
si, está ocupado com as próprias necessidades físicas, mentais e emocionais,
da sua família, da sua casa, enfim, e ainda, está evitando se envolver em
problemas desnecessários. Habtue-se a uma alimentação saudável, dormir o
suficiente, praticar atividade física regularmente, buscar hobbies que lhe
tragam prazer, passar mais tempo com as pessoas que você ama e buscar
apoio quando necessário.

Eu sei que muitas vezes é difícil sozinho, por isso a ajuda profissional, como
um terapeuta ou psicólogo, podem fornecer orientação e estratégias
específicas para ajudá-lo.

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Capítulo 1: Hormônios
x
Humor

Você sabia que os hormônios agem na nossa saúde mental e emocional,


interferindo em nossos comportamentos?

Eles têm um papel importante na regulação de nosso estado mental e


emocional. Desempenham funções cruciais no cérebro e no sistema nervoso,
afetando o humor, comportamento, memória, sono, concentração, entre
outros aspectos da saúde mental.

Por exemplo, a serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel


fundamental na regulação do humor. Níveis baixos de serotonina têm sido
associados a distúrbios de humor, como depressão e ansiedade. A dopamina,
outro neurotransmissor, está envolvida na motivação, recompensa e prazer, e
está relacionada a distúrbios como a doenças de Parkinson e a esquizofrenia.

Além disso, os hormônios sexuais, como o estrogênio e a testosterona,


também podem ter efeitos significativos na saúde mental. Muitas mulheres
experimentam alterações de humor antes, durante e após o ciclo menstrual
devido às flutuações hormonais. Da mesma forma, a deficiência de
testosterona em homens pode estar relacionada a problemas de humor,

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energia e motivação.

Portanto, é importante que os hormônios estejam equilibrados para garantir


uma boa saúde mental. Distúrbios hormonais, como a menopausa, a
andropausa “menopausa masculina”, a puberdade e a disfunção da tireoide,
podem afetar negativamente a saúde mental e podem exigir tratamento
médico adequado. Muito cuidado com isso!

Para ser mais específica, eles desempenham um papel crucial na indução do


sono ou na manutenção do estado de vigília, bem como na sensação de fome
ou saciedade. Além disso, são responsáveis pelo controle de nossas
emoções, podendo nos levar à felicidade ou à raiva. Influenciam ainda o
funcionamento do sistema reprodutor, o crescimento corporal e a variação de
peso, seja para ganhar ou perder. Por fim, gerenciam o nosso nível de
estresse, proporcionando momentos de relaxamento, e regulam nosso humor,
nos fazendo sentir bem ou mal-humorados.

Essas substâncias interferem no nosso comportamento, e até no nosso


pensamento, influenciando na maneira como nos comportamos. Um
exemplo disso é a mulher na “maravilhosa” TPM e fora dela. Sacou?

Já a Endorfina, por exemplo, estimula a autoestima, prazer, bem-estar, bom


humor, motivação, desejo sexual, felicidade, memória e atenção. Quando
seus níveis estão baixos pode causar depressão, irritação, tristeza, ansiedade
e até fibromialgia, entre outras. Para estimular esse hormônio, além das
orientações médicas, ações como exercícios físicos, estar com os amigos são
excelentes atitudes para produzi-lo naturalmente.

Porém, nem tudo é culpa dos hormônios! Os comportamentos são


aprendidos, por isso as emoções devem ser avaliadas num contexto geral. Se
você acha que suas emoções estão prejudicando sua vida social, mental e

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física, peça a seu médico para dar uma olhadinha nessa questão primeiro,
pois o controle dos hormônios pode ser a chave da questão.

Tarefa pra casa


Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá
adotar a partir de hoje para o controle hormonal?
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Capítulo 2: Ansiedade
X
Identidade

Para começar a falar de ansiedade preciso falar de identidade pessoal, pois


elas estão ligadas uma na outra, e descobri isso quando me vi extremamente
ansiosa e seus efeitos acabando com minha saúde física e mental, eu estava
passando pela tal “crise de identidade”, havia deixado que terceiros
dominassem totalmente a minha existência o que me fez muito mal. Isso
começou quando passei a valorizar mais aos outros e parei de acreditar em
mim.

Os passeios, os restaurantes, as viagens, o que estudar, meus finais de


semana e feriados eram determinados por outros antes mesmo que eu
pudesse escolher. Não percebia que isso estava minando minha
individualidade. De forma curiosa, ninguém me forçava a nada, as situações
simplesmente se desenrolavam dessa forma.
Capítulo 2: Raiva
Eu nunca me queixava e até encontrava prazer nesses momentos, pois eram
sempre eventos agradáveis. No entanto, no fundo, sempre me perseguia a
sensação de que preferiria estar fazendo outra coisa. Porém, não queria gerar
desconforto nos demais, o que desencadeava em mim um sentimento de
culpa por esses vazios e momentos de solidão, mesmo estando cercada por
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pessoas que amava. Por vezes, me sentia ingrata e até um tanto infantil.
Continuei assim até o dia em que, após muitos anos, decidi ignorar tudo,
percebendo o poder libertador que essa atitude tem.

Finalmente, comecei a enfrentar as situações aos poucos. Tive que desistir


de muitas coisas, o que exigiu um esforço gigantesco para sair da minha
zona de conforto. Não foi nada fácil e, muitas vezes, foi bastante doloroso.
Isso ocorre porque ser quem você é afeta os outros e, como diz o ditado,
"quem tem o domínio não quer largar o osso".

Resumindo, pois, não sou eu o foco desse assunto, espero ajudar as pessoas
a dar ao menos um pontapé inicial, com pitadas de fé, garra e esperança para
se resgatar e se reencontrar. Lembre-se, sem julgamentos, aqui constam 49
anos de vida em alguns parágrafos!

Desenvolver sua identidade é um processo contínuo ao longo da vida e


envolve explorar quem você é e como se identifica, o que valoriza e como
deseja se encaixar no mundo. Se conhecer é conhecer seu propósito,
reconhecer sua história de vida, seus valores, seus objetivos e crenças, e
vivê-los vai para além do que os outros pensam a seu respeito.

Vou sugerir algumas etapas que segui para resgatar e desenvolver minha
identidade de maneira saudável e autêntica:

Autoconhecimento: Comece por se conhecer a fundo. Isso envolve uma


exploração de suas crenças, valores, interesses, paixões, personalidade e
história de vida. Faça perguntas a si mesma (o) do tipo, o que realmente é
importante para mim? Quem sou eu? O que estou fazendo aqui? O que já fiz,
ou o que estou fazendo por mim?

A perda de identidade pode causar ansiedade devido à frustração. Quando


uma pessoa enfrenta mudanças significativas em sua vida ou se percebe
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perdida, pode desencadear uma série de reações emocionais. Grandes
transições na vida, como troca de carreira, se atualizar, perda de entes
queridos ou mudanças culturais, levando a um sentimento de estar perdido.
Isso ocorre porque essas mudanças muitas vezes impedem que a pessoa
reavalie quem ela é e como se encaixa nesse novo contexto, e ainda
desenvolver ansiedade, por isso a importância de se fazer perguntas o tempo
todo. Quem sou eu? Onde estou? Para aonde vou? Levei longos anos para
me fazer essas perguntas. Não espere tanto!

Esse transtorno afeta uma significativa parte da população, com as mulheres


sendo o grupo mais atingido. No entanto, é crucial compreender inicialmente
que a ansiedade é uma resposta adaptativa do nosso corpo. Ela nos prepara
para lidar com perigos genuínos, auxiliando na autodefesa, preparação para
desafios ou até mesmo na fuga de situações desafiadoras.

No entanto, a ansiedade pode se tornar excessiva e persistente, interferindo


no funcionamento diário de um indivíduo. Nesse caso, pode se transformar
em um transtorno de ansiedade, como o Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG) ou o transtorno do pânico. O Transtorno de Estresse
Pós-Traumático, entre outros, também se enquadra nesta categoria. Essas
condições de saúde mental envolvem níveis elevados e desregulados de
ansiedade, frequentemente acompanhados por sintomas físicos e emocionais
negativos.

Quando ela se torna um transtorno,“ literalmente vira um transtorno na sua


vida”, influencia no comportamento de diversas maneiras, inclusive a
Evitação: Pessoas com ansiedade podem evitar situações ou atividades que
desencadeiam seus sintomas. Isso pode levar à restrição das atividades e à
perda de oportunidades de crescimento pessoal e profissional, que resultará
em frustração com sintomas de ansiedade.

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Ela pode afetar as emoções de várias maneiras, e essa relação é complexa e
multifacetada. Vamos explorar os diversos aspectos dessa interação:

Medo e Preocupação Excessivos apreensão, nervosismo e inquietação.


Angústia e Desconforto, irritabilidade e desconforto constante. Pode resultar
em palpitações, sudorese, tremores e uma sensação avassaladora de pânico.

Incapacidade de Relaxar, pode dificultar para a pessoa relaxar e desfrutar de


momentos de tranquilidade. A mente está muitas vezes ocupada com
preocupações constantes, podendo levar a flutuações de humor.

Os ansiosos se sentem alegres e otimistas em um momento e, em seguida,


podem ser rapidamente dominados por preocupações e medos, provocando
mudanças de humor frequentes.

Tensão Muscular e Estresse Físico: o estresse físico pode causar tensão


muscular crônica, pode levar a dores físicas e desconforto emocional.

Problemas de Sono: A ansiedade muitas vezes torna difícil de adormecer,


manter o sono ou alcançar um sono de qualidade. Isso pode resultar em
cansaço, fadiga e emoções negativas.

Isolamento e Dificuldade nas Relações Sociais: A ansiedade pode levar a


evitação de situações sociais temidas devido ao medo de serem julgadas,
constrangidas ou criticadas.

A terapia pode ajudá-lo a aprender técnicas de relaxamento e estratégias de


resolução de problemas, formas de interpretar as coisas de forma funcional,
entre outras.

Existem várias técnicas que podem ajudar a controlar a ansiedade e lidar


com momentos de estresse. Lembre-se! “Caminhando sozinho vou mais
rápido, mas caminhando juntos vou mais longe”.
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Tarefa pra casa

Anota aqui, as atitudes de comportamento que você irá adotar


a partir de hoje para controlar a ansiedade e para descobrir
sua identidade?
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Capítulo 3: Raiva

O que você está tentando dizer realmente? O que tem por trás da sua fala?
Por que tanto ódio nesse coração!!? O quê você está gritando?

Sabia que gritar pode ser considerado uma forma de abuso emocional?
Especialmente quando ocorre repetidas vezes, com intensidade excessiva e
com a intenção de intimidar, humilhar ou controlar a outra pessoa.

O impacto emocional de ser constantemente exposto a gritos pode ser


traumático e prejudicial para a saúde mental e emocional da vítima. No
entanto, é preciso observar que nem todas as situações em que uma pessoa
grita podem ser consideradas abuso, pois há contextos em que o grito é uma
forma de expressar emoções fortes ou faz parte de dinâmicas culturais. É
sempre essencial avaliar a gravidade, frequência e intenção por trás dos
comportamentos para determinar se são abusivos.

Você tem um temperamento explosivo, fala o que pensa, sem filtrar muito as
palavras e, não muito raro, coleciona inimizades? Por vezes é uma pessoa
irritável? Fica furiosa quando alguém tem uma opinião contrária à sua ou
ousa criticá-lo?

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Cuidado! Sentir raiva demais é prejudicial a sua saúde, e ainda, na realidade
você pode estar se sentindo frustrado.

Embora não se trate de um tratamento propriamente dito, vale lembrar que o


seu estado de espírito, o seu desenvolvimento pessoal, psicológicos e
afetivos são fatores importantes de saúde mental e física. Portanto, fica
esperto!

De modo geral, a raiva definida como um sentimento de protesto,


insegurança ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, é sinal que algo
não vai bem na sua vida. Há várias razões pelas quais alguém pode sentir-se
assim. Pode ser uma resposta a situações de injustiça, frustração, estresse,
medo ou até mesmo como uma reação protetora quando sentimos que nossos
limites estão sendo invadidos.

Esta pode ser uma emoção normal e saudável, desde que seja expressa de
forma adequada e controlada. No entanto, se você sentir que a raiva está
afetando sua qualidade de vida ou seus relacionamentos, pode ser útil buscar
apoio de um profissional.

Entendo que controlar esse sentimento é desafiante, mas existem algumas


estratégias que você pode experimentar para lidar com essa emoção de
forma saudável. Equilibre suas emoções, pois tudo que é demais não faz
bem, portanto o equilíbrio emocional traz mais satisfação, motivação,
produtividade e criatividade em todas as áreas da vida. Sorria mais vezes! O
sorriso demonstra sinal amistoso que pode fazer as pessoas gostarem de
você. “Existe mais informação num sorriso do que numa expressão
carrancuda” (CARNEGIE, 1981, p.98).

Ao sorrir, você libera endorfinas no cérebro que promovem uma sensação de


bem-estar e felicidade. Além disso, o sorriso também incentiva a liberação

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de dopamina, responsável por aumentar a motivação e a produtividade, e
ainda transmite uma mensagem positiva e amigável.

As pessoas são mais propensas a serem simpáticas e cooperativas quando se


deparam com um sorriso. Ele é contagioso. Ao sorri para alguém, a resposta
natural é sorrir de volta e caso isso não acontecer, está tudo bem. Você
escolhe como quer estar. Essa interação cria um senso de conexão e aumenta
a empatia e a compaixão. Em um mundo tão divergente, uma expressão
amigável, pode ajudar a unir as pessoas e a encontrar pontos em comum.

E ainda, é uma forma de gratidão. Quando você sorri para a vida, agradece
pelas coisas boas que acontecem e foca nos aspectos positivos, você se torna
uma pessoa mais feliz e grata. A gratidão é uma das emoções mais poderosas
que podemos cultivar para melhorar a nossa vida e a de quem nos rodeia.

Sorria mais! Aproveite o poder de um sorriso para


transformar a sua vida e a vida das pessoas ao seu redor.

Eu faço o seguinte, todos os dias...

Ao acordar dou um grande sorriso me olhando no espelho e me fazendo um


elogio. “Eu estou maravilhosa!” em seguida abraço minha filha e lhe desejo
um bom dia, e até mesmo minhas cachorrinhas, e meu gato. E ainda digo em
voz alta... “O dia hoje será melhor que ontem!”

Busque ouvir e ver coisas que te faça sorrir mais vezes ao dia. Quando me
sinto desanimada ou desmotivada, procuro assistir stand up, filmes de
comédia, ouvir música que me faz sentir bem. Chamo aquela amiga(o)
engraçada para conversar fiado. É impressionante como melhora o humor!

O que quero dizer é, desvie o foco daquilo que está te deixando mal, saia de
perto de pessoas e de situações que estão te incomodando. Não permita que
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elas determinem o seu estado de humor, não dê esse poder a elas!

Só você pode determinar a sua vida.

Para fechar seu dia, mesmo que as coisas não tenham saído bem, ao se deitar
agradeça mesmo assim pelo seu dia e outras coisas dizendo... Amanhã será
melhor que hoje!

Governe sobre o seu dia e não seja governado, determine como ele será,
assim terá dias muito mais leves e saudáveis. Eu te garanto!

Não faça as coisas com pressa, desacelere, organize-se! Tudo flui melhor
quando realizado com tempo e calma.

(...) Hoje eu só quero que o dia termine bem


Hoje eu só quero que o dia termine muito bem
Legal ficar sorrindo à toa, toa
Sorrir para qualquer pessoa
Andar sem rumo na rua
Para viver e para ver
Não é preciso muito não (...)
Eu só tenho um simples desejo
Hoje eu só quero que o dia termine bem (...)

O sorriso é uma forma poderosa de expressão que pode mudar o seu dia, o
dia de alguém e até mesmo o mundo.

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Tarefa pra casa

Anota aqui, as atitudes que você irá tomar a partir de hoje


para acabar com a raiva de dentro de você?
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Capítulo 4:Dominando o seu
temperamento

Dominar o temperamento é um desafio constante para muitas pessoas.


Afinal, lidar com as emoções e controlar as reações impulsivas nem sempre
é uma tarefa fácil. No entanto, é importante reconhecer que é possível
aprender a dominar seu temperamento e agir de forma mais equilibrada.

Você não ignora que uma raiva voltada para dentro se torna ainda mais
perigosa?

Segundo Alexander (1950), seu modelo do conflito nuclear, cada doença


física é resultado de um conflito psicológico fundamental ou nuclear.

Um exemplo disso seria indivíduos com “personalidade reumática”, que


tendem a reprimir a raiva e são incapazes de expressar as emoções, seriam
propensos a desenvolver artrite.

É importante reconhecer que você está sentindo raiva e aceitar essa emoção
como algo normal. Negar ou reprimir a raiva pode levar a uma explosão
emocional. Se privar de exprimir a sua cólera, esta se voltará contra você em
forma de dor de cabeça, insônia, ansiedade, depressão, pressão alta,
problemas digestivos, de pele e até taquicardia, são alguns problemas de
saúde que a raiva reprimida pode causar.
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No entanto, não devemos sair por aí “soltando os cachorros” em todo mundo
a todo momento, que é outra situação que pode lhe causar sérios problemas.
Quando bem gerenciada, a raiva nos impulsiona para mudanças e nos
trazendo muita motivação. Se tem um temperamento colérico, é preciso
exteriorizar, sim, mas da forma correta.

É importante entender de onde vem tanta raiva, observar quais os gatilhos


que a desencadeia, e para isso vai aqui umas dicas:

O autoconhecimento e autoavaliação para reconhecer a raiva. As emoções


nos ajudam a entender quem somos e o que queremos. Elas revelam nossos
gostos, desgostos, motivações e valores. Ao reconhecer e aceitar nossas
próprias emoções, podemos desenvolver um maior autoconhecimento e
autenticidade;

• Respire fundo até sentir o ritmo cardíaco desacelerar e a mente


clarear;

• Desvie do foco imediatamente que o nervos aquecerem: procure fazer


outra coisa, mas que te dê prazer;

• Um diálogo consigo mesmo, dizendo para si como está se sentindo


ajuda bastante;

• Desenvolva a empatia: Entenda as razões do outro para ter agido


daquela maneira;

• Aceite as coisas como elas são, nem tudo depende de você e não tem
que ser do jeito que você quer;

• Não dê tanta importância a todos os acontecimentos, filtre o que


realmente importa;

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• Procure ver o lado positivo das coisas, ria deles se possível;

• Esteja mais com as pessoas que ama e diga isso a elas. Diga o quanto
se orgulha delas;

• Brinque mais com as crianças, se transforme numa quando estiver


com elas. Pare de ser tão implicante!;

• Aprenda algo novo todos os dias, seja produtivo;

• Se você tentou e não conseguiu sozinho, procure ajuda.

• São tantas coisas boas possíveis de fazer para melhorar o seu dia, sem
gastar nenhum tostão, que daqui a pouco esse livro eletrônico será um
livro. Seja criativo, descubra sua maneira de ser leve!

Outra forma bastante eficaz é CANALIZAR essa raiva, de forma saudável.


Vou te dar umas dicas para não reprimir essa fúria, essa raiva, pelo contrário,
extravasar esse ódio que tanto te consome.

Seguem os conselhos da Ivete Sangalo!


(...) Extravasa
Libera e joga tudo pro ar
Eu quero ser feliz antes de mais nada
Extravasa
Libera e joga tudo pro ar, ar, ar, ar, ar, ar, ar!(...)
Dê atenção ao que realmente importa!
Pare de pecuinhas! Você se torna um chato quando implica com tudo e ainda
afasta as pessoas, principalmente os filhos. Conviva mais com eles, coloque-
os para participar das coisas em casa de forma descontraída, não apenas
como uma obrigação, motive-os a participar.
Quer um exemplo: chame seus filhos para ajudar a fazer um prato de comida
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de domingo... Um corta, outro lava, outro mexe a panela, outro amassa,
outro faz a salada... Elogie-os a cada ação. Eu te garanto que vocês terão um
fim de semana maravilhoso em família.

Tarefa pra casa

Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá


adotar a partir de hoje para dominar seu temperamento e ter
uma vida mais leve.

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Capítulo 5: Canalizando a raiva

Canalizar a raiva é um processo que envolve encontrar maneiras saudáveis


de expressar e lidar com essa emoção intensa. Aqui estão algumas sugestões:

1. Respiração profunda: Quando sentir raiva, tente se acalmar respirando


profundamente. Inspire lentamente pelo nariz e expire pela boca,
concentrando-se em relaxar seu corpo ao expirar.

2. Exercício físico: Faça exercícios, como caminhar, correr, nadar ou praticar


ioga, para liberar a energia acumulada e reduzir a tensão muscular. O
exercício físico também estimula a produção de endorfinas, que melhoram o
humor.

3. Escreva ou desenhe: Expresse sua raiva escrevendo em um diário ou em


um papel, sem se preocupar com o que está escrevendo. Se preferir, tente
desenhar ou pintar para liberar sentimentos negativos.

4. Converse com alguém de confiança: Compartilhe sua raiva com alguém,


como um amigo próximo ou um membro da família ou um profissional.
Falar sobre o que está sentindo pode ajudar a aliviar a tensão emocional.

5. Aprenda técnicas de relaxamento: Pratique técnicas de relaxamento, como


meditação, visualização ou outras formas de mindfulness. Essas práticas
ajudam a acalmar a mente e reduzir os níveis de estresse.
27
6. Tenha tempo para si mesmo: Tire um tempo para cuidar de si próprio.
Faça algo que lhe dê prazer, como ler um livro, assistir a um filme, ouvir
música relaxante ou tomar um banho quente. Crie um ambiente tranquilo e
acolhedor para se acalmar. Saia da agitação!

7. Busque ajuda profissional: Se você sentir dificuldade em controlar sua


raiva ou tiver episódios de explosões frequentes, pode ser útil buscar a ajuda
de um profissional de saúde mental para ajudá-lo a identificar as causas
subjacentes da raiva e desenvolver estratégias eficazes de controle
emocional.

Encontrar maneiras construtivas de lidar com a raiva pode promover um


maior bem-estar emocional e relações mais saudáveis. O melhor método
consiste em representar a cólera como uma força da natureza e deixá-la se
libertar. Em seguida, reencontre e conserve a paz.

Primeiramente canalize a sua fúria. Não se reprima, extravase


essa frustração!

Outra excelente opção são os exercícios físicos, eles ajudam a acalmar seus
nervos e reduzir sua raiva. Quanto maior o consumo de oxigênio por meio
do exercício físico, menor a predisposição a aumentar a raiva.
Pesquisas mostram que eles são uma medida protetora para o estresse e essa
proteção permite que a pessoa tenha respostas menos “calorosa” ao estímulo
estressante. Logo, as atividades que mais consomem oxigênio são as
aeróbicas como caminhada, corrida, pedalar, jogar bola, artes marciais, etc.

ATITUDE!
Você não vive dizendo, “Quem manda em mim sou eu.”

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Me prova, então, faça o que precisa ser feito! Brincadeira. Você não precisa
provar nada para ninguém, mas a sensação de provar para gente mesmo que
somos capazes, é indescritível!

Bora se movimentar então!

Tarefa pra casa

Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá


adotar a partir de hoje para canalizar sua raiva.
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Capítulo 6: Fortaleça sua mente

Sendo a mente responsável pelas emoções, onde ficam nossos medos, ideias,
sonhos, desejos e nossa inteligência e muitas outras coisas, cabe nela
também amor, determinação, autogoverno, e o que mais quiser colocar aí.
Então, mentalize o que você quiser, nossa mente é poderosa, mas é preciso
tirar a bunda do sofá, porque nada cai do céu.

A memória não tem uma "vida útil" definida, porém ela pode variar de
pessoa para pessoa e pode ser influenciada por vários fatores, como idade,
saúde geral, estilo de vida, experiências individuais, entre outras coisas.

O importante é não fingir que não está acontecendo nada, achar que é
normal, que faz parte da idade. Ser jovem é mais que uma questão de idade,
existem muitos aspectos que podem contribuir para nos mantermos jovens
em espírito e saúde, não importa quantos anos temos.

É comum que algumas pessoas experimentem dificuldades de memória à


medida que envelhecem. Isso pode ser causado por uma variedade de
fatores, como diminuição natural da função cerebral com a idade, alterações
hormonais, falta de sono adequado, estresse, condições médicas ou efeitos
colaterais de certos medicamentos.

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No entanto, precisa lembrar que a memória pode ser treinada, estimulada e
melhorada em qualquer idade. Existem estratégias e exercícios específicos
que podem ajudar a fortalecer a função cognitiva. É sempre uma boa ideia
adotar um estilo de vida saudável, manter-se mentalmente ativo e buscar
orientação médica se você tiver preocupações persistentes sobre sua
memória.

Estimular e recuperar a memória é um objetivo comum para muitas pessoas.


Aqui vai algumas estratégias que podem ser úteis:

Exercite seu cérebro: Mantenha-o ativo e desafiado. Faça palavras-cruzadas,


quebra-cabeças, jogos de memória e sudoku, por exemplo. Também é útil
aprender novas habilidades, como tocar um instrumento musical ou praticar
uma nova língua. “Aprender nunca é demais.”

Durma o suficiente: O sono desempenha um papel importante na


consolidação da memória. Tente estabelecer uma rotina regular de sono e
certifique-se de ter horas de descanso adequadas todas as noites.

Alimente-se de forma saudável: uma dieta equilibrada e nutritiva pode


ajudar a manter a saúde cerebral. Dê preferência a alimentos ricos em
antioxidantes, ômega-3 e vitaminas do complexo B.

Pratique exercícios físicos regularmente: A atividade física regular melhora


a circulação sanguínea e o fluxo de oxigênio para o cérebro, o que pode
beneficiar a memória.

Utilize técnicas de memorização: Use estratégias como repetição, associação


de informações e criação de esquemas visuais para memorizar informações
importantes.

Mantenha-se organizado: use agendas, aplicativos de lembretes e listas para

31
lembrar compromissos, tarefas e informações importantes.

Reduza o estresse: Altos níveis de estresse podem ter um impacto negativo


na memória. Encontre maneiras saudáveis de gerenciar e reduzir o estresse,
como meditação, ioga, exercícios de respiração ou hobbies relaxantes.

Socialize e mantenha interações sociais ativas: A interação social regular


pode ser benéfica para a saúde cognitiva. Participar de atividades em grupo,
conversar com amigos e familiares ou até mesmo se voluntariar em sua
comunidade pode estimular sua memória.

Evite o uso excessivo de dispositivos eletrônicos: Embora a tecnologia seja


útil, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode afetar negativamente a
memória e a concentração. Tente limitar o tempo gasto em frente às telas e
faça pausas regulares.

Os jogos que estimulam a memória e o raciocínio lógico têm se tornado mais


populares nos últimos anos. Com a constante evolução da tecnologia, é
possível encontrar uma ampla variedade deles disponíveis em plataformas
digitais, como smartphones, tablets e computadores. Esses jogos são
projetados para desafiar o cérebro, exigindo que os jogadores usem suas
habilidades de raciocínio lógico para resolver problemas e completar tarefas.
Além disso, eles também podem ser uma forma divertida e envolvente de
passar o tempo livre, enquanto se exercita mentalmente. Por meio de
diferentes tipos de desafios, como quebra-cabeças, jogos de memória e
enigmas, os jogadores podem melhorar sua capacidade de lembrar
informações, tomar decisões rápidas e pensar de forma estratégica.

Além de proporcionar uma interação social, esses jogos também podem ser
benéficos para pessoas de todas as idades, desde crianças em idade escolar
até idosos que desejam manter suas mentes afiadas. Portanto, se você está

32
procurando uma maneira divertida e eficaz de exercitar sua memória e
raciocínio lógico, os jogos que estimulam essas habilidades são uma
excelente opção.

Estar aberto a novas experiências, disposto a aprender, explorar novos


lugares e perspectivas, pode manter sua mente aberta e estimulada. Ter
paixões e interesses pode fornecer energia e um sentimento de vitalidade.

Existem vários motivos para uma lentidão mental. Algumas das principais
causas incluem, além do envelhecimento, em que ocorrem alterações no
funcionamento do cérebro, onde ocorre a diminuição gradual da memória e
do processamento de informações, o uso de drogas e álcool podem afetar
negativamente a memória. E ainda, distúrbios médicos e algumas doenças,
como a doença de Alzheimer, a demência vascular e a depressão.

Se você está enfrentando problemas persistentes de memória lenta, ressalto


que, consultar um profissional de saúde, como médico ou neurologista, para
avaliar e identificar a causa por trás do problema. Eles poderão sugerir
tratamentos, terapias ou mudanças no estilo de vida que possam ajudar.

Portanto, é recomendado experimentar diferentes estratégias e ir ajustando


conforme necessário para encontrar o que melhor funciona para você.

Anota aqui, as atitudes de comportamento que você irá adotar


a partir de hoje para exercitar sua força mental.
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Capítulo 7: Recupere a
sua memória

A memória não tem uma "vida útil" definida, porém ela pode variar de
pessoa para pessoa e pode ser influenciada por vários fatores, como idade,
saúde geral, estilo de vida, experiências individuais, entre outras coisas.

O importante é não fingir que não está acontecendo nada, achar que é
normal, que faz parte da idade. Ser jovem é mais que uma questão de idade,
existem muitos aspectos que podem contribuir para nos mantermos jovens
em espírito e saúde, não importa a idade que tenhamos.

É comum que algumas pessoas experimentem dificuldades de memória à


medida que envelhecem. Isso pode ser causado por uma variedade de
fatores, como diminuição natural da função cerebral com a idade, alterações
hormonais, falta de sono adequado, estresse, condições médicas ou efeitos
colaterais de certos medicamentos.

No entanto, é importante lembrar que a memória pode ser treinada,


estimulada e melhorada em qualquer idade. Existem estratégias e exercícios
específicos que podem ajudar a fortalecer a memória e a função cognitiva. É
sempre uma boa ideia adotar um estilo de vida saudável, manter-se
mentalmente ativo e buscar orientação médica se você tiver preocupações
persistentes sobre sua memória.
34
Estimular e recuperar a memória é um objetivo comum para muitas pessoas.
Aqui vai algumas estratégias que podem ser úteis:

1. Exercite seu cérebro: Mantenha-o ativo e desafiado. Faça palavras-


cruzadas, quebra-cabeças, jogos de memória e sudoku, por exemplo.
Também é útil aprender novas habilidades, como tocar um instrumento
musical ou praticar uma nova língua. “Aprender nunca é demais.”

2. Durma o suficiente: O sono desempenha um papel importante na


consolidação da memória. Tente estabelecer uma rotina regular de sono e
certifique-se de ter horas de descanso adequadas todas as noites.

3. Alimente-se de forma saudável: uma dieta equilibrada e nutritiva pode


ajudar a manter a saúde cerebral. Dê preferência a alimentos ricos em
antioxidantes, ômega-3 e vitaminas do complexo B.

4. Pratique exercícios físicos regularmente: A atividade física regular


melhora a circulação sanguínea e o fluxo de oxigênio para o cérebro, o que
pode beneficiar a memória.

5. Utilize técnicas de memorização: Use estratégias como repetição,


associação de informações e criação de esquemas visuais para memorizar
informações importantes.

6. Mantenha-se organizado: use agendas, aplicativos de lembretes e listas


para lembrar compromissos, tarefas e informações importantes.

7. Reduza o estresse: Altos níveis de estresse podem ter um impacto


negativo na memória. Encontre maneiras saudáveis de gerenciar e reduzir o
estresse, como meditação, ioga, exercícios de respiração ou hobbies
relaxantes.

8. Socialize e mantenha interações sociais ativas: A interação social regular


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pode ser benéfica para a saúde cognitiva. Participar de atividades em grupo,
conversar com amigos e familiares ou até mesmo se voluntariar em sua
comunidade pode estimular sua memória.

9. Evite o uso excessivo de dispositivos eletrônicos: Embora a tecnologia


seja útil, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode afetar
negativamente a memória e a concentração. Tente limitar o tempo gasto em
frente às telas e faça pausas regulares.

10. Os jogos que estimulam a memória e o raciocínio lógico têm se tornado


cada vez mais populares nos últimos anos. Com a constante evolução da
tecnologia, é possível encontrar uma ampla variedade de jogos disponíveis
em plataformas digitais, como smartphones, tablets e computadores. Esses
jogos são projetados para desafiar o cérebro, exigindo que os jogadores usem
sua memória e habilidades de raciocínio lógico para resolver problemas e
completar tarefas. Além disso, esses jogos também podem ser uma forma
divertida e envolvente de passar o tempo livre, enquanto se exercita
mentalmente. Por meio de diferentes tipos de desafios, como quebra-
cabeças, jogos de memória e enigmas, os jogadores podem melhorar sua
capacidade de lembrar informações, tomar decisões rápidas e pensar de
forma estratégica.

Além de proporcionar uma interação social, esses jogos também podem ser
benéficos para pessoas de todas as idades, desde crianças em idade escolar
até idosos que desejam manter suas mentes afiadas. Portanto, se você está
procurando uma maneira divertida e eficaz de exercitar sua memória e
raciocínio lógico, os jogos que estimulam essas habilidades são uma
excelente opção.

Estar aberto a novas experiências, disposto a aprender, explorar novos


lugares e perspectivas, pode manter sua mente aberta e estimulada. Ter
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paixões e interesses pode fornecer energia e um sentimento de vitalidade.

Existem várias razões pelas quais a memória pode ficar lenta. Algumas das
principais causas incluem, além do envelhecimento, em que ocorrem
alterações no funcionamento do cérebro, onde ocorre a diminuição gradual
da memória e do processamento de informações, o uso de drogas e álcool
podem afetar negativamente a memória. E ainda, distúrbios médicos e
algumas doenças, como a doença de Alzheimer, a demência vascular e a
depressão, podem afetar a memória.

Se você está enfrentando problemas persistentes de memória lenta, é


importante consultar um profissional de saúde, como médico ou
neurologista, para avaliar e identificar a causa por trás do problema. Eles
poderão sugerir tratamentos, terapias ou mudanças no estilo de vida que
possam ajudar.

É importante ressaltar que cada pessoa é única, e o que funciona para uma
pode não funcionar para outra. Portanto, é recomendado experimentar
diferentes estratégias e ir ajustando conforme necessário para encontrar o
que melhor funciona para você.

O que você irá fazer para começar a exercitar esse cérebro?


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Capítulo 8: Desenvolva a
autoconfiança

Se você não acreditar em si mesmo, ninguém mais vai!


Inicie identificando qual área da sua vida demonstra a maior falta de
autoconfiança. Pode ser que este problema seja extenso, no entanto,
geralmente, afeta um aspecto específico, seja ele o trabalho, os
relacionamentos amorosos, a educação ou o relacionamento com outras
pessoas.
A autoconfiança é um aspecto fundamental para o desenvolvimento pessoal
e profissional. Quando confiamos em nós mesmos, somos capazes de
enfrentar desafios de forma mais assertiva e lidar melhor com situações
adversas.
Esse sentimento nos permite acreditar em nossas habilidades e capacidades,
o que nos impulsiona a buscar novas oportunidades e alcançar nossos
objetivos. Além disso, a autoconfiança também influencia na forma como
nos relacionamos com os outros, transmitindo segurança e credibilidade.
É importante lembrar que a autoconfiança não é um traço fixo, mas sim
uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo do tempo, por meio de
experiências positivas, autorreflexão e autoaceitação. Portanto, é essencial
cultivar a autoconfiança para nos tornarmos pessoas mais realizadas e
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felizes.
Sentir-se seguro é um processo contínuo e requer esforço pessoal e muita
paciência consigo mesmo. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar
nesse processo:
Conheça e valorize seus pontos fortes: identifique suas habilidades e
talentos únicos. Reconheça o que você faz bem e aprenda a valorizar essas
características.
Estabeleça metas alcançáveis: Defina metas realistas. Ao alcançá-las, você
construirá confiança em suas capacidades e isso trará mais segurança.
Aceite e aprenda com os fracassos: entenda que o fracasso faz parte do
processo de aprendizado e de crescimento pessoal. Em vez de se
desencorajar com ele, busque aprender e use-os como oportunidades para
melhorar.
Cuide da sua aparência e saúde: aparência e saúde desempenham um papel
importante na confiança pessoal. Mantenha uma rotina de cuidados com a
higiene, vista-se de acordo com seu estilo pessoal e se exercite
regularmente.
Procure conhecimento e desenvolvimento pessoal: Invista em educação,
leia livros, participe de cursos e workshops. Quanto mais você se
aprimorar, mais confiança terá em suas habilidades e conhecimentos.
Pratique a autocompaixão: Seja gentil consigo mesmo e evite se criticar
excessivamente. Pratique a autocompaixão, reconhecendo que todos
cometemos erros e que é preciso se perdoar e aprender com essas
experiências.
Acredite em você: Desenvolva uma mentalidade positiva e acredite em
suas próprias capacidades. Lembre-se de que você é único e tem talentos
que podem contribuir para o mundo.
Enfrente seus medos e supere desafios: tome a iniciativa de enfrentar seus

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medos e enfrentar desafios. Ao superar obstáculos e sair da sua zona de
conforto, você ganhará confiança e muito mais segurança.
Quando souber sobre que ponto dirigir a sua reprogramação, dedique todos
os dias alguns minutos aos seus exercícios.

Tarefa pra casa


“Quadro preto e quadro branco”

Mais uma vez, esta técnica muito simples vai ajudá-lo. Proceda da maneira
habitual, que agora deve conhecer perfeitamente. No quadro preto, escreva
os pensamentos negativos, da forma mais breve possível.

Não tenha medo de dizer a verdade! Mais ninguém vai ver os seus quadros.
Não hesite em abrir as portas que mantinha fechadas até agora. Explore a
sua mente! Vá até ao fim da sua pesquisa.

Por exemplo, se a sua falta de confiança se traduz sobretudo nas suas


relações com o interpessoal, vai escrever no quadro preto pensamentos tais
como: “Fui rejeitado uma vez e tenho medo de voltar a ser”, “Acho que não
vou suportar a rejeição”, “Não estou bem fisicamente”. "Tenho medo que
me digam Não". “Acho que não me encaixo”, etc.

É essencial que seja franco consigo mesmo e que não finja nenhum dos
seus motivos secretos. Após ter lido e relido com desaprovação estas frases
e ter destruído o quadro preto, escreva os pensamentos contrários no seu
quadro branco.

As afirmações positivas são poderosas: como elas podem impulsionar sua


autoconfiança. As palavras têm um poder imenso sobre nossa mentalidade.

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Portanto, para retomar o nosso exemplo, você poderá escrever:
“Não preciso ser aceito por todo mundo”;
“O que preciso fazer para melhorar meu físico?”;
“Não importa o que pensam, eu me sinto bem”, etc.

Utilize o método dos três meses para reforçar os dados adquiridos.

Lembre-se de que desenvolver segurança em si próprio é um processo


gradual e que demanda tempo. Seja paciente consigo mesmo e esteja aberto
a abraçar o autodesenvolvimento contínuo.

Quadro preto Quadro branco

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Capítulo 9: Exercício de
dinamização

Para dinamizar um exercício, é importante levar em consideração os


seguintes aspectos:

1) Objetivos claros: defina qual é o objetivo do exercício, o que se espera


que aprendam ou desenvolvam a partir dele.

2) Variedade de atividades: procure incluir diferentes tipos de atividades no


exercício, como dinâmicas em grupo, jogos, discussões em duplas, entre
outras. Isso ajuda a manter o interesse dos participantes e a estimular
diferentes formas de aprendizado.

3) Interação e participação ativa: crie oportunidades para que os


participantes possam interagir e participar ativamente do exercício. Isso
pode ser feito por meio de discussões em grupo, trabalhos em equipe,
debates, entre outros.

4) Feedback constante: durante o exercício, procure dar feedback constante


aos participantes, destacando o que eles estão fazendo bem e sugerindo
melhorias. Isso ajuda a manter a motivação dos participantes e a consolidar
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os aprendizados.

5) Tempo adequado: certifique-se de que o exercício tenha uma duração


adequada, nem muito curta e nem muito longa. Isso evita que os
participantes fiquem entediados ou sobrecarregados.

6) Adaptabilidade: esteja preparado para adaptar o exercício de acordo com


as necessidades e características dos participantes. Nem sempre o que
funciona para um grupo funcionará para outro, por isso é importante estar
aberto a ajustes e mudanças durante a dinamização.

7) Acompanhamento pós-exercício: após o término do exercício, é


interessante fazer uma reflexão sobre o que foi aprendido e como isso pode
ser aplicado no contexto real da pessoa. Também é importante verificar se
os objetivos do exercício foram alcançados e se há pontos a serem
melhorados.

Portanto, ao dinamizar um exercício, é fundamental considerar esses


aspectos, garantindo uma experiência enriquecedora e eficaz.

Outro exercício particularmente eficaz: Dirija-se ao seu santuário. Imagine


agora uma esfera de luz dourada sobre a sua cabeça. Ela desce e envolve-o
como uma áurea.

Proteja-o enquanto o enche de uma energia maravilhosa. Quando estiver


todo envolvido pela luz dourada, fale mentalmente frases curtas e diretas.
Por exemplo:
▪ Confio plenamente em mim.

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▪ A cada dia que passa me sinto mais confiante.
▪ Estou à altura.
▪ Sou capaz.
▪ Gosto de mim tal como sou.
▪ Sou mercedor de tudo o que eu desejo.

Agora, formule instruções mais específicas sobre o elemento da sua vida


que pretende manter mais confiante. Por exemplo:
▪ Sou competente.
▪ Trabalho bem.
▪ Confio na minha competência.
▪ Tenho êxito em tudo que faço, etc.

Em seguida, imagine que a luz dourada se desvanece a pouco e pouco.


Você está no seu santuário, respirando ar puro. Este exercício é
simultaneamente relaxante e dinamizador. É portanto muito positivo e dá-
lhe, para além disso, um profundo bem-estar.

A saúde mental e física são interligadas e influenciam uma na outra de


maneira significativa. Ter um estilo de vida saudável que inclui exercícios
físicos regulares, uma alimentação equilibrada, sono adequado e
gerenciamento do estresse pode ter um impacto positivo tanto na saúde
mental como física.

“Missão dada é missão cumprida”.


Capitão Nascimento

Se você não agir, esse e-book será apenas mais um que você
adquiriu, leu e não fez nada e assim você continuará do jeito que
está. Você decide!

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Monte aqui sua rotina de atitudes para melhorar o seu dia a
dia.
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Capítulo 10: Entendendo a crítica

Antes de mais nada, é preciso entender o que é uma crítica. Uma crítica é
uma avaliação ou opinião expressa sobre algo, como um livro, filme,
música, peça de teatro ou qualquer outra forma de arte, produto ou serviço.

Geralmente, uma crítica envolve uma análise detalhada e objetiva dos


pontos fortes e fracos do objeto em questão, fornecendo insights e
recomendações para os potenciais consumidores ou interessados. Elas
podem ser feitas por profissionais especializados na área ou por pessoas
comuns, como consumidores ou fãs. Também podem ser úteis para auxiliar
na tomada de decisões e para proporcionar uma visão mais abrangente
sobre algo.

Receber críticas é uma parte inevitável da vida, mas nem sempre é fácil
lidar com elas. No entanto, aprender a suportar melhor a crítica pode ser
muito benéfico para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Primeiramente, é importante lembrar que as críticas não são
necessariamente um reflexo da nossa própria incompetência, mas sim uma
oportunidade de aprendizado e desenvolvimento.

Ter uma mente e uma postura aberta e receptiva, podemos extrair insights
valiosos e melhorar nossas habilidades. Além disso, é essencial separar a

46
crítica do nosso valor como pessoa, pois somos seres em constante
evolução e as críticas não definem quem somos. Ao invés de nos sentirmos
atacados, podemos encarar as críticas como uma chance de aprimoramento
e crescimento.

É claro que nem todas as críticas são construtivas ou dignas de


consideração. É fundamental filtrar as opiniões e discernir entre críticas
construtivas e meras opiniões. Já ouviu dizer?... “Opinião é mercadoria
barata!”

Isso porque, quem pode dizer algo pra você precisa apresentar resultados,
se não, a opinião não vale de nada, então, ouça apenas quem tenha
resultados, mas cuidado para não ser arrogante e presunçoso, alguns
discursos guardam pérolas e você pode identificá-las e usar depois.

Observe de modo geral com quem está falando, pra quem está se abrindo.
Será que essa pessoa mesmo pode ajudar? É a mais indicada pra dividir
com ela uma angústia, tirar uma dúvida ou te ajudar a decidir sobre algo?!!!
Entendendo isso você receberá as críticas e transformá-las em uma
ferramenta poderosa para o seu desenvolvimento pessoal e profissional,
invés de apenas se ofender com elas.

Escreva aqui a crítica que te incomodou, o que você entendeu:


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Agora reescreva o que foi dito da maneira que você gostaria de
ouvir:
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E agora como se sentiu e o que entendeu:
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Capítulo 11: Como manter
a calma

Calma é estado mental ou psicológico de pouca tensão, de relaxamento;


ausência de nervosismo, de tranquilidade de espírito; autocontrole, domínio
dos próprios atos ou reações.

Imagine-se em um engarrafamento e trânsito intenso e você está


começando a ficar preocupado, frustrado e ansioso, e não vê possibilidade
de sair dali, pois não tem nenhum retorno à vista. Oque você faz?

Calma, muita calma nessa hora! Respira!, respira!, respira!

Existem várias estratégias que você pode aplicar para manter a calma em
situações estressantes. Aqui estão algumas sugestões:

1. Respire profundamente: Fazer respirações profundas e lentas pode ajudar


a diminuir a ansiedade e acalmar o corpo e a mente.

2. Pratique a meditação: Reserve um tempo para praticar a meditação


diariamente. Isso pode ajudar a reduzir o estresse, promover a clareza
mental e aumentar a sensação de calma.

3. Exercite-se regularmente: A prática regular de exercícios físicos pode


liberar endorfinas e promover uma sensação de calma e bem-estar.

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4. Pratique técnicas de relaxamento: Experimente diferentes técnicas de
relaxamento, como o relaxamento muscular progressivo, visualização
guiada ou ioga, para acalmar o corpo e a mente.

5. Identifique e gerencie os gatilhos: Identifique as situações ou os


pensamentos que desencadeiam sua ansiedade ou estresse, e desenvolva
estratégias para gerenciá-los de forma saudável, como praticar a
autorreflexão ou buscar suporte emocional.

6. Tenha uma rotina regular de sono: ter uma rotina consistente de sono
pode ajudar a promover um sono de qualidade e um estado de calma no dia
a dia.

7. Pratique mindfulness: Esteja presente, no agora, observe seus


pensamentos e emoções sem julgamento. A prática do mindfulness pode
ajudar a diminuir a ansiedade e a cultivar a calma.

Um exercício de exemplo: observe seus pensamentos e emoções sem


julgamento. Reconheça que você esta estressado e ansioso, mas também
lembre-se que isso é apenas temporário e que você pode lidar com a
situação.
Mude o foco! Pense em como você pode aproveitar esse tempo parado.
Coloca uma música relaxante, não as que estimule a ansiedade, como
músicas agitadas e barulhentas. Ouça um podcast, um audiolivro. Qualquer
coisa que te tire da tensão.
Lembre-se de que cada pessoa é única e pode encontrar diferentes técnicas
e estratégias que funcionam melhor para ela. Experimente diferentes
abordagens e veja o que funciona melhor para você. Se o estresse ou a
ansiedade persistirem, é sempre importante buscar o apoio de um
profissional de saúde qualificado.

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Tarefa pra casa
Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá
adotar a partir de hoje para se acalmar?
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Capítulo 12: Como se aperfeiçoar

Aperfeiçoar-se refere-se ao processo de melhorar ou desenvolver


habilidades, conhecimentos ou características pessoais. É o ato de buscar
constantemente o crescimento e o aprimoramento pessoal, seja por meio de
cursos, treinamentos, leituras, práticas, exercícios ou outras atividades que
promovam o aprimoramento de si mesmo.

Aperfeiçoar algo envolve a busca pela excelência e o desejo de se tornar


uma pessoa melhor em diferentes aspectos da vida, seja pessoal,
profissional, acadêmico, emocional, entre outros. É um processo contínuo,
que exige dedicação e esforço para alcançar um nível mais elevado de
capacidade e competência em uma determinada área.

Existem várias formas de se aperfeiçoar, e isso pode depender da área


específica em que você deseja se desenvolver. No entanto, algumas dicas
gerais incluem:

1. Defina metas claras: Tenha em mente o que você deseja alcançar e


estabeleça metas específicas e mensuráveis para se orientar durante o
processo de aperfeiçoamento.

2. Busque conhecimento: Leia livros, artigos e materiais relacionados à


área que você deseja se aperfeiçoar. Mantenha-se atualizado sobre as
51
últimas tendências e descobertas.

3. Faça cursos e treinamentos: Busque cursos, workshops e treinamentos


que possam ajudá-lo a adquirir novas habilidades e conhecimentos.
Existem diversas opções presenciais e online disponíveis.

4. Pratique regularmente: A prática é essencial para o aperfeiçoamento.


Dedique tempo diário ou semanal para exercitar e desenvolver suas
habilidades.

5. Busque feedback: Peça feedback de pessoas qualificadas e experientes


na área em que você deseja se aperfeiçoar. O retorno construtivo pode
ajudar a identificar áreas de melhoria e aprimorar seu desempenho.

6. Esteja aberto a aprender com os outros: esteja disposto a ouvir os


insights e experiências de outras pessoas. Procure por mentores ou pessoas
que possam ajudá-lo a se desenvolver.

7. Pratique a autodisciplina: Aperfeiçoar-se requer autodisciplina e


comprometimento. Estabeleça uma rotina de estudos e prática e mantenha-
se consistente.

8. Seja resiliente: O aperfeiçoamento nem sempre é fácil e podem ocorrer


obstáculos. Mantenha-se resiliente e persista mesmo diante das
dificuldades.

Aperfeiçoamento é um processo contínuo, portanto, esteja sempre aberto a


aprender e a se desenvolver.

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Capítulo 13: Procrastinação

Calminha aí! Antes que fique nervosa(o), eu sei que procrastinação não é
emoção e sim um comportamento, mas eu acredito que seja difícil fazer
mudanças sem falar desse assunto, até porque ela causa sérios problemas
emocionais em nós, então aí vai.

A procrastinação é a tendência de adiar ou postergar tarefas, muitas vezes


sem motivo aparente. É o ato de deixar pra depois de fazer algo ou começar
a fazer o que deseja. Isso pode ser causado por ansiedade, depressão, falta
de motivação, medo do fracasso, entre outros fatores.

Esse comportamento pode levar a um aumento do estresse e da ansiedade,


além de interferir no rendimento acadêmico ou profissional, e até na vida
doméstica. Pode ser um problema emocional, mas não é exclusivamente
isso. É importante entender que a procrastinação está relacionada a uma
série de fatores e cada pessoa pode ter suas próprias razões para
procrastinar.

Algumas das causas emocionais desse comportamento também podem


incluir perfeccionismo excessivo, e autoconfiança. Esses sentimentos
podem levar a evitar certas tarefas ou adiar compromissos. No entanto, ela
também pode ser influenciada por fatores ambientais, como falta de
planejamento, distrações, falta de tempo adequado ou falta de habilidades
53
necessárias para realizar determinada tarefa.

É importante abordar a procrastinação de forma global, levando em


consideração tanto os aspectos emocionais quanto os práticos. Identificar as
causas por trás da procrastinação, como problemas emocionais, pode ser
um passo importante para superar esse comportamento.

Estratégias para superar a procrastinação incluem a criação de um plano de


ação, definir tarefas específicas e prazos, e encontrar formas de motivar-se,
como recompensas ou pensamentos positivos.

Eliminar o hábito de procrastinar pode ser um desafio, mas aqui estão


algumas dicas que podem te ajudar:

1. Identifique por que você procrastina: Examine os motivos da sua


procrastinação. Pode ser por falta de motivação, medo do fracasso, falta de
competências ou simplesmente pela procura de gratificação imediata.
Compreender seus motivos o ajudará a encontrar soluções adequadas.

2. Estabeleça metas claras e realistas: defina metas específicas e


alcançáveis. Comece com metas de curto prazo e vai aumentando o tempo
conforme você vai concluindo, (é importante ir até o fim). Comece com
uma por vez. Isso o ajudará a manter o foco e evitar distrações
desnecessárias.

3. Crie um plano de ação: depois de definir suas metas, crie um plano


detalhado que inclua etapas pequenas e alcançáveis. Isso o ajudará a ter
uma visão clara e a mantê-lo no caminho certo.

4. Estabeleça prazos e siga um cronograma: estabeleça prazos para cada


tarefa e siga um cronograma rigoroso. Isso o ajudará a se manter
organizado e a evitar a procrastinação.
54
5. Divida as tarefas em pequenos pedaços: quando se deparar com uma
tarefa árdua, divida-a em pedaços menores e mais gerenciáveis. Isso o
ajudará a abordá-lo de maneira mais eficaz e você se sentirá motivado ao
concluir cada parte.

6. Elimine distrações: Identifique distrações comuns em seu ambiente


(como redes sociais, televisão, etc.) e elimine-as ou reduza-as ao mínimo
durante seus períodos de trabalho. Mantenha seu espaço de trabalho limpo
e organizado para evitar distrações adicionais.

7. Pratique a autorreflexão e a autorregulação: acompanhe seus padrões de


procrastinação e reflita sobre situações ou estados mentais que o levam a
procrastinar. Aprenda a autorregular seu comportamento e mudar seus
hábitos negativos.

8. Procure apoio e responsabilização: Converse com alguém em quem você


confia sobre seu objetivo de eliminar a procrastinação e peça-lhe que o
ajude a permanecer responsável. Compartilhar seus objetivos com outra
pessoa pode lhe dar maior motivação para alcançá-los.

Lembre-se de que quebrar o hábito de procrastinar exigirá tempo, esforço e


determinação. Seja paciente consigo mesmo e comemore suas pequenas
conquistas ao longo do caminho.

O ato de recompensar a si mesmo, por cada conquista, é para manter a


motivação e alcançar as metas pessoais, mas precisará ser honesto consigo
mesmo.

A recompensa pode variar de pequenos prazeres, como um café especial ou


um tempo extra para relaxar, a recompensas maiores, como uma viagem ou
um presente que você deseja há muito tempo. Essa abordagem de se

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recompensar ajuda a criar um senso de gratificação e satisfação, além de
incentivar a continuidade do esforço e do progresso.

Tarefa pra casa


Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá
adotar a partir de hoje para nunca mais procrastinar:
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Capítulo 14: Medo
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Insegurança

O medo é uma emoção que faz parte da vida de todos nós, sendo uma
resposta natural a situações desconhecidas ou ameaçadoras. É uma
sensação que pode variar de intensidade e duração, influenciando
diretamente o nosso comportamento. Ele pode ser desencadeado por
diversos fatores, como traumas passados, inseguranças pessoais ou até
mesmo influências culturais.

É importante observar como ele se manifesta em diferentes pessoas, seja


por reações físicas, como tremores e suor excessivo, ou por mudanças no
tom de voz, que pode ficar mais agudo ou trêmulo. O medo pode ser
paralisante, impedindo-nos de enfrentar nossos desafios e alcançar nossos
objetivos. No entanto, também pode ser uma ferramenta poderosa para nos
alertar sobre possíveis perigos e nos motivar a agir com cautela.

Por sua vez, a insegurança é um estado emocional que surge como


consequência do medo. Quando nos sentimos inseguros, experimentamos
uma sensação de fragilidade e incerteza, o que pode nos levar a agir de
forma mais cuidadosa ou evitar determinadas situações. Pode se manifestar
em diferentes áreas da vida, como nos relacionamentos pessoais, no
ambiente de trabalho ou até mesmo em situações do cotidiano. É
57
importante reconhecer e lidar com essas emoções, buscando compreender
suas origens e desenvolver estratégias para enfrentá-las de forma saudável.

Eu, por exemplo, tenho medo de falar em público porque uma professora
da 1ª série do fundamental me obrigou a ler na frente de todos os colegas
sem eu saber ler ainda. Todos riram muito de mim, me senti ridicularizada.
Ainda não desenvolvi essa habilidade, por isso sempre que posso, procuro
enfrentá-lo aos poucos. Comecei a falar para cinco a dez pessoas, mesmo
assim ainda me tremo toda, e me esqueço de muitas palavras, mas não fujo
da raia não. Acredito sempre que sou capaz, pois sei que o medo não
define quem sou.

Essa atitude de enfrentamento é fundamental, e adotar uma abordagem


positiva e encorajadora ao lidar com ele. Podemos começar desafiando
nossos pensamentos negativos e substituindo-os por afirmações positivas.
Além disso, é importante lembrar que o medo muitas vezes é baseado em
suposições irreais. Por ex.: quando você pensa de si mesmo... Se eu não sei
fazer algo, então não sou boa o suficiente. É preciso questionar esse
pensamento e analisar se eles são realmente verdadeiros. Pergunte-se, O
que é ser bom o suficiente? O que preciso fazer para ser bom o suficiente?

Aprender a lidar com o medo e com a insegurança de forma saudável e


construtiva é essencial para o nosso bem-estar emocional e para o nosso
crescimento pessoal. Pode ser desafiador, mas é uma jornada que vale a
pena embarcar. Todos nós experimentamos medos em diferentes
momentos de nossas vidas, seja o de falhar, do desconhecido ou até mesmo
de sermos julgados.

A primeira coisa a se lembrar é que todos temos momentos de medos e


inseguranças e isso é perfeitamente normal. Aceitar essas emoções como

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parte da vida é o primeiro passo para superá-los.

Muitas vezes, subestimamos o poder de nossos próprios pensamentos e


como eles moldam nossa identidade. Afinal, somos o resultado de como
nos vemos e o que acreditamos ser verdade sobre nós mesmos. Se
constantemente nos criticamos e nos enchemos de autodepreciação, é
provável que nossa autoestima esteja baixa e nossa confiança diminuída.

Você é o que pensa de si mesmo.

Identificar esses pensamentos negativos permite que você trabalhe neles de


forma mais assertiva. Além disso, é crucial desenvolver uma mentalidade
positiva e se cercar de pessoas que te apoiam e te incentivam. O apoio
social pode ser um grande impulsionador da confiança.

Pratique a autocompaixão e o autocuidado. Trate-se com gentileza e seja


paciente consigo mesmo enquanto enfrenta seus desafios. Por fim, lembre-
se de que a insegurança é uma construção mental e que você tem o poder
de mudar essa percepção. Desafie seus pensamentos negativos e substitua-
os por afirmações positivas. Com o tempo e a prática, você será capaz de
superar a insegurança, o medo e se tornar mais confiante em si mesmo.

Tarefa pra casa


1) Anota aqui, as 5 atitudes de comportamento que você irá
adotar a partir de hoje para enfrentar o medo e acabar com a
insegurança:
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Viva o
Presente!

Viva o presente plenamente!

Você já parou para pensar em como a nossa mente está constantemente


divagando? Passamos a maioria do nosso tempo preocupados com o futuro
ou remoendo o passado, sem realmente aproveitar o momento presente. Já
teve aquela lembrança de uma viagem muito linda que fez, mas ao pensar
nela, não se lembra de quase nada? Comigo aconteceu muitas vezes. Isso
quer dizer que eu não estava vivendo plenamente aquele momento, talvez
estivesse cheia de problemas.

Pensando nisso, não consegui finalizar esse e-book sem deixar essa
ferramenta que tem me ajudado muito, e agora eu quero ajudar você
também, a lidar com esse assunto, essa técnica te ajudará a trabalhar suas
emoções, ansiedade e nunca mais se esquecerá dos detalhes dos momentos
maravilhosos que viveu.

Mindfulness

O termo "mindfulness" vem do inglês e pode ser traduzido como "atenção


plena" ou "consciência plena". Trata-se de um estado mental em que
estamos completamente presentes e conscientes do que está acontecendo no
momento, sem julgamentos ou distrações.
60
Hoje em dia, as técnicas de mindfulness têm ganhado cada vez mais
popularidade e se tornaram uma ferramenta poderosa para lidar com o
estresse e a ansiedade do dia a dia.

O mindfulness, ou atenção plena, é uma prática que nos ajuda a estar


presentes no momento presente, sem julgamentos ou distrações. Por meio
de exercícios de respiração, meditação e auto-observação, aprendemos a
cultivar uma consciência plena de nossos pensamentos, emoções e
sensações físicas.

Essas técnicas nos permitem desenvolver a capacidade de nos


desapegarmos dos pensamentos negativos e das preocupações constantes, e
nos ajuda a cultivar uma atitude mais compassiva e gentil em relação a nós
mesmos e aos outros.

Ao praticar o mindfulness, aprendemos a prestar atenção ao nosso tom de


voz interno, percebendo se estamos sendo duros ou críticos conosco
mesmos. Com o tempo, podemos começar a mudar esse tom de voz para
um mais amável e encorajador, o que nos ajuda a desenvolver uma
autoestima mais saudável e a lidar melhor com os desafios do dia a dia.

As técnicas mindfulness nos ajudam a trazer a nossa atenção para o aqui e


agora.

Técnicas Mindfulness: Aprenda a Viver o Presente

1. Existem diversas técnicas mindfulness que podem ser praticadas no dia a


dia. Uma das mais simples e eficazes é a prática da respiração consciente.
Basta dedicar alguns minutos do seu dia para focar na sua respiração,
observando o ar entrando e saindo dos seus pulmões. Essa simples prática
ajuda a acalmar a mente e trazer a nossa atenção para o presente.

61
2. Sente-se confortavelmente, feche os olhos e foque na sua respiração,
assim como, na prática anterior. Porém, ao invés de apenas observar a
respiração, você também pode direcionar a sua atenção para outras
sensações do corpo, como as batidas do coração ou as sensações físicas
presentes. O objetivo é estar completamente presente no momento, sem se
deixar levar por pensamentos ou preocupações.

3. Além disso, a prática de mindfulness também pode ser aplicada em


atividades do dia a dia, como comer ou tomar banho. Ao invés de fazer
essas tarefas no "piloto automático", tente se concentrar em cada detalhe,
saboreando cada garfada ou sentindo a água caindo sobre o seu corpo. Essa
atenção plena ajuda a trazer mais consciência para as atividades cotidianas
e a aproveitá-las de forma mais intensa.

Os benefícios das técnicas mindfulness são inúmeros. Além de nos ajudar a


viver o presente, elas também podem reduzir o estresse, a ansiedade e a
depressão. Estudos mostram que a prática regular de mindfulness pode
melhorar a qualidade do sono, aumentar a concentração e até mesmo
fortalecer o sistema imunológico.

Viva o presente! Essa é uma frase que tem sido cada vez mais valorizada
em um mundo que muitas vezes nos leva a viver no passado ou a planejar
excessivamente o futuro. A verdade é que a vida acontece agora, nesse
exato momento, e é importante aprendermos a apreciar cada instante.

Viver o presente significa estar presente de corpo e alma, saborear cada


experiência, abraçar as oportunidades que surgem e ser grato por tudo o
que temos. É um convite para nos libertarmos das amarras do passado, que
muitas vezes nos prendem a arrependimentos e ressentimentos, e também
para deixarmos de lado a ansiedade do futuro, que nos impede de

62
aproveitar o aqui e agora.

Estar no presente é uma forma de nos conectarmos com nós mesmos, com
as pessoas ao nosso redor e com o mundo que nos cerca. É uma escolha
consciente de desacelerar, de saborear cada refeição, de apreciar cada
sorriso, de sentir cada abraço. É uma atitude de gratidão e de aproveitar o
que a vida tem a oferecer, mesmo nas situações mais simples.

Portanto, se você está em busca de uma maneira simples e eficaz de trazer


mais paz e equilíbrio para a sua vida, experimente as técnicas mindfulness.
Dedique alguns minutos do seu dia para estar completamente presente,
observando o que está acontecendo ao seu redor e dentro de você. Com o
tempo, você irá perceber como a sua mente se acalma e como é possível
viver o presente de forma mais plena e consciente.

Lembre-se de que a prática de mindfulness requer paciência e


perseverança. Não se cobre demais e não desista logo nos primeiros dias.
Com o tempo, você irá colher os frutos dessa prática e se tornar um
observador mais atento e consciente da sua própria vida.

Que tal começar agora mesmo? Reserve alguns minutos do seu dia para
praticar uma das técnicas mencionadas e experimente os benefícios dessa
prática transformadora.

Viva o presente, pois é nele que encontramos a


verdadeira essência da vida!

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Tarefa pra casa

Anota aqui, as atitudes de comportamento que você irá adotar


a partir de hoje para viver o presente intensamente:
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Conclusão

Com base nos estudos sobre as emoções, aqui apresentados, conclui-se que
elas desempenham um papel fundamental em nossas vidas. São reações
psicofisiológicas a eventos ou estímulos que podem ser positivos ou
negativos, que afetam tanto nosso bem-estar emocional quanto nosso
comportamento.

Ressalto que os assuntos abordados não se esgotam aqui. Vale lembrar que
cada pessoa tem sua própria perspectiva e experiência, o que enriquece
ainda mais a discussão. Portanto, manter uma mente aberta e receptiva para
novas ideias e opiniões, além do controle emocional, garante que nossas
mensagens sejam compreendidas da maneira que desejamos.

Afinal, a troca de conhecimento e a busca por um entendimento mais


amplo são essenciais para o desenvolvimento pessoal e para a construção
de uma sociedade mais inclusiva e harmoniosa.

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Chegamos ao fim deste livro sobre controle das emoções, espero
sinceramente que ele tenha sido útil e esclarecedor para você. Ao
longo dessas páginas, exploramos diferentes aspectos das
emoções e como elas impactam nossa vida diária.

Acredito que com a compreensão e o domínio das suas emoções,


você poderá viver uma vida mais equilibrada e satisfatória.
Espero que você siga em frente com confiança, sabendo que as
emoções fazem parte do que nos torna humanos.

Desejo-lhe todo o sucesso e felicidade na sua jornada emocional.


Lembre-se de que você é capaz de lidar com qualquer emoção
que possa surgir e de que sempre terá o poder de escolher como
responder a elas.
Obrigada por embarcar nesta jornada comigo. Desejo-lhe uma
vida repleta de emoções autênticas e significativas.

Cuide-se diariamente!
Schirlei A. Carneiro

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