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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 TITULO: Relação da liderança e motivação com a produtividade dos


colaboradores na organização.
1.2 AUTOR: Rodrigo Noronha Scalzer Lopes
1.3 FINALIDADE: Pré-requisito para o Trabalho de Conclusão de Curso
1.4 INSTITUIÇÃO: Faculdade Estácio de Vitória
1.5 Data:

2 CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA

No mercado atual, com toda a competitividade e globalização existente as empresas


devem estar atentas em formas que possam fazer com que seus funcionários rendam o
máximo que podem e para isso devem manter os mesmos sempre comprometidos com
os objetivos da empresa e também satisfeitos com o que ela oferece. Motivação talvez
seja a palavra chave para isso, mas primeiro, o que é motivação? É o impulso interno
que leva a ação, o que motiva a agir. Está ligado aos nossos desejos, necessidades e
vontades, que varia de pessoa para pessoa. A motivação é interna, porém o ambiente
externo, ou seja, a organização, tem influência sobre o estado motivacional de seus
funcionários. Umas das coisas mais importantes para empresas é o engajamento de
seus funcionários. Pois para ser competitiva elas cada vez mais precisam de pessoas
que se comprometam com os objetivos da mesma.

O que uma organização pode oferecer para um funcionário que o motive a ficar na
empresa e que tenha satisfação em trabalhar e produzir sempre mais? Ainda mais
nesse tempo de crise que impede que as empresas ofereçam um salário maior a certos
cargos? Oferecer uma boa estrutura, ferramentas atualizadas, benefícios, segurança,
responsabilidades, liberada para expor suas ideias de melhora, confiança,
oportunidade de desenvolvimento pessoal para que o mesmo ganhe valor de mercado
entre muitos outros.
A motivação está diretamente relacionada à liderança, um líder tem o papel
fundamental no processo motivacional de uma equipe, o que influência na
produtividade da empresa. é o processo de conduzir um grupo de pessoas. "É a
habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma
com os objetivos do grupo ou da organização" (CHIAVENATO 2008). Saber identificar
as forças e fraquezas do funcionário, reconhecer publicamente um trabalho bem feito,
oferecer as ferramentas necessárias para a realização de uma tarefa, utilizar o
desempenho como base para uma promoção, dar feedback do desempenho dos
funcionários, tratar todos com mesma a igualdade e respeito são algumas
características necessárias de um líder.

Vivemos em um mundo de fortíssima competitividade e as empresas tem que estar


sempre em busca da melhora contínua e encontrar formas de estar a frente de seus
concorrentes. Valorizar e desenvolver seu capital humanos é uma forma de manter
uma grande vantagem competitiva, pois o capital humano é o bem mais valioso das
empresas. "A grande maioria das empresas ainda tratam as pessoas como meros
recursos produtivos e operacionais, dentro da mesma categoria das máquinas,
equipamentos, instalações e materiais."(CHIAVENATO, 2002;49)
Esta pesquisa trará como contribuições a demonstração do empenho da liderança em
manter seus funcionários motivados e satisfeitos para ter mais eficiência na
produtividade. E tentar propor, por fim, alternativas que ajudem a melhorar objetivo
tornando assim um diferencial competitivo.

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

3.1 QUESTÃO INVESTIGATIVA CENTRAL

De que maneira um líder pode motivar seus funcionários a ponto de aumentar a


produtividade dos mesmos nas suas atividades e assim aumentar sua satisfação
de estar na empresa?

3.2 QUESTÕES INVESTIGATIVAS SECUNDÁRIAS

3.2.1 Existe a preocupação em manter o capital humano motivado na empresa?

3.2.2 Qual a influência da líder na produtividade do colaborador?


3.2.3 Qual a satisfação dos funcionários em trabalhar na empresa e com a liderança?

3.2.5 Os funcionários tem oportunidade real de crescimento na empresa? Isso os


motiva?

4 OBJETIVOS

4.1 GERAL

Identificar se os lideres valorizam a motivação e o que fazem para manter seus


funcionários motivados.

4.2 ESPECÍFICOS

4.2.1 Analisar a satisfação com que os funcionários estão desempenhando suas tarefas
na empresa

4.2.2 Identificar o nível de satisfação dos funcionários com o salário e as funções que
estão estabelecidas.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Motivação é um estímulo que faz com que uma pessoa execute ações de uma forma
ou de outra. É um conjunto de necessidades que determina a forma de agir de um
indivíduo.
Maximiano (2002), afirma que existem dois grupos de motivação, a motivação interna
que vem de dentro para fora do indivíduo e motivação externa que são criadas pelo
ambiente/estrutura externa (organização).

A teria mais conhecida sobre a motivação é a teoria de hierarquia das necessidades,


criada por Abraham Maslow. Segundo Maslow cada ser humano tem uma hierarquia de
cinco necessidades (ROBBINS, 2004). São elas: Fisiológicas: fome, sede, abrigo e
sexo; Segurança: proteção, ordem e senso de responsabilidade; Social: amizade,
sensação de pertencer a um grupo, aceitação; Estima: autoconfiança, se útil e
necessário para os outros e Auto-realização: desafios, crescimento pessoal, sucesso
pessoal.

De acordo com Maslow (apud Chiavenato, 2009) uma necessidade satisfeita não é
motivadora de comportamento. Somente as necessidade não satisfeitas influenciam no
comportamento.

Maslow separa as cinco necessidades em patamares mais altos e mais baixos,


as fisiológicas e as de segurança são descritas como as necessidades de nível
mais baixo, as sociais e as relacionadas com estima de nível alto. A
diferenciação entre os níveis parte da premissa de que as de nível alto são
satisfeitas internamente, enquanto as de nível baixo são quase sempre
externamente (por meio de remuneração, acordos sindicais e estabilidade no
emprego, por exemplo) (apud Robbins, 2004, p. 47).

Dificilmente um individuo irá atingir o nível máximo da pirâmide, pois sempre haverá
novas objetivos e sonhos. De acordo com a Teoria de Maslow, "a realização de
objetivos está de alguma forma ligada a busca de satisfação das necessidades
humanas.

A seguinte teoria é do conhecido autor Frederick Herzberg, ele apresentou a Teoria dos
Dois Fatores. Ele afirmava que dois fatores influenciam no comportamento do
individuo: Fatores Motivacionais e Fatores Higiénicos.

Os fatores motivacionais estão relacionadas as atividades do indivíduo, e que o mesmo


tem o controle. A presença é capaz de motivar os empregados. Já os fatores higiênicos
estão relacionados com às condições de trabalho indivíduo, e que estão no controle da
empresa. Não são capazes de motivar, mas sua ausência é capaz de desmotivar o
empregado. São fatores de atração e retenção, portando eles não afetam a motivação
mas ele podem provocar a ausência dela.

https://mmadmp
araconcurso.blogspot.com.br/2015/07/gestao-de-pessoas-motivacao-33.html
Segundo Hezberg (apud ROBBINS, 2004), os fatores responsáveis pela motivação são
diferentes dos responsáveis pela insatisfação, " o oposto da satisfação profissional não
seria a insatisfação, mas sim, nenhuma satisfação profissional e, da mesma forma, o
oposto da insatisfação profissional seria, nenhuma insatisfação profissional e não a
satisfação".

Douglas McGregor mostra duas formas de se enxergar o comportamento humano, são


elas X e Y. Teoria X é baseado na desconfiança e já a Teoria Y na confiança.

A teoria X defende que o as pessoas são preguiçosas, evitam o trabalho, detestam


responsabilidades e só querem ter segurança. E a teoria Y defende que as pessoas
são esforçadas, gostam de trabalhar, procuram desafios, criativas, auto-motivadas.

A resposta pode ser mais bem expressa pela estrutura apresentada por Maslow. A
Teoria X assume que as necessidades de nível dominam os indivíduos e a Teoria Y,
que são as necessidades que os dominam ( Robbins, 2004, p. 48).

5.1.5 TEORIA DA REALIZAÇÃO

Mc Clelland determinou que as necessidades surgem com as experiências de vida do


indivíduo. Ele separa a teoria em três necessidades, sendo elas: as necessidades de
Realização, necessidades de Poder e as necessidades Associação.

Necessidade de Realização: competir

Necessidades de Poder: relacionar

Necessidades de Associação: influenciar


5.2 LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES DE SUCESSO

Hoje a liderança é um dos fatores essenciais que uma organização deve ter para obter
o sucesso. O que define um bom líder? De acordo com Robbins, a liderança é a
capacidade de influenciar as pessoas em direção a um determinado objetivo. Existem
diversos tipos de lideranças entre eles os três tipos mais citados são autocratico,
democratico e liberal. Autocratico é o estilo com mais presença nas organizações, onde
o líder é autoritario e dominador, tomando decisões sozinho, sem a participação de
seus comandados, o que pode gerar desmotivação afetando assim a produtividade. O
segundo tipo é a liderança democrática que ao contrário da primeira, nessa os
comandados participam das decisões finais podendo participar com idéias, críticas e
sugestões de melhoria. A liderança seguinte é a liberal, nessa os funcionários são livres
para exercerem sua função e tomar as decisões, podendo gerar desordem e
acomodação por parte dos funcionários.

Mentor natural é aquele que orienta, sugere, aconselha, provoca no liderado a


possibilidade de um olhar diferente sobre o mesmo problema, estimula o
liderado a entrar em contato com o que ele (liderado) é e não somente com o
que faz. Serve de guia, de exemplo, de provocador de reflexões, de facilitador
de aprendizagem. (VERGARA, 2007)

Segundo Chiavenato (2000) não existe tipo ideal de liderança, o lider deve ter
competencia e bom senso para saber qual o tipo de liderança para cada situação.
6 METODOLOGIA

6.1 NATUREZA DO ESTUDO

Como procedimento metodológico, a pesquisa quanto aos objetivos é do tipo


descritiva. A pesquisa descritiva é aquela em que há a descrição das características de
determinada população e identificação de possíveis relações entre variáveis (GIL,
2010). Procura descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua natureza,
características, relações e conexões com outros fenômenos (BARROS; LEHFELD,
2007).

A técnica de investigação utilizada neste estudo é a pesquisa bibliográfica e


documental, seguida de pesquisa de campo. A pesquisa de campo caracteriza-se pela
coleta de informações acerca do problema estudado, feito diretamente com as pessoas
em que se deseja conhecer o comportamento (GIL, 2010).O investigadorna pesquisa
de campo assume o papel de observador e explorador, coletando os dados
diretamente no local em que surgiram os fenômenos (BARROS;LEHFELD, 2007).

Será realizado um estudo de caso, pois a pesquisaserá realizada em campo, em


apenas uma empresa, com análise de um caso individual. “Estudo de caso é o
circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como pessoa, família,
produto, empresa, órgão público, comunidade ou mesmo país. Tem caráter de
profundidade e detalhamento” (VERGARA, 2004, p.49).

Quanto à abordagem, a pesquisa é quali-quantitativa. “A pesquisa qualitativa pode ser


caracterizada como a tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e
características situacionais apresentadas pelos entrevistados [...]”(RICHARDSON et al,
1999, p.90). É também quantitativa, pois, haverá a descrição objetiva, sistemática e
quantitativa dos dados evidenciados na opinião e percepção dos funcionários da
empresa estudada. Os dados serão sintetizados de forma numérica, ou seja,
tabulados (MARCONI; LAKATOS, 2008).

6.2 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

Com relação ao local de coleta, será campo de estudo uma empresa do


segmento de consessinaria de automoveis, localizada em Vitória - ES.

Os sujeitos que participarão dessa pesquisa serão o gestor de recursos humanos e os


funcionários deste setor em um total de 15 colaboradores atuantes na área.

Para a realização da coleta de dados que auxiliam a presente pesquisa, serão


utilizados os seguintes instrumentos:

- Entrevista do tipo semi-estruturada, dirigida ao gestor de manutenção;

- Questionário com questões fechadas dirigidasaos funcionários subordinados a este


gestor.

6.3 PROCEDIMENTOS PARA TRATAMENTO DOS DADOS

Para a análise, os dados coletados serão categorizados e tabulados, proporcionando


uma visão quantitativa dos resultados. Na fase final de interpretação será feito um
cruzamento de dados que permite perceber as relações entre as várias categorias de
informações, bem como uma leitura mais ampla desses dados, confrontando-os com
os conceitos teóricos.

REFERENCIAS

VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. GV-executivo, [S.l.], v. 6, n. 1, p.


61-65, out. 2007. ISSN 1806-8979. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/view/34329/33136>.
Aceso em: 15 Nov. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.12660/gvexec.v6n1.2007.34329.

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