Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quelimane
2022
Ntuta Júlio Américo
Mena Estevão Manuel Bimo
Paula Daniel Américo Soares
Rosário Carlos Rafael Malua
Quelimane
2022
Sumário
1. Introdução ................................................................................................................... 4
2. Metodologia ................................................................................................................ 4
3. Objectivos ................................................................................................................... 4
7. Conclusão ................................................................................................................. 11
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema qualidade de vida no trabalho, onde dentro do tema
encontramos os seus subtemas aos quais o grupo pretende aborda-los, são eles:
Perspectiva da política organizacional, organização como coalizões e fontes de poder nas
organizações. Falar de política organizacional remete-nos a ter que olhar diversas
literaturas que abordam a respeito dos contextos, assim como ter que fazer menção a sua
aplicabilidade, isso veremos ao longo da continuidade do trabalho. Falar de coalizões
organizacionais, é o mesmo que juncão ou fusão que ocorre entre uma organização e a
outra com o objectivo de atingir um nível máximo de produtividade. Essas juncões entre
organizações nem sempre são satisfatórias, dependendo dos resultados obtidos. A
componente poder ou seja, a fonte de poder organizacional, leva nos a certas perguntas,
como por exemplo, como é que funciona a questão de poder em organizações? Qual é a
representação do poder no ambiente organizacional, tudo isso responder-se-á ao longo do
desenvolvimento do trabalho.
2. Metodologia
3. Objectivos
3.1.Objectivo Geral
Analisar aspectos ligados a politica, coalizão e fontes de poder organizacional.
3.2.Objectivos específicos
Caraterizar aspectos ligados a política organizacional assim como a sua
funcionalidade no contexto organizacional;
Indicar os aspectos envolvidos no processo de coalizão entre organizações,
assim como as suas vantagens ao associar uma organização e a outra;
Descrever as fontes de poder organizacionais existentes, assim como situar as
suas aplicabilidades.
5
Uma das primeiras abordagens a esse fenômeno foi realizada por BURNS (1961, citado
por KACMAR & BARON, 1999), ao considerar político “o uso do comportamento alheio
como recurso em situações competitivas” (p. 39).
Para Siqueira & Matias; (2008) refere se a política organizacional como sendo um guia
orientador que abaliza as ações para o atingimento das metas e objetivos estabelecidos
para a organização. São orientações formais que facilitam e servem de base para a tomada
de decisões em qualquer nível dentro da organização.
Motta; (2000) São orientações formais que facilitam e servem de base para a tomada de
decisões em qualquer nível dentro da organização.
Muitos assumem a definição dada por Robert Dahl, cientista político americano, que vê
o poder como a "habilidade para conseguir que a outra pessoa faça alguma coisa que, de
outra forma, não seria feita".
Continuidade das decisões- as políticas são elaborados tendo em vista o longo prazo,
proporcionado estabilidade e uniformidade das decisões. As decisões tendem a seguir
uma direção definida fornecendo à organização estabilidade na busca de seus objetivos;
Segundo Morgan; (1996) a coalizão é um processo complexo e que muitas vezes leva
um tempo maior para ser executado, a fusão pode ser benéfica para as participantes dessa
etapa. Dentre os benefícios, estão:
Aumento das receitas- com mais capacidade de mercado e exposta a um público maior,
a nova organização terá mais oportunidades de negócio, mais vendas e mais contratações
há um aumento benéfico das receitas;
Segundo Morgan; (1996) como é de se esperar o processo não é simples e traz alguns
obstáculos que precisam ser contornados. Por mais que ofereça todas essas vantagens, a
fusão de empresas não oferece, por si só, nenhuma garantia para a nova empresa que vai
surgir. Basta um descuido para que todos os esforços sejam em vão e a decisão se
transforme em um grande problema organizacional.
Inspirando-se em Weber, Robert Dahl elaborou uma definição de poder que pode ser
considerada clássica nos estudos organizacionais:
8
O poder de uma pessoa A sobre uma pessoa B é a capacidade de A de obter que B faça
algo que não teria feito sem a intervenção de A.
Pata Mcshane e Glinow (2013) o pré-requisito mais básico do poder é que uma pessoa
ou grupo acredite depender de outra pessoa ou de um outro grupo para um recurso de
valor. Portanto, uma pessoa tem poder sobre outras ao controlar uma tarefa de trabalho
desejada, informações uteis, recursos importantes ou ate mesmo privilégios. Nesse
contexto o autor sustenta também que, o poder exige a percepção e dependência, então
uma pessoa poderia obter poder ao convencer as outras de que possui algo de valor
controlando ou não esse recurso. Poder existe quando as outras pessoas acreditam que
você controla recursos que elas desejam.
French e Raven começaram, em 1959, a desenvolver uma teoria sobre fontes de poder
social, na qual defendiam que as relações entre as pessoas baseavam-se em trocas sociais
e que estas trocas tinham por base relações de influência. Segundo estes autores, esse
sistema de influência era sustentado pela utilização de cinco bases de poder nas quais uma
pessoa se apoiava para exercer poder sobre a outra. Bases de poder foram, então, definidas
como insumos que geravam dependências da outra parte.
Para Mcshane e Glinow (2013) Existem cinco fontes de poder, são elas:
Poder legítimo;
Poder de recompensa;
Poder coercitivo;
9
Poder de especialização; e
Poder de referência.
6.2. Fontes de Poder
Segundo Mcshane e Glinow (2013) como se notou acima o poder deriva de várias fontes
algumas contingências que determinam o potencial delas, as três fontes de poder
Legitimo;
De recompensa; e
Coercitivo
Têm origem nas próprias características do próprio detentor do poder, ou seja ele leva
essas basses de poder para empresa.
Para French e Raven (1959) as fontes de poder são recursos que ajudam a pessoa
dependente a atingir direta ou indiretamente os seus objetivos por exemplo: a nossa
especialização é uma fonte de poder quando é necessária para as outras pessoas realizarem
6.3.Poder Legítimo
6.4.Poder de Recompensa
Para French e Raven (1959), a base de poder de recompensa foi definida como aquela
alicerçada na habilidade de uma pessoa fornecer à outra algo considerado pela última
como um prêmio ou na capacidade de a primeira remover ou diminuir possíveis punições
destinadas à última.
10
Mcshane e Glinow; (2013), por sua vez, diz que o poder de recompensa deriva da
capacidade da pessoa para controlar a alocação das recompensas valorizadas pelas outras
pessoas e para promover as sanções negativas (reforço negativo). Por exemplo: salários,
promoções, tempo de folga cronograma de férias e atribuição de tarefas.
Para French e Raven (1959), poder de perícia baseia-se no fato de uma pessoa
reconhecer que a outra domina certo conhecimento, que é especialista em determinado
assunto e que, por isto, não deve questioná-la.
7. Conclusão
Na ilustração dos temas que nos foi fornecidos para o desenvolvimento da mesma, o
grupo passou por uma longa observação da avaliação, seleção e validação dos conteúdos
aos quais por meio de pesquisas profundas obtivemos. O grupo conluie com aquelas que
são as faculdades cognitivas usadas na elaboração do trabalho e o esforço coletivo, que
falar de Perspectiva política das organizações, de coalizões das organizações e de fontes
de poder organizacional remete nos ao homem enquanto ser social e enquanto envolvido
no contexto organizacional como o utilitário, mentor das politicas organizacionais, das
coalizões assim como o envolvido nas fontes de poder das organizações e como o
potencializador do mesmo.
O grupo entende que falar de coalizões organizacionais é mesmo que falar de fusão,
portanto é um processo no qual envolve duas ou mais organizações com o intuito de
formar uma única com o objectivo de potencializar as suas forças passando a operar em
função conjunta, isso é passando a dispor dos mesmos objetivos, mesma cultura e mesma
politica a fim de alcançar um fim único proporcionado pela juncão da organização A em
função da organização B, para gerar uma organização C. Enquanto que falar de politica
organizacional como sendo um guia orientador que abaliza as ações para o atingimento
das metas e objetivos estabelecidos para a organização. São orientações formais que
facilitam e servem de base para a tomada de decisões em qualquer nível dentro da
organização.
12
8. Referências Bibliográficas
1. DIAS, Reinaldo. (2008); Sociologia das organizações. São Paulo: Ática.
2. Siqueira, Matias. (2008); Medidas do comportamento organizacional:
Ferramentas de diagnóstico e de gestão Porto Alegre: Artmed.
3. MORGAN, G. (1996. p.145-203.); Imagens da Organização. São Paulo: Atlas.
4. MOSCOVICI, F. (1980. p.87-95.) Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos Editora.
5. ROBBINS, S. P. (2002. p.342-393.) Comportamento organizacional. 9ed, São
Paulo: Prentice Hall.
6. Mcshane, Glinow. (2013) Comportamento Organizacional. Porto Alegre: AMGH.