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De acordo com Hidalgo e Palácios (1995), essas reacções globais dão passagem para emoções
específicas que vão aparecendo progressivamente ao longo do primeiro ano de vida –
inicialmente, a alegria e o mal-estar, depois a fúria e a surpresa e, finalmente, o medo e a tristeza.
Assim, alegria, aborrecimento, surpresa, ansiedade, medo e tristeza são emoções básicas
possíveis de serem observadas em todas as crianças durante a primeira infância.
Entre o segundo e terceiro ano de vida as crianças já são capazes de experimentar um conjunto
de emoções mais complexas que tem a ver com a descoberta de si mesmas e com a manifestação
da relação com os demais. As mais importantes dessas emoções são a vergonha, a culpa e o
orgulho. Observa-se que, para a criança sentir vergonha ou orgulho, é necessário um
conhecimento das normas sociais, uma avaliação da própria conduta em relação a tais normas e
uma atribuição de responsabilidade a si mesma diante do êxito ou fracasso para se ajustar às
situações. O sentimento de culpa, por sua vez, está ligado ao desenvolvimento sociomoral e tem
estrita relação com o aparecimento de condutas altruístas, já que inibe comportamentos que
possam prejudicar os outros e consiste em um motivador para a reparação de danos (Saarni,
Mumme & Campo, 1998).
A partir dos quatro ou cinco anos de idade, auxiliadas pela regularidade das experiências
quotidianas, as crianças já começam a compreender seus próprios estados emocionais. É nesta
idade que o processo de avaliação costuma aparecer, permitindo 12 que as emoções comecem a
ser explicadas e contextualizadas (Hidalgo & Palácios, 1995).
Tipos de personalidade:
Descobrir qual o seu tipo de personalidade pode ajudá-lo no autoconhecimento e até mesmo a entender
quais as profissões que mais combinam com o seu jeito de ser. Existem hoje alguns tipos de
metodologias que separam a personalidade em diferentes grupos’
Essa classificação por tipo de personalidade ajuda a entender as motivações que movem a sociedade e,
assim, compreender melhor os comportamentos individuais. Os estudos dos tipos de personalidade
continuam evoluindo com o tempo e ainda são objectos de muitos estudos sobre o comportamento
humano.
Essa teoria ainda divide as pessoas em quatro tipos de temperamentos, de acordo com a predominância
de algum desses quatro humores. São eles:
Colérico: são pessoas muito activas ao lidar com problemas e desafios. Costumam ser
egocêntricas, directas, ousadas, dominadoras, exigentes, enérgicas e determinadas.
Sanguíneo: gostam de influenciar as outras pessoas por meio de conversas e actividades e
tendem a ser mais emocionais. Entre suas características, são entusiastas, persuasivas,
convincentes, amistosas, comunicativas, confiantes e optimistas.
Fleumático: apreciam ritmo constante e segurança, e não gostam de mudanças
repentinas. Costumam ser pacientes, confiáveis, calmos, leais, persistentes, gentis e
previsíveis.
Com o decorrer dos anos e evolução da sociedade, diversos estudiosos procuraram entender a
personalidade humana, como o médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud, criador da
Psicanálise, e do psicólogo Alfred Adler, criador da Psicologia do Desenvolvimento Individual.
Com interesse em estudar os tipos psicológicos e tentando reconciliar as teorias de Freud e Adler – e
de definir sua própria perspectiva -, o psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung desenvolveu
a Psicologia Analítica (ou junguiana).
Essa nova teoria distingue vários tipos ou temperamentos psicológicos, sobre os quais Jung escreveu o
livro “Tipos Psicológicos”, publicado em 1921.
A partir das ideias de Carl Jung, os estudos de Katharine Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers
criaram um teste questionário que, através da auto-avaliação, classifica o indivíduo em um de 16 tipos
de personalidade.
Extrovertidos ou Introvertidos
O primeiro critério utilizado pelos estudiosos está relacionado com a maneira da pessoa interagir com
o mundo:
Extrovertidos (E): sociáveis. Gostam de conversar e interagir com outras pessoas. Não
têm medo de expor suas opiniões e são comunicativos. Concentram sua energia no mundo
real.
Introvertidos (I): sentem-se melhor sozinhos, pois são menos sociáveis e interagem com
menos pessoas. Geralmente, não se abrem facilmente. Concentram sua energia no mundo
das ideias e pensamentos.
Sensoriais ou Intuitivos
O segundo critério relaciona-se com a forma de se observar e absorver as informações do mundo:
Sensoriais (S): mais materialistas, obtêm a informação por meio da observação de fatos e
detalhes concretos. São pessoas realistas e práticas.
Intuitivos (N): são mais imaginativos. Preferem observar e tirar suas conclusões a partir
de seus próprios pensamentos e crenças. São pessoas mais criativas e complexas.
Pensadores ou Sentimentais
O terceiro critério é sobre o modo de julgar as acções de outras pessoas e de se tomar decisões:
Pensadores (T): julgam as acções de outras pessoas e tomam suas decisões sempre com
base na lógica, pesando os prós e contras. São objectivos e justos, e raramente seus
sentimentos influenciam nas decisões. Valorizam a lógica, a justiça e a igualdade entre as
pessoas.
Sentimentais (F): julgam as pessoas e tomam decisões guiados pelos instintos e
sentimentos. Costumam se decidir de acordo com o sentimento do momento. Valorizam a
harmonia, a empatia e não seguem regras rígidas, aceitando bem as excepções.
Julgadores ou Perceptivos
O quarto critério tem a ver com o modo de viver, se de forma espontânea ou planejada:
Julgadores (J): tomam decisões rapidamente, sem pensar muito antes de agir, pois ficam
angustiados ao deixar os problemas se acumularem. Ficam satisfeitos somente após
tomarem as decisões.
Perceptivos (P): demoram mais para agir, pois preferem pensar bastante antes de tomar
uma decisão. Ficam angustiados se precisarem tomar decisões rapidamente, e satisfeitos
ao tomar decisões bem pensadas e mais acertadas.
Artesãos
Também chamados de Exploradores, os artesãos procuram a acção e o dinamismo. Gostam de
novidades e desafios. São aventureiros naturais e estão sempre em busca de novas formas de estímulo.
Racionais
Também chamados Analistas, os racionais são determinados, lógicos e muito inteligentes. Tiram
grandes conclusões mesmo com poucas informações. Também são grandes teóricos e estrategistas.
Idealistas
Também chamados de Diplomatas, são sonhadores por natureza e estão sempre tentando mudar o
mundo ao seu redor para melhor. São passionais, e sua energia concentra-se no futuro, e por isso são
os que fazem mais planos.
Guardiões
Também chamados de Sentinelas, são pessoas muito sensatas, trabalhadoras e realistas. Encaram suas
tarefas com muita seriedade e responsabilidade. Também são as personalidades mais confiáveis.
A OMS define saúde mental como "um estado de bem-estar no qual um indivíduo percebe suas
próprias habilidades, pode lidar com os estresses quotidianos, pode trabalhar produtivamente e é
capaz de contribuir para sua comunidade.