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Introdução
Quando se fala em personalidade, cada autor define-a de uma forma, mas a grosso modo,
podemos definí-la como a totalidade dos traços emocionais de uma pessoa, ou seja, por um
conjunto amplo de factores que diz respeito não só ao jeito de ser de uma pessoa, mas de uma
série de definições de reacção, características e comportamento.
Segundo (Rebollo & Harris, 2006), personalidade diz respeito a padrões de comportamento e
atitudes que são típicas de um determinado indivíduo, de forma que os traços de
personalidade difeririam de um indivíduo para outro, sendo, entretanto, relativamente
constantes em cada pessoa e estáveis. Nesse sentido Allport (1966) caracteriza a
personalidade como "a organização dinâmica, no indivíduo, dos sistemas psicofísicos que
determinam seu comportamento e seus pensamentos característicos" (p. 50). Já de acordo
com Trentini, Hutz, Bandeira, Teixeira, Gonçalvez e Thomazoni (2009), a personalidade se
referiria às características dos indivíduos, sendo única e o distinguindo dos demais a partir de
padrões consistentes de sentimentos, pensamentos e comportamentos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Descrever a personalidade e valores dos indivíduos dentro duma organização.
1.2. Metodologia
Foram ao longo dos anos feitos estudos para identificar os traços primários que governam o
comportamento em que encontravam uma lista tão extensa de traços que dificultava fazer
generalizações que pudessem servir de orientação para os tomadores de decisões nas
organizações. Dentre os vários estudo realçamos o Indicador de tipos de Myers-Briggs, em
que conceitua-se como sendo um teste de personalidade sem questões, que avalia como as
pessoas agem ou se sentem em determinadas situações. As pessoas são classificadas como
extrovertidas ou introvertidas (E ou I), sensoriais ou intuitivas (S ou N, segundo as siglas em
Inglês), racionais ou emocionais (T ou F), julgadoras ou perceptivas (J ou P) definidos da
seguinte maneira:
Segundo Robbins (2010), o teste realizado por John Bearden levou a repensar na sua maneira
de gerir as pessoas. Este modelo assenta-se em cinco factores a descriminar:
Extroversão – dimensão que se refere ao nível de conforto de uma pessoa com seus
relacionamentos. Os extrovertidos costumam ser agregadores, assertivos e sociáveis.
Os introvertidos costumam ser reservados, tímidos e quietos;
Amabilidade – dimensão que se refere a propensão de um individuo em acatar ideias
dos outros. As pessoas muito amáveis são cooperativas, de boa índole, receptivas e
confiáveis. As pessoas que têm baixa pontuação nessa dimensão são frias,
desagradáveis e confrontadoras;
Conscienciosidade – é uma medida de confiabilidade. Uma pessoa altamente
conscienciosa é responsável, organizada, confiável e persistente. Aquelas que têm
baixa pontuação nessa dimensão são facilmente distraídas, desorganizadas e pouco
confiáveis.
Estabilidade emocional – dimensão geralmente rotulada por seu oposto – o
neuroticismo1 – e que se refere à capacidade de uma pessoa para lidar com o estresse.
As pessoas com estabilidade emocional positiva costumam ser calmas, auto
confiantes e seguras. Aquelas com pontuação negativa tendem a ser nervosas,
ansiosas, deprimidas e inseguras.
1
Indivíduos altamente propensos a serem mal-humorados e a experimentar sentimentos como ansiedade,
preocupação, medo, raiva, frustração, inveja, ciúme, culpa, humor depressivo e solidão.
Abertura para experiências – dimensão que se refere aos interesses de uma pessoa e
seu fascínio por novidades. Pessoas muito abertas são criativas, curiosas e sensíveis
artisticamente. As que ficam na outra ponta dessa dimensão tendem a ser
convencionais, conservadoras e se sentem melhor com coisas já familiares.
5. Valores
2
Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5633836/mod_resource/content/1/cap%C3%ADtulos
%203%20e%204.pdf,pg47
assim identificados se fazem presentes em documentos, os mesmo não são de forma
efetiva praticados nas organizações. A análise da percepção dos colaboradores para
avaliação dos valores organizacionais – ressalta que os valores são assimilados por cada
pessoa, que com o passar do tempo podem sofrer influências dos próprios valores da
organização, são aproveitados para uma análise mais detalhada dos valores
organizacionais e a sua hierarquia de importância dentro da empresa. Assim Dias (2005)
conta que nesta abordagem são analisados os valores organizacionais e a sua hierarquia
em combinação com a representação mental que os funcionários têm da sistemática
axiológica da organização, levando em consideração que no que diz respeito à Tamayo
(2008), os componentes da organização enxergam nitidamente os valores mais comuns e
visíveis em sua organização. Já a análise dos valores organizacionais por meio dos
valores individuais – os valores da organização são percebidos por meio da identificação
dos valores individuais de cada funcionário. Contudo, pode ocorrer com frequência a falta
de sintonia entre os valores do indivíduo e os da organização, onde esses valores pessoais
podem não corresponder aos valores da organização. Por esse motivo Dias (2005) e
Tamayo (2008) chamam a atenção para as contradições existentes entre os valores
individuais e valores organizacionais que no fim dificulta a própria expressão adequada
dos valores da organização. A partir disso, também é possível dividir os VOs em quatro
aspectos, conforme Tamayo, Mendes e Paz (2000): 1) Aspecto Cognitivo: baseia-se no
conceito de crenças que são existentes na empresa. Para os autores essas crenças podem
ser relacionadas com diversas dimensões da vida organizacional, tais como a produção, a
qualidade, as interações interpessoais, a respeito à autoridade gerencial a obediência às
normas, etc. Estes valores, portanto, definem o que é importante ou não para a
organização. 2) Aspecto Motivacional: Os autores também afirmam que a raiz dos valores
organizacionais é motivacional e, que eles expressam os interesses e desejos de alguém,
sendo eles individuais ou coletivos. 3) Aspecto Funcional: O papel dos valores
organizacionais é de nortear a vida da empresa e conduzir o comportamento dos seus
membros. Esses valores têm fundamental importância na rotina diária na organização,
pois, orientam a vida dos indivíduos na sua forma de pensar, agir e de sentir. 4) Aspecto
hierárquico: distingue os valores mais importantes dos secundários, dessa forma, os VOs
originam uma hierarquia baseada na relação dos valores como o tempo e ordenada
conforme a missão e os objectivos da empresa (MARQUES, 2016). Segundo Tamayo e
Gondim (1996, p. 62-72), para entender melhor os valores organizacionais, é fundamental
ater-se à visão dos trabalhadores, porque eles estão vinculados à organização e, sendo
assim, suas resoluções de visão provém em resultantes mais próximas da realidade
organizacional. Afinal de contas, é no dia a dia dos funcionários que os valores
organizacionais são exteriorizados, direta ou indiretamente, em suas condutas, sendo
capazes de serem considerados, segundo os autores “observadores internos, envolvidos
activamente no processo coletivo, para identificar as prioridades axiológicas da
organização”.3
Toda empresa tem sua própria cultura e estrutura organizacional, que é baseada em suas
atitudes, crenças, valores e objectivos, entre muitos outros factores. Algumas influenciam o
mundo inteiro por sua ousadia e inovação, criam tendências de modelo de gestão, de atingir
resultados e se transformam em referências nas áreas em que actuam. Já outras afectam
directamente o bem-estar e estilo de vida de seus funcionários e todas as pessoas que têm
alguma relação com suas operações, como clientes, profissionais terceirizados, fornecedores
e até mesmo os familiares de seus colaboradores. Toda essa influência é directamente
impactada através dos comportamentos do capital humano, que inserido numa sociedade,
também é um influenciador dos comportamentos desta.
Segundo (Robbins 2010), são valores geracionais a força de trabalho contemporânea onde
predomina o trabalho árduo, conservadorismo, conformismo, lealdade à organização
Ha 30 anos, as organizaçoes tinham preocupacao apenas com a personalidade, pois seu foco
principal era fazer que os individuos de identificassem com o trabalho. Hoje em dia, os
gestores estao interessados na habilidade do candidato desempenhar um trabalho especifico e
mais na flexibilidade.
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Fonte: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/14725134.pdf
De acordo com (Robbins, 2009,pag160) A teoria da fixação de objetivos demonstra que o
estabelecimento de metas específicas leva a um melhor desempenho do que o genérico "faça o
melhor possível", que as metas mais difíceis conduzem a desempenhos melhores e que o feedback
do desempenho também o aprimora.
Os programas de reconhecimento dos funcionários podem tomar diferentes formatos. Eles vão
desde um "muito obrigado" espontâneo e em particular até programas formais explícitos, nos quais
tipos específicos de comportamento são encorajados e os procedimentos para a conquista do
reconhecimento são identificados claramente.
Há alguns anos, 1.500 trabalhadores foram pesquisados, em diversos setores de atividades, para se
descobrir o que eles consideravam o maior agente motivador do trabalho. A resposta?
Reconhecimento, reconhecimento e mais reconhecimento! De acordo com a teoria do reforço,
recompensar um comportamento com o reconhecimento, logo após a sua ocorrência, é o mesmo
que estimular a sua repetição. O reconhecimento pode ser de várias formas. Você pode
cumprimentar um subordinado em particular pelo seu bom desempenho. Pode também enviar um
bilhete ou uma mensagem por e-mail com um elogio para algo positivo que o funcionário tenha
feito. Para os funcionários com forte necessidade de aceitação social, o elogio pode ser feito em
público. Para reforçar a coesão e a motivação dos grupos, pode-se celebrar o sucesso das equipes.
Pode-se fazer uma festa para comemorar o sucesso da equipe. Ou fazer como a Phoenix Inn Suites,
uma rede de pequenos hotéis na Costa Oeste dos Estados Unidos. A rede estimula seus funcionários
a sorrir sempre, o que é um comportamento apreciado pelos clientes, e pede aos hóspedes que
identifiquem os mais sorridentes. Os mais citados recebem recompensas e seu bom desempenho é
divulgado.
8. Conclusão
Cada vez mais a personalidade têm procurado conciliar esforços no alcance de uma maior
compreensão da pessoa no seu todo, sendo que a perspectiva interaccionista tem contribuído
de forma significativa para tal. Apesar de um início pouco consistente no estudo da relação
entre valores e traços de personalidade, actualmente, a investigação nesta área tem ganho
adeptos.
Pode-se entao concluir que de facto e de maior valia e para o sucesso da empresa, definir
valores promissores, alocar colaboradores em funcao da sua personalidade, habilidade e
desenvolver tecnicas motivadoras que rapidamente se alcanca os objectivos da organizaçåo,
tendo em conta as metas definidas e agregando reconhecimentos pelo esforco adicional de
cada colaborador.
9. Bibliografia
1. Fonte: Robbins_2009_livro_ Comportamento _Organiz.pdf