Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O desempenho e a satisfação são variáveis fundamentais no âmbito desta área, bem como os seguintes
valores:
Orientação humanística
Orientação para a eficácia organizacional
Fundamentação em pesquisa empírica e utilização do método científico
Ênfase em estabelecer relações de causa e efeito
Empenhamento no desenvolvimento e mudança.
Capacidades intelectuais:
-Locus de controle: Indivíduos de locus de controle interno acreditam que com a sua ação podem
controlar o que lhes acontece. Por outro lado, os indivíduos de locus de controle externo acreditam que o
que lhes acontece é determinado por forças fora do seu alcance, como a sorte, o acaso, o destino,
demonstrando menores níveis de satisfação e de envolvimento com a sua função, assim como maiores
índices de absentismo.
-Self-esteem: Grau em que a pessoa gosta de si própria ou não. Uma elevada autoestima encontra-se
relacionada com as expetativas de sucesso, já uma baixa autoestima está associada a uma maior
suscetibilidade à influência externa e dependência de avaliações positivas de outros.
-Self-Monitoring: Grau em que o indivíduo é sensível a informação sobre o que é apropriado em cada
situação e adapta o seu comportamento a essa mesma situação, de modo a criar boa impressão nos outros.
Um elevado índice deste comportamento encontra-se relacionado com o sucesso na carreira, sendo estes
indivíduos promovidos mais rapidamente. Além disso, estas pessoas apresentam relações menos estáveis
e são vistas pelos outros como manipuladoras.
-Machiavelism: Predisposição do indivíduo para manipular outros, no sentido pragmático que os fins
justificam os meios. Indivíduos com um elevado índice deste comportamento tendem a ser bem-sucedidos
em organizações pouco estruturadas.
-Risk aversion: Propensão para evitar correr riscos. Tem impacto no tempo de tomada de decisão
(procrastinação) e na informação considerada necessária para tomar decisões.
Classificação de valores:
Testes de validade revelam que estes valores aplicados a alunos universitários permitem prever a sua
profissão futura.
England (1967, 1980): Desenvolveu uma lista de valores especificamente para gestores - 66 itens
divididos em cinco categorias: objetivos organizacionais, objetivos pessoais, grupos de pessoas, ideias
sobre pessoas, ideias sobre tópicos gerais de gestão. Possui um esquema de medida complexo: para cada
valor, além de se indicar a importância, tem de se indicar o motivo da importância: pragmatismo (conduz
a sucesso), moral (é correto), ou sentimento (é divertido).
Individualismo-Coletivismo:
Coletivismo Individualismo
-A identidade do individuo é baseada na rede -A identidade do individuo é baseada em si
social a que o mesmo pertence próprio
-O recrutamento e promoções têm em conta o -O recrutamento é suposto ser baseado em
grupo a que a pessoa pertence competências e regras
-Os diplomas são vistos como dando acesso a -Os diplomas são vistos como aumentando o valor
grupos de status superior económico da pessoa
-Vida profissional e vida pessoal sem fronteiras -Vida pessoal e vida profissional separadas
bem definidas -O conflito pode ser produtivo
-O conflito é sempre negativo -Dizer o que se pensa é considerado característica
-A confrontação pessoal deve ser evitada por boa de honestidade
educação -A tarefa prevalece sobre a relação
-As boas relações prevalecem sobre os objetivos e
a tarefa
Distância hierárquica:
Controle da incerteza:
Masculinidade-Feminilidade:
Masculinidade Feminilidade
-Ênfase no dinheiro e posses materiais -Ênfase nas pessoas e na qualidade de vida.
-Ser ambicioso e falar sobre os seus sucessos é -Ser modesto é considerado correto.
considerado normal -Procura de cooperação e consenso
-Competição e assertividade -Resolução de divergências pela cedência mútua e
-Resolução de divergências pelo poder ou regra negociação
da maioria -Simpatia pelos fracos e perdedores
-Simpatia pelos fortes e os vencedores -“Trabalha para viver”
-“Vive para trabalhar”
Restrição Indulgência
-Forte controlo dos desejos e impulsos -Fraco controlo dos desejos e impulsos
-Maior tendência para o pessimismo e para o -Menor tendência para o pessimismo e para o
cinismo cinismo
-Pouco importância atribuída ao tempo livre -Elevada importância atribuída ao tempo livre
-Muita importância atribuída às normas sociais -Menor importância atribuída às normas sociais
-A gratificação dos desejos é vista como errada -A gratificação dos desejos é vista como natural
Autonomia-Inserção:
Autonomia Inserção
Promover e proteger a independência do Partilhar valores coletivos, manter o status-quo,
indivíduo no seu seguimento de: restringir ações disruptoras da ordem tradicional
-Ideias próprias e direito a seguir as direções (Valores: Ordem social, Respeito pela tradição,
intelectuais que escolher: Autonomia Intelectual Segurança da família, Obediência).
(Valores: Curiosidade, Criatividade, Abertura de
Espírito)
-Experiências afetivamente positivas: Autonomia
Afetiva (Valores: Vida variada, Vida
entusiasmante, Prazer)
Igualdade-Hierarquia:
Igualdade Hierarquia
Os indivíduos são considerados moralmente Uma distribuição hierárquica, diferenciada e fixa
iguais, socializados para ultrapassarem interesses de papéis e de recursos é a maneira legítima ou
egoístas, para cooperarem com outros desejada de regular as interdependências entre as
voluntariamente, e para se preocuparem com o pessoas (Valores: Autoridade, poder social,
bem-estar comum. (Valores: Justiça social, riqueza).
honestidade, responsabilidade, lealdade).
Harmonia-Domínio
Harmonia Domínio
Os grupos e os indivíduos devem ajustar-se Os grupos e os indivíduos devem dominar,
harmoniosamente ao seu ambiente natural e controlar, e modificar o seu ambiente social e
social, evitando a mudança ou ações assertivas natural através de ações assertivas (Valores:
para o modificar (Valores: Paz no Mundo, União Ambição, Sucesso, Audácia).
com a Natureza, Proteger o Ambiente).
Perceção seletiva: Tendência para focalizar a atenção ou reter apenas alguns aspetos e não
outros, com base nos interesses pessoais, background, experiência, etc
Efeito de “Halo”: Tendência para usar uma impressão geral de outra pessoa para avaliar traços
específicos ou comportamentos dessa pessoa; Tendência para gerar uma impressão geral da
pessoa, baseada numa única característica
Efeito de contraste: Tendência para que a avaliação das caraterísticas da pessoa seja
influenciada por comparações com outras pessoas, vistas recentemente, e que se classificam
melhor ou pior nas mesmas características
Projeção: Tendência para atribuir as caraterísticas ou sentimentos próprios aos outros
Estereótipos: Convicção que os membros de um grupo partilham traços específicos e tendem a
comportar-se de determinadas maneiras; Tendência a fazer julgamentos sobre alguém, baseados
na perceção que se tem do grupo ao qual essa pessoa pertence.
Conscientemente assumidos como tais – estar consciente que se está a descrever uma ideia sobre
um grupo e não as caraterísticas de indivíduos específicos;
Descritivos e não avaliativos – o estereótipo deve descrever como as pessoas do grupo
provavelmente agirão e não fazer julgamentos, avaliando essas pessoas como boas ou más;
Utilizados como uma primeira ideia ou previsão sobre o comportamento das pessoas antes de se
ter informação direta sobre a pessoa ou pessoas específicas em questão;
Modificados com base na observação e experiência com pessoas específicas em situações
concretas.
5. Atribuições: razões utilizadas por um indivíduo para explicar o comportamento de outros. Estas
razões podem ser de natureza interna (o comportamento é atribuído a qualidades e caraterísticas
do indivíduo ou do grupo a que pertence) ou externa (o comportamento é atribuído a fatores
situacionais ou do ambiente).
6. Atitudes: Conjunto relativamente estável de sentimentos, convicções e intenções
comportamentais sobre determinados objetos, pessoas ou instituições; Declarações de avaliação
ou julgamentos sobre objetos, pessoas ou eventos.
Atitudes e Estereótipos:
Relação entre atitudes e comportamento: Embora os estudos indiquem que as atitudes influenciam o
comportamento, o comportamento pode não ser consistente com a atitude. Uma explicação possível
reside na existência de variáveis moderadoras (Importância, Especificação, Pressões sociais, Experiência
direta) entre a atitude expressa e o comportamento.
As pessoas utilizam as atitudes para justificar uma ação já realizada e não para agir de acordo com essa
atitude: Teoria da auto-perceção
Satisfação com o trabalho, tarefa ou função (Job Satisfaction) – atitude face às funções ou tarefas
e às condições de trabalho;
Compromisso com a organização (Organizational Commitment) – atitude face à manutenção da
situação de colaborador da empresa no futuro;
Empenhamento no trabalho (Job Involvement) – atitude quanto ao investimento pessoal no
trabalho e ao grau de centralidade que o trabalho adquire na vida da pessoa;
Identificação com a organização – grau as pessoas se identificam com uma organização onde
trabalham por acreditarem nos seus valores e normas;
Engagement – estado mental positivo em relação ao trabalho, caraterizado por vigor, dedicação e
absorção;
Comportamentos de Cidadania Organizacional – comportamentos espontâneos e cooperativos
dos membros da organização (Ajuda, Desportivismo, Lealdade, Obediência, Iniciativa, Virtude
Cívica, Auto-desenvolvimento).
Teorias de Conteúdo:
Necessidades de
crescimento
Necessidades de
relacionamento
Necessidades de
existência
-Job enlargement: Expansão do conteúdo do trabalho de forma a incluir maior variedade e mais tarefas
no mesmo nível de responsabilidade. Não aumenta as responsabilidades nem as competências necessárias
para desempenhar a tarefa (horizontal job loading). Pode ajudar a melhorar o desempenho, mas os efeitos
podem não ser duradouros.
-Job enrichment: Dar aos empregados um maior nível de controlo sobre o seu trabalho, incluindo o seu
planeamento, organização, implementação e avaliação. Os empregados determinam como realizar as suas
tarefas (vertical job loading). Apesar de bem-sucedido em algumas organizações, há dificuldades na
implementação, sobretudo devidas à falta de aceitação por parte dos trabalhadores e chefias.
-Job characteristics model: Especifica que enriquecer alguns aspetos do trabalho altera os estados
psicológicos de maneira a afetar a motivação, satisfação e desempenho. Integra os seguintes
componentes: Dimensões fundamentais do trabalho; Estados psicológicos críticos. É especialmente eficaz
com pessoas de elevado índice de necessidades de crescimento (Alderfer) e de realização (Maslow,
McClelland).
-Job crafting; Processo em que são os próprios trabalhadores a modificar/adaptar o conteúdo do seu
trabalho. Os trabalhadores passam a ter mais controlo sobre o seu trabalho, valorizando-o e contribuindo
para a sua manutenção, melhorando a sua imagem e o relacionamento com os outros. Apresenta impacto
sobre o sentido do trabalho e o bem-estar.
Teorias de Processo:
Melhorar as expectativas das pessoas sobre a relação entre esforço e desempenho – dar
condições para que o nível de desempenho estabelecido seja possível de atingir; dar formação às
pessoas para melhorar a sua eficácia e eficiência no posto de trabalho.
Clarificar a ligação entre desempenho e recompensas – Potenciar as convicções relativas à
instrumentalidade, especificando que comportamento leva a que recompensas. Exemplo:
implementação de sistemas de remunerações com base variável, especificando os critérios para
essa variabilidade.
Implementar sistemas de recompensas de valência positiva – Por exemplo, sistemas de
incentivos em que cada trabalhador pode selecionar os benefícios adicionais que considera mais
interessante a partir de um menu de alternativas disponíveis.
Teoria da Equidade de Adams: Baseada na comparação do rácio pessoal dos outputs/inputs, com o
mesmo rácio de outra pessoa.
Gestão por Objetivos (GPO): Dá ênfase à participação dos subordinados no estabelecimento dos
objetivos, ao autocontrolo, à autodireção e à avaliação do desempenho. Corporiza a teoria Y de
McGregor, dado que envolve uma conceção sobre a natureza humana baseada na confiança e cooperação.
Processo de GPO:
Teorias de Reforço
Perceções – moderam a relação entre uma causa de stress e a reação do indivíduo. A mesma
situação pode ser vista como uma oportunidade ou uma ameaça, consoante as perceções do
indivíduo;
Experiência – tende a estar negativamente relacionada com o stress;
Locus de controle – Os indivíduos com locus de controle interno percebem o trabalho como
menos stressante do que os indivíduos com locus de controle externo;
Tipo A e B – Tipo A menos resistente aos efeitos do stress do que tipo B.
Efeitos do stress
9. Tomada de decisão
Processo de tomada de decisão: conjunto de ações e fatores dinâmicos que começam com a
identificação de um estímulo para a ação e terminam com um empenhamento específico em agir. Por
outras palavras, consiste na identificação e seleção de cursos de ação necessários para resolver um
problema específico ou tirar partido de uma oportunidade. Segundo John Dewey (1910), o processo de
tomada de decisão é composto pelas seguintes fases: identificação do problema; identificação das
alternativas; escolha das alternativas.
Tomada de decisão: Momento de escolha, incluído num processo em curso, no qual se avaliam
alternativas, visando atingir um objetivo.
Conhecimento de todos os objetivos por parte do decisor e sua integração numa função de
utilidade, a qual representa o grau do “valor” ou “utilidade” associado às diferentes
consequências possíveis das suas decisões, em função dos objetivos;
Conhecimento de todas as soluções alternativas possíveis;
Conhecimento e avaliação probabilística de todas as consequências de cada alternativa;
Seleção da alternativa cujas consequências se situem mais acima na função de utilidade.
Informação
Soluções alternativas
Papéis no grupo
Diferenciação de papéis – tendência para a emergência de papéis especializados, à medida que o grupo se
desenvolve:
Papel de orientação para a tarefa – atividades de um membro do grupo que, mais do que os
outros, ajuda o grupo a atingir o seu objetivo.
Papel socio-emocional – atividades de um membro do grupo que desenvolve e mantem boas
relações entre os membros, ou que dá apoio e conforto aos outros membros.
Papel de interesse próprio – atividades de um membro do grupo que se focaliza nos seus
interesses pessoais, muitas vezes à custa dos outros.
Normas do grupo: Regras que guiam o comportamento dos membros do grupo. Indicam os padrões de
comportamento considerados aceitáveis ou não aceitáveis, e são seguidos pelos membros do grupo.
Conformidade – ajustamento do comportamento individual conforme as normas do grupo. Tipos de
normas: desempenho, aparência, recursos, sociais.
Status do grupo: prestígio relativo, posição social, ou avaliação dada a um grupo pelos outros. O status
pode ser formal – prestígio resultante da posição oficial na organização. Pode ser acompanhado de
símbolos de status (objetos que refletem a posição da pessoa na hierarquia do poder) – e informal –
prestígio atribuído por determinadas características que não são formalmente reconhecidas pela
organização.
Coesão do grupo: Grau em que os membros de um grupo desejam continuar a fazer parte desse grupo. É
influenciada por fatores como a dificuldade de iniciação ao grupo, as condições de ameaça externa, a
quantidade de tempo que os membros passam juntos, o tamanho (grupos mais pequenos tendem a
apresentar maior coesão) e a história de sucesso. A coesão pode ser problemática se os objetivos do grupo
forem contrários aos da organização.
Social loafing: Tendência para os membros do grupo exercerem menos esforço individual em tarefas
aditivas à medida que o tamanho do grupo aumenta.
Tarefas aditivas são tarefas de grupo em que o esforço coordenado de várias pessoas é
adicionado para resultar no produto final.
Teoria do impacto social – o efeito de qualquer força social sobre um grupo é dividida
igualmente entre os seus membros. Assim, quanto maior for um grupo, menor a pressão sobre
cada membro para ter um bom desempenho.
Sinergia: Os resultados obtidos pelo grupo são superiores à soma de contribuições individuais feitas
isoladamente.
Uma solução geralmente utilizada será atribuir a responsabilidade pela avaliação aos colegas do
grupo, que conhecerão bem o desempenho de cada membro. No entanto, esta solução apresenta
alguns obstáculos, tais como a coproteção entre os membros do grupo, fomentada pelo espírito
de equipa ou, por outro lado, o surgimento de conflitos no seio do grupo. Esta resulta geralmente
melhor em grupos provenientes de sociedades individualistas.
Outra solução consiste em avaliar o grupo com base no desempenho global, pondo de parte
medidas individuais. Se bem que esta medida pode potencialmente fortalecer o espírito de
equipa, pode também gerar injustiças no seio do grupo. Esta medida apresenta melhores
resultados em grupos provenientes de sociedades coletivistas.
Vantagens Desvantagens
-Diversidade de perspetivas -Indivíduos dominadores
-Mais informação -Responsabilidades mais ambíguas
-Maior qualidade -Custos de tempo
-Maior envolvimento -Pressões de conformidade
Poder: Capacidade de mudar o comportamento, atitudes e decisões de outros de acordo com o que se
deseja.
Manobras políticas: Atividades não requeridas pela posição formal na organização, mas que influenciam
ou procuram influenciar o comportamento de outros, em particular a distribuição de vantagens e
desvantagens na organização.
Controle da informação – Controlar a informação que chega às pessoas, procurando que não
tenham acesso a informação contrária aos interesses do próprio;
Manipulação da informação – Distorcer o conteúdo da informação, excluir detalhes ou organizar
a informação de modo a tentar conseguir que as interpretações vão no sentido dos interesses do
próprio;
Timing na comunicação da informação – escolher o momento em que a comunicação terá maior
impacto positivo ou menor impacto negativo.
Confiança: Expetativa positiva de que os outros não se comportarão de maneira oportunista. Convicção
da boa-vontade dos outros e crença que se irão comportar de acordo com os interesses do grupo.
Tipos de confiança
Efeitos da confiança
Partilha da informação
Eficácia do grupo
Produtividade
Aceitação do risco
Teorias de liderança:
A) Teorias dos traços – Focalizam-se em traços de personalidade, sociais, físicos ou intelectuais
que distinguem os líderes dos não líderes. Alguns traços aumentam a probabilidade do sucesso,
mas não garantem o sucesso. Não há traços associados ao sucesso em todas as situações – os
traços aplicam-se a situações particulares. As relação causa-efeito não é clara. Um líder é bem-
sucedido porque tem autoconfiança, ou adquire autoconfiança porque tem sido bem-sucedido?
Iniciar estrutura – grau em que o líder define e estrutura o seu papel e o papel dos subordinados
para que os objetivos sejam atingidos;
Consideração – grau em que o líder procura ter relações de trabalho caraterizadas pela confiança
mútua, respeito pelas ideias dos subordinados e atenção aos seus sentimentos.
Orientação para a tarefa – Focalização nos aspetos técnicos das tarefas e no seu cumprimento;
Orientação para as pessoas – Focalização nas relações interpessoais.
A grelha de gestão
Fornece uma sequência de regras que devem ser seguidas para a determinação da forma e do
volume de participação no processo decisório, de acordo com diferentes tipos de situação:
-Importância da decisão
-Se o líder tem uma quantidade suficiente de informações para tomar uma boa decisão
-As limitações de tempo do líder, que podem restringir o envolvimento dos subordinados
-Perspetiva Moral Internalizada: grau em que as ações do líder são guiadas pelos seus valores e
não por pressões externas;
-Moralidade responsável: assegurar que tanto os fins como os meios são moralmente legítimos e
eticamente justificados;
6. Conflito: Processo no qual uma das partes envolvidas tem a perceção que a outra afetou
negativamente (ou poderá vir a afetar) os seus interesses. Desta forma, o conflito carateriza-se
pela presença de interesses opostos entre indivíduos ou grupos, o reconhecimento dessa
oposição, a crença por parte de cada parte de que o outro vai ameaçar esses interesses, a
existência de ações que produzem essa ameaça.
Abordagem tradicional: crença que o conflito tem consequências negativas e deve ser evitado
(1930-1940);
Abordagem das relações humanas: crença que o conflito é natural e inevitável num grupo (1940-
1970);
Abordagem interacionista: crença que o conflito não só é uma força positiva num grupo, mas que
é necessário para a eficácia e o desempenho do grupo.
Efeitos do conflito:
Positivos: Traz à tona problemas que têm sido ignorados; motiva as pessoas a entenderem a
perspetiva/posição dos outros; estimula novas ideias, facilitando a inovação e a mudança; pode
melhorar a qualidade de decisão, na medida em que conduz as pessoas a desafiar a sua forma de
pensar; aumenta o comprometimento com a organização.
Negativos: origina emoções negativas e stress; reduz a comunicação, que é essencial para a
coordenação; pode conduzir à mudança de estilos participativos para estilos autocráticos; gera
estereótipos negativos; reforça a lealdade de cada indivíduo para com os seus grupos.
Tipos de conflito:
Processo de conflito:
Resolução de problemas
Partilha de objetivos
Aumento dos recursos
Uso da autoridade
Modificações de comportamentos
Modificações de estrutura
7. Negociação: Processo no qual duas ou mais partes trocam bens e serviços e procuram um acordo
sobre a valorização do fornecido por cada parte. Processo no qual lados opostos trocam ofertas,
contraofertas, e concessões, diretamente ou através de representantes. A negociação pode ser
simultaneamente uma forma de resolver conflitos ou uma fonte de conflitos.
Tipos de negociação
Intervenção de terceiros
Mediação: o mediador desenvolve esforços para conseguir um acordo voluntário entre as partes,
clarificando o que está em causa e facilitando a comunicação. O mediador não tem poder para
impor uma solução;
Arbitragem – o árbitro tem poder para impor (ou pelo menos recomendar fortemente) os termos
de um acordo entre as partes;
Conciliação – o conciliador funciona como intermediário, sendo um canal de comunicação
informal entre as duas partes, permitindo a estas não “perderem face” no processo;
Consultoria – o consultor fornece informação especializada e imparcial sobre o assunto do
conflito.
1. Cultura organizacional:
-Capacidade coletiva que a organização desenvolveu para sobreviver no meio externo e resolver
problemas no meio interno.
-Aspetos cognitivos, tais como atitudes, valores, normas de comportamento, e expetativas partilhadas
pelos membros de uma organização.
Os valores e normas que identificam e tornam específica uma cultura organizacional indicam aos
indivíduos aquilo que devem e não devem fazer nessa organização.
Esse conjunto de valores e normas deverá ser pensado e implementado de acordo com os
objetivos da organização, contribuindo para o seu alcance.
Processos de intervenção na gestão pela cultura: Transmissão da cultura (processos de seleção,
processos de socialização, papel dos dirigentes); Modificação da cultura (composição da força de
trabalho, fusões e aquisições, projeto da empresa).
Tipos de mudança:
Mudança de primeira ordem – mudança de natureza contínua e que não envolve grandes
transformações no modo como a empresa opera. Carateriza-se por ser linear e incremental;
Mudança de segunda ordem – mudança radical que causa grandes transformações em vários
níveis da organização e vários aspetos dos negócios. Trata-se de uma mudança descontínua.
Podem ser objeto de mudança os seguintes elementos: espaços físicos, estrutura, tecnologia e pessoas.
Aceitação da Mudança
Processo de mudança
Cultura organizacional
Variáveis estruturais
Gestão de recursos humanos
Motivação extrínseca
Foco na avaliação externa realizada por terceiros
Estar sob vigilância/supervisão
Competição entre colegas em situações de ganho-perda
Limites estabelecidos por superiores
Comportamento Proativo – Tendência para estar atento a informação sobre questões futuras
Comportamento Pragmático – Tendência para estar atento a informação sobre necessidades
atuais e prementes de agir