Teoria da avaliação cognitiva (motivação intrínseca e extrínseca) (Deci & Ryan)
Enquanto as pessoas avançam motivadas pela promessa de recompensas externas, como
o dinheiro, os prémios ou o reconhecimento social (também conhecida como motivação extrínseca), a teoria da autodeterminação se concentra, principalmente, em fontes internas de motivação, como a necessidade de adquirir conhecimento ou independência (conhecida como motivação intrínseca). ● Competência: as pessoas precisam dominar as tarefas e aprender diferentes habilidades. ● Conexão ou relação: as pessoas precisam experimentar um sentido de pertencimento e o apego por outras pessoas. ● Autonomia: as pessoas precisam sentir que controlam os seus próprios comportamentos e objetivos. Deci e Ryan sugerem que, quando as pessoas experimentam estas três sensações, elas se tornam autodeterminadas e podem se sentir intrinsecamente motivadas a buscar as coisas do seu interesse.
Teoria auto-eficácia (A. Bandura)
A autoeficácia está ligada à percepção da pessoa sobre suas capacidades de fazer alguma atividade. As crenças sobre a autoeficácia das pessoas mudam a forma como se sentem, se comportam, pensam e se motivam. É através da autoeficácia que escolhemos os desafios que vamos enfrentar, sentimo-nos motivados a enfrentar desafios que podemos conseguir ganhar.
Atribuição causal (Weiner)
Pressupõem que o homem é motivado para descobrir as causas dos eventos e entender seu ambiente. As relações existentes entre o indivíduo e o meio ambiente influem em nossa forma de nos comportarmos, uma vez que estas auxiliam o indivíduo a entender e controlar o seu comportamento e o comportamento de outros indivíduos. A teoria das atribuições também atribui quatro causas que são usadas para explicar o resultado alcançado. As quatro causas são: habilidade, esforço, dificuldade da tarefa e sorte, ou seja, na tentativa de justificar o seu sucesso ou fracasso em uma realização, o indivíduo faz uma estimativa da sua habilidade naquela tarefa, qual o esforço dedicado, qual o nível de dificuldade na tarefa e se seu resultado foi consequência de sorte.
Teoria das conceções pessoais de inteligência (Dweck)
Dois tipos de comportamento ● Padrão debilitante - O padrão debilitante carateriza-se pelo evitamento de desafios, pela deterioração da realização após fracasso, baixa persistência especialmente após fracasso, presença de cognições negativas (atribuições para o fracasso à baixa capacidade ou outras inadequações pessoais), afectos negativos, aborrecimento ou saturação com a situação, verbalizações irrelevantes para tarefa e estratégias ineficazes para resolver as situações mesmo quando, antes do confronto com o fracasso, os sujeitos resolveram as situações correctamente. Os sujeitos agem como se tivessem recebido um ultimato acerca da sua capacidade e apresentam-se muito preocupados com a demonstração de competência ou capacidade. Criado em situações nas quais os sujeitos aderem objetivos centrados no resultado, uma vez que tentam obter juízos positivos e evitar juízos negativos. ● Padrão adaptativo - O padrão orientado para a mestria caracteriza-se pela procura de tarefas desafiadoras, a manutenção de uma realização eficaz ou mesmo melhorada após fracasso, elevada persistência, ausência de atribuições para o fracasso, afetos positivos, satisfação com a situação, auto-instruções orientadas para a solução da tarefa e a utilização de estratégias de resolução das situações progressivamente mais complexas. Os sujeitos agem como se pudessem usufruir de uma ampla margem de crédito em relação à sua capacidade de realização e preocupam-se em procurar ou encontrar novas soluções para resolver as situações. Surge quando há objetivos centrados na aprendizagem, os indivíduos tentam melhorar a sua competência e dominar as situações.
Regulação emocional (Gross)
A regulação emocional é deste modo entendida por Gross como um processo através do qual “os indivíduos influenciam que emoções é que têm, quando é que as têm e como é que experienciam e expressam essas emoções” Neste modelo, a regulação emocional é conceptualizada como um continuum de processos que vão desde processos conscientes e controlados até processos inconscientes e automáticos (Gross, 2002). As emoções teriam início com a avaliação de um estímulo, de origem interna ou externa, percepcionado como significativo que por sua vez ativaria um conjunto coordenado de tendências de respostas emocionais envolvendo sistemas comportamentais, experienciais e fisiológicos. Quando essas tendências fossem iniciadas, poderiam ser rotuladas de várias maneiras, dando a forma final à resposta emocional manifestada
Appraisal (Fridja e Lazarus)
As emoções são provocadas quando uma pessoa avalia um evento ou situação como importante para o seu bem-estar e preocupações centrais. Além disso, eles sustentam que a qualidade e a intensidade da emoção delicada não dependerão da situação em si, mas da avaliação subjetiva que a pessoa faz da situação em termos de um conjunto de dimensões de avaliação. De acordo com essa teoria, a sequência de eventos implica primeiro um estímulo, seguido por um pensamento, que logo conduz a uma experiência simultânea de uma resposta fisiológica e de uma emoção.
Processos interpessoais da emoção – Contágio, preconceito e discriminação