Você está na página 1de 15

ANÁLISE DA ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL
Sónia Camuemia Sumaila

Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1
1
1.1. Objectivos da pesquisa ....................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................... 2

1.2. Metodologias de pesquisa.................................................................................................. 2

2. Conceito de organização .................................................................................................... 3

2.1. Conceito de estrutura organizacional ............................................................................... 4

3. Conceito de comunicação organizacional ....................................................................... 4

4. Os tipos de estrutura organizacional ................................................................................ 5

5. Os canais de comunicação vigente nas organizações .................................................... 8

6. Escolha da instituição (Governo do distrito de Balama) ............................................. 10

Conclusão ............................................................................................................................................ 12

Referências bibliográficas ................................................................................................................. 13

2
Introdução

Ao longo dos anos, muitas têm sido as mudanças no que se refere a estrutura organizacional, à
comunicação dentro da organização, principalmente, nas formas que esta assume, nas
estratégias que são utilizadas, na importância que esta tem nas relações, quer pessoais, quer
profissionais. Assim, o trabalho em alusão tem como tema Análise da Estrutura
Organizacional e pretende-se discutir sobre os tipos de estrutura organizacional e de igual
modo, apresentar as formas, e os canais de comunicação vigente nas organizações.

Importa referir que a estrutura organizacional consiste, no padrão de relações que une todos os
recursos da empresa na prossecução da estratégia. Foi com a preocupação de uma boa
organização que surge nas empresas como instrumento de coordenação de actividades de
controlo de actuação dos seus membros.

A estrutura organizacional é caracterizada pelas relações de dependência hierárquica e de


cooperação, pela forma como as actividades são distribuídas e descritas e ainda como são
estabelecidos os sistemas de comunicação.

Portanto, são os aspectos acima apresentados que constituem o objecto desse estudo e que de
certa forma pretendem ser discutidos no presente trabalho, olhando sobretudo, a estrutura
organizacional. Quanto a organização, o trabalho obedece a seguinte estrutura: a presente
introdução, onde se faz a contextualização do estudo, e apresentam-se os objectivos e as
metodologias usadas para a realização deste trabalho, o desenvolvimento, onde duma forma
breve, apresentam-se aspectos relacionados com a estrutura organizacional, os tipos de
organização e os meios adoptados pelas organizações para estabelecerem a comunicação; a
conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica, onde se apresenta a lista de todos os
autores citados no corpo do trabalho.

1
1.1. Objectivos da pesquisa

Para a realização da presente pesquisa, traçaram-se os seguintes objectivos:


1.1.1. Objectivo geral
Analisar a estrutura organizacional das empresas ou instituições.
1.1.2. Objectivos específicos
 Conceptuar a organização e estrutura organizacional;
 Identificar os tipos de estrutura organizacional;
 Descrever as formas de os canais de comunicação vigente nas organizações.
1.2. Metodologias de pesquisa
Relativamente à metodologia, utilizada na presente investigação, é uma pesquisa de cunho
bibliográfico, cujo tratamento foi realizado através de diferentes manuais físicos e
electrónicos relacionados com o tema de modo a aprofundar o presente estudo. Nesse sentido,
a pesquisa bibliográfica baseou-se em realizar de forma minuciosa uma pesquisa, na qual se
buscou confrontar as diversas literaturas que abordam sobre o tema, na base de artigos e obras
importantes ligadas ao tema.

2
2. Conceito de organização

De acordo com Cunha et al (2007, p.38), a palavra organização advém da origem grega,
“organon”, que significa instrumento, órgão ou aquilo com que se trabalha, um sistema para
atingir os resultados pretendidos. “Desta forma, as organizações podem ser definidas “como
conjuntos de pessoas que trabalham de forma coordenada para atingir objetivos comuns”,
envolvendo distribuição de tarefas e atribuição de responsabilidades.

De acordo, com Chiavenato (2004, p.24), organização é uma unidade social conscientemente
coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente
continua, com o intuito de atingir um objetivo comum”.

Para o referido autor, as pessoas ao trabalharem em conjunto atingem resultados com um


nível de eficiência que individualmente não teriam, daí a importância de combinar esforços
dentro das organizações para que estas não sejam meros instrumentos de produção de bens e
serviços, mas sejam também, um local com um ambiente salutar em que as pessoas possam
passar grande parte do seu tempo com sentimentos de bem-estar. Pretende-se, ao mesmo
tempo, que estas desenvolvam o seu trabalho, de modo articulado para atingirem finalidades
comuns, (Chiavenato, 2004, p.24).

Kunsch (1986, p. 31) afirma que organização constitui colectividades capazes de alcançar os
seus objetivos por permitirem àqueles que nelas trabalham o alcance dos seus próprios
objetivos”. Nesse caso, a organização é o conjunto ou grupos, ou simplesmente, um conjunto
de condições variáveis ou uma federação subculturas.

Parafraseando as ideias dos autores acima referenciados pode-se perceber que ao tratar de
comunicação e organizações, não se pode dissociar este agrupamento de pessoas com o
verdadeiro sentido da comunicação humana, que pressupõe compreensão e colocação de
ideias em comum. Nas organizações, a comunicação tem como grande objetivo o
entendimento entre as pessoas e para que tal entendimento possa acontecer, é necessário que
se compreendam mutuamente indivíduos que se comunicam. Neste contexto chama-se a
atenção para a necessidade de uma maior valorização, também, da comunicação interpessoal
por parte das organizações. Portanto, acredita-se que ainda é um segmento pouco considerado
no âmbito organizacional e não tem sido objecto de muitos estudos no meio académico da
área de Comunicação Social.

3
2.1. Conceito de estrutura organizacional

De acordo com Câmara et all (2001, p. 293), a estrutura organizacional consiste, no padrão de
relações que une todos os recursos da empresa na prossecução da estratégia. O conceito de
estrutura surge nas empresas como instrumento de coordenação de actividades de controlo de
actuação dos seus membros, “é normalmente definida como a forma de gerir a cumplicidade,
a formalização e a centralização existentes numa organização”.

Scott (1987, p. 22) refere que após a formulação da estratégia, é necessário criar a estrutura
organizacional que melhor se adequa à concretização dos objetivos da empresa, e que envolve
componentes formais e informais. A componente formal deriva do organograma e segue um
regulamento interno, ou seja, “colectividades orientadas para a procura de objetivos
específicos, as quais exibem estruturas sociais com uma formalização relativamente elevada”.

Baseando-se em Pina e Cunha (2004, p. 75) a estrutura organizacional pode


ser dividida em macroestrutura (relacionada com a totalidade das divisões da
organização) e microestrutura (relacionada com a organização das
actividades dentro de uma divisão), é considerada o elo de ligação entre os
objetivos estratégicos e a forma como vão actuar no mercado, sendo definida
de acordo, com a gestão que é praticada na empresa, composta por órgãos,
cargos, relações e níveis hierárquicos. É caracterizada pelas relações de
dependência hierárquica e de cooperação, pela forma como as actividades
são distribuídas e descritas e ainda como são estabelecidos os sistemas de
comunicação, (Pina e Cunha, M. (2004, p.6).

Nesta linha de pensamento o autor refere que as componentes informais da organização


envolvem todo um conjunto de interacções ou relações que surgem espontaneamente, entre os
colaboradores e manifesta-se, designadamente, através de atitudes resultantes de motivações,
sentimentos e acções.

3. Conceito de comunicação organizacional

A comunicação é nos dias de hoje assumida como factor que facilita dinâmicas de trabalho e,
por conseguinte, o desempenho da cada colaborador ou da equipa.

Ribeiro (2008, p. 7) defende que a comunicação organizacional é uma componente


fundamental para a eficiência e eficácia, sendo que a eficácia é considerada a capacidade de
um indivíduo para produzir resultados responsavelmente e a eficiência capacidade potencial
que têm os sistemas, simples ou complexos, para produzir resultados.

4
O autor ainda acrescenta que o conceito comunicação organizacional, comporta consigo
diversas abordagens teóricas, engloba todas as formas de comunicação possíveis de existir
numa organização, para que possa interagir com os seus públicos internos e externos e seja
responsável pela gestão de comportamentos e acções dirigidos a esses mesmos públicos, isto é
feita de uma maneira eficaz e capaz de gerar resultados.

Berlo (2003, p. 32) afirma que uma organização de qualquer espécie só é possível em virtude
da comunicação, ou seja, é a comunicação no ambiente empresarial que faz com o que os
elementos se consigam organizar e façam com que a empresa seja também organizada e
estruturada.

Parafraseando as ideias dos autores acima expostos pode-se perceber que, primeiramente, a
comunicação surge como uma ferramenta essencial para a performance global de uma
organização, daí a importância de investir nesta, de forma eficiente, de forma a facilitar toda a
gestão organizacional, principalmente, melhorar o relacionamento entre trabalhadores,
clientes e superiores. Portanto, a comunicação dentro da organização é a ferramenta
fundamental para a execução das tarefas compelindo os indivíduos a agirem de acordo com as
normas e expectativas prevalentes e a anteciparem justificações para comportamentos
desviantes.

4. Os tipos de estrutura organizacional

A forma como os indivíduos estão ligados, individualmente ou em grupos, seja formal ou


informalmente, determina o que chamamos de arranjo ou estrutura organizacional, pelo que as
estruturas organizacionais influenciam na divisão do trabalho, especialização, hierarquia,
comunicação e tomada de decisões.
Assim, Chiavenato (2014, p. 191) apresenta cerca de cinco (5) arranjos de estrutura
organizacional:
a) Estrutura em linha (linear): é a forma estrutural mais simples e antiga. Cada
funcionário deve responder para apenas um superior. Vale destacar que essa estrutura
organizacional é representada por um organograma no qual o nível mais alto é
ocupado por um presidente ou CEO. Entre os níveis intermediários a inferiores, ficam
directores de áreas específicas, seguidos de gerentes e assim por diante, até o pessoal
operacional. Actualmente é pouco usada, mas antigamente era adoptada por

5
organizações militares, religiosas e até académicas, conforme se apresenta no exemplo
abaixo:

b) Estrutura funcional: Na estrutura funcional, uma função é uma área de


responsabilidade que usualmente envolve alto grau de especialização de
conhecimentos (formação e experiência). Entretanto, cada área tem pessoas que
compartilham de conhecimentos e habilidades similares, como a seguir se apresenta:

c) Estrutura linha-staff: é semelhante ao modelo em linha, mas existe uma área de


apoio (staff) que assessora, dá pareceres, faz laudos, autoriza e dá suporte à
organização.

6
d) Estrutura por projecto: uma organização (geralmente de grande porte) cria dentro de
si uma estrutura temporária, geralmente pequena, com clara compreensão de seu
objetivo. A estrutura por projecto também chamada de estrutura de equipas
autónomas, onde incluem especialistas de diferentes áreas. Todos os recursos
necessários para levar ao objetivo de cada projecto são separados, formando-se
unidades independentes. Portanto, os projectos são conduzidos por gerentes de
projecto que têm total autonomia e se dedicam em tempo integral aos projectos.

e) Estrutura divisional: é formada por divisões autossuficientes que produzem um


produto, serviço ou resultado específico. Geralmente é usada por grandes empresas,
organizações que atuam em diferentes mercados e possuem uma carteira de clientes
variada.

7
Portanto, vale destacar que a estrutura adoptada tem forte influência sobre o comportamento
dos funcionários, pois permite responder a perguntas como “o que esperam de mim? De quem
dependo? Com quem devo resolver os problemas?”.
5. Os canais de comunicação vigente nas organizações

Conforme Berlo (2003), uma organização de qualquer espécie só é possível em virtude da


comunicação, ou seja, é a comunicação no ambiente organizacional que promove a conexão
dos indivíduos entre sí e individualmente com os objectivos da organização.
Ribeiro (2008, p. 7) argumenta que a comunicação organizacional é uma componente
fundamental para a eficiência e eficácia, sendo que a eficácia é considerada a capacidade de
um indivíduo para produzir resultados responsavelmente e a eficiência capacidade potencial
que têm os sistemas, simples ou complexos, para produzir resultados.
Portanto, a comunicação organizacional, comporta consigo diversas
abordagens teóricas, engloba todas as formas de comunicação possíveis de
existir numa organização, para que possa interagir com os seus públicos
internos e externos e seja responsável pela gestão de comportamentos e
acções dirigidos a esses mesmos públicos, isto é feita de uma maneira eficaz
e capaz de gerar resultados (Ribeiro, 2008, p. 8).

A relação da comunicação na estrutura organizacional pode ser catalogada de acordo com os


códigos utilizados, ou seja, as formas de comunicação podem ser classificadas em verbal e
não-verbal, neste contexto pode-se aplicar tanto à comunicação interna quanto à externa. Na
comunicação verbal supõe-se o uso dos códigos da linguagem escrita e falada.

De acordo com Froldi e O’Neal (2002), a comunicação verbal é fundamental para que o
processo de transmissão de uma idéia se efectivo com precisão, ou seja, que a Silva et al.
(2009) investigou a importância da comunicação interna para o bom desempenho
organizacional e na consolidação do sucesso de uma empresa. Verificou que num mercado
8
totalmente competitivo e permeado por transformações constantes, são cada vez mais as
organizações que necessitam de identificar factores onde sejam eficientes.

Uma comunicação interna eficaz reduz o esforço dispensado em conflitos que são muitas
vezes derivados da falta de informação, aumenta consigo a produtividade através da
capacitação proporcionando uma satisfação contínua, que melhora a relação entre os
indivíduos e as organizações para construir relacionamentos duradouro poupando-se tempo e
dinheiro.

Robbins (2004, p. 52) afirma que a forma mais usada para transmitir uma mensagem é a
comunicação verbal, essa forma de transmissão apresenta duas maneiras: escrita e oral. Já na
comunicação não-verbal das organizações é analisada sob o olhar de como é o ambiente
físico, a cultura organizacional, a forma como são feitas as reuniões de trabalho, além de
outros aspectos de contacto entre os membros da organização.

Para Ruão (2016, p. 50) a comunicação não-verbal refere-se a todas as mensagens que
ocorrem por meios que não os falados ou escritos, e que são frequentemente negligenciados
ou considerados insignificantes no processo de comunicação. A autora reconhece a
importância da comunicação não-verbal no funcionamento das organizações ao afirmar que
esta forma de comunicação compreende uma grande parte do comportamento humano.

O autor ainda acrescenta que o processo de comunicação interna e seus meios precisam de ser
disponibilizados de forma eficaz e atractiva para que realmente exerçam sua missão de unir os
funcionários da organização.

Vale destacar que saber utilizar as várias técnicas e os canais de comunicação dentro da
organização é o factor fundamental para seu desenvolvimento, infelizmente muitas
organizações apenas possuem algumas técnicas e canais, e ainda assim, não as utilizam de
maneira apropriada.

Para facilitar o processo de comunicação interna, Tavares (2007), mostra alguns meios e de
comunicação tais como:

a) Publicações internas: são publicações da organização para o público interno;


memorando: é um tipo de comunicação utilizada entre os sectores;
b) Rádio interna: depende muito da estrutura da organização e das direcções, a rádio é
um excelente canal de comunicação;
9
c) Circular: é uma correspondência, desenvolvida em mais de uma via, dirigida a vários
destinatários;
d) Relatório: é um documento escrito, passa informações, etc. com o objectivo de
melhorar os processos relacionados a produtos, serviços e procedimentos de uma
organização;
e) Correio eletrónico: pode ser usado tanto entre público interno quanto entre
organizações e público externo;
f) Newsletters: é um boletim informativo, sua regra básica é a objectividade;
g) Murais: são meios de informações visuais dentro da organização;
h) Intranet: é uma rede interna com os mesmos princípios da internet;
i) Palestras: é uma maneira de passar o conhecimento ou informações que seja
importante para o desenvolvimento profissional quanto para a motivação dos
funcionários;
j) Telefones: são distribuídos aparelhos de telefones para todas as direcções da
organização, onde os funcionários possam entrar em contacto directo com o lugar
desejado.

Portanto, vale destacar que as comunicações em excesso podem acarretar o entupimento dos
canais, problemas relacionados às falhas no retro informação da cúpula dirigente para com as
bases e também indica o embaraço na quantidade de espaço organizacional que a informação
abrangerá.

6. Escolha da instituição (Governo do distrito de Balama)

Nesta parte do trabalho pretende-se escolher uma instituição ou organização e apresentar o


seu respectivo diagrama e por sua vez, analisar o tipo de estrutura organizacional estabelecido
e indicar as formas de comunicação os canais de comunicação mais usados na organização em
alusão. Vale destacar que a instituição escolhida foi o Governo do distrito de Pemba. Para a
colecta de informação foi usada a pesquisa documental que consistiu em analisar diferentes
documentos fornecidos pela instituição sobre a sua estrutura organizacional.

Assim, vale destacar que a pesquisa documental, de acordo com Bastos e Ferreira (2016, p.
153) é a fonte de colecta de dados restrita a documentos, que podem ser escritos ou não e que,
inclusive, podem ser recolhidos no momento em que o fenómeno acontece, por exemplo, um
registo fotográfico. A sua principal característica, que a fonte de colecta de dados, está restrita

10
a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas
podem ser feitas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois.

Portanto, neste trabalho, a pesquisa documental consistiu na consulta de documentos ou


relatórios fornecidos pela instituição relacionados ao tema desta pesquisa de forma a proceder
a sua análise e perceber melhor a problemática levantada.

Vale destacar que o tipo de estrutura usada pela organização é a estrutura em linha de staff
que também é também denominada organização hierárquico-consultiva. Nesta estrutura os
cargos que executam as “actividades fim” da empresa são colocados em linha, e o restante das
actividades são consideradas staff.

A instituição usa diferentes meios de comunicação para poder manter ou simplesmente


estabelecer o processo de comunicação entre os seus funcionários. Dos vários meios usados
para a comunicação, o governo do distrito de Balama usa diferentes publicações internas, as
Circular e palestras como forma de passar o conhecimento ou informações que seja
importante para o desenvolvimento profissional quanto para a motivação dos funcionários, e
também são usadas telefones: são distribuídos aparelhos de telefones para todas as direcções
da organização, onde os funcionários possam entrar em contacto directo com o lugar
desejado.

11
Conclusão

O trabalho em análise teve como objectivo analisar a estrutura organizacional das empresas
ou instituições. Primeiramente, vale destacar que as organizações são, por conseguinte,
entendidas, pelos teóricos da comunicação organizacional, como conjuntos de pessoas que
trabalham colectivamente para um objetivo comum, através do desenvolvimento de
actividades especializadas. A comunicação cabe a tarefa crucial da coordenação geral das
capacidades da organização.

A pesquisa bibliográfica desenvolvida em torno do tema constatou que a estrutura


organizacional consiste no padrão de relações que une todos os recursos da empresa na
prossecução da estratégia, e por sua vez, a estrutura organizacional consiste no padrão de
relações que une todos os recursos da empresa na prossecução da estratégia. O conceito de
estrutura surge nas empresas como instrumento de coordenação de actividades de controlo de
actuação dos seus membros.

Quanto aos tipos de estrutura organizacional, pode-se considerar cinco tipos a saber: estrutura
em linha (linear), estrutura funcional, estrutura linha-staff, estrutura por projecto e estrutura
divisional. Vale destacar que a estrutura adoptada por uma empresa tem forte influência sobre
o comportamento dos funcionários, pois permite responder a perguntas como “o que esperam
de mim, de quem dependo e com quem devo resolver os problemas.

12
Referências bibliográficas

Berlo, David. O processo de comunicação: introdução à teoria e à prática. São Paulo:


Martins Fontes, 2003
Camara, B.& Paulo, G.& Rodrigues & Joaquim. V. (2001). Humanator, Recursos Humanos
e Sucesso Empresarial. Lisboa: Publicações D. Quixote.
Chiavenato, I. (2004). Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das
organizações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
_________________________ (2014). Introdução à teoria geral da Administração. 9 ed.
Editora Manole,
Cunha, M., Rego, A., Cunha, R. & Cabral-Cardoso, C. (2007). Manual de Comportamento
Organizacional e Gestão. (6ª edição). Lisboa: RH Editora.
Froldi, Albertina Silva e O’neal, Helen Froldi. (2002). Comunicação verbal: um guia prático
para você falar em público. São Paulo: Pioneira
KUNSCH, M. M. K. (1986). Planeamento de relações públicas na comunicação
integrada. São Paulo: Summus
Pina e Cunha, M. et al (2004). Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. São
Paulo: Editora RH, 3ª ed. Robbins.
Ribeiro, Hugo L. (2004). Guia de estilo e referências bibliográficas: para trabalhos
académicos escritos do departamento de música da universidade de brasília. 2ed Brasilia,
2008
Robbins, Stephen Paul.(2004). Fundamentos do comportamento organizacional. São
Paulo: Person Prentice Hall
Ruão, Teresa. (2016). A Organização Comunicativa - teoria e prática em Comunicação
Organizacional. Editor: CECS, Braga, Portugal
Scott, R. (1987). Organizations: rationaly natural, and open systems – Google BooKs
Simões, E. (2008) 1ªEd. “Negociação nas Organizações- Contextos sociais e processos
psicológicos” Editora Rh.
Tavares, Maurício. (2007). Comunicação empresarial e planos de comunicação:
integrando teoria e prática. São Paulo; Atlas

13

Você também pode gostar