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ORGANIZACIONAL
Sónia Camuemia Sumaila
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1
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1.1. Objectivos da pesquisa ....................................................................................................... 2
Conclusão ............................................................................................................................................ 12
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Introdução
Ao longo dos anos, muitas têm sido as mudanças no que se refere a estrutura organizacional, à
comunicação dentro da organização, principalmente, nas formas que esta assume, nas
estratégias que são utilizadas, na importância que esta tem nas relações, quer pessoais, quer
profissionais. Assim, o trabalho em alusão tem como tema Análise da Estrutura
Organizacional e pretende-se discutir sobre os tipos de estrutura organizacional e de igual
modo, apresentar as formas, e os canais de comunicação vigente nas organizações.
Importa referir que a estrutura organizacional consiste, no padrão de relações que une todos os
recursos da empresa na prossecução da estratégia. Foi com a preocupação de uma boa
organização que surge nas empresas como instrumento de coordenação de actividades de
controlo de actuação dos seus membros.
Portanto, são os aspectos acima apresentados que constituem o objecto desse estudo e que de
certa forma pretendem ser discutidos no presente trabalho, olhando sobretudo, a estrutura
organizacional. Quanto a organização, o trabalho obedece a seguinte estrutura: a presente
introdução, onde se faz a contextualização do estudo, e apresentam-se os objectivos e as
metodologias usadas para a realização deste trabalho, o desenvolvimento, onde duma forma
breve, apresentam-se aspectos relacionados com a estrutura organizacional, os tipos de
organização e os meios adoptados pelas organizações para estabelecerem a comunicação; a
conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica, onde se apresenta a lista de todos os
autores citados no corpo do trabalho.
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1.1. Objectivos da pesquisa
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2. Conceito de organização
De acordo com Cunha et al (2007, p.38), a palavra organização advém da origem grega,
“organon”, que significa instrumento, órgão ou aquilo com que se trabalha, um sistema para
atingir os resultados pretendidos. “Desta forma, as organizações podem ser definidas “como
conjuntos de pessoas que trabalham de forma coordenada para atingir objetivos comuns”,
envolvendo distribuição de tarefas e atribuição de responsabilidades.
De acordo, com Chiavenato (2004, p.24), organização é uma unidade social conscientemente
coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente
continua, com o intuito de atingir um objetivo comum”.
Kunsch (1986, p. 31) afirma que organização constitui colectividades capazes de alcançar os
seus objetivos por permitirem àqueles que nelas trabalham o alcance dos seus próprios
objetivos”. Nesse caso, a organização é o conjunto ou grupos, ou simplesmente, um conjunto
de condições variáveis ou uma federação subculturas.
Parafraseando as ideias dos autores acima referenciados pode-se perceber que ao tratar de
comunicação e organizações, não se pode dissociar este agrupamento de pessoas com o
verdadeiro sentido da comunicação humana, que pressupõe compreensão e colocação de
ideias em comum. Nas organizações, a comunicação tem como grande objetivo o
entendimento entre as pessoas e para que tal entendimento possa acontecer, é necessário que
se compreendam mutuamente indivíduos que se comunicam. Neste contexto chama-se a
atenção para a necessidade de uma maior valorização, também, da comunicação interpessoal
por parte das organizações. Portanto, acredita-se que ainda é um segmento pouco considerado
no âmbito organizacional e não tem sido objecto de muitos estudos no meio académico da
área de Comunicação Social.
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2.1. Conceito de estrutura organizacional
De acordo com Câmara et all (2001, p. 293), a estrutura organizacional consiste, no padrão de
relações que une todos os recursos da empresa na prossecução da estratégia. O conceito de
estrutura surge nas empresas como instrumento de coordenação de actividades de controlo de
actuação dos seus membros, “é normalmente definida como a forma de gerir a cumplicidade,
a formalização e a centralização existentes numa organização”.
Scott (1987, p. 22) refere que após a formulação da estratégia, é necessário criar a estrutura
organizacional que melhor se adequa à concretização dos objetivos da empresa, e que envolve
componentes formais e informais. A componente formal deriva do organograma e segue um
regulamento interno, ou seja, “colectividades orientadas para a procura de objetivos
específicos, as quais exibem estruturas sociais com uma formalização relativamente elevada”.
A comunicação é nos dias de hoje assumida como factor que facilita dinâmicas de trabalho e,
por conseguinte, o desempenho da cada colaborador ou da equipa.
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O autor ainda acrescenta que o conceito comunicação organizacional, comporta consigo
diversas abordagens teóricas, engloba todas as formas de comunicação possíveis de existir
numa organização, para que possa interagir com os seus públicos internos e externos e seja
responsável pela gestão de comportamentos e acções dirigidos a esses mesmos públicos, isto é
feita de uma maneira eficaz e capaz de gerar resultados.
Berlo (2003, p. 32) afirma que uma organização de qualquer espécie só é possível em virtude
da comunicação, ou seja, é a comunicação no ambiente empresarial que faz com o que os
elementos se consigam organizar e façam com que a empresa seja também organizada e
estruturada.
Parafraseando as ideias dos autores acima expostos pode-se perceber que, primeiramente, a
comunicação surge como uma ferramenta essencial para a performance global de uma
organização, daí a importância de investir nesta, de forma eficiente, de forma a facilitar toda a
gestão organizacional, principalmente, melhorar o relacionamento entre trabalhadores,
clientes e superiores. Portanto, a comunicação dentro da organização é a ferramenta
fundamental para a execução das tarefas compelindo os indivíduos a agirem de acordo com as
normas e expectativas prevalentes e a anteciparem justificações para comportamentos
desviantes.
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organizações militares, religiosas e até académicas, conforme se apresenta no exemplo
abaixo:
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d) Estrutura por projecto: uma organização (geralmente de grande porte) cria dentro de
si uma estrutura temporária, geralmente pequena, com clara compreensão de seu
objetivo. A estrutura por projecto também chamada de estrutura de equipas
autónomas, onde incluem especialistas de diferentes áreas. Todos os recursos
necessários para levar ao objetivo de cada projecto são separados, formando-se
unidades independentes. Portanto, os projectos são conduzidos por gerentes de
projecto que têm total autonomia e se dedicam em tempo integral aos projectos.
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Portanto, vale destacar que a estrutura adoptada tem forte influência sobre o comportamento
dos funcionários, pois permite responder a perguntas como “o que esperam de mim? De quem
dependo? Com quem devo resolver os problemas?”.
5. Os canais de comunicação vigente nas organizações
De acordo com Froldi e O’Neal (2002), a comunicação verbal é fundamental para que o
processo de transmissão de uma idéia se efectivo com precisão, ou seja, que a Silva et al.
(2009) investigou a importância da comunicação interna para o bom desempenho
organizacional e na consolidação do sucesso de uma empresa. Verificou que num mercado
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totalmente competitivo e permeado por transformações constantes, são cada vez mais as
organizações que necessitam de identificar factores onde sejam eficientes.
Uma comunicação interna eficaz reduz o esforço dispensado em conflitos que são muitas
vezes derivados da falta de informação, aumenta consigo a produtividade através da
capacitação proporcionando uma satisfação contínua, que melhora a relação entre os
indivíduos e as organizações para construir relacionamentos duradouro poupando-se tempo e
dinheiro.
Robbins (2004, p. 52) afirma que a forma mais usada para transmitir uma mensagem é a
comunicação verbal, essa forma de transmissão apresenta duas maneiras: escrita e oral. Já na
comunicação não-verbal das organizações é analisada sob o olhar de como é o ambiente
físico, a cultura organizacional, a forma como são feitas as reuniões de trabalho, além de
outros aspectos de contacto entre os membros da organização.
Para Ruão (2016, p. 50) a comunicação não-verbal refere-se a todas as mensagens que
ocorrem por meios que não os falados ou escritos, e que são frequentemente negligenciados
ou considerados insignificantes no processo de comunicação. A autora reconhece a
importância da comunicação não-verbal no funcionamento das organizações ao afirmar que
esta forma de comunicação compreende uma grande parte do comportamento humano.
O autor ainda acrescenta que o processo de comunicação interna e seus meios precisam de ser
disponibilizados de forma eficaz e atractiva para que realmente exerçam sua missão de unir os
funcionários da organização.
Vale destacar que saber utilizar as várias técnicas e os canais de comunicação dentro da
organização é o factor fundamental para seu desenvolvimento, infelizmente muitas
organizações apenas possuem algumas técnicas e canais, e ainda assim, não as utilizam de
maneira apropriada.
Para facilitar o processo de comunicação interna, Tavares (2007), mostra alguns meios e de
comunicação tais como:
Portanto, vale destacar que as comunicações em excesso podem acarretar o entupimento dos
canais, problemas relacionados às falhas no retro informação da cúpula dirigente para com as
bases e também indica o embaraço na quantidade de espaço organizacional que a informação
abrangerá.
Assim, vale destacar que a pesquisa documental, de acordo com Bastos e Ferreira (2016, p.
153) é a fonte de colecta de dados restrita a documentos, que podem ser escritos ou não e que,
inclusive, podem ser recolhidos no momento em que o fenómeno acontece, por exemplo, um
registo fotográfico. A sua principal característica, que a fonte de colecta de dados, está restrita
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a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas
podem ser feitas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois.
Vale destacar que o tipo de estrutura usada pela organização é a estrutura em linha de staff
que também é também denominada organização hierárquico-consultiva. Nesta estrutura os
cargos que executam as “actividades fim” da empresa são colocados em linha, e o restante das
actividades são consideradas staff.
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Conclusão
O trabalho em análise teve como objectivo analisar a estrutura organizacional das empresas
ou instituições. Primeiramente, vale destacar que as organizações são, por conseguinte,
entendidas, pelos teóricos da comunicação organizacional, como conjuntos de pessoas que
trabalham colectivamente para um objetivo comum, através do desenvolvimento de
actividades especializadas. A comunicação cabe a tarefa crucial da coordenação geral das
capacidades da organização.
Quanto aos tipos de estrutura organizacional, pode-se considerar cinco tipos a saber: estrutura
em linha (linear), estrutura funcional, estrutura linha-staff, estrutura por projecto e estrutura
divisional. Vale destacar que a estrutura adoptada por uma empresa tem forte influência sobre
o comportamento dos funcionários, pois permite responder a perguntas como “o que esperam
de mim, de quem dependo e com quem devo resolver os problemas.
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Referências bibliográficas
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