Você está na página 1de 15

ÍNDICE

1. CAPÍTULO I.......................................................................................................................................2
1.1. Introdução....................................................................................................................................2
1.2. Objectivos....................................................................................................................................3
1.2.1. Objectivo geral.....................................................................................................................3
1.2.2. Objectivos específicos.........................................................................................................3
1.3. Metodologia.................................................................................................................................4
2. CAPÍTULO II (ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO FORMAL)...........................................................5
2.1. Considerações Iniciais.................................................................................................................5
2.1.1. Organização.........................................................................................................................5
2.1.1.1. Organização empresarial..................................................................................................6
2.1.1.2. Organização formal..........................................................................................................6
2.1.2. Análise ambiental................................................................................................................7
2.1.3. Análise organizacional.........................................................................................................7
2.2. Análise da Organização Formal...................................................................................................8
2.2.1. Níveis organizacionais.........................................................................................................8
2.2.2. Áreas críticas.......................................................................................................................9
2.2.3. Roteiro para a análise das estruturas formais.....................................................................10
2.2.4. Princípios de organização: sua validade.............................................................................11
2.2.5. Como organizar racionalmente................................................................................................12
3. CAPÍTULO III (CONSIDERAÇÕES FINAIS).................................................................................14
3.1. Conclusão..................................................................................................................................14
3.2. Referências Bibliográficas.........................................................................................................15

1
1. CAPÍTULO I

1.1. Introdução
Organização como uma entidade social na qual as pessoas interagem entre si para alcançar
objectivos específicos. Organizações tais como clubes, sindicatos, hospitais, partidos políticos,
força policial, empresas, exército, igrejas, associações, entre outras, podem ser definidas, de
acordo com Blau e Scott (1970, p. 13), como unidades sociais estabelecidas “com o propósito
explícito de chegar a certas finalidades”. Sustentam estes autores que existem diferenças entre
organizações sociais (família ou grupos de amigos), organizações formais (organizações de
produção ou de serviços) e organizações informais (relações sociais informais dentro das
organizações formais). Neste sentido, a palavra organização significa um empreendimento
humano moldado intencionalmente para atingir determinados objectivos. As empresas
constituem um exemplo de organização social, refere Fayol (Chiavenato, 2003). As empresas
apresentam estruturas. Todas elas apresentam simultaneamente dois tipos de estrutura: a
organização informal e a organização formal. Organização informal é a rede de relações sociais e
pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Ela surge da interacção social
das pessoas, ou seja, desenvolve-se espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto,
apresenta relações que, usualmente, não aparecem no organograma. Os grupos informais,
originados desse tipo de estrutura, surgem e persistem porque satisfazem os desejos de seus
membros. Esses desejos são determinados pelos próprios membros do grupo. Um desejo que
parece ser sentido por todos os grupos é a necessidade de perpetuar sua cultura, isto é, uma
importante função de toda organização informal: a integração. Uma segunda função do grupo
informal é a comunicação. Outra função do grupo é o controlo social, pelo qual o
comportamento dos outros é influenciado e regulado. Ao contrário da organização informal, que
não é planejada e surge naturalmente da integração social dos profissionais de uma empresa, a
organização formal é aquela deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns
de seus aspectos, por um instrumento denominado organograma. Pretende-se com o presente
trabalho de investigação apresentar uma análise da organização formal.

2
1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo geral


 Avaliar os componentes de análise da organização formal.

1.2.2. Objectivos específicos


 Conceituar organização formal;
 Identificar os elementos de organização formal;
 Descrever os elementos de organização formal.

3
1.3. Metodologia
Para a concretização dos objectivos deste trabalho utilizamos como metodologia a pesquisa
bibliográfica. Pois o presente trabalho de pesquisa foi meramente de revisão de literatura. O tipo
de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o expositivo-descritivo, pois o que se pretende é
apresentar a análise da organização formal. A técnica de pesquisa adoptada neste trabalho foi a
seguinte: efectuou-se uma pesquisa bibliográfica, através da consulta de manuais, que abordam
assuntos ligados a administração empresarial e estruturas organizacionais, fez-se também a
consulta de artigos científicos, teses, dissertações, monografias, pesquisas científicas, e algumas
explanações ou definições de conceitos importantes utilizados durante a pesquisa desse trabalho,
e por outro lado foi feita a pesquisa na internet como forma de conhecer as actuais abordagens
acerca da análise da organização formal.

4
2. CAPÍTULO II (ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO FORMAL)

2.1. Considerações Iniciais

2.1.1. Organização
Organização é uma palavra originada do Grego "organon" que significa instrumento,
utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha.

Organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos.


Normalmente é formado por uma, duas ou mais pessoas que executam funções de modo
controlado e coordenado com a missão de atingir um objectivo em comum com eficácia.
Podemos falar de organização escolar, organização empresarial, organização pessoal,
organização de eventos, organização doméstica, etc. Em todas essas aplicações, o sentido de
organização se baseia na forma com as pessoas se inter-relacionam entre si e na disposição e
distribuição dos diversos elementos envolvidos, com vista a uma mesma finalidade.

O conceito de organização social, segundo Blau e Scott (1970, p. 15), “refere-se às


maneiras nas quais a conduta humana se organiza socialmente, isto é, às regularidades
observadas no comportamento das pessoas, regularidades essas mais devidas às condições
sociais nas quais as pessoas se encontram do que às suas características fisiológicas ou
psicológicas como indivíduos”. As organizações sociais possuem duas dimensões: as redes das
relações sociais (estrutura social) e as orientações compartilhadas (cultura). Assim, “uma rede de
relações sociais transforma um agregado de indivíduos em um grupo (ou um agregado de grupos
em uma estrutura social mais ampla), e o grupo é mais do que a soma dos indivíduos que o
compõem” (p. 15).
As organizações sociais sempre existirão enquanto seres humanos viverem juntos. Elas
têm origem em dois padrões que emergem na sociedade: as interações sociais e as condutas
humanas. Como exemplos de organizações sociais, Blau e Scott mencionam a família, um grupo
de amigos, uma comunidade ou um mercado, já que esses agregados de componentes têm
relações entre si, e essas relações adicionam novos elementos à estrutura social e à cultura,
comprovando que o todo é maior que a soma das partes. Também Etzioni (1967a, p. 9) faz
distinção entre organização e grupos ou organizações sociais, conceituando esses últimos como
[...] unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídos e reconstruídos a

5
fim de atingir objectivos específicos. Incluem-se as corporações, os exércitos, as escolas, os
hospitais, as igrejas e as prisões; excluem-se as tribos, as classes, os grupos étnicos, os grupos de
amigos e as famílias.

2.1.1.1. Organização empresarial


Em Administração de Empresas, entende-se por organização uma entidade social
formada por duas ou mais pessoas que trabalham de forma coordenada em determinado ambiente
externo visando um objectivo colectivo. Envolve a divisão de tarefas e atribuição de
responsabilidades.

Dependendo do tipo de organização, há uma pessoa que exerce um papel fundamental


nas funções de liderança, planeamento e controle dos recursos humanos e de outros recursos
materiais, financeiros e tecnológicos disponíveis na empresa.

2.1.1.2. Organização formal


A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Por Organização informal
entende-se que são as relações geradas espontaneamente entre as pessoas, resultado do próprio
funcionamento e evolução da empresa.

Ao ver de Selznick (1967, p. 30), definir organizações somente como “estruturas


formais” que “representam instrumentos racionalmente organizados para a consecução de
objectivos enunciados”, tendo a “delegação” como “ato organizacional básico”, não permite
captar as “dimensões não racionais do comportamento organizacional”; ou, por outra, “a
configuração administrativa formal” por si só jamais conseguirá retratar a realidade empírica e
abstracta de uma organização. Isso se explica, segundo o autor (p. 31), porque “sistemas de
acção racional estão inexoravelmente incorporados a uma matriz institucional” que afecta tanto a
estrutura formal quanto a estrutura social das organizações. O conceito proposto pelo autor
propicia uma dupla perspectiva de análise para a organização: como uma economia (aspectos
técnicos e económicos) e como uma “estrutura social” que se adapta a um ambiente institucional
externo.
Uma organização formal é aquela deliberadamente planejada e estruturada seguindo um
regulamento interno e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, por um
instrumento denominado organograma.

6
Existe um conjunto de elementos que estão directamente associados a uma organização,
tais como: clientes, fornecedores, concorrentes, comunicação social, entre outros.

2.1.2. Análise ambiental


A análise ambiental é, em si, uma actividade interdisciplinar, pois envolve estudos de
variáveis bem diferentes umas das outras (tecnológicas, jurídicas, económicas, ecológicas, etc.)
que tenham impacto sobre determinada organização; ela pressupõe a existência de um eficiente
serviço de informações, vinculado ao sistema de planeamento estratégico da instituição.

2.1.3. Análise organizacional


Análise organizacional, conforme Abbagnano (2000), possui como intenção compreender
a situação de elementos constitutivos de um sistema e de um processo interactivo e estabelecer
uma cadeia de proposições para interpretar procedimentos verificáveis, identificados em
composição e decomposição das partes ou, como Kant (1980) defende, que a análise desses
procedimentos é vista não como uma divisão, mas como uma subdivisão do todo composto.
Para melhor compreender os elementos constitutivos podemos tratar uma organização,
dentro de uma abordagem sociotécnica, constituída de um sistema técnico e de um sistema
social, interdependentes. Os elementos destes sistemas abrangem ambientes, estruturas e cadeia
de relações entre unidades, em diferentes níveis. Enquanto o sistema técnico é determinado pelos
requisitos típicos de tarefas, com habilidades, conhecimentos, uso de equipamentos e demais
estruturas, o sistema social é constituído por agentes, suas relações formais e informais, suas
características e execução de tarefas.
Gomes e Braga (apud PORTER, 2001) tratam da estratégia competitiva como uma
posição que maximiza o valor da capacidade organizacional diante de seus concorrentes, ou seja,
uma análise perceptiva do concorrente. Para isto, lembram que um sistema de inteligência
competitiva tem como propósito mostrar que é necessário transformar dados em informação e
esta em inteligência activa.
A análise organizacional, portanto, deve se apresentar em um elevado nível de
flexibilidade e adaptação, para contemplar todas as possíveis situações e abranger todas as
variáveis levadas em consideração em um estudo.
A análise organizacional, como um instrumento de verificação de uma patologia
organizacional, permite compreender elementos constitutivos de um processo e sua interacção.

7
Envolve, em sua análise, aspectos ambientais, comportamentais associados a valores e normas.
Dois campos principais inferem em uma análise organizacional: variabilidade da situação e
reacção de agentes.

2.2. Análise da Organização Formal


A análise interna de uma organização contempla sua estrutura organizacional, formada por
seus principais componentes: as tecnologias, as pessoas e as tarefas. A inter-relação entre esses
componentes e as posições que eles ocupam internamente na organização definem a hierarquia, o
fluxo de informações, as funções e os níveis de tomada de decisão, entre outros elementos do
desenho organizacional. A estrutura, isto é, a configuração interna de uma organização é
influenciada, por sua vez, pelas características do ambiente organizacional. Assim, as
organizações reflectem internamente a realidade externa a que estão expostas. Utiliza-se,
portanto, uma concepção sociológica da teoria das organizações e da administração.
Dentro dessa perspectiva sociológica, Charles Perrow (1972, p. 25) apud Prevé (2012)
sustenta ser possível deslocarmos o olhar para problemas fundamentais das organizações e nos
afastarmos das perspectivas que atribuem os problemas de gestão das organizações.

2.2.1. Níveis organizacionais


A organizacional é composta geralmente por três níveis distintos de administração: Nível
Estratégico (nível de topo), Nível Táctico (nível intermédio), e Nível Operacional (nível de
base).
1. Nível Estratégico (nível de topo) - São tomadas decisões estratégicas; são complexas e
exigem informação bastante variada e ao nível das relações da organização/meio envolvente, não
se exige muita especificidade. A informação provém de fontes externas à organização e também
dos outros níveis hierárquicos. vantagens SILVA, 2013:
 Crescimento de negocio,
• Inovação de negocio,
• Promove estratégia de menor custo operacional.

2. Nível Táctico (nível intermédio) - Onde têm lugar as decisões tácticas e que exigem
informação pormenorizada, com alguma triagem, havendo responsabilidades na interpretação da

8
informação, que provém de fontes internas e sendo obtida com alguma frequência. Vantagens
SILVA, 2013:
 Mellor alocação de recursos
 Criação de procedimentos coerentes e eficazes
 Melhorar a Gestapo dos processos produtivos e comercias

3. Nível Operacional (nível de base) - Aqui são tomadas as pequenas decisões ou as


decisões operacionais. Decisões para problemas bem definidos cuja resolução é, muitas
vezes, baseada em dados factuais programáveis e através da aplicação de rotinas
informáticas. Vantagens, SILVA, 2013:
 Garantir a eficácia e eficiência dos planos da organização
 Resolução imediata dos problemas do dia a dia
 Qualidade na execução das tarefas.

2.2.2. Áreas críticas


Segundo Dovey, são elas as seguintes:
a) Objectivos;
b) Normas;
c) Planeamento;
d) Atribuições;
e) Hierarquia;
f) Controle;
g) Delegação;
h) Alcance de controlo;
i) Coordenação;
j) Administração de pessoal.

Dovey chama a atenção, de uma maneira pouco usual por parte dos analistas administrativos
tradicionais, para a necessidade de a organização preocupar-se com os aspectos importantes da
administração de pessoal (selecção, treinamento, chefia) bem como com as condições materiais
adequadas à realização do trabalho humano.
Joan Woodward e vários outros estudiosos, como Bums & Stalker, Chandler, Lawrence &
Lorsch, demonstraram que o desenho organizacional, isto é, a estrutura formal e o

9
funcionamento de uma organização dependem das variáveis que constituem o ambiente, tanto
mediato quanto imediato, de uma organização (tecnologia, condições de mercado, estratégias,
etc.). Por essa razão, nas organizações em que o ambiente externo é relativamente estável (onde,
por exemplo, é baixo o grau de incerteza quanto aos mercados e a tecnologia modifica-se
lentamente) é válida a adopção dos princípios clássicos de organização.

2.2.3. Roteiro para a análise das estruturas formais


O roteiro (que é muito amplo e envolve várias outras áreas não abrangidas pelo tema
principal deste artigo), no que se refere especificamente à análise da estrutura organizacional, é
composto de 14 perguntas, com as quais os dois autores objetivam responderem à indagação:
"Planeja racionalmente a estrutura da organização?" Eis o roteiro:
1. Os indivíduos estão colocados e hierarquizados de acordo com linhas bem definidas de
autoridades que, partindo de diversos pontos na base e subindo através de diferentes níveis, vão
ter um único chefe no alto, de modo que todo indivíduo possa ter uma ideia nítida da respectiva
linha e de sua posição na mesma?
2. A definição de autoridade de cada indivíduo específica, tão clara e explicitamente quanto
possível, os respectivos limites?
3. Cada elemento da organização sabe quem é seu chefe imediato e quem lhe está imediatamente
subordinado?
4. Nenhum membro da organização está subordinado directamente a mais de um chefe?
5. O número de indivíduos directamente subordinados a um chefe não excede
a capacidade desse chefe para coordenar e controlar eficazmente?
6. Nenhuma função está atribuída a mais de uma unidade independente na organização?
7. As actividades atribuídas a cada unidade da organização estão clara e especificamente
definidas e compreendidas?
8. As actividades de cada unidade são realmente necessárias aos objectivos da organização?
9. Existe consistência na maneira de agrupar e relacionar os indivíduos e suas actividades em
cada nível de organização?
10. Cada indivíduo com responsabilidade pelo desempenho de determinada tarefa, actividade ou
função tem a correspondente autoridade necessária a esse empenho?
11. A organização dispõe de serviços de pesquisa, de informações e aconselhamentos destinados
a facilitar a coordenação e o processo de planeamento e de decisão?

10
12. A autoridade e a responsabilidade quanto a decisões são descentralizadas, na maior extensão
possível, para as unidades e os indivíduos que efectivamente executam as operações?
13. Existe centralização do controle relativamente a directrizes e à uniformidade de métodos?
14. São mantidos gráficos e manuais de organização devidamente actualizados, através dos quais
cada membro da instituição possa visualizar claramente a maneira pela qual estão ordenados e
relacionados entre si e no conjunto os indivíduos e as actividades da organização?

2.2.4. Princípios de organização: sua validade


Partindo do pressuposto de que certas organizações, pelo menos em determinadas
circunstâncias, obedecem a princípios de organização como pontos de referência para sua
estrutura e funcionamento, indicamos, aos principiantes na arte da análise administrativa, a
relação apresentada pelo renomado autor norte-americano Emest Dale:
a) Objectivos bem definidos;
b) Especialização (divisão vertical e horizontal do trabalho);
c) Meios de coordenação;
d) Hierarquia escalar (cadeia de comando);
e) Definição de autoridade e de responsabilidade para cada nível hierárquico;
f) Delegação (de autoridade e de responsabilidade) - (ver anexo 2);
g) Unidade de comando;
h) Amplitude administrativa (alcance de controle);
i) Número reduzido de níveis intermediários;
j) Equilíbrio (adaptação às mudanças).

2.2.4. Falhas estruturais mais comuns


Eis a relação das referidas deficiências organizacionais:
a) Tarefas mal definidas;
b) Responsabilidade sem a correspondente delegação de autoridade;
c) Excesso de trabalho sobre os executivos;
d) Falta de coordenação entre os órgãos (departamentos, divisões, secções, etc.);
e) Distribuição ilógica (não homogénea) de actividades;
f) Dispersão de funções entre departamentos;
g) Duplicação de funções;

11
h) Alcance de controlo muito reduzido ou muito amplo;
i) Pouca ou exagerada atenção a certas actividades (hierarquização deficiente);
j) Falta de sistema adequado de informações (para planeamento, acompanhamento e controle);
1) Inadequada selecção de pessoal (executivos, assessores, etc.).

2.2.5. Como organizar racionalmente


Para se organizar racionalmente é preciso:
a) Definir os objectivos básicos da instituição e acompanhar a variação de importância de cada
um deles face às alterações que ocorrem habitualmente no meio ambiente, ou seja, proceder à
análise ambiental (alterações de natureza tecnológica, económica, cultural, etc.);
b) Agrupar, segundo princípios de organização, critérios usuais de departamentalização e as
condições ambientais vigentes, as actividades e criar as respectivas unidades organizacionais
(departamentos, divisões, secções, etc.) em subsistemas;
c) Definir os encargos (competência) dos órgãos criados e delegar autoridade e responsabilidade
aos respectivos chefes (ou então delegar autoridade e responsabilidade e exigir a prestação de
contas (accountability);
d) Criar as necessárias funções de assessoria;
e) Criar as necessárias comissões, definindo seus objectivos específicos, sua composição e
duração e determinar o número mínimo de reuniões que devam realizar;
f) Estabelecer rotinas e normas padronizadas para todas as actividades repetitivas
(manuais de serviço);
g) Elaborar e manter actualizado o organograma da instituição, bem como o manual de
organização;
h) Estabelecer sistemas de informações para fim de acompanhamento, de planeamento, de
organização (nos níveis operacional, intermediário e institucional) e de controlo;
i) Recrutar, seleccionar, treinar o pessoal: chefia superior, chefia intermediária, assessoria,
execução;
j) Motivar o pessoal, a fim de obter a maior integração possível com a instituição, respeitando a
dignidade e os direitos de todos os que nela trabalham.
Porter (1991, p. 19-20) sustenta que o processo de formulação de uma estratégia
competitiva passa pela análise daquilo “que a empresa está realizando no momento”, para se

12
poder identificar “o que a empresa deveria estar realizando”; mas, para tanto, será fundamental
que a análise seja feita sobre “o que está ocorrendo no meio ambiente”:
1. Análise da indústria: quais os factores básicos para o sucesso competitivo e as ameaças
e as oportunidades importantes para a indústria?
2. Análise da concorrência: quais as capacidades e as limitações dos concorrentes
existentes e potenciais e seus prováveis movimentos futuros?
3. Análise da sociedade: que factores políticos, sociais e governamentais importantes
apresentarão ameaças ou oportunidades?
4. Pontos fortes e fracos: dada uma análise da indústria e da concorrência, quais os pontos
fortes e os pontos fracos da companhia em relação aos concorrentes presentes e futuros? (p. 20,
grifos do autor).

13
3. CAPÍTULO III (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

3.1. Conclusão
Uma organização formal é aquela deliberadamente planejada e estruturada seguindo um
regulamento interno e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, por um
instrumento denominado organograma. Análise organizacional possui como intenção
compreender a situação de elementos constitutivos de um sistema e de um processo interactivo e
estabelecer uma cadeia de proposições para interpretar procedimentos verificáveis, identificados
em composição e decomposição das partes ou, como Kant (1980) defende, que a análise desses
procedimentos é vista não como uma divisão, mas como uma subdivisão do todo composto São
elementos da análise da organização formal: os níveis da organização administrativa, as normas e
regulamentos, o organograma, os pontos fracos e fortes, os aspectos industriais de produção. Os
princípios de organização racional, as áreas críticas, o rateio para análise de estruturas.

14
3.2. Referências Bibliográficas
1. PRÉVE, Altamiro Damian. Organização Sistemas e Métodos, Mar. 2012
2. JONES, Gareth R. Teoria das Organizações, 6ª edicao, 2010.
3. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração- 7. ed. rev. e atual.
Rio de Janeiro: editora Elsevier. 2003 - 6ª reimpressão.
4. Soares,thiago coelho. Estrutura e processos organizacionais. January. 2013

15

Você também pode gostar